sexta-feira, 13 de maio de 2022

Mais de 600 mil crianças aceitam Jesus durante cruzada em Ruanda

O ministério “Cristo para todas as Nações” realizou mais de mil Cruzadas Kids para alcançar a nova geração.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN NEWS WIRE

O ministério “Cristo para todas as Nações” realizou mais de mil Cruzadas Kids em Ruanda. (Foto: Cristo para Todas as Nações).

Neste outono, as equipes evangelísticas da “Cristo para todas as Nações” (Christ For All Nations – CfaN) realizam mais de mil Cruzadas Kids em Ruanda, para alcançar as crianças da nação africana.

O país que já foi palco de conflitos sangrentos, registrou uma grande colheita para o Reino de Deus entre a nova geração. Durante nove semanas de evangelismo, mais de 695 mil crianças receberam Jesus.

"Para mim, pessoalmente, meu momento favorito é quando vejo crianças levantando as mãos para receber Jesus como Senhor e Salvador", declarou o evangelista Samuel Hörnle, em vídeo publicado nas redes sociais da CfaN.

A visão das crianças levantando as mãos para aceitar Cristo se repetiu durante todas as Cruzadas Kids, na região de Kigali.


"É um privilégio ver como uma geração inteira é transformada pelo Espírito Santo. Temos visto tantas crianças seguindo o chamado do Pai para voltar para casa. Milhares de crianças estão proclamando e confessando Jesus como Senhor. Ver isso é um dos maiores privilégios de nossos tempos”, testemunhou Samuel.

O trabalho evangelístico com crianças faz parte da estratégia do evangelista Daniel Kolenda, líder da “Cristo para todas as Nações”, de quadruplicar o número de pessoas alcançadas pelo Evangelho nos próximos dez anos.

Chamada de “Colheita Dupla”, a estratégia missionária também inclui treinar novos evangelistas em programas, como o Evangelism Bootcamp, e colocá-los para pregar as Boas Novas nas cruzadas do ministério.

Nos últimos meses, a CafN também distribuiu mais de 110 mil cópias do livreto evangelístico “Ele Ressuscitou” em todo o mundo, levando milhares a Jesus.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Promotor da Corte Internacional visita a Nigéria

Investigação de crimes contra a humanidade é uma das motivações da visita


Fonte: Portas Abertas

 

O promotor Karim Khan conversou apenas com oficiais do governo (foto: World Watch Monitor)

O promotor da Corte Internacional de Crimes (ICC, da sigla em inglês), Karim Khan, fez a primeira visita à Nigeria para discutir os próximos passos na investigação de crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Evidências desses delitos foram coletadas desde 2010 e mostram ações do grupo extremista islâmico Boko Haram e outros, além da própria Força de Segurança Nigeriana (NSF, da sigla em inglês) no Norte do país. A visita é bem vista por alguns, mas envolve controvérsias. Como a Nigéria é signatária do Estatuto de Roma, que fundou a ICC, essa intervenção demorou mais de oito anos para acontecer, custando muitas vidas. 

Em 2009, o Boko Haram começou os ataques recorrentes no país. Primeiro nas delegacias e acampamentos do exército no estado de Borno. Depois, o grupo organizou novas linhas de ataque quando sequestrou 275 meninas na escola fundamental em Chibok em abril de 2014. A hashtag #BringOurGirlsBack se espalhou pelo mundo e até mesmo a então primeira-dama do Estado Unidos, Michelle Obama, a publicou no Twitter. 

Apesar das promessas de que resgataria todas as meninas na campanha eleitoral de 2015, o presidente Buhari não deteve o Boko Haram e também não conseguiu levar o líder deles, Abubakar Shekau, à justiça. Muitos acreditam que em 19 de maio do ano passado, Shekau explodiu a si mesmo com um colete suicida para evitar a captura pelo grupo rival, o Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP). A morte de Shekau piorou a insegurança no país. O grupo se separou e formou alianças com outros extremistas, como Ansaru, alguns ligados à Al-Qaeda no Magreb Islâmico. 

Recorde de mortes e sequestros 

A Corte deve ser um recurso de última instância para intervir em crimes contra a humanidade e genocídios, por isso o promotor afirma que concedeu esse tempo para que o governo nigeriano tentasse resolver suas demandas por conta própria. No entanto, pelo menos 38 pedidos de investigação de crimes, dez crimes com prova e a negligência do governo nesse período poderiam ter adiantado a visita do promotor. 

Juntos, Boko Haram e ISWAP, mataram mais de duas mil pessoas em 2021; e em 2020, o triplo desse número. Além disso, mais de quatro mil mulheres e meninas foram raptadas pelo Boko Haram apenas no Nordeste da Nigéria. 

Em uma breve visita ao palácio do governo em abril deste ano, oficiais nigerianos afirmaram não poder informar o número de nigerianos mortos por causa das eleições do próximo ano. “Pessoas de dentro do governo acreditam que a prioridade é a imagem pública, não a transparência e prestação de contas.”

Causa dos cristãos perseguidos é ignorada

A Associação Cristã da Nigéria (CAN, da sigla em inglês) disse que apesar das tentativas de contato com o promotor Karim para tratar a causa dos cristãos perseguidos, eles não foram ouvidos e ficaram sabendo da visita do ministro pela grande mídia. Não foram notificados ou convidados para conversar com o promotor. 

Karim se encontrou apenas com membros do governo nigeriano, ou seja, está ouvindo apenas um lado da história, como afirmou a imprensa do país. A Associação Cristã da Nigéria se incomoda, pois nenhum dos últimos governos protegeu os 25 mil cristãos que perderam suas vidas por causa da violência religiosa no país. O promotor não conversou com nenhuma das vítimas ou seus representantes. 

Na lista dos crimes investigados, apenas um se refere à “perseguição motivada por gênero e crenças” que é o caso dos raptos e abusos sexuais, como a situação vivida por Leah Sharibu, as meninas de Chibok e outras. 

A CAN também afirma que os cristãos do Noroeste e Centro da Nigéria são alvos recorrentes dos extremistas islâmicos e por isso pede uma investigação e ação específica para essa questão. A Corte Internacional considera esses crimes menos urgentes e que a motivação não é a fé das pessoas. Ao que parece, o novo promotor seguirá o passo dos antecessores e não levará a sério os cristãos perseguidos. 


Em 2022, o tema do DIP será “A igreja sob ataque”, intercedendo em especial pela Nigéria e Oeste Africano. Inscreva sua igreja e participe. Ao se cadastrar como organizador do DIP, você terá acesso aos materiais para realizar o evento. Prepare sua igreja para interceder pelos irmãos perseguidos do Oeste Africano no dia 12 de junho de 2022.



 

segunda-feira, 9 de maio de 2022

“O cristianismo progressista pode mandar uma pessoa para o inferno”, diz Franklin Graham

O pastor explica por que os cristãos progressistas têm minado princípios da Palavra de Deus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA DECISION


Franklin Graham, fundador da Samaritan's Purse. (Foto: BGEA)

O pastor Franklin Graham acredita que há uma guerra sendo travada contra o cristianismo bíblico por meio do “cristianismo progressista”, em um artigo publicado em 1 de maio na revista Decision, vinculada à Associação Evangelística Billy Graham

“Surgiu nos salões dos seminários, se infiltrou nos púlpitos de milhares de igrejas e foi propagado por uma mídia liberal ímpia”, disse o pastor. Ele acredita que o cristianismo progressista está empenhado “em lançar dúvidas e minar os princípios fundamentais da Palavra de Deus.”

Graham lembra que uma das maiores críticas do apóstolo Paulo aos Gálatas é que eles estavam seguindo “outro Evangelho”. Ele disse: “Algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo.” (Gl 1:7)

O pastor afirma que o mesmo se aplica hoje aos defensores do cristianismo progressivo. “Eles enganosamente promovem o que eu acredito ser claramente um ‘outro evangelho

que, na realidade, não é o Evangelho’ (Gl 1:6-7)”, disse.

Ele então destacou: “O cristianismo progressista não é o evangelho de forma alguma. Não tem nada a ver com o Evangelho da morte e ressurreição de Cristo. Isso não resulta em nada além de confusão espiritual e caos.”

Pautas de gênero, raça e justiça social

Para Graham, o cristianismo progressista nega a verdade da Bíblia em várias áreas da vida. “Por exemplo, embora as Escrituras digam claramente que o casamento é entre um homem e uma mulher, os defensores do cristianismo progressista distorcem a verdade da Palavra de Deus sobre a sexualidade, se concentrando em tendências sem sentido, como a identidade de gênero.”

“Eles negam a distinção dos sexos feita por Deus e, em vez disso, inventam seus próprios padrões equivocados, não guiados pela Palavra de Deus”, continua. “As influências culturais degradantes que abraçam movimentos como o casamento gay têm mais influência sobre suas crenças do que a Bíblia.”

Quando se trata de pautas raciais e sociais, Graham diz que os cristãos progressistas se esquecem que o maior problema do homem é o pecado. “O cristianismo progressista falha em ver as consequências desastrosas do estado depravado e pecaminoso da humanidade”, afirma.

Por isso, o pastor alerta: “O perigo real é que o cristianismo progressista pode enviar uma pessoa para o inferno”.

“Eu sei que parece duro, mas é verdade”, continua. “Amar as trevas mais do que a luz terminará em uma eternidade no inferno.”

Em uma mensagem aos pastores, Graham diz que é preciso voltar a “pregar a Palavra”.

“Os evangélicos precisam guardar a verdade de uma vida e pregação bíblica, permanecendo verdadeiros e ousados ​​sobre o que a Bíblia ensina claramente”, finaliza. “Não há outra maneira de ser salvo por toda a eternidade.”