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terça-feira, 30 de maio de 2017

Brasil junta-se a países islâmicos, Cuba e Venezuela e vota contra Israel na ONU

Assembleia da OMS mostra que agenda islâmica é quase onipresente

Brasil junta-se a Cuba e Venezuela e vota contra Israel na ONU
A Assembleia Mundial da Saúde, realizada semana passada em Genebra, Suíça, é a mais importante reunião anual da Organização Mundial da Saúde da Organização das Nações Unidas (OMS).
Contudo, entre as resoluções aprovadas este ano, na 70ª edição, novamente ocultou-se um relatório positivo sobre Israel e preferiu ceder à pressão do regime de Assad, reclama a embaixadora Aviva Raz-Shechter, representante de Israel na organização.
O documento sobre “as condições de saúde no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e o Golan sírio ocupado” mostra, desde o nome, que se tratava de mais uma união de nações islâmicas contra Israel.
Repetindo o que vem sendo feito em outras divisões da ONU, como a UNESCO, o texto foi majoritariamente desenhado por nações islâmicas e não critica nenhum outro país além de Israel.
A proposta, copatrocinada pela Síria e pela Autoridade Palestina, recebeu apoio imediato de   Argélia, Egito, Kuwait, Líbia, Paquistão, Arábia Saudita e Tunísia. Como ocorreu na maioria das vezes, logo se uniram a eles Cuba e Venezuela.
Embora com uma linguagem menos explícita que a resolução de 2016, condenou-se Israel e conseguiu-se mantê-lo como objeto de atenção especial com uma ampla maioria de votos favoráveis (98), com 21 abstenções e apenas 7 contrários.
O Brasil optou por ecoar o voto dos latinos, capitaneado pelos regimes socialistas de seus aliados Cuba, Equador e Venezuela.
“A ONU permitir que o regime da Síria de Assad influenciar seu foco nas condições de saúde é um absurdo”, disse Hillel Neuer, diretor executivo da United Nations Watch, um grupo de monitoramento credenciado com status consultivo nas Nações Unidas.
“É o auge do cinismo a Síria apresentar uma resolução sobre a saúde dos moradores drusos do Golan, que na verdade vivem muito bem sob a jurisdição israelense. Afinal, Assad lança bombas em seus próprios hospitais, ambulâncias e trabalhadores médicos. A ONU deveria rejeitar o sequestro de sua agenda de saúde mundial feito pelos regimes árabes e ditaduras aliadas como Cuba e Venezuela”, desabafou Neuer, lembrando que há guerras em andamento na Síria, no Iêmen e a situação da Venezuela é igualmente deplorável pela falta de remédios e de atendimento médico em geral.
Mesmo assim, a OMS só tomou iniciativa contra um país: Israel. “Dos 24 itens da agenda da reunião, apenas o item 19 se concentra em um país específico: Israel. E a única menção sobre a Síria não está focada na Síria, mas sim no território que está sob domínio de Israel”, aponta a UN Watch.
Além disso, sugere o investimento de milhões de dólares no sistema de saúde da Palestina, mas não exige nenhum tipo de prestação de contas. Isso pode resultar, como já ocorreu no passado, em um desvio de verbas por parte do governo para patrocinar o terrorismo.
O documento final pode ser lido na íntegra aqui.
Estranhamente, a ONU acusa Israel de violar os direitos de saúde dos sírios no Golan, quando na realidade os hospitais israelenses oferecem tratamento para os sírios que fogem para lá após os ataques do regime de Assad.
O representante do bloco formado por Alemanha, Itália, Holanda, Noruega e outros 10 países tomou a palavra logo após a votação para dizer que os termos da resolução não foram claros e que é sabido como Israel colaborou com a missão da OMS no Golan, mas “o relatório não foi publicado. Isto claramente ocorre por um pedido sírio”.
Logo em seguida, lamentaram que o OMS virou um palco para politicagem. “O que só podemos condenar nos termos mais fortes. Isto é particularmente deplorável tendo em conta a situação de saúde em várias partes da Síria. De acordo com a ONU, só no ano passado, mais de 300 instalações médicas na Síria foram alvo de bombardeios”.
Uma das maiores provas de que a agenda islâmica é quase onipresente na ONU hoje em dia foi o voto do Irã. Na hora do voto na OMS, seu representante aproveitou para defender que Israel sequer poderia ser reconhecido como nação membro da organização.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 27 de novembro de 2016

Morre Fidel Castro, ditador que tratava cristãos como criminosos

Anúncio da morte não melhora a situação do cristianismo na ilha


Morre Fidel Castro, ditador que tratava cristãos como criminosos
Fidel Castro morreu, aos 90 anos de idade, na noite desta sexta-feira, 25 de novembro. O anúncio foi dado em cadeia nacional da TV cubana pelo seu irmão Raúl Castro, atual presidente da ilha.
O líder da Revolução que transformou Cuba no primeiro país comunista das Américas, influenciou o pensamento de vários líderes do continente, apesar das amplas demonstrações que o regime não funciona.
A maior parte da mídia omite que ele foi um ditador, sendo presidente durante décadas sem nunca ter recebido um voto. Na Cuba dos irmãos Castro não há liberdade de imprensa e nem religiosa. Embora desde 2006 Fidel tenha abandonado a presidência, por problemas de saúde, continuava a frente do regime, como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.
Do ponto de vista da religião, a morte de Fidel não trata mudanças significativas, uma vez que o ideais do partido governante continuam os mesmos.

Perseguição religiosa

Em 1985, o escritor brasileiro Frei Betto entrevistou por mais de 23 horas o então presidente Fidel Castro. Isso resultou no livro “Fidel e a religião”, lançado em mais de 30 países e mostra como a religião sempre foi um problema dentro da visão comunista de poder.
Há fotos das guerrilha comandada por ele, onde Fidel aparece com um crucifixo no pescoço. Contudo, ao assumir o comando político da nação, mostrou a influência soviética e decretou que o Estado e o partido presidido por ele seriam oficialmente ateus.
Por causa disso, cristãos sempre foram impedidos de se filiar ao Partido Comunista e de exercer profissões como filósofo, psicólogo, professor. Segundo conta Frei Betto em seu livro, “desde 1959 Fidel não se considerava mais cristão”. Visitado pelos papas João Paulo II e Francisco, gostava de dizer que suas relações com o Vaticano eram “ótimas”. Sua morte foi lamentada pelo atual pontífice.
Se para o exterior Fidel tentava mostrar a imagem de tolerância religiosa, os cristãos sempre sofreram constantes perseguições do governo cubano por causa de sua fé. Desde 1969, por exemplo a produção e importação de Bíblias eram proibidas. Isso só voltou ao normal alguns meses atrás.
O pastor Mário Feliz Barroso, que mantém o blog cubanoconfesante.com relata alguns desses problemas. Pastores presos e igrejas sendo fechadas ou destruídas ainda são fatos corriqueiros. “A igreja cubana enfrenta grandes desafios desde o passado. Nos anos 60, por exemplo, o regime político vigente declarou guerra ao cristianismo, e literalmente declarou que a religião era a coisa mais danosa que podia existir debaixo do céu”, lembra. Explica ainda que o governo “colocou muitos cristãos em campos de concentração, denominados de Unidades Militares de Apoyo a la Producción (UMAP)”.
Mês passado, o pastor Juan Carlos Nuñez foi preso por faze cultos “ilegais”. Ele tenta recorrer, uma vez que não houve julgamento, mas segue na cadeia. “Nossa missão é pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, e estamos sofrendo por essa causa”, desabafou Nuñez. Deixou claro que, em Cuba, na grande maioria, os cristãos são “tratados como criminosos e inimigos do governo”. “Somos filhos de Deus injustamente acusados e condenados”, lamenta.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br