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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

ONU votará resolução para fazer uma "lista negra" e boicotar empresas judaicas em Israel

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, reagiu fortemente à votação iminente e comparou a resolução aos "períodos sombrios da História", nos quais judeus eram fortemente discriminados.

Judeus agitam bandeiras nacionais enquanto participam de uma marcha anual marcando a criação oficial do Estado de Israel. (Foto: Times of Israel)
Judeus agitam bandeiras nacionais enquanto participam de uma marcha anual marcando a criação oficial do Estado de Israel. (Foto: Times of Israel)
Organização das Nações Unidas irá votar nesta semana, uma resolução para implementar uma "lista negra" de empresas que operam direta ou indiretamente na Judeia, Samaria, Golã e Jerusalém Oriental. Apresentada pela Autoridade Palestina e pelos Estados árabes e aprovada por unanimidade em março, a proposta visa impor sanções sobre empresas comandadas por judeus em Israel e também a companhias que queiram estabelecer comércio com assentamentos israelenses destas regiões.

O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, reagiu fortemente à votação iminente e comparou a resolução aos "períodos sombrios da História", nos quais judeus eram fortemente discriminados.
"Não nos calaremos perante este passo vergonhoso", disse Danon. "A vontade da ONU de fazer uma lista negra de empresas judaicas ligadas a Israel e boicotá-las é uma forte lembrança dos períodos sombrios da História".

O embaixador também acusou o Conselho de Direitos Humanos [criado pelos Estados-membros da ONU] de tornar-se um grupo antissemita.

"Sabe-se que o Conselho de Direitos Humanos tornou-se um corpo antissemita e anti-Israel, mas não pode ser que a ONU continue a ajudar neste processo surreal", protestou.

A reivindicação de Danon contra a ONU ocorreu depois que seis resoluções anti-Israel foram aprovadas na última quarta-feira. As medidas incluíram um apelo à "intensificação dos esforços... para a conclusão de um acordo final de paz".

Outra resolução refere-se a Israel "como a potência ocupante, que impoe suas leis, jurisdição e administração sobre a Cidade Santa de Jerusalém", chamando essas ações de "ilegais".

Outra medida ainda exige que Israel se retire do "Golã sírio" e devolva "o território ocupado em 4 junho de 1967".

A ONU também criticou uma votação realizada na última quarta-feira no Knesset (Parlamento de Israel), que mesmo com um resultado apertado (58 votos a favor e 51 contra), aprovou um projeto de lei que legalizará 4.000 casas de judeus, que já foram construídas em Judá e Samaria. O projeto precisa de mais dois votos antes de se tornar lei oficialmente.

"Exortamos veementemente os legisladores a reconsiderarem o seu apoio a este projeto de lei que, se promulgado, teria consequências de longo alcance e prejudicaria gravemente a reputação de Israel em todo o mundo", afirmou o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein. "Israel, como potência ocupante, deve respeitar a propriedade privada dos palestinos, independentemente de receber ou não uma compensação por isso".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS