sexta-feira, 24 de maio de 2019

Bolsonaro afirma que laços e cooperação com Israel “nunca estiveram tão fortes”

Declaração foi dada pelo presidente brasileiro, durante homenagem pelos 71 anos da criação do Estado de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA EBC

Jair Bolsonaro recebe placa em homenagem aos 71 anos da criação do Estado de Israel das mãos do embaixador Yossi Shelley. (Foto: Reprodução/Twitter)


O presidente Jair Bolsonaro foi homenageado na embaixada de Israel, em Brasília, na noite desta quarta-feira (22). Ele recebeu uma placa no evento de comemoração dos 71 anos da criação do Estado de Israel.

Ao discursar na cerimônia, ao lado embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, o presidente falou da relação de proximidade dele com o país. “O que nos une a Israel é muito mais do que acontece hoje em dia. São os nossos laços, nossa cultura judaico-cristã", disse.

Pelo Twitter, o presidente também comentou sobre sua participação no evento. “Nunca nossos laços de amizade e cooperação estiveram tão fortes”, escreveu Bolsonaro na rede social.

Também estavam no evento o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Ainda durante seu discurso, de pouco mais de cinco minutos, Bolsonaro ressaltou a aproximação de seu governo com Israel e a perspectiva de avanço na relação bilateral.

“Estando em Israel dessa última vez, já como presidente da República, fizemos vários acordos. Visitamos algumas coisas de excelência nesse Estado maravilhoso, que no tocante à sua área é menor do que o menor estado do Brasil, Sergipe, mas uma potência no mundo. Temos muito aprender. Nós também temos muito a oferecer a Israel”, disse.

Bolsonaro lembrou também, ao comparar o trabalho das parteiras no Brasil, que o Estado de Israel teve um “parteiro” brasileiro, Oswaldo Aranha.

O brasileiro era o presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em 1947, que aprovou a criação do país, dividindo o território com os palestinos.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Judeus não foram destruídos porque Deus cuida de Israel, diz embaixador israelense

Homenagem à criação do Estado de Israel na Câmara teve autoria dos deputados Roberto de Lucena e Marcos Pereira.

FONTE: GUIAME

Embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, em discurso na Câmara dos Deputados. (Foto: Reprodução/TV Câmara)

Uma sessão solene em homenagem aos 71 anos da criação do Estado de Israel foi realizada na manhã desta terça-feira (21) na Câmara dos Deputados. A sessão é de autoria dos deputados federais Roberto de Lucena (PODE-SP) e Marcos Pereira (PRB - SP).

O Dia da Independência de Israel, que foi comemorado em 9 de maio, foi celebrado por parlamentares brasileiros devido a importância do Brasil no acontecimento.

Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas que votou o plano da ONU para a partilha da Palestina, levando à criação do Estado de Israel no ano seguinte.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou os “significativos intercâmbios culturais, comerciais, agrícolas, tecnológicos, de defesa, de inteligência e de pessoas têm dado o tom amistoso dos diálogos Brasil-Israel”.

Marcos Pereira afirmou que “ter Israel como nação amiga é um estímulo” para todos os brasileiros e que o Brasil deve se espelhar em “nações como a israelense”.

Em seu discurso, Lucena notou que Brasil e Israel são unidos por valores “em comum”. Ele citou ainda a importância da visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na posse presidencial de Jair Bolsonaro, bem como a visita do presidente brasileiro a Israel.

O parlamentar também relembrou a atuação de soldados israelenses na tragédia em Brumadinho(MG), acrescentando que “esta união vai muito além das formalidades e dos documentos firmados”.

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, observou que a Bíblia registra a história de perseguição ao povo judeu. “Os judeus sempre foram perseguidos, sempre, sempre. Mas todas as potências quebraram e os judeus ficaram. Sabem por quê? Por uma razão: porque Deus cuida de Israel. Se há pessoas que não acreditam nisso, olhem a história”, afirmou.

Segundo Shelley, prova disso está na “força de Israel”, especialmente quando se trata de tecnologia. “Está escrito na Bíblia que o povo judeu deve ser a luz de todas as nações. Por isso, israelenses, judeus, ao redor do mundo, não somente em Israel, eles gostam e querem ajudar todos: na área de medicina, na área de tecnologia, satélites…”, afirmou.

“Tive relações com o Brasil sempre, desde a criação do Estado de Israel, quando Oswaldo Aranha, o chanceler, bateu o martelo. Tudo ficou bom. Algumas vezes houve atrasos, mas agora a relação Israel-Brasil está mais forte que nunca”, destacou o embaixador israelense.

Também estiveram compondo a mesa o deputado Aroldo Martins (PRB-PR), o deputado Silas Câmara, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Ruth Goldberg, diretora da Confederação Israelita do Brasil e Daniel Leon Bialski, presidente da Hebraica.


Confira a sessão solene na íntegra:

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Pastor diz que Bolsonaro foi escolhido por Deus como o “Ciro do Brasil”

Bolsonaro publicou um vídeo em que o pastor francês Steve Kunda afirma que o presidente foi escolhido por Deus para governar o Brasil.

FONTE: GUIAME

Presidente Jair Bolsonaro em momento de oração no almoço com pastores. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo neste domingo (19), em sua página no Facebook, em que é apontado como o “Ciro do Brasil” pelo pastor francês Steve Kunda. Na legenda, o presidente afirmou que “não existe teoria da conspiração” e que “quem deve ditar os rumos do país é o povo”.

“Na história da Bíblia, houve políticos que foram estabelecidos por Deus. Um exemplo é quando falam do imperador da Pérsia, Ciro. Antes do seu nascimento, Deus fala através de Isaías: ‘Eu escolho meu servo Ciro’. E o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro do Brasil”, disse Steve Kunda no programa Bate-Papo, transmitido em abril pela emissora Rede Super.

A Bíblia relata que o rei da Pérsia autorizou os judeus a regressarem à Judeia, pondo fim ao período do cativeiro Babilônico.

“Eu não moro aqui, mas falo da parte de Deus. Vocês aceitando ou não, vocês, sejam de esquerda ou direita, o senhor Jair Bolsonaro é o Ciro para o Brasil. Deus o escolheu para um novo tempo, uma nova temporada no Brasil”, acrescentou o pastor, que é fundador da Mission Chretienne Ouvriers de L'Evangele, na França.

O apóstolo pediu ainda que os cristãos brasileiros orem por Bolsonaro, ao invés de passar seu tempo o criticando. “Juntem suas forças, sustentem esse homem, orem por ele, o encorajem. Não faça parte da oposição, venha fazer proposição. Tenha uma visão nacional para a emancipação da nação”, aconselha.

Antes das eleições no Brasil, o pastor disse que Deus mostrou a ele que os primeiros dois anos de governo não seriam fáceis e que Bolsonaro encontraria obstáculos, “mas foi Deus quem o escolheu”.“O Brasil vai ser um centro para a América Latina e vai influenciar as nações, mesmo no plano espiritual”, destacou.

Pedido para a unidade

O pastor também fez um apelo para que os cristãos caminhem em unidade. “Quero falar para todos os crentes e pastores: saiam da divisão, saiam de denominações. Deus é um. Vamos colocar as denominações de lado. Deus quer derramar um novo avivamento no Brasil”, afirmou.

“A igreja tem como visão influenciar a sociedade positivamente. Por isso, povo de Deus, pastores, estejam na unidade, esqueçam as divisões, esqueçam as denominações. Deus não é protestante, não é evangélico, não é católico, não é batista, não é testemunha de Jeová. Deus é Deus. É indivisível”, completou.

Ele ainda alertou que “se o Brasil não aproveitar esse tempo, a queda do Brasil será terrível”. “Eu falo como profeta e servo de Deus. Não estou aqui para te dar lições, mas para dizer o que Deus me falou”, reforçou.

O pastor contou que foi desaconselhado por outros líderes a opinar sobre a política no Brasil. “Eu fiz um vídeo e publiquei, muitos pastores me falaram para não dizer nada porque muita gente não gostava do Bolsonaro. Mas da mesma forma que Deus escolheu Ciro, Deus escolheu Jair Bolsonaro presidente do país que eu respeito e honro”.