sábado, 20 de agosto de 2022

Arqueólogos descobrem evidências bíblicas em Siló, onde tabernáculo foi construído

As escavações foram realizadas por Scott Stripling durante maio e junho, ao lado de 135 voluntários de 11 nações e 12 universidades.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ALL ISRAEL NEWS

Escavações acontecem na cidade antiga bíblica de Siló. (Captura de tela/YouTube/CFOIC Heartland)

Uma descoberta feita por arqueólogos que trabalhavam em Siló, em junho, apontam um cais que eles acreditam ter formado uma porta para um complexo de portões no extremo norte da cidade bíblica.

Para Scott Stripling, diretor das escavações de Tel Shiloh para a Associates for Biblical Research, a descoberta surpreendente fez sentido porque a parede estava localizada a apenas um quilômetro da nascente de Siló.

Essa condição torna lógica a ideia de que os moradores entrassem e saíssem daquele lado da cidade para ter acesso à água. “Este era o portão principal ou outro portão”, disse Stripling ao All Israel News.

Stripling informou que eles também descobriram um aterro que circunda a muralha da fortificação, chamado “glacis”, que terminava na entrada do portão. No local, havia uma brecha simétrica na parede que sugere ter havido uma câmara do portão – um complexo, por onde as pessoas precisavam passar antes de entrar na própria cidade.

“Isso é importante porque o sumo sacerdote Eli morreu no portão de Siló”, disse Stripling. “Descobrimos o que pensamos ser o portão mencionado em 1 Samuel 4.”

“Quando ouviu sobre a arca de Deus, Eli caiu para trás de sua cadeira ao lado do portão. Seu pescoço foi quebrado e ele morreu, pois era um homem velho e pesado. Ele liderou Israel 40 anos” (1 Samuel 4:18).

43 anos de descoberta bíblica

As escavações em Tel Shiloh foram realizadas por Stripling durante maio e junho, ao lado de 135 voluntários de 11 nações e 12 universidades. A Associates for Biblical Research trabalha nas terras altas de Israel há 43 anos.

O arqueólogo e sua equipe trabalham em Tel Shiloh desde 2017, com uma pausa de dois anos durante a pandemia do Covid-19, voltando agora para a quarta temporada de escavações.

Antes de Tel Shiloh, eles cavaram em Khirbet el-Maqatir. Tel Shiloh é o quarto local que eles escavaram.

Stripling ganhou as manchetes este ano quando anunciou que uma tabuleta de chumbo medindo 2 centímetros quadrados – tirada de um sítio no Monte Ebal.

A equipe de Stripling descobriu o artefato em dezembro de 2019, mas levou dois anos e uma nova tecnologia de tomografia computadorizada para decifrar o texto dentro porque o amuleto, que estava dobrado ao meio e o metal era muito frágil para ser desdobrado.

As tomografias realizadas em Praga revelaram uma antiga inscrição hebraica proto-alfabética composta por 48 letras, incluindo o que se acredita ser o nome de Deus.

Siló na Bíblia

A cidade de Siló é um dos locais bíblicos mais significativos onde Stripling trabalhou. O local é mencionado pela primeira vez na Bíblia quando Josué ergue o tabernáculo, onde a Arca da Aliança foi colocada.

As descobertas datam o local do período do Bronze Médio II. O local serviu como capital de Israel por mais de 300 anos antes de Jerusalém.

Durante suas quatro temporadas de escavações, Stripling e sua equipe descobriram uma série de objetos que ajudam a validar a narrativa bíblica – embora haja quem discorde.

Stripling disse que se alguns colegas não acreditarem que a narrativa bíblica é precisa e se eles tiverem outra explicação, “eu adoraria ouvir”.

“Tudo isso junto nos sugere indutivamente que estamos vendo o que é encontrado na Bíblia”, disse Stripling. “Existem muitas linhas de evidência e delas emerge uma imagem abrangente.”

Ele disse que a equipe escavou milhares de outros ossos nesta última empreitada. Eles agora passarão por datação por carbono e análise zooarqueológica na esperança de obter mais clareza.

Ele acrescentou que a equipe encontrou evidências de que o local continuou a ser ocupado por muitas gerações, inclusive durante o Período do Segundo Templo, época em que Jesus viveu na Terra, e mais tarde durante os períodos bizantino, islâmico, romano tardio e persa.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Despensa de alimentos de igreja é destruída com bomba caseira nos EUA: “Pura maldade”

O ataque incendiou toneladas de alimentos, que seriam doados a famílias carentes na cidade de Warren.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST


 ataque incendiou toneladas de alimentos que seriam doados pela Harvest Time Christian Fellowships. (Foto: Facebook/Curtiss Ostosh).

Uma despensa de alimentos do ministério social de uma igreja, nos Estados Unidos, foi destruída com uma bomba caseira, no domingo (14).

A bomba incendiária lançada no container, onde as doações eram guardadas, incendiou toneladas de suprimentos que são doados diariamente a famílias carentes, na cidade de Warren.

“Quando chegamos à igreja no domingo de manhã, por volta das 8h, notamos que fomos bombardeados. Nós não inventamos essa frase. Foi o que o corpo de bombeiros nos disse que aconteceu", relatou Curtiss Ostosh, pastor da igreja Harvest Time Christian Fellowship, ao The Christian Post.

O ataque causou a perda total das cestas básicas e um dano de cerca de 20 mil dólares.

"Atendemos mais de 1.500 famílias mensalmente! Há pessoas más no mundo e é um ato sem sentido que ainda não entendo", disse Ostosh.

Segundo o pastor, a Harvest Time continuará distribuindo alimentos à comunidade, graças a ajuda de organizações parceiras.

"Nós distribuímos comida para a nossa família da igreja às quartas e domingos, mas damos comida para a comunidade às terças e sextas-feiras. Por mais devastador e sem sentido que esse ato maligno tenha sido, vamos distribuir comida hoje para os comunidade como normalmente fazemos", declarou Ostosh.

O trabalho social não será detido

Para o líder, a igreja sairá mais fortalecida do incidente e continuará seu trabalho social.

"Deus é maior do que um ato maligno e planejamos avançar e continuar a compartilhar com nossa igreja e a comunidade em geral, como temos feito há quase 31 anos", ressaltou o pastor.

O Centro de Distribuição de Alimentos da Harvest Time é uma das únicas despensas no Condado de Macomb que distribui, além de alimentos não perecíveis, frutas frescas, vegetais, carnes e laticínios.

O comissário de polícia de Warren, William Dwyer, afirmou que não acredita que o incêndio tenha sido acidental.

"Estamos tentando agora obter algum vídeo de um dos prédios da cidade que nos ajudará na investigação", disse o policial à Fox 2.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Jovens que leem a Bíblia regularmente ficam menos estressados, diz novo estudo

Na Geração Z, a faixa etária que mais enfrenta estresse, aqueles que meditam nas Escrituras encontram mais propósito na vida.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES

Jovens da Geração Z que leem e vivem a Bíblia têm níveis mais baixos de estresse. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Gift Habeshaw).

Um novo estudo revelou que jovens da Geração Z que leem a Bíblia regularmente ficam menos estressados do que aqueles que não têm o hábito de meditar na Palavra de Deus.

A pesquisa “State of the Bible”, realizada pela Sociedade Bíblica Americana neste ano, descobriu que a Geração Z – nascidos entre 1997 e 2012 – enfrentam “níveis mais altos de estresse do que as gerações mais velhas”.

Usando um questionário com 10 perguntas, os pesquisadores avaliaram os níveis dos sentimentos envolvidos no estresse, como insônia, solidão e desesperança.

Os entrevistados da geração Z, dos Estados Unidos, apresentaram a pontuação mais alta na escala de estresse (14,9), ultrapassando os Millennials – nascidos entre 1981 e 1996 – (12), os Boomers – nascidos entre 1946 e 1964 (6,6). A pontuação utilizou um sistema de 40 pontos.

Geração Z: a faixa etária mais estressada

“Embora este não seja um estudo clínico, o autorrelato baseado em sintomas reflete os métodos de triagem usados ​​em contextos de saúde mental”, pontuou o relatório do estudo.

Segundo a pesquisa da Sociedade Bíblica, 35% das mulheres da Geração Z e 31% dos homens da Geração Z sofrem de “alta ansiedade”.

As porcentagens são maiores do que a média nacional (18%) e do que todas as demais faixas etárias.

“Muito tem sido escrito sobre as pressões sociais e emocionais da sociedade moderna sobre os jovens em geral – e especialmente as mulheres jovens”, afirmou o estudo.

“As redes sociais fazem exigências constantes. Há competição por notas e empregos. A permissividade sexual levanta questões de valor pessoal”.

Um conselho do Surgeon General de 2021 destacou que crianças, adolescentes e jovens enfrentaram “desafios sem precedentes” durante a pandemia.

“A pandemia do Covid-19 mudou drasticamente o mundo deles, incluindo a forma como frequentam a escola, interagem com amigos e recebem cuidados de saúde”, disse o conselho.

“Eles e suas famílias podem ter perdido o acesso a cuidados de saúde mental, serviços sociais, renda, alimentação ou moradia. Eles podem ter tido coronavírus, sofrido com sintomas prolongados de Covid ou perdido um ente querido para a doença”.

Encontrando propósito na Bíblia

Mas, conforme a nova pesquisa da Sociedade Bíblica, os jovens da Geração Z envolvidos com as Escrituras possuem níveis mais baixos de problemas de saúde mental.

Os pesquisadores explicaram que aqueles que leem a Bíblia encontram maior significado e propósito em sua vida.

“As pessoas que leem a Bíblia regularmente e a aplicam em suas vidas relatam menos sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. As estatísticas para homens e mulheres engajados nas Escrituras na Geração Z mostram níveis normais de sintomas de ansiedade e depressão”, concluiu o estudo.

“Isso é verdade em todos os dados da pesquisa, e especialmente entre as mulheres da Geração Z. Por mais altos que sejam os níveis de ansiedade e depressão para as mulheres da Geração Z, eles são ainda maiores quando essas mulheres são desengajadas da Bíblia”.

A pesquisa ainda ressaltou que a leitura bíblica não é uma cura instantânea para problemas mentais, mas é um hábito benéfico para a saúde emocional e espiritual.

“Não queremos sugerir que pegar uma Bíblia vai curar instantaneamente os problemas de saúde mental de uma pessoa e fazê-la prosperar em todos os aspectos da existência”, observou o relatório.

“O envolvimento com as Escrituras é um modo de vida, no qual as pessoas se encontram com Deus regularmente e reformulam seus pensamentos e atividades em resposta à orientação de Deus. De acordo com nossos dados, essa interação contínua está associada à saúde mental e ao florescimento humano”.