sábado, 25 de setembro de 2021

STF proíbe entrada de missionários em terras indígenas isoladas, a pedido do PT

Com o pretexto de evitar a disseminação da Covid-19, a decisão de Barroso atende um pedido do PT e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA


Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Carlos Moura/STF)

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (23) proibir a entrada de missões de cunho religioso em terras de povos indígenas isolados.

A decisão de Barroso atende uma ação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), que fez o pedido à Corte em caráter liminar.

“Defiro parcialmente a cautelar para explicitar o impedimento de ingressos de missões religiosas em terras indígenas de povos isolados, com base em seu direito à vida e à saúde, conforme decisão já proferida na ADPF 709”, escreveu o ministro em sua decisão.

Por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6622), o PT e Apib pediram no ano passado que o STF declarasse inconstitucional a Lei 14.021/2020, que impede a entrada de terceiros em áreas de povos indígenas isolados, para evitar a disseminação da Covid-19.

Isso porque o parágrafo 1º do artigo 13 apresenta uma exceção no caso de missionários religiosos: “As missões de cunho religioso que já estejam nas comunidades indígenas deverão ser avaliadas pela equipe de saúde responsável e poderão permanecer mediante aval do médico responsável”, diz o texto.

A Apib argumentou que esse parágrafo abre uma brecha para a “atuação de missionários e religiosos fundamentalistas evangélicos” que buscam contato com índios isolados na tentativa de “convertê-los para sua religião”.

Barroso atendeu às queixas da Apib e do PT de forma parcial, aplicando a decisão apenas para missões novas. “A urgência manifestada pelos requerentes, em sede cautelar, tem estrita relação com o risco de contágio e, nesse sentido, parece se relacionar mais imediatamente com o ingresso de novas missões religiosas, e não com a sua permanência, uma vez que, se elas já se encontravam em tais áreas, já tiveram contato com indígenas e o dano que poderia ter ocorrido, ao que tudo indica, não se consumou”.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Portas Abertas reúne artistas cristãos em Live Solidária

 Fonte: Portas Abertas

Em sua segunda edição, a Live Solidária #UmComEles quer angariar fundos para projetos 
junto a Igreja Perseguida. Na foto, Marco Cruz durante a apresentação da Live
Portas Abertas

O evento acontece no próximo sábado e valor arrecadado será revertido para a causa da Igreja Perseguida no mundo

No próximo sábado, 25 de setembro, às 19h, a Portas Abertas transmitirá a segunda edição da Live Solidária da Igreja Perseguida. Existem hoje no mundo mais de 340 milhões de cristãos que são perseguidos por sua fé. A Portas Abertas está presente em mais de 70 países que perseguem cristãos, apoiando e auxiliando esses cristãos em suas necessidades mais básicas, sejam físicas, espirituais ou emocionais.

Em 2020, a igreja global foi afetada pela pandemia da COVID-19 e isso agravou ainda mais a situação dos cristãos perseguidos. Na primeira edição da Live Solidária, foram arrecadados R$ 175 mil, que foram revertidos para abençoar os cristãos em dupla vulnerabilidade, sobretudo em países da África e da Ásia no contexto da pandemia de COVID-19. "Queremos ter um impacto ainda maior este ano, para alcançar os mais de 340 milhões de cristãos perseguidos em todo o mundo", afirma Marco Cruz, secretário-geral da Portas Abertas e apresentador da Live Solidária.

E qual o sentido dessa live? “Ela se chama #UmComEles porque somos um só corpo e uma só família em Cristo. Por isso, precisamos apoiar uns aos outros, principalmente os mais fracos, como nossos irmãos da Igreja Perseguida”, explica Cruz.

O evento contará com a presença de músicos cristãos que abençoarão a transmissão com momentos de louvor e adoração. São eles: Alexandre Magnani, Baruk, Clovis Pinho, Dany Grace, Gabriel Guedes, Gerson Borges, Leonardo Gonçalves, Lito Atalaia, Luciano Claw, Marsena, Paulo Nazareth, Roberto Diamanso, Soraya Moraes, Thiago Grulha e Zé Bruno.

Entre uma canção e outra, líderes cristãos como Bispo Peres, Carlito Paes, Luca Martini, Rebeca Nemer e Sidney Costa compartilharão testemunhos de irmãos e irmãs que resistem à perseguição por amor a Jesus. Haverá também um momento de devocional com Hernandes Dias Lopes.

A Live Solidária #UmComEles é um evento 100% online e será transmitida no canal da Portas Abertas no YouTube. "O nosso convite é para que você conheça mais da realidade de nossos irmãos perseguidos. Não deixe de participar e convidar seus amigos e familiares para estar conosco nesse tempo tão especial, no qual milhares de brasileiros intercederão pelos cristãos perseguidos e louvarão a Deus pelas maravilhas que ele tem feito em nós e através de nós", conclui Cruz.


Durante a Live Solidária, você poderá ser #UmComEles, de forma prática, ao fazer uma doação para socorrer nossos irmãos e irmãs perseguidos em todo o mundo. Serão distribuídos kits de alimentos e de higiene em diversos países onde os cristãos passaram a enfrentar maior vulnerabilidade por conta da pandemia. Cadastre-se em nosso site e fique por dentro de todas as novidades da Live Solidária #UmComEles em prol da Igreja Perseguida.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Em Assembleia da ONU, Bolsonaro defende família tradicional e liberdade de culto

Fonte: Noticiasgospelmais Por Tiago Chagas

Captura Google

A abertura da Assembleia da ONU, feita pelo presidente Jair Bolsonaro, foi marcada por um relato bem diferente da propaganda da grande mídia a respeito do governo. O mandatário aproveitou a oportunidade para reiterar seu compromisso com a liberdade.

Em um palco marcado pela predominância de atores políticos progressistas, Bolsonaro se colocou frontalmente contra a agenda vigente nos principais países considerados desenvolvidos.

“Temos a família tradicional como fundamento da civilização, e a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e de expressão”, disse o presidente da República.

Em um trecho inicial de sua fala, Bolsonaro enfatizou que sua ida à Assembleia da ONU era uma oportunidade para “mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões”.

“O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019. Estamos há dois anos e oito meses sem qualquer caso concreto de corrupção”, enalteceu o presidente, apontando um dos fatos omitidos pela grande mídia.

Em outro momento, Bolsonaro – de maneira clara – exaltou valores conservadores ao declarar que o país “tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição, valoriza a família e deve lealdade ao seu povo”.

Assista à íntegra do discurso de Bolsonaro na abertura da Assembleia-Geral da ONU:

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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Devocional Café com Deus "Não estejais inquietos"

“Não estejais inquietos” Filipenses 4:5-6



Uma estratégia que Deus nos deus para levar porções da Palavra dEle há muitas pessoas.
Que Deus fale poderosamente ao seu coração esse é o meu desejo.


Judeus da tribo perdida de Manassés na Índia mantém tradição da Festa das Cabanas

Os Bnei Menashe mantêm uma tradição de 2.700 anos de ser a tribo perdida de Menashe e buscam retornar à Terra de Israel.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JP POST

Judeus Bnei Menashe da Índia celebram Sucot. (Foto: Reprodução / JPost)

A tradicional Festa das Cabanas ou Sucot celebrada pelos judeus dura 7 dias e começa no pôr do sol desta segunda-feira (20). O evento faz parte do calendário de festas judaicas, iniciado pelo Hosh Hashaná (Ano Novo) e após o Yom Kippur (Dia do Perdão), todos comemorados neste mês de setembro.

A Festa das Cabanas é celebra por milhares de Judeus no mundo todo, como os membros da comunidade Bnei Menashe do nordeste da Índia, que estão se preparando para as celebrações de Sucot nesta semana.

Sinagoga Bnei Menashe com cabana preparada para a Sucot. (Foto: Reprodução / JPost)

A festa tem como mandamento característico construir uma barraca temporária que não deixa nada permanente. A ordem de que os judeus subam a Jerusalém durante a Páscoa, Shavuot e Sucot está incluída na Torá.

Retorno à Terra Santa

Os ancestrais dos Bnei Menashe vagaram pela Ásia Central e Extremo Oriente por séculos, antes de se estabelecerem no que hoje é o nordeste da Índia, ao longo das fronteiras da Birmânia e Bangladesh.

Ao longo de sua estada no exílio, os Bnei Menashe continuaram a praticar o Judaísmo assim como seus ancestrais faziam, incluindo a observância do Shabat, a guarda kosher, a celebração dos festivais e o cumprimento das leis de pureza familiar.

Nas orações da comunidade Bnei Menashe pelo feriado está o desejo de retornar à Terra de Israel. Uma parte expressiva de judeus indianos já fizeram a aliá.

"Mesmo nas áreas mais remotas do nordeste da Índia, os Bnei Menashe mantêm a antiga tradição de construir Sucot, e todos esperamos que no próximo ano eles tenham o privilégio de fazê-lo em Israel", disse o fundador e presidente da Shavei Israel, Michael Freund.

Shavei Israel é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2002 por Freund, que fez aliá nos Estados Unidos e trabalha para fortalecer os laços entre o Estado de Israel e as comunidades judaicas em todo o mundo.

"A história desta comunidade especial, que manteve sua conexão com o povo e a Terra de Israel por gerações, é comovente e inspiradora. E quero desejar a cada um deles um feliz Sucot e um feliz ano novo”, disse Freund.

Tribo perdida

Segundo a tradição passada de geração em geração, os Bnei Menashe se consideram descendentes da tribo Menashe (Manassés), uma das dez tribos expulsas de Israel no final do período do Primeiro Templo pelo rei da Assíria há mais de 2.700 anos.

O rabino Michael Freund [à direita] ao lado do Ministro da Absorção Ze'ev Elkin [centro], e vários jovens imigrantes que chegaram em Israel em 2015.
 (Foto: Reprodução / Ze'ev Elkin)

A comunidade, que totaliza cerca de 10.000 indivíduos, foi formalmente reconhecida como membro de uma tribo perdida pelo então Rabino Chefe Sefardita Shlomo Atar em 2005, mas ele disse que precisariam se submeter a uma conversão formal.

Cerca de 4.500 Bnei Menashe fizeram aliá a Israel, graças à Shavei Israel, e cerca de 6.000 estão esperando na Índia pela oportunidade de fazer aliá.