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domingo, 11 de junho de 2017

Judeus que creem em Jesus estão sendo barrados de imigrar para Israel

Embora Israel seja uma nação democrática, judeus messiânicos revelaram que têm tido o direito negado de imigrar para o país, por causa de sua fé.

Organização Jews For Jesus (Judeus Por Jesus) durante evangelismo. (Foto: Jewdas)
Organização Jews For Jesus (Judeus Por Jesus) durante evangelismo. (Foto: Jewdas)
Quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que a nação estava “comprometida com a liberdade de todos os credos”, muitos judeus messiânicos tentaram fazer a aliá, termo que designa a imigração judaica para Israel.

“Em todo o Oriente Médio, as comunidades cristãs têm sido dizimadas e as minorias perseguidas. Mas aqui em Israel, estamos orgulhosos de ter uma comunidade cristã que está crescendo e prosperando, e nós garantimos os direitos de todos”, afirmou Netanyahu enquanto recebia o presidente norte-americano Donald Trump em seu país.

No entanto, judeus messiânicos revelaram que têm tido o direito negado de imigrar para Israel, por causa de sua fé. Um deles disse ao site Kehila News Israel que quando ouviu o discurso de Netanyahu, “só conseguia pensar: infelizmente os direitos de todos ainda não estão garantidos”.

Israel tem encorajado ativamente judeus de todo o mundo para fazerem a aliá. Aqueles que imigram, recebem um pacote de benefícios para começar a construir sua vida na nação, incluindo descontos em compras de casas e carros, reduções de impostos sobre sua renda e aulas gratuitas de hebraico.

Durante esse processo, o indivíduo precisa provar com seus documentos que é judeu ou neto de judeus. No entanto, os judeus que acreditam em Jesus Cristo são encarados como “cristãos” e não são considerados elegíveis para a cidadania israelense — mesmo que tenham provado a sua linhagem judaica.

Um casal de judeus messiânicos, que escolheu manter sua identidade anônima, apresentou todos os seus documentos para fazer aliá e esperou uma resposta por meses. Eles compraram uma casa em Israel e começaram a viver de suas economias, sem contar com o apoio do estado. Finalmente, veio a resposta do Ministério do Interior de Israel.

“‘Você teve a cidadania negada porque pertence ao judaísmo messiânico, que é uma exceção à Lei do Retorno’, apesar do fato de sermos 100% judeus”, contou J.

Ele ainda observou que em todas as nações democráticas do mundo, os judeus são livres para acreditar no que quiserem. Mesmo em Israel, é possível encontrar um judeu envolvido na Nova Era, Budismo ou ateísmo.

“Mas se eu acredito em Yeshua (Jesus), sou rotulado como um ‘missionário perigoso’”, disse J. “A ideia do Primeiro-Ministro não é garantir os direitos de todos. Talvez, agora é a hora de defender as palavras que ele proclamou ao presidente dos Estados Unidos”.

Os advogados de J. acreditam que o casal não irá receber a cidadania, apesar de um processo de apelação que já dura anos.

Em outro caso, a judia israelense A. e seu marido, que não é judeu, foram chamados pelo Ministério do Interior e interrogados separadamente. “Nós sentimos como se fôssemos criminosos”, disse ela.

“Nós não estamos aqui para tentar mudar as leis de Israel. Estamos apenas pedindo alguma forma de permanecer aqui e continuar servindo a nossa cidade”, disse J.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE KEHILA NEWS ISRAEL

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Profecia inconclusa: somente 43% dos judeus do mundo voltaram para Israel

População judaica mundial atinge 14,3 milhões de pessoas

por Jarbas Aragão

Somente 43% dos judeus do mundo voltaram para Israel
Israel comemora esta semana os 69 anos de independência. Para muitos especialistas, 2018 será um ano profético, pois marcará o 70º aniversário. Este é um número que aparece repetidas vezes nas Escrituras com um grande significado.
Se esse é um “sinal” que o fim se aproxima, ainda é necessário que se cumpram as profecias de que Deus reuniria novamente todo o seu povo na terra que entregou a eles. Esta é uma profecia inconclusa, ou como preferem alguns, se cumprindo aos poucos.
No último levantamento divulgado, o estado de Israel possui atualmente pouco mais de 8.680.000 habitantes, sendo que 20% são árabes, restando 6.484.000 judeus.
Um estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém, divulgado pelo professor Sergio Della Pergola, o principal especialista em demografia judaica, dá conta que existem 14,5 milhões de judeus no mundo. Os dados, ainda que não sejam precisos, por conta de divergências sobre os registros ainda em análise pelo Ministério do Interior, mostram que apenas 43% dos judeus do mundo voltaram para a Terra Prometida.
Em artigo para o site Ynet News, Pergola apresenta diferentes cenários para o povo judeu no ano 2050. Ele lembrou que, “Ser judeu hoje significa, antes de tudo, a vontade de expressar uma auto identificação com o povo judeu, abrangendo desde os muito religiosos até os antirreligiosos”.
Atualmente, 32% dos judeus moradores de Israel se consideram religiosos, seguindo várias linhas do judaísmo, enquanto outros 24% dizem seguir as tradições embora não se vejam como “praticantes”. A projeção do professor Pergola prevê que, até 2050 os ‘haredim’, judeus ultra ortodoxos,  serão 1/3 da população israelense.
Segundo as fontes disponíveis, entre os judeus vivendo na diáspora, cerca de 5,7 milhões estão nos Estados Unidos e 2,3 milhões em todos os outros países (principalmente França, Canadá, Grã-Bretanha, Rússia, Argentina, Alemanha, Austrália e Brasil). Nos últimos 12 meses, 30 mil imigrantes fizeram a aliá, processo de regresso a Israel dos judeus que desejam viver lá.
Para efeitos de comparação, em 1948, havia apenas 806 mil pessoas em Israel, menos de um décimo do número atual. Na época, a população judaica global era de 11,5 milhões, e apenas 6% estavam em Israel, aponta o Times of Israel.

Deus está nos chamando

Esse movimento que aumentou a população do país em mais de 700% não tem paralelos na história. Para os estudiosos, representa o cumprimento do que Isaías, Jeremias e Ezequiel anunciavam em suas profecias.
Um dos ministérios cristãos que trabalha para ver isso se cumprir é o “Operation Exodus” [Operação Êxodo], que ajuda judeus a voltarem para Israel. A presidente do ministério, Debra Minotti, explica por que isso é importante: “Vemos muitas vezes dito em Isaías: ‘Vou levantar um estandarte para as nações’, isto é, para os gentios. Eles devem trazer seus filhos e filhas de volta”.
Ainda de acordo com Minotti, muitos dos que voltam para Israel afirmam: “Deus está nos chamando de volta para nossa terra”.
Com o crescimento do antissemitismo no mundo, espera-se que um número cada vez maior de judeus regresse para Israel.
No último ano, o número de agressões aos judeus na Alemanha aumentou 50%, enquanto a Grã-Bretanha mostrou um aumento de 62%, já nos EUA houve 42% registros a mais, sobretudo nos campi universitários.
O rabino Berel Lazar emitiu um alerta, pedindo que todos os judeus da França saiam do país, pois acredita que haverá uma grande onda de perseguição dependendo do resultado das eleições presidenciais.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 10 de dezembro de 2016

Judeus que acreditam em Jesus são tratados como leprosos em Israel, revela escritora


Bobbie Ann Cole diz que a comunidade israelita trata os judeus messiânicos como leprosos e que eles são perseguidos da mesma forma que eram os cristãos no primeiro século.

Judeus que acreditam em Jesus são tratados como leprosos em Israel, revela escritora. (Foto: Reprodução/IsraelToday)
Judeus que acreditam em Jesus são tratados como leprosos em Israel, revela escritora. (Foto: Reprodução/IsraelToday)

Bobbie Ann Cole foi criada com fortes raízes no judaísmo ortodoxo, crendo que o Messias de seu povo ainda seria revelado ao mundo. No entanto, suas crenças foram transformadas quando ela participou, pela primeira vez, de um culto numa igreja em Londres, na Inglaterra.

Depois de reconhecer que Jesus Cristo é o Messias, ela passou a ser discipulada na Igreja da Santíssima Trindade, no distrito de Brompton, conforme seu relato no site Israel Today.

Sua nova fé aprofundou tanto seu amor por Israel que ela e seu marido, Butch, decidiram fazer a Aliá — termo que designa a imigração judaica para a Israel. No entanto, ela não foi recebida na terra de seus antepassados da forma que esperava.

Bobbie revela que, em geral, a comunidade israelita trata os judeus messiânicos (aqueles que reconhecem Jesus Cristo como Messias) como leprosos — perseguidos da mesma forma que eram os cristãos no primeiro século.

Ela também conta que os formulários de novos imigrantes atualmente incluem 'judaísmo messiânico' como opção para ser assinalada, dentre uma variedade de ramos da fé. “Parece que reconhecer judeus que acreditam em Jesus é como uma armadilha que leva a rejeição”, diz Bobbie.

Embora os 20 mil judeus messiânicos ainda representem uma pequena parcela da população de Israel, este movimento tem crescido em todo o mundo nos últimos anos.

Por outro lado, Bobbie ressalta a beleza de Israel e incentiva as pessoas a buscarem enfatizar as raízes judaicas da fé cristã à luz da Bíblia em seu livro “Love Triangles: Discovering Jesus the Jew in Today's Israel” (“Triângulos de Amor: Descobrindo Jesus, o Judeu, na Israel de Hoje”, em tradução livre).

Na obra, ela escreve sobre como Cristo pode ser visto em toda a Escritura e ressalta a importância da cultura judaica segundo a compreensão bíblica e do próprio Jesus.