sábado, 13 de janeiro de 2018

TOP 5 DA LISTA MUNDIAL DA PERSEGUIÇÃO 2018

Saiba mais sobre os cinco países onde a perseguição aos cristãos é mais intensa

TOP 5 da Lista Mundial da Perseguição 2018 Os 5 países onde a perseguição é extrema
Há 16 anos, a Coreia do Norte lidera o ranking da Lista Mundial da Perseguição. Em 2018, não foi diferente. O governo exerce uma pressão extrema em todos os cristãos, que enfrentam perseguição em todas a áreas da vida e convivem com punições desumanas caso desagradem de qualquer forma as autoridades governamentais. Estima-se que, hoje, cerca de 50 mil cristãos estejam presos em campos de trabalhos forçados.

O 2º lugar da lista, Afeganistão, ficou pouco atrás do primeiro colocado devido à menor intensidade de violência. Porém, os dois países têm pontuação máxima no que se trata da opressão em todas as esferas da vida. No entanto, a perseguição aos cristãos afegãos vem de outras fontes, principalmente do extremismo islâmico. 

Cerca de 99% da população da Somália, 3º colocado, é muçulmana. A sociedade é moldada pelos valores do islamismo e pela cultura tribal, o que faz com que os cristãos sejam tratados com hostilidade e violência. O extremismo islâmico está muito presente no país, principalmente pelo grupo Al-Shabaab, que declarou que quer o país livre de cristãos.

No Sudão, 4º colocado da lista, muitas igrejas estão sendo demolidas e cristãos sendo presos. O islamismo tem raízes fortes na política, e o governo atual está implantando uma política de “uma só religião”. Isso faz com que cristãos tenham que conviver com os valores impostos, como por exemplo, o ensino do islamismo nas escolas infantis. 

Apesar de o Paquistão estar em 5º lugar na Lista 2018, a taxa de violência contra cristãos é a maior em toda a relação. Apesar das celebrações dominicais serem autorizadas, qualquer outro tipo de atividade cristã é visto com maus olhos e passível de punição. Igrejas atacadas, cristãos mortos e mulheres violentadas são relatos comuns nesse país.

Acesse a Lista Mundial da Perseguição 2018 e saiba mais sobre a Igreja Perseguida e seus desafios ao redor do mundo.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Comunismo já matou mais de 400 milhões de bebês por abortos forçados, na China

Os pais que tivessem um segundo filho eram obrigados a abortar ou poderiam perder o emprego.


O método mais efetivo das três penas foi a perda de emprego. (Foto: Reprodução).
O método mais efetivo das três penas foi a perda de emprego. (Foto: Reprodução).

Durante décadas, as políticas de controle da população da China levaram milhões de crianças por nascer ao abate, além de promoverem uma cultura de morte e discriminação com base no sexo. Pais foram punidos por ter filhos. Entre 1979 e 2015, a política de “uma criança por família” foi uma das políticas fundamentais do governo comunista da China.

Esta regra política era aplicada através de três métodos diferentes: aborto, multas e perda de emprego. Os abortos forçados na China mataram aproximadamente 400 milhões de crianças, nos últimos 40 anos, e criaram uma proporção sexual extremamente desproporcional. O motivo? Muitas famílias abortaram filhas por causa de uma preferência cultural por filhos.

Grandes tributos também foram impostos em casos de uma segunda gravidez. Essas multas às vezes equivaliam a seis vezes a renda familiar anual do ano anterior. Cumulativamente, as multas trouxeram o equivalente a mais de dois trilhões de dólares dos EUA aos governos locais na China. Como resultado, a Academia de Ciências Sociais da China estimou que até o ano 2020, a China terá 30 milhões de homens a mais do que mulheres.

O método mais efetivo das três penas foi a perda de emprego. A maioria dos regulamentos exigia que os governos locais e as empresas estatais demitissem funcionários que violassem a política de um único filho e privassem seu direito de acesso a benefícios sociais. As empresas privadas também foram encorajadas a fazer isso e a maioria cumpriu.

Em janeiro de 2016, devido à enorme queda no número de pessoas e ao aumento da idade da população, a China mudou essa política de uma criança para uma "política de dois filhos". No entanto, a mudança na política de controle de população atraiu pouca atenção na sociedade chinesa. Com base em estatísticas, metade das famílias de uma criança não quer uma segunda criança e nada sugere que a taxa de aborto tenha caído.

Além da mudança de 2016 na política de uma criança, o Comitê Judicial do Congresso Nacional do Povo (NPC) enviou uma carta a cinco províncias da China com a intenção de eliminar as penas mais severas que atualmente existem para fazer cumprir a política de dois filhos. A China modifica frequentemente suas políticas, enfraquecendo a aplicação das penalidades ou removendo-as

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Trump é figura messiânica e ONU é Gogue, acredita rabino influente

Religioso afirma que posicionamento dos EUA sobre Jerusalém pode ter dado início à guerra profetizada por Ezequiel

por Jarbas Aragão

"Trump é figura messiânica e ONU é Gogue"

Durante uma palestra recente em Jerusalém, um rabino muito influente deu declarações que estão chamando atenção. Para Mendel Kessin, líder religioso judeu que costuma interpretar os eventos mundiais sob a perspectiva da Torá, Donald Trump é uma “figura messiânica”.

Segundo o rabino, o posicionamento do presidente dos EUA sobre Israel está aproximando o mundo do Messias. “O processo messiânico está, literalmente, se desdobrando diante dos nossos olhos”, assegurou. Na sua compreensão, “A eleição de Trump foi um milagre revelado. Ele nem deveria ter ganho, pois quase todos os políticos e a mídia americana parece que o odeiam… Mas o odeiam porque ele vai acabar com o domínio de Satanás sobre a América. Eles não querem que isso aconteça e por isso não aceitam que ele ajude Israel”.

Avaliando a declaração de Trump sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e as manifestações contrárias em várias partes do mundo, o rabino acredita que se trata do cumprimento da profecia bíblica.

“Quando Esaú for visto ajudando Israel, é um sinal que o Messias está chegando”, afirmou Kessin, referindo-se a uma antiga tradição judaica. Ele diz que a Bíblia estabeleceu claramente o destino de Jacó e Esaú.

Citando Gênesis 25:23, ressaltou que o texto diz “um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor”. O erudito ensina que, na tradição judaica, Esaú é visto como aqueles que se opõem aos judeus. Embora Israel e o povo judeu sejam facilmente identificados como os descendentes de Jacó, a identidade de Esaú nos tempos modernos é mais complexa.

“Esaú também é um patriarca. Ele é o pai da nação de Edom (Gn 36:1), que eventualmente se tornou Roma”, ressalta Kessin. O rabino diz que Esaú tomou muitas formas ao longo dos tempos, sendo representado pelo cristianismo (maior em número) mas “No final dos dias, Esaú vai ajudar a Jacó. Portanto, antes do Messias vir, Esaú irá fazer tshuva [arrependimento] e ajudar a Israel (menor em número)”.

Por crer assim, o rabino Kessin não tem dúvidas: “Donald Trump é esse homem. Ele não sabe e talvez nem acredite, mas é uma figura messiânica”. Porém, o rabino faz uma distinção: “Ele não é o Messias, contudo está gerando uma mudança de paradigma. Sua missão é transformadora”.

O rabino vai além, enfatizando que, quando os EUA defenderam sua posição sobre Jerusalém na Assembleia Geral das Nações Unidas, pode ter dado início à guerra profetizada por Ezequiel sobre a terra de Gogue e seu rei, Magogue (Ez 38-39). Ele explica que, na tradição judaica, as letras de “Gogue e Magogue” resultam no número 70. “Setenta significa todas as nações do mundo, pois a Bíblia lista os 70 descendentes de Noé, que povoaram a terra”.

“[Ezequiel] afirmou que todas as nações irão se unir contra Jerusalém, e não é isso o que vimos a ONU fazer?”, questionou Kessin, respondendo em seguida “a ONU é Gogue e Magogue”. Com informações Breaking Israel News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

“Falta de paixão” nunca é motivo para divórcio, defende John Piper

Pastor lembra que o casamento é, antes de tudo, a disposição de se manter as promessas e uma aliança diante de Deus.

por Jarbas Aragão

"Falta de paixão" nunca é motivo para divórcio, defende John Piper

O conhecido pastor John Piper está chamando atenção por suas declarações sobre um tema que, de certa forma, caiu em “desuso” no contexto atual: divórcio ser pecado. Em um podcast recente afirmou que “falta de paixão” não é desculpa para o divórcio e lembrou aos seus ouvintes o que o casamento realmente significa.

Piper fez seus comentários enquanto respondia a um ouvinte que questionava sobre os motivos “aceitáveis” para o divórcio. O homem explicou ao pastor que seu filho “não está mais apaixonado” por sua esposa e é infeliz. Eles estão casados a apenas dois anos e já consideram a possibilidade de divórcio.

Porém, Piper fez uma longa análise sobre como não havia “motivo moral” para um divórcio. “Seríamos ingênuos em supor que as pessoas, jovens ou velhas, agirão com base na razão e na verdade bíblica quando se trata de justificar o divórcio”, disse o teólogo batista. “Acho que em uns 95% dos casos as pessoas fazem o que querem fazer e depois encontram os motivos para explicar. Aqueles que afirmam acreditar na Bíblia também encontram razões bíblicas para fazê-lo”.

Para o pastor, os cristãos deveriam orar pelas pessoas que se encontram nesse tipo de situação. Em linhas gerais, ele defendeu a necessidade de se encontrar o equilíbrio entre a verdade e o amor quando se fala com amigos e entes queridos que estão pensando em divórcio. “Acredito totalmente que precisamos falar a verdade pois este é o caminho de Deus. É o plano de Deus que as pessoas conheçam a verdade e a verdade os liberte. Isso nos ajuda a vivermos livres da prática do pecado, que inclui o divórcio”, defendeu.

Ele disse que o casamento se resume a três palavras-chave: alegria, significado e propriedade. “Os casais deveriam fazer com que essas três palavras fossem tão convincentes e significativas quanto possível, ao mesmo tempo que seguem o que Jesus e os apóstolos disseram sobre o casamento”, asseverou.

Segundo Piper, aqueles que estão casados ​​há décadas certamente já se apaixonaram e ‘perderam a paixão’ mutuamente várias vezes ao longo de sua união. Acredita ser “ridículo” a percepção que os casais permanecem “apaixonados” do mesmo modo ao longo de 50 anos de casamento ou mais, e que é imaturidade achar que o casamento é “um estado de amor perpétuo”.

Finalizou dizendo que o casamento é, antes de tudo, a disposição de se manter as promessas e uma aliança diante de Deus. Lamentou que o egoísmo típico da vida moderna influenciou toda essa geração, resultando no fim de vários casamentos.

“No relacionamento entre dois pecadores, que se dispõem a viver juntos, é ingenuidade pensar que cada ano será cheio de calor humano, doçura, romance e apetite sexual”, resumiu.

“Isso contraria quase toda a história do mundo e revela nossa natureza humana caída”. Com informações de Faith Wire

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Presidiários poderão ter pena reduzida com leitura da Bíblia, em SP

O projeto de lei já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo e agora aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin.

Adesão ao programa é opcional por parte do preso. (Foto: Douglas Magno/VEJA.com)

Foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto de lei que dá ao presidiário uma nova opção para reduzir sua pena: um programa de leitura bíblica. A proposta integra o PL 390/2017, assinado pela bancada evangélica da Casa.

A ideia é, inicialmente, formar uma turma de detentos participantes do programa de leitura das Escrituras Sagradas, que terá um prazo máximo de 30 dias para a conclusão de cada livro da Bíblia.

O projeto é assinado pelos deputados Gilmaci Santos, Milton Vieira, Sebastião Santos e Wellington Moura — todos do PRB.

O texto, que foi aprovado antes do recesso parlamentar - no dia 20 de dezembro - agora aguarda sanção do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O arquivo oficial do projeto ainda deixa claro que a proposta "institui no âmbito dos estabelecimentos carcerários das Comarcas do Estado de São Paulo, a possibilidade de remição de pena pela leitura".

Apesar da proposta de redução de pena pela leitura não ser prevista na Lei de Execuções Penais, ela será possível por uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça e uma portaria do Conselho da Justiça Federal.

Segundo as regras do projeto de lei, cada livro permite a redução de quatro dias de pena com um limite de doze obras (livros da Bíblia) por ano. Desta forma, em um ano de programa, o detento pode reduzir até 48 dias de sua pena, lendo as Escrituras.

A Adesão ao programa é opcional por parte do preso, que caso escolha integrar a oficina de leitura, fará ao final da leitura de cada livro da Bíblia, uma resenha a respeito do assunto.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REVISTA VEJA

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Missionária enfrenta o crime para pregar: "A paz vem quando saímos das quatro paredes"

Além de servir como voluntária em uma cozinha comunitária, Guadalupe Hernández ajuda sua comunidade onde já levou energia elétrica para diversos pontos.

Guadalupe conta com o auxílio de membros da comunidade para conseguir manter as ruas limpas. (Foto: Reprodução).

Guadalupe Hernández exerce um papel muito importante em sua comunidade. Ela pastoreia uma igreja na periferia da Cidade do México, num bairro onde não há água potável nem eletricidade. Mas, para além disso, ela sabe que pode transformar o ambiente em que vive e ajudar as pessoas ao seu redor.

Guadalupe realmente faz a diferença em um lugar onde há pobreza e altos índices de criminalidade. Tais fatores são características do bairro onde sua igreja está localizada, no município de Los Reyes. Lá as ruas são escuras e não há asfalto, ingredientes perfeitos para formar o esconderijo para criminosos.

E até mesmo os criminosos são alvos das orações e ações da Guadalupe. Um deles foi Oaxaca que certo dia foi flagrado tentando assaltar a igreja. “Não há nada para roubar aqui. O que você está procurando?”, abordou a pastora. O jovem disse que queria comida, então ela respondeu que ele poderia dormir lá, ajudá-los com algum trabalho e receberia comida em troca. Hoje Oaxaca não usa mais drogas nem álcool. Ele voltou para sua cidade natal.

Servindo a comunidade

Ajudar as pessoas ao seu redor faz parte do dia a dia de Guadalupe que também serve como voluntária em uma cozinha comunitária financiada pelo governo federal. Ela ajuda a fornecer alimento para 60 pessoas todos os dias. Em recompensa de seu esforço, as mulheres que trabalham na cozinha recebem também comida para si e sua família.

É por meio de oportunidades como essa que Guadalupe tem ajudado muitas famílias que estavam em situação difícil. “Eu me lembro de uma mulher que começou a beber muito depois que seu marido morreu, devido à solidão e desespero. Eu a convidei para trabalhar na cozinha e logo depois ela parou de beber. Hoje ela é uma grande líder”, contou a pastora.

Guadalupe conta com o auxílio de membros da comunidade para conseguir manter as ruas limpas. Um de seus ótimos feitos foi ter levado energia elétrica para alguns lugares públicos e casas. Ela percebe oportunidade em tudo: “A única maneira de trazer paz para a comunidade é saindo das quatro paredes da igreja, alcançando as pessoas e fazendo o trabalho que precisa ser feito”, finalizou.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

domingo, 7 de janeiro de 2018

“Em 2017, os judeus ganharam a batalha pelo Monte do Templo”, comemoram ativistas

Muitos rabinos não proíbem mais que judeus subam ao local


por Jarbas Aragão

"Os judeus ganharam a batalha pelo Monte do Templo"

No ano passado, um número recorde de judeus subiu ao local mais sagrado de sua fé, o Monte do Templo. Para alguns dos ativistas pela construção de um Terceiro Templo, isso é até mais significativo que a vitória de Israel na Guerra de 1967, quando unificaram Jerusalém, retomando a porção Oriental das mãos da Jordânia.

Para esses judeus, o próximo passo seria a retomada da oração no Monte do Templo, algo que deve ser decidido dentro de algumas semanas, quando será comunicado o resultado de um processo judicial. Atualmente é proibida toda manifestação religiosa não muçulmana.

Yera’eh, uma organização que promove a subida ao Monte Moriá – ou Monte do Templo, como é mais conhecido – afirma que, em 2017, 25.628 judeus estiveram ali. Isso é quase 60% a mais que os 14.626 que subiram em 2016. Em 2014 e 2015, o número não passou de 11.000 a cada ano. Em 2009, quando a contagem foi feita pela primeira vez, apenas 5.658 judeus visitaram o alto do Monte.

Elisha Sanderman, representante da Yera’eh, acredita que isso é algo a ser comemorado. “Cinquenta anos atrás, os paraquedistas das Forças de Defesa de Israel reconquistaram o local durante a guerra e anunciaram: ‘O Monte do Templo está em nossas mãos’, mas isso nunca se materializou em plenitude”, lembra Sanderman. “Atualmente, a nação está expressando sua conexão com nosso local mais sagrado e podemos dizer com toda sinceridade: ‘O Monte do Templo está em nossas mãos'”.

Segundo as estatísticas do governo israelense, mais de 300 mil cristãos visitam o Monte anualmente. Incluído neste número estão os judeus que não se identificam como judeus. As autoridades desestimulam a subida, pois o acordo de paz assinado no final da Guerra dos Seis Dias, em 1967, deixou o controle nas mãos do Waqf, autoridade islâmica ligada ao rei da Jordânia.

Asaf Fried, porta-voz do Movimento Unidos Pelo Templo, concordou que o ano passado pode ter marcado um passo importante no processo que levará ao Terceiro Templo.

“A guerra pelo Monte do Templo finalmente acabou”, acredita Fried. “Agora, precisamos de mais judeus subindo ao Monte do Templo, e todos precisamos dedicar-se muito mais às questões espirituais, pois o próximo passo é a vinda do Templo”.

Ele cita dois motivos para essa mudança drástica. “Houve um poderoso despertamento espiritual entre os judeus de todas as linhas em relação ao Monte do Templo”, destaca. “Isso é igualmente verdade entre os rabinos. Antigamente, parecia ser um consenso entre os rabinos influentes que a subida ao Monte do Templo devia ser proibida. Na semana passada, o rabino Eliezer Melamed, um especialista de renome mundial na lei da Torá, declarou que era permitido”.

“O outro motivo é que as questões de segurança melhoraram muito. Em 2014, subi com meus filhos em um grupo de 15 pessoas. Centenas de árabes correram até nós, gritando ‘Allahu Akhbar’ e nos amaldiçoando. Mesmo que a polícia nos acompanhasse, era insustentável. Tanto os judeus quanto os cristãos eram tratados com agressividade”.

“Agora, o local está mais quieto”, destaca Fried. “Quem vai até lá tem a capacidade de meditar sobre o significado do lugar”.

O Movimento Unidos Pelo Templo, liderado por Yaakov Hayman, conseguiu levar até a Suprema Corte do país um processo pedindo que os judeus possam visitar livremente o local, sem precisarem do acompanhamento da polícia ou dos guardas do Waqf. O veredito deve sair até o final de janeiro.

Hayman lembra que a situação mudou muito após a chegada de Trump ao poder. “Quando nós iniciamos o processo junto à Suprema Corte, no ano passado, o presidente Obama apoiava a resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando a presença israelense em Jerusalém”.

“Agora, a questão política é totalmente diferente. O presidente Trump acaba de declarar que Jerusalém é a capital de Israel. Isso tem uma enorme influência sobre o que acontecerá no Monte do Templo. O palco está sendo totalmente definido para as coisas que estão por vir”, comemora Hayman.

O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio e chefe da organização Templo em Sião é mais cauteloso em sua avaliação. “Este é um fenômeno maravilhoso e abençoado, mas precisamos fatos mais concretos para que isso tenha um significado duradouro”, disse Weiss. “Precisamos ter liberdade de fazermos orações, tanto individualmente como em grupos. E a possibilidade de carregarmos para lá pergaminhos da Torá. Isto é o que trará de volta o serviço do Templo”.

Ele repete a tradição milenar ao encerrar dizendo: “O Monte do Templo é o centro do mundo. Quando ocorrem mudanças significativas aqui, logo as mudanças aparecem em todo o mundo”. Com informações de Breaking Israel News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br