sábado, 9 de setembro de 2017

O poder da alfabetização na vida de cristãos butaneses


Como aprender a ler e escrever tem transformado a vida de jovens e adultos


Hoje é comemorado o Dia Mundial da Alfabetização. A data foi instituída em 1968 pela ONU e pela UNESCO com o objetivo de promover a alfabetização no mundo. Estima-se que ainda existem quase 800 milhões de adultos no mundo que não sabem ler, escrever ou contar. Pesquisas indicam que a alfabetização está diretamente relacionada com o desenvolvimento de um país. Daí a importância de iniciativas nessa área.

No Butão, a Portas Abertas desenvolve um programa de alfabetização de jovens e adultos. O irmão Rai*é apenas um dos exemplos de tantas vidas que foram transformadas através da alfabetização. Ele é um motorista de táxi, de 37 anos, que devido à falta de condições da família estudou apenas até a terceira série. O irmão aceitou Jesus como seu salvador em 2011. Agora conta com alegria que pode ler a Bíblia e assim tem a oportunidade de compartilhar as boas novas com os filhos.

“Eu sempre quis estudar, mas como tinha 12 irmãos, com tantas obrigações familiares, nunca sobrou dinheiro para investir em mim”, lamenta. Ele sempre quis aprender nepalês por ser sua língua-mãe e agora, participando do programa de alfabetização de adultos, pôde realizar esse desejo. Atualmente, Rai prega a palavra regularmente na igreja. “Eu era limitado e impedido de falar do evangelho para outras pessoas, mas agora estou envolvido no ministério de evangelização, o que fez de mim um cristão mais feliz”, disse.

*Nome alterado por motivo de segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Pastores afirmam que furacão Irma é “julgamento de Deus”

Profetas e líderes religiosos culpam “estilo de vida gay” e “iniquidade da nação”

por Jarbas Aragão


Pastores afirmam que furacão Irma é "julgamento de Deus"

Pouco tempo após a passagem do Furacão Harvey sobre o sul dos Estados Unidos, o Furacão Irma, atinge o Caribe e deve subir pela costa leste norte-americana, chegando à capital Washington. A expectativa de grande destruição tem gerado muita apreensão, uma vez que a tempestade tem o tamanho aproximado da França, sendo o maior já registrado na história do Oceano Atlântico.

Ao atingir as ilhas caribenhas nessa madrugada já fez um grande estrago, com ventos a mais de 295 km/hora. As autoridades de Antigua e Barbuda emitiram um comunicado pedindo que as pessoas ficassem em casa, que termina com uma declaração incomum: “Que Deus nos proteja”.

A associação do furacão com a divindade também tem feito diversos pastores se pronunciarem.

Um deles é Rick Joyner, fundador e diretor do Ministério MorningStar, é um dos maiores proponentes das ideias de uma geração de “superprofetas e restauradores dos tempos finais”.

Após grandes catástrofes naturais ele faz questão de se posicionar, quase sempre atribuindo os acontecimentos a uma maneira de trazer o juízo de Deus sobre a Terra. Foi assim com o terremoto que devastou o Japão, em 2012.

Esta semana, ele foi ao programa do pastor Jim Bakker, na TV americana, para falar sobre sinais do fim e declarou que o furacão Harvey foi, sim, o julgamento de Deus sobre a cidade de Houston. Bakker e Joyner lembraram da perseguição que pastores daquela cidade sofreram por pregarem contra a homossexualidade.

Para o profeta Joyner, esses furacões nada têm a ver com a mudança climática, pois “o verdadeiro problema com o clima e tudo o mais neste mundo tem a ver com o pecado e a maldade. A terra toda clama por causa do derramamento de sangue inocente. Isso faz mais mal que o despejo de CO² ou qualquer coisa assim”.

Ele entende que é uma manifestação de ira contra a iniquidade da nação.

