sábado, 9 de junho de 2018

Conheça a história de John Wesley, o homem que provocou avivamento na Europa

O Guiame foi até Londres, na casa de John Wesley, para conhecer mais a fundo a história deste pastor que marcou o século 18.
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  • Antes de ter marcado um período de avivamento no Reino Unido, a relação de John Wesley com a religião era um pouco mais retraída. Em 1703, ele nasceu em um lar fortemente anglicano: seu pai, Samuel, era padre e sua mãe, Susanna, ensinava os valores religiosos aos 19 filhos.
    Quando iniciou seus estudos na Universidade de Oxford, na Inglaterra, Wesley foi ordenado para o ministério anglicano e se juntou ao “Clube Santo”. Fundado por seu irmão, Charles, o grupo incentivava seus membros a passar todas as tardes estudando a Bíblia, comungar uma vez por semana, orar diariamente e visitar as prisões regularmente.
    Sua visão religiosa começou a mudar a partir de 1735, quando Wesley partiu em um navio rumo à América com colonos ingleses e cristãos morávios (vindos da República Tcheca). Na viagem missionária, ele foi profundamente tocado pela devoção dos protestantes morávios e passou a reavaliar sua fé.
    “Eu fui a América para converter os índios, mas, óh! Quem me converterá?”, escreveu ele mais tarde.
    À convite de alguns morávios que conheceu na viagem, Wesley participou de uma reunião religiosa em Londres, em maio de 1738, e ouviu alguém ler o comentário de Martinho Lutero sobre o livro de Romanos. Naquele dia, ele teve uma profunda experiência espiritual. “Senti meu coração estranhamente aquecido. Senti que confiava em Cristo, somente em Cristo, para a salvação; e me foi dada uma garantia de que Ele havia perdoado os meus pecados”, escreveu.

    Estátua de John Wesley com a frase "O mundo é minha paróquia". (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
    Pregação nas ruas
    Enquanto isso, na cidade industrial de Bristol, um ex-membro do Clube Santo, George Whitefield, estava pregando nas ruas para centenas de pobres da classe trabalhadora, oprimidos pela industrialização da Inglaterra e negligenciados pela igreja.
    Wesley chegou a questionar a pregação ao ar livre de Whitefield, mas logo se entusiasmou com o novo método de ministério e passou a liderar o movimento. Ele não pretendia fundar uma nova denominação, mas as circunstâncias foram contra seu desejo de permanecer na Igreja da Inglaterra.
    Wesley fazia suas pregações itinerantes em horários alternativos, para não interromper os cultos anglicanos. Uma das frases que marcou seu ministério nas ruas é: “O mundo é minha paróquia”.

    Sala de oração onde John Wesley passava horas orando e lendo a Bíblia. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
    Os seguidores de Wesley passaram a se reunir em grupos menores semanalmente, onde oravam, estudavam a Bíblia e coletavam ofertas que eram destinadas à caridade. O movimento cresceu rapidamente, assim como seus críticos, que chamavam Wesley e seus seguidores de “metodistas” — um rótulo que usavam com orgulho. Muitos eram frequentemente recebidos com violência, enquanto homens pagos rompiam reuniões e ameaçavam a vida de Wesley.
    Todos os anos, de carruagem ou a cavalo, Wesley percorria mais de 6 mil quilômetros pela Europa para pregar. Em toda a sua vida, ele pregou cerca de 40 mil sermões. Até a sua morte, em 1791, ele continuou fazendo campanhas sobre questões sociais, como a reforma das prisões e a educação universal.

    Fachada da capela de John Wesley e Museu do Metodismo, em Londres. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

    Imagens do interior da casa de John Wesley, em Londres, na Inglaterra. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

    Imagens do interior da casa de John Wesley, em Londres, na Inglaterra. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
    FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

    sexta-feira, 8 de junho de 2018

    Ex-modelo diz que não recomenda a carreira: “Não vale a pena ser vista só pela aparência”

    Nicole Weider, ex-modelo da Victoria's Secret se frustrou quando viu que estava sendo valorizada apenas por sua aparência.

    Nicole Weider abriu mão da carreira por causa de uma mudança de princípios. (Foto: Nicole Weider/Facebook)


    A ex-modelo da Victoria's Secret, Nicole Weider, abriu mão de uma carreira lucrativa por causa de uma mudança de princípios. Ela percebeu que estava sendo valorizada apenas por sua aparência e entrou em alguns questionamentos.

    “Eu percebi que queria mais para minha vida. Eu redescobri a fé que eu tinha quando era criança e isso mudou minha vida, porque eu estava ardente para usar meus dons para Deus ao invés da vazia indústria de modelagem”, disse ela em entrevista ao The Christian Post.

    Com base em sua experiência, Nicole não recomenda a carreira de modelo para nenhuma menina. “Não importa o quão bonita a pessoa é, não vale a pena ser julgada apenas pela aparência”, destaca.

    “Mas se envolver com música, atuação ou outros elementos da indústria de entretenimento pode ser gratificante, se a paixão estiver sempre focada no que o Senhor quer”, acrescenta. “É possível perseguir a paixão dada por Deus fazendo parte de projetos inspiradores, bons, edificantes e que glorifiquem a Deus”.

    Em 2010, Nicole fundou a Project Inspired, uma comunidade online que ajuda adolescentes a encontrarem sua beleza interior. Ela vem incentivando essas meninas a valorizar sua própria imagem e ter cuidado com a armadilha da comparação.

    “É muito fácil nas redes sociais você sentir que precisa se comparar com outras pessoas”, observa. “Todas nós temos chamados diferentes para nossas vidas. Todas somos iguais e também feitas de forma única. Meu conselho mