sexta-feira, 14 de maio de 2021

Líderes evangélicos convocam cristãos a orarem pela paz em Israel: "Ordenança Bíblica”

Franklin Graham, Tony Evans, Ed Yung, entre outros pastores, se manifestaram nas redes sociais sobre o conflito árabe-israelense, iniciado no início desta semana.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

Líderes cristãos pediram oração pela paz no Oriente Médio. (Foto: Reprodução/Dan Balilty/BGEA|Montagem Guiame).

Líderes e pastores evangélicos usaram as redes sociais para convocar os cristãos de todo o mundo a orarem pela paz em Israel, que vive um conflito violento entre israelenses e palestinos desde o início desta semana. A ONU alertou que o confronto pode se tornar uma “guerra em grande escala”.

Franklin Graham, filho do grande evangelista Billy Graham e diretor do Samaritan’s Purse se manifestou no Facebook, dizendo que possui muitos amigos que moram em Israel, tanto árabes quanto judeus, que estão "muito preocupados com a situação".


“Pessoas foram mortas, famílias estão se encolhendo de medo em abrigos antiaéreos e precisam de nossas orações”, escreveu Graham. "Como nos é ordenado nas Escrituras, vamos orar pela paz de Jerusalém (Salmo 122: 6)”, disse.

O pastor Tony Evans, líder da Oak Cliff Bible Fellowship em Dallas, no Texas (EUA) também reforçou a necessidade de orar pela paz no Oriente Médio. “Meu coração está com as pessoas afetadas pelo conflito intensificado do Oriente Médio. Tendo visitado recentemente aquela região, lembro-me das muitas pessoas maravilhosas que conheci , e peça a todos nós que oremos por aqueles que estão sofrendo”, afirmou em sua conta no Twitter.

Ed Young, pastor da Fellowship Church em Grapevine (EUA) escreveu: “Ore comigo. Para proteção dos inocentes. Pela paz. Para entes queridos perdidos. Para nossos líderes. Em nome de Jesus. #PrayForIsrael”.

O diretor da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, pastor Samuel Rodrigues, também se manifestou: “Orando por Israel. Orando pela paz no Oriente Médio. #PrayInJesusname”.

Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship na Califórnia, lembrou que a Bíblia ordena os cristãos a intercederem por Israel. “Eles foram bombardeados por mais de 1000 foguetes do Hamas, que é uma organização terrorista apoiada pelo Irã. A Bíblia nos diz para 'Orar pela paz de Jerusalém' (Salmos 122: 6)”.

O conflito iniciou nesta segunda-feira (10) com tumultos em Jerusalém e eclodiu numa guerra aérea na Faixa de Gaza e numa agitação civil generalizada em menos de dois dias, causando mortes, feridos, destruição e prisões.

O grupo islâmico Hamas disparou mais de mil foguetes contra Israel desde o início do conflito, a maioria atingiu áreas civis, segundo o The New York Times. As Forças de Defesa de Israel se defenderam com ataques aéreos na Faixa de Gaza.

Mais de 80 palestinos foram mortos, incluindo 17 crianças e sete mulheres, na manhã de quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. E 480 pessoas ficaram feridas. As forças israelenses também mataram um comandante sênior do Hamas e pelo menos 10 importantes líderes militares do grupo islâmico.

Em Israel, sete pessoas foram mortas, incluindo uma criança de 6 anos atingida por um foguete, de acordo com a The Associated Press.

Nesta quarta-feira (12), o Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, alertou que o conflito em Israel pode se tornar uma "guerra em grande escala".

"Pare o fogo imediatamente. Estamos nos encaminhando para uma guerra em grande escala. O custo da guerra em Gaza é devastador e está sendo pago por pessoas comuns. A ONU está trabalhando com todos os lados para restaurar a calma. Pare a violência agora”, twittou.

‘Igreja da Mangueira’: cultos acontecem embaixo de árvore há 3 anos em Vila Cabral

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, os cultos são ao ar livre, todas as segundas-feiras, na comunidade de Vila Cabral, em Fortaleza.


FONTE: GUIAME, ADRIANA BERNARDO

Culto na ‘Igreja da Mangueira’, na comunidade de Vila Cabral. 
(Foto: Reprodução / Cid Guerreiro)

Uma árvore, especificamente um pé de manga, um altar e cadeiras. Esse é o cenário onde acontecem os cultos da “Igreja da Mangueira”, na Vila Cabral, uma comunidade carente nos arredores de Fortaleza. O trabalho da igreja, hoje conduzido pelas mãos do cantor e evangelista Cid Guerreiro e sua esposa Andrea, começaram com um evangelismo no local, há três anos.

“Eu conheci a Vila Cabral quando fomos levar a palavra do Senhor no Natal, e me apaixonei pelo lugar. Então começamos a fazer um GE (Grupo de Evangelismo) às segundas-feiras, quando eu e minha esposa nos propusemos a tocar a obra de Deus ali”, explica Cid em entrevista ao Guiame.

Apesar de ser a céu aberto, a igreja de Vila Cabral segue a mesma liturgia de uma igreja de quatro paredes. “Os cultos começam com os louvores, depois a gente ministra a palavra que termina com oração. É uma igreja mesmo, com tudo que tem que ser feito. E o principal: com a presença do Espírito Santo. Deus está criando um novo exército e derrubando as paredes das igrejas para que justamente a palavra chegue nos lugares mais longínquos”, diz.

Cid conta que a Vila Cabral é um vilarejo onde a macumba predominava. “O mais velho da turma, o Chico, hoje é meu braço direito. Ele era o chefe da macumba, que já tinha expulsado alguns pastores correndo atrás deles com facão”, relata.

Hoje Chico é um dos principais auxiliares de Cid: “Ele é o cara que varre a mangueira, que prepara as cadeiras, que prepara o altar, que prepara todas as coisas para o culto”, explica.

Cid conta que houve uma grande diferença que provocou essa nova reação das pessoas: “Começamos um trabalho derramando muito amor, com evangelismo no início, depois é que foi se tornando uma igreja, e as pessoas foram aceitando Jesus como Salvador”.

Isso, segundo ele, fez com elas fossem mudando de concepção. “Muitos ainda têm as suas crenças, mas ficam ouvindo a palavra nos muros. A palavra está sendo lançada e eles têm muito respeito pela igreja e por nós. Até as pessoas mais perigosas dizem ‘o pastor pode entrar aqui’”, conta Cid, que há 3 anos está à frente da igreja local ainda a céu aberto.

Com média de 70 pessoas embaixo da mangueira, entre crianças e adultos, Cid explica que a mensagem alcança muito mais gente: “As pessoas ficam nas portas das casas ouvindo o culto, outras escondidas dentro do mato porque não podem aparecer. Mas todas estão ouvindo a palavra. A vantagem da ‘igreja da mangueira’ é que por ela não ter paredes, a palavra entra na casa das pessoas, entra no coração. Usamos uma caixinha de som e o som sai e entra na casa das pessoas”.

Deus parava a chuva

Cid disse que perguntou a Deus como eles plantariam uma igreja num lugar tão difícil de chegar: “Quando chove, é praticamente impossível entrar com o carro, só com a picape, mas eu coloquei tudo nas mãos do Senhor. E eu disse a Deus: ‘como a gente vai colocar uma igreja aqui se não tem um local [para isso], não tem dinheiro?’ E Deus falou: ‘A igreja vai ser embaixo da mangueira’, e me mostrou onde era a mangueira”.


Preocupado porque era uma época de muita chuva, que causa muita dificuldade de acesso ao local, e da própria comunidade participar dos cultos, ele conta que sobre isso Deus o respondeu: “Em nenhuma segunda-feira vai chover”.

“Me apeguei à palavra do Senhor e disse ‘se em nenhuma segunda-feira vai chover, o Senhor pode ter certeza de que eu cuido do Seu rebanho’. Há 3 anos e 5 meses, pela misericórdia do Senhor, em nenhuma segunda-feira chove na hora do culto”, atesta.

Cid conta que houve várias e várias vezes, que choveu – durante semanas e às vezes o dia todo na segunda-feira –, mas quando chega próximo das 5 horas [da tarde], perto do horário do culto, ele começava a orar, dizendo: “Deus está chovendo, como é que vai ser? E eu ouvia Deus me dizer: ‘Eu fiz uma aliança com você, creia’. Eu chegava lá no lugar, por volta das 6 horas, e a chuva parava, a gente montava as cadeiras, tinha o culto e a chuva só voltava por volta das 11 horas da noite, com o céu todo preto, raios... Mas no local, durante o culto, não chovia. Então Deus sempre cumpriu com a palavra”.

Experiências com Deus

Cid conta que a Vila Cabral é um lugar onde, pela misericórdia o Senhor, acontecem muitos milagres. Ele diz que o povo é muito carente e há necessidade de tudo. Não tem dinheiro para a sobrevivência, mesmo porque lá tem guerras de facções, com tiroteios e muitas mortes. “O Senhor foi amenizando tudo isso, eles pediam dinheiro para alimento, e eu dizia para eles: ‘não, a gente vai plantar e da colheita daqui da terra virá o recurso’. A gente começou a plantar coentro, cebolinha e eles começaram a colher e vender”, conta.

“Por causa da dificuldade de acesso e do medo que as pessoas tinham de entrar lá (claro que ainda tem problemas, mas graças a Deus, muito menos), Deus está a cada dia nos dando vitória e a gente está conseguindo fazer com que aquela vila esteja mais aos pés do Senhor”, testemunha.

Cid conta que o povo de Vila Cabral tem muita sede de Deus e que Deus está fazendo uma revolução naquele lugar. “A gente vê transformações ali, os testemunhos são muito grandes, as coisas que acontecem são muito fortes”.

Um dos ensinamentos que Cid fez questão de deixar claro, é que todo esse mover é espiritual e feito exclusivamente por Deus. “Eles sabem que ali não é o homem, é uma das coisas que eu mais prego”, diz.

“Quando começaram a acontecer muitos milagres, começou aquela coisa normal que existe das pessoas quererem entregar a glória para o homem”, explica Cid. “Mas Deus me deu uma direção de não apenas eu orar, mas de colocar eles para orarem uns pelos outros. E foi aí que ficou mais lindo ainda, porque quando eles entenderam que a unção que estava nas minhas mãos também poderia chegar nas mãos deles, eles começaram a orar uns pelos outros e os milagres também aconteciam. Eles transbordam o amor de Deus uns na vida dos outros”, diz.

Milagres

Dentre os vários milagres em Vila Cabral, Cid destaca alguns. “Tem mulheres curadas de câncer; temos um menino que recebeu mais de 20 tiros e nenhum pegou nele, enquanto era alvo de tiro, ele gritava que o Senhor era o seu escudo; tem um poço que não dava água a mais de 15 anos e agora dá uma água boa, mineral; uma senhora que era surda e agora escuta; quando tem as invasões eles oram e Deus dá livramentos... são vários milagres de todas as áreas”, relata.

Por conta da pandemia os cultos na Vila Cabral estão proibidos, mas eles se “reúnem” virtualmente, diz Cid. “Não temos o culto presencial, mas continuamos com o culto via WhatsApp; as pessoas ficam em casa para participarem dos cultos todas as segundas-feiras”, explica.

Cid já tem uma pequena equipe, formada por pessoas locais, que o auxiliam no ministério: “Além do Chico, tem a tia Hilda, que me ajuda na intercessão, e o Jean e a Rute. O Jean é mestre de judô e jiu-jitsu, dá aulas para as crianças da igreja. Também estamos implantando futebol lá. Temos um menino da comunidade que dá reforço escolar. A gente tenta fazer o melhor para o Senhor, que é cuidar daquele rebanho”.

Por ser uma comunidade muito carente, com “falta de tudo”, diz Cid, ela também é assistida com parcerias feitas para isso. “A gente consegue peixes, cestas básicas e sempre estamos fazendo alguma ação para ajudá-los. Mesmo que o poder público não ajude, vemos a mão do Senhor ali, que é o melhor de tudo!”.

Ministério

Cid explica que nunca quis ser pastor, há 8 anos chegou a recusar um convite para cuidar de uma igreja nos Estados Unidos. Mas na Vila Cabral foi diferente. “Deus falou muito forte ao meu coração para que eu cuidasse daquele povo. Ele me acordou de madrugada dizendo: ‘Cid, você me ama?’. Quando Ele falou isso, eu sabia que era alguma missão que Ele ia me dar”, lembra.

Ele conta que quando Deus pediu para ele cuidar daquelas ovelhas, “sabendo que Deus estava me chamando, coloquei a minha vida à disposição do Senhor. E aceitei de coração”.

Com cerca de 60 casas, a Vila Cabral é um local onde há falta de tudo, diz Cid. Por essa razão, a igreja passou a apoiar as famílias e as crianças locais, com assistência social, com eventos em datas especiais, como Dia das Crianças e Natal. Para ajudá-los a ter recursos financeiros, eles compram mudas de temperos para que possam plantar e vender. Eles também contam com ajuda de ofertas voluntárias que chegam de diversas partes. Mas ainda não é o suficiente, e eles precisam de mais apoio, explica Cid, que deixa seu contato para quem desejar ajudar a missão: cid.guerreiro@hotmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Está tudo bem com a minha alma

Fonte: Hillsong Sao Paulo. Para mais informações, visite:  http://BrianCHouston.com

Nos últimos quatro dias, fizemos uma breve jornada de descobertas sobre como viver com uma sensação profunda de paz e confiança no futuro em um mundo turbulento. Viver a partir do seu espírito significa viver em contínua comunhão com o Espírito de Deus, permitindo que você receba d'Ele e assimilando-O em todo o seu ser: espírito, alma e corpo. Quando você se alimenta da Palavra de Deus, ela revelará a verdade que transforma seu coração e sua vida. Compreender tudo o que está dentro da plenitude do Evangelho revela a justiça de Deus e o seu direito de estar com Ele. Essas são as chaves de uma vida ancorada em Cristo para, assim, ter a capacidade de resistir às tempestades da vida.

A expressão "está tudo bem com a minha alma" vem de um hino antigo, escrito em 1873 por Horatio Spafford, um empresário americano temente a Cristo. Depois de várias devastações e ruínas financeiras, Horatio enviou sua esposa e suas quatro filhas à Europa, onde ele planejava encontrá-las depois. Uma colisão com outra embarcação afundou o navio em que elas estavam, e suas quatro filhas se afogaram. Apenas sua esposa Anna sobreviveu. No caminho para confortar sua esposa em luto, Spafford escreveu as seguintes palavras enquanto passava pelo lugar onde suas filhas haviam morrido:

"Quando a paz, como um rio, visitar o meu caminho,

quando tristezas, como as ondas do mar, rolarem

Seja o que for o meu destino, Tu me ensinaste a dizer

está tudo bem, está tudo bem com a minha alma."

Tal profundidade de fé não é encontrada em alguém que está vivendo sob o controle e a volatilidade da sua alma. Tê-la significa ter uma paz que sobrepassa todo entendimento; uma esperança calma e inabalável que é sustentada por um espírito em comunhão com Deus. Uma vida guiada pelo espírito conhece e experimenta o conforto da Sua presença e confia na fidelidade das Suas promessas.

Diante de um futuro incerto, esse mundo precisa ver o povo de Deus com uma fé inabalável, um compromisso incansável e almas que estão em paz, aconteça o que acontecer.

A lição dessa esperança que abraçamos pode ser resumida pelo escritor de Hebreus:

Então agora envolva o seu coração firmemente em torno da esperança que vive dentro de nós, sabendo que Deus sempre mantém suas promessas! (...) Não perca sua fé ousada e corajosa, pois você está destinado a uma grande recompensa! Você precisa da força da resistência para revelar a poesia da vontade de Deus e, assim, você recebe a promessa em sua totalidade. – Hebreus 10:23, 35-36 (TPT, Tradução Livre).


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Mais de 1.050 foguetes foram disparados contra Israel, mas quase 90% são interceptados

Entre os foguetes disparados da Faixa de Gaza, quase 850 caíram em Israel ou foram interceptados pelo sistema de defesa.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Foguetes são lançados em direção a Israel da Cidade de Gaza em 11 de maio de 2021. (Foto: Mahmud Hams/AFP)

Mais de 1.050 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel desde a noite de segunda-feira (10), quando os confrontos se tornaram mais intensos após alguns dias de distúrbio em Jerusalém, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF).

Cerca de 85% a 90% dos foguetes que iam em direção a Israel foram interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, segundo o porta-voz da IDF, Hidai Zilberman. A AFP relata que quase 850 foguetes caíram em Israel ou foram interceptados.

Outros 200 foguetes não conseguiram passar pela fronteira e caíram dentro da Faixa de Gaza, segundo o militar.

Este é o conflito mais intenso entre israelenses e palestinos desde 2014 e não mostrou sinais de desaceleração.
Pelo menos seis pessoas em Israel foram mortas — três na quarta-feira e três na terça-feira — e dezenas ficaram feridas nos ataques com foguetes de Gaza, alguns em estado grave, incluindo uma menina de 5 anos.

Em resposta, o Exército de Israel lançou ataques contra mais de 500 alvos do Hamas na Faixa de Gaza, com planos de atacar mais nas próximas horas e dias, informou Zilberman.

Entre os alvos de Israel, estão importantes comandantes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina. A IDF também busca destruir prédios altos que foram usados como bases ​​de comando por grupos terroristas.

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, 43 palestinos morreram desde segunda-feira, incluindo 13 menores de idade e três mulheres, e outros 296 ficaram feridos.
A IDF disse que mais da metade dos mortos eram membros de grupos terroristas envolvidos no conflito e que alguns, incluindo várias das crianças, foram mortos por foguetes disparados de Gaza que ficaram aquém da fronteira e pousaram dentro da Faixa, não de ataques israelenses.

Os militares também disseram que estão tomando medidas para evitar baixas de civis palestinos. Nos casos de ataques a prédios, os soldados israelenses tentam evacuar o local usando a técnica de “bater no telhado” antes de lançar um míssil em um edifício, como forma de aviso.

No entanto, Zilberman disse que civis palestinos provavelmente serão feridos ou mortos, já que o Hamas opera em uma área densamente povoada, usando os residentes da Faixa como escudos humanos.

Autoridades israelenses disseram nesta quarta-feira (12) que não tinham intenção de entrar em um cessar-fogo imediato e planejam fazer com que a IDF continue atacando alvos associados ao Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos terroristas na Faixa de Gaza.

Corpo de Artilharia da IDF dispara em direção a Gaza em 12 de maio de 2021 após barragem de mísseis ser disparada contra Israel. (Foto: Yonatan Sindel/Flash 90)

Entre a noite de terça e a manhã desta quarta-feira, o centro de Israel teve as maiores barragens de foguetes de todos os tempos a partir da Faixa de Gaza. Segundo o Hamas, mais de 100 mísseis foram disparados contra a cidade de Tel Aviv e seus subúrbios.

De acordo com o porta-voz da IDF, os israelenses que seguiram as instruções do Comando da Frente Interna e entraram em abrigos contra bombas não foram feridos nos ataques com foguetes e a maioria das vítimas em Israel foram pessoas que não alcançaram ou não puderam chegar a um espaço protegido.

O Hamas, que se dedica oficialmente à destruição do Estado de Israel, assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, em um violento golpe contra a Autoridade Palestina. Desde então, Israel impôs um rígido controle sobre o que pode entrar na Faixa, para evitar o contrabando de armas por grupos terroristas.

Grupos terroristas palestinos disseram que os ataques são respostas aos distúrbios em Jerusalém ligados às orações no Monte do Templo durante o Ramadã, e ao despejo de várias famílias palestinas de suas casas no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém Oriental.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Confronto entre judeus e palestinos no Monte do Templo pode 'explodir a qualquer momento’

Manifestantes árabes atacam judeus que comemoravam o Dia de Jerusalém.
Desde o início dos conflitos (07), mais de 500 pessoas se feriram.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE TIMES OF ISRAEL

Palestinos entram em confronto com forças de segurança israelenses no Monte do Templo, em 10 de maio de 2021. (Foto: AP Photo/Mahmoud Illean)


As forças policiais invadiram o Monte do Templo novamente após ataques de manifestantes árabes, em meio a grandes tensões em torno de Al-Aqsa, do Dia de Jerusalém e do bairro Sheikh Jarrah.

A data do calendário hebraico, dia 10 de maio, celebra o dia em que Israel conquistou Jerusalém Oriental e a Cidade Velha, que abriga lugares sagrados muçulmanos, judeus e cristãos, em 1967. Neste ano, a data coincide com o fim do mês sagrado para os muçulmanos, conhecido como Ramadã.

Os confrontos têm ocorrido na Cidade Velha, no complexo da mesquita de Al-Aqsa, que é conhecida pelos muçulmanos como Santuário Nobre e pelos judeus como Monte do Templo.

Amos Gilad, um ex-oficial de defesa sênior, disse à Rádio do Exército que o desfile do Dia de Jerusalém deveria ser cancelado ou retirado do Portão de Damasco da Cidade Velha, avisando que "o barril de pólvora está queimando e pode explodir a qualquer momento".

Sobre o confronto
A polícia diz que os manifestantes atiraram pedras e fogos de artifício contra os policiais, numa estrada próxima ao Muro das Lamentações, onde milhares de judeus israelenses estavam reunidos para orar. Em resposta, os policiais lançaram bombas de efeito moral, granadas de choque e balas de borracha do lado de fora da mesquita.

Centenas de manifestantes palestinos e pelo menos 16 policiais ficaram feridos nesta manhã de segunda-feira. Até agora, 205 palestinos foram hospitalizados, dos quais sete estavam em estado grave, informou a organização de primeiros socorros. Apenas um policial precisou ser hospitalizado. Em certos pontos durante os confrontos, a polícia esvaziou o Monte do Templo e proibiu temporariamente as pessoas de retornar, mas acabou permitindo que voltassem.


Motivação dos conflitos

Os tumultos aconteceram quando a polícia tentou impedir os judeus de entrar no local sagrado devido às tensões crescentes na capital, atraindo a fúria de legisladores de direita, mas o apoio da esquerda.
Ainda não estava claro se a polícia permitiria o desfile anual planejado pelos judeus nacionalistas. Houve recomendações de oficiais de segurança para alterar a rota da Marcha da Bandeira, a fim de limitar as chances de confrontos diretos entre os participantes e os residentes muçulmanos da Cidade Velha.
Durante uma avaliação situacional feita pela liderança política de Israel, as Forças de Defesa de Israel, o serviço de segurança Shin Bet e a ligação militar de Israel com os palestinos disseram acreditar que a rota atual, que teria milhares de israelenses judeus passando pelo ponto crítico do Portão de Damasco e do Bairro Muçulmano, provavelmente resultaria em violência. Vale lembrar que a marcha é amplamente percebida como provocativa.
De acordo com o Canal 12, o ministro da Defesa, Benny Gantz, aceitou a posição e pediu que a polícia mudasse a rota, embora a decisão final não coubesse a ele. A Marcha das Bandeiras foi planejada para as 16h de segunda-feira, e a polícia estava programada para realizar reuniões adicionais sobre o assunto antes de anunciar como planejava proceder.
A polícia entrou no complexo do Monte do Templo pela manhã, depois que milhares de palestinos se reuniram no complexo durante a noite, tendo coletado várias pedras e outras armas improvisadas. A polícia disse que dezenas de manifestantes atacaram um posto policial e começaram a atirar pedras do Monte do Templo em direção a uma estrada ao sul do complexo, bloqueando a estrada, mas não causando ferimentos ou danos.
Isso levou a polícia a entrar na área do Monte do Templo, onde foi atacada pelos manifestantes e acabou atingindo as pessoas que estavam no local.


“Barril de pólvora”

As autoridades palestinas condenaram a "invasão de Al-Aqsa" na segunda-feira pela polícia israelense e prometeram considerar "todas as opções" em resposta.
“O assalto à mesquita de Al-Aqsa é um crime cometido pela ocupação. A liderança palestina está estudando todas as opções para responder a essa agressão hedionda contra os locais sagrados e os cidadãos”, tuitou Hussein al-Sheikh, um dos conselheiros mais próximos do presidente da AP Mahmoud Abbas.
Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo terrorista Hamas, chamou os confrontos de um verdadeiro massacre e crime de guerra. “Convocamos toda a nossa nação a tomar as ruas e entrar em conflito com a ocupação”, disse ele, acrescentando que “Israel pagará um preço alto por sua tomada à força de Al-Aqsa”.
O anúncio da polícia impedindo as visitas de judeus ao Monte do Templo no Dia de Jerusalém veio pouco antes do início programado das visitas e depois que centenas de judeus já haviam se dirigido ao Monte do Templo.
Em uma reunião de gabinete especial antes do Dia de Jerusalém, Netanyahu disse no domingo que Israel “não permitirá que nenhum extremista desestabilize a calma em Jerusalém. Aplicaremos a lei e a ordem de forma decisiva e responsável”, afirmou.
A violência, junto com os despejos planejados em Jerusalém Oriental, atraiu condenações dos aliados árabes de Israel e expressões de preocupação dos Estados Unidos, Europa e Nações Unidas.
E Mansour Abbas , chefe do partido Ra'am afirmou que "Al-Aqsa é uma linha vermelha" e que "a agressão contra o local sagrado e seus adoradores é inaceitável e ofensiva."