Bakker respondeu ter sentido que os furacões que vieram após o eclipse solar sobre os EUA são “julgamento de Deus sobre a América”. Em seguida, Joyner concordou, observando que “esse tipo de coisa não acontece por acidente”, passando a fazer correlação com grandes furacões recentes, como Sandy – de 2012 – e o Katrina – de 2005 – o mais forte da história.

Para o profeta, os últimos grandes desastres ocorreram em lugares que realizam festivais chamados de “Dia da Decadência”, mas não explicou o que isso significa. Resumiu dizendo que não era coincidência. Aproveitou para dar um recado aos cristãos: “Temos que nos defender da perversão dos nossos tempos”.

Joyner e Bakker não são os únicos que pensam assim. O debate sobre isso vem chamando atenção até da mídia secular. A revista Newsweek deu espaço para a controvérsia e ouviu pastores que concordam e que discordam com essa perspectiva teológica.

O pastor Kevin Swanson gerou grande polêmica ao dizer em seu programa de rádio que a destruição de Houston pelo furacão foi um castigo pela cidade defender abertamente a agenda LGBT e ter eleito uma prefeita lésbica. Ele insiste que esse é um chamado ao arrependimento nacional.

Já o pastor Kevin Brown discorda, dizendo que não faz sentido Deus destruir apenas uma cidade ou região por algo que ocorre em várias partes do país.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br


























Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br


























quinta-feira, 7 de setembro de 2017

"A maior forma de evangelismo é uma vida correta", afirma evangelista

Janaína Depiné comentou que nosso exemplo como cristão traz pessoas para o Evangelho.

O ambiente de trabalho pode ser bastante restrito, mas o exemplo chama atenção. (Foto: Reprodução).
O ambiente de trabalho pode ser bastante restrito, mas o exemplo chama atenção. (Foto: Reprodução).
Como você fala de Jesus para seus colegas do trabalho? Para muitos cristãos, pode ser difícil expressar sua fé em determinados empregos, mas o fato é que nossas vidas acabam inspirando outras a procurarem por Cristo. É o que diz a evangelista Janaína Depiné, que também atua como consultora de etiqueta. Em entrevista para o programa Bate-Papo, ela afirma que devemos ser exemplo para os que ainda não conhecem a Deus.

“Eu tenho a seguinte visão, que nem é minha, na verdade é de Agostinho, o primeiro filósofo cristão: ‘Evangelize sempre, se necessário use palavras’. Então, se necessário a gente deve falar, mas a nossa vida é uma forma de evangelismo”, disse a evangelista.

“Uma pessoa que é cristã deve evangelizar pelo próprio exemplo. A vida dela é um exemplo e ela traz pessoas para o Evangelho, porque uma pessoa no trabalho, ou em uma aula, que tem uma vida linda, as pessoas falam: ‘Essa pessoa é muito incrível, o que ela faz?’. Você quer saber o segredo do sucesso, você quer ir atrás e descobre Cristo”, comentou Janaína.

Cuidado no evangelismo

Ela ainda ressalta a importância de evangelizar sem fazer com que as pessoas criem um bloqueio contra o cristão. “Talvez o que acontece muito é a pessoa querer empurrar um discurso muito cristão goela abaixo e isso pode ter o efeito contrário, afasta as pessoas, porque elas criam uma resistência natural”, colocou,

“Elas dizem: ‘Não quero mudar minha vida’. Então elas já criam um bloqueio e se invés de fazer isso você tiver uma vida realmente atraente, vai ser muito mais eficaz”, pontuou.

Um testemunho real

Uma ideia semelhante é confirmada por Ashok Nachnani, presbítero na Primeira Igreja Batista de Durham, em Carolina do Norte (EUA). Em um artigo para o Ministério Fiel, ele ressalta o medo que assombra os cristãos: “O rápido avanço do liberalismo social e das políticas de recursos humanos promovendo ‘tolerância’ no local de trabalho apenas exacerbam os dois medos que comumente citamos sobre o não compartilhamento do Evangelho com nossos colegas de trabalho”.

Ele cita as dificuldades: “Medo da má reputação e medo de repercussões na carreira, como perda de emprego ou estagnação”. Ashok conta que antes de se converter era  um “hindu autoconfiante”. Ele diz: “Eu realmente não era um cara que estava me esforçando para buscar Cristo”.

“Entra meu colega cristão, Hunter. Bem conhecido e querido no escritório, ele era um vendedor de alto desempenho. Eu sabia que Hunter não se encaixava no molde de um cristão que eu tinha construído mentalmente, antiquados, hipócritas e monótonos. Hunter não era assim. Então comecei a observá-lo”, contou.

“Nós nos tornamos amigos. Nós passávamos tempo juntos e conversávamos sobre diversos tópicos: Os Simpsons, O Senhor dos Anéis, Cristo, Krishna, café, trabalho. Enquanto o Senhor usava o Hunter para me pegar, eu nunca me senti como um projeto, mas sim um amigo. Como só Deus é capaz de fazer, ele providenciou que Hunter estivesse comigo no mesmo momento em que ele orquestrava uma crise espiritual na minha vida. E ele deu a Hunter a sabedoria e a ousadia para falar a verdade à minha vida quando eu mais precisava”, finalizou.

Confira a fala completa de Janaína Depiné:
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Com câncer espalhado por todo o corpo, jovem é curado através de orações

Jordan foi diagnosticado com câncer no estágio quatro, que atingiu seu cérebro e estômago. 
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  • Hoje, Jordan ajuda outros jovens que passam pelo  mesmo problema. (Foto: Reprodução).
    Hoje, Jordan ajuda outros jovens que passam pelo mesmo problema. (Foto: Reprodução).
    câncer parece mesmo ser uma das doenças mais temidas. O diagnóstico se torna um grande fardo. A vida passa a ter tempo contado. Foi assim que Jordan Lawhead se sentiu quando soube que estava com um melanoma maligno em seu pescoço. "Eu posso me lembrar de ouvir o médico caminhar pelo corredor. Da batida muito tímida na porta. Eu posso lembrar dele sentado. Eu percebia o olhar em seu rosto. A notícia não era nada boa”, disse ele.

    Passaram-se seis anos desde que Jordan fez uma cirurgia para remover o melanoma. Mas, aos 23 anos, ele teve mais uma notícia ruim. O câncer havia voltado e desta vez no estágio quatro, se espalhando pelo seu cérebro e outras partes de seu corpo. "Foi todo o meu corpo. Estava na minha cabeça, no meu pescoço, no meu estômago, nas minhas costas, nos meus pulmões. Em todo lugar", comentou.

    Mesmo com o tratamento, os médicos do Centro Médico da Universidade de Vanderbilt deram a Jordan apenas seis meses de vida. “Eu me sentia quebrado, completamente quebrado e devastado”. O pai de Jordan não podia acreditar. "Por que ele, Senhor? Por que não eu?", dizia o genitor. "Eu preferiria ocupar seu lugar e lidar com todo o sofrimento, a dor e a agonia em vez de você passar por isso".

    Os médicos imediatamente começaram a radiação para encolher o tumor no cérebro. Eles também realizaram duas cirurgias de emergência para remover parte de seu intestino e apêndice. Então, a expectativa de vida de Jordan caiu para poucos dias quando os médicos descobriram um tumor de crescimento rápido em seu pescoço. "Estava ameaçando pressionar sua traqueia", disse o Dr. Ivan Puzanov. "Ele não seria mais capaz de respirar. Ele morreria imediatamente".

    Tratamento fatal

    O médico sentiu que a única esperança de Jordan seria uma droga forte chamada de Interlueukin-2, considerada fatal. "Então, nós realmente fomos pressionados a fazer o tratamento arriscado em circunstâncias ainda mais arriscadas", disse Puzanov. "Precisávamos de dois dias para decidir". E foi nesse momento que eu tive que decidir acreditar que Deus nos fez como indivíduos e não estatísticas", disse Jordan.

    Jordan teria quatro rodadas, cada uma exigindo uma hospitalização de cinco dias. Uma noite, ele ficou na cama acordado. Seu pai, que estava no quarto, dormia. "Eu olhei para cima e disse a Deus: ‘Eu realmente não sinto que você me ama. As pessoas dizem que você nos ama. Eu li na Bíblia. Mas agora mesmo não sinto que você me ama’”, confessou.
    "Eu deitei e ele (o pai) estava limpando meu rosto e meu queixo e foi nesse momento que eu abri meus olhos e percebi que o amor de Deus não é apenas uma sensação", disse Jordan. "Mas é tão real quanto as pessoas em nossas vidas, encontrando-nos nos lugares mais sombrios com um balde dizendo: ‘Estou aqui para você’. É isso, é esse lugar. É esse momento, essas mãos, esse coração, esse amor, tem que vir de algum lugar". Jordan e seus pais oravam fervorosamente por sua recuperação. Pessoas do mundo inteiro oravam por ele. "Tive tantas pessoas orando por mim", disse Jordan. "Eu tive muita sorte. Havia pessoas idosas orando por mim. Estranhos escreviam para mim com mensagens de oração”, ressaltou.

    Cura

    Os tumores começaram a encolher após o primeiro tratamento, tirando Jordan de um perigo imediato. Ao longo dos meses, ele suportou mais três rodadas de Interleukin. Então 18 meses depois que Jordan foi diagnosticado, ele estava mais uma vez esperando a batida do médico na porta. Jordan teve uma resposta completa ao tratamento. Jordan ainda afirma que o poder de Deus interveio em seu favor.

    Faz oito anos que Jordan recebeu seis meses de vida. Ele agora é um homem de 31 anos, sem câncer visível no cérebro ou no corpo. Hoje, Jordan é um compositor e músico. Ele se dedica a cuidar de jovens que passam pelo mesmo por meio do ministério You Inspire. Mas acima de tudo, ele é grato a um Deus de misericórdia que pode ser confiado.

    "Eu acredito que Deus me ensinou a depender somente Dele e vê-lo como Ele é e como eu sou", disse Jordan. "Que eu não tenho controle. Que Ele tem esse controle. E quando eu deposito minha confiança nele, com toda minha vida, minha alegria, minha carreira e planos, eu posso ser alegremente dependente Dele porque Ele é misericordioso", finalizou.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

    terça-feira, 5 de setembro de 2017

    Deus permite que tragédias aconteçam para nos aproximar mais Dele, diz Billy Graham

    Billy Graham destacou que os tempos de dificuldades também são grandes oportunidades de aprendizado e crescimento espiritual.

    Aos 98 anos de idade, Billy Graham ainda tem seu ministério lembrado como uma das maiores organizações evangelísticas dos últimos tempos. (Foto: BGEA)
    Aos 98 anos de idade, Billy Graham ainda tem seu ministério lembrado como uma das maiores organizações evangelísticas dos últimos tempos. (Foto: BGEA)
    Tragédias como o furacão Harvey muitas vezes levantam muitos questionamentos sobre a bondade de Deus e Seus planos. Diante de situações como esta, muitos podem se perguntar: 'Como um Deus amoroso e bondoso usaria um desastre natural tão terrível para nos aproximar de si?'.

    Em resposta a uma pergunta semelhante, colocada por um leitor, o evangelista Billy Graham explicou recentemente que, embora Deus possa usar tragédias ou maus-tratos para nos aproximar Dele mesmo, isso não significa que Ele seja cruel quando o faz.

    "Na verdade, o caso é o contrário", disse o pastor de 98 anos, fundador da Associação Evangélica Billy Graham. "Veja bem, o problema está conosco, não com Deus. Nossos corações facilmente se tornam frios e indiferentes a Deus, e nos recusamos a escutar quando Ele está tentando chamar nossa atenção. Nós podemos até ficar tão endurecidos com Deus que nós não ouvimos mais Sua voz. Quando isso acontece, a única maneira com a qual Ele pode chamar nossa atenção é permitindo que algo aconteça conosco, algo possa destruir nossa indiferença ou rebelião".

    Só então poderemos compreender a nossa real necessidade de Cristo, e transformaremos isso em fé e confiança Nele, explicou o evangelista.

    "Assim como nós disciplinamos nossos filhos para que eles façam o que é certo, então Deus às vezes nos disciplina para que nos voltemos para Ele e sigamos Seus caminhos novamente", disse Graham. "A Bíblia diz: 'Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados' (Hebreus 12:11)".

    O evangelista também destacou que nem toda tragédia ocorre como uma 'disciplina' de Deus, porém é possível aprender e amadurecer em cada uma delas.

    "É importante entender que nem todas as dificuldades da vida chegam a nós por esse motivo", disse o pastor. "No entanto, quando os tempos difíceis chegam, precisamos perguntar o que Deus pode tentar nos ensinar através deles".

    Billy Graham também lembrou que em tempos de tragédias e catástrofes é preciso sempre manter em mente que o amor de Deus supera qualquer dificuldade e até mesmo a fraqueza humana.

    "Sobretudo, precisamos recorrer a Ele pela força e paciência que precisamos. Nunca se esqueça: o amor de Deus é mais forte quando nossa própria força é mais fraca", concluiu.

    Depois de devastar o sudeste do Texas na última sexta-feira (01), o furacão Harvey despejou até 50 polegadas de chuva, matando pelo menos 59 pessoas e deslocando mais de 1 milhão. Atualmente, dezenas de milhares de pessoas ainda vivem em abrigos, precisando de ajuda ajuda, conforme informou a CNN.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

    segunda-feira, 4 de setembro de 2017

    A jornada de um adolescente palestino rumo a Jesus

    TERRITÓRIOS PALESTINOS

    Líder cristão ex-muçulmano conta como se converteu e fala sobre como é viver nessa condição


    Ismail* é um irmão palestino que lidera um grupo de cristãos ex-muçulmanos na Cisjordânia. Hoje, com quase 40 anos, ele relembra os tempos em que aceitou a Jesus, cerca de 20 anos atrás, quando ainda era um adolescente. Como palestino, ele cresceu numa família muçulmana fervorosa. Seu avô era um estudioso da religião. Mas foi ele que despertou ainda mais a curiosidade de Ismail sobre Jesus. Um dia, o menino perguntou ao avô como os cristãos poderiam acreditar que Jesus era o filho de Deus. Sua rude resposta foi: “Não pense, não há resposta. Os cristãos inventaram essa história”. Isso foi muito pouco para a mente ansiosa por conhecer a verdade de um garoto que já se dedicava a memorizar todo o Alcorão.

    Foi no Islamismo que ele começou a buscar a verdade sobre Jesus. Mas Ismail não ficou satisfeito e partiu para estudar a Bíblia junto com seu primo através de um material recebido via correio. Ele também foi apresentado por um vizinho a um grupo de estudantes cristãos. As perguntas do adolescente sobre Jesus eram tantas, que tiveram que levá-lo ao pastor. O que mais o fascinava era como os cristãos oravam diretamente a Deus. Um dia ele fez o mesmo, falou palavras bonitas, mas não sentiu nenhum efeito. Até que teve um sonho em que um homem lhe dizia: “Siga-me”. Daí em diante, Ismail se tornou um seguidor de Jesus. Foi aí também que os problemas começaram para ele.

    Ele foi expulso de casa, pois deixar o Islamismo significava envergonhar toda a família e comunidade. “Eu perdi meu status e minha família. Meu pai disse para eu ir embora e nunca mais voltar”, lembra Ismaeil. Ele também experimentou pressão dentro do corpo de Cristo. Os irmãos não confiavam totalmente nele por ser um ex-muçulmano e não lhe davam oportunidade de desenvolver a liderança. Foi aí que ele iniciou seu grupo de cristãos ex-muçulmanos que se reúne secretamente. Apesar de a parte mais difícil das lutas que enfrentou estar no passado, ele ainda encara o estigma da sociedade e da comunidade cristã. Mas como alguém que achou em Deus aquilo que preenche toda sua existência, Ismail afirma: “É verdade que pertencer a Jesus significa ter paz, mas viver com Cristo sendo um ex-muçulmano será uma dificuldade por toda a vida”.

    Pedidos de oração

    *Agradeça a Deus por se revelar a Ismail e tantos outros muçulmanos através de sonhos e visões.

    *Peça para que a fé de Ismail, sua esposa e grupo de cristãos seja cada vez mais fortalecida e madura.

    *Ore para que mais muçulmanos encontrem Jesus nos Territórios Palestinos.

    Fonte:https://www.portasabertas.org.br

    domingo, 3 de setembro de 2017

    Uma história de fé secreta e isolada

    ARÁBIA SAUDITA

    Mulher saudita que se converteu pela a internet, hoje casada com muçulmano, vive situação de total isolamento



    A jovem saudita Nawal* usou a internet para buscar por algo que trouxesse sentido à sua vida. Como a maioria das mulheres da Arábia Saudita, ela cresceu se sentindo uma cidadã de segunda classe. Rapidamente, encontrou uma pregadora que falava do amor de Deus de forma que se sentiu tocada. Através de um programa on-line, ela entrou em contato com outros cristãos, recebeu material de discipulado e foi conduzida a um site de leitura da Bíblia. Gradualmente, a jovem sentiu o Senhor falando com ela e entregou a vida a Cristo. Através da internet, ela continuou sendo discipulada, pois era muito perigoso encontrar-se pessoalmente.

    Mas, a mãe de Nawal logo descobriu sobre a fé da filha e a prendeu em casa. Por anos não permitiu que ela saísse, pois temia que se encontrasse com cristãos. O contato com outros irmãos era somente pela internet (no celular ou computador). Excluída de sua vida social, ela começou a se sentir muito sozinha. Ao mesmo tempo, sua família tentava arranjar um marido para ela. Nawal teve o direito de rejeitar dois que eram muçulmanos radicais. Mas não teve como negar o terceiro candidato, que era um pouco mais moderado e lhe pareceu como uma perfeita saída para o isolamento, solidão e depressão que enfrentava.

    Agora a cristã é uma mulher com menos de 30 anos, casada, com uma filha, mas praticamente sem contato com nenhum cristão. A única exceção é quando chega uma mensagem pelo celular e ela vê que alguém a encorajando-a e dizendo que está orando por ela. Às vezes ela responde de forma neutra e logo em seguida deleta a conversa. Temendo ser descoberta, Nawal parou até mesmo de ler a Bíblia on-line no computador. No dia do casamento, ela mandou uma mensagem aos amigos cristãos das redes sociais dizendo que deletaria todos os contatos para sua própria segurança. Agora ela tem que fazer as orações muçulmanas 5 vezes ao dia, pelo menos quando tem alguém por perto. Mas em seu coração ela ora a Deus e pede que lhe fortaleça para continuar crendo mesmo na situação de total isolamento em que se encontra.

    *Nome alterado por motivo de segurança.

    Pedidos de oração

    *Agradeça a Deus pela fé de Nawal e de outros cristãos isolados na Arábia Saudita.

    *Ore para que a fé dela permaneça firme, mesmo em meio ao isolamento e escuridão.

    *Peça pela salvação do marido e para que ele veja Jesus na vida de Nawal.

    *Clame para que nossa irmã tenha de forma sábia e estratégica contato com outros cristãos.

    Fonte:https://www.portasabertas.org.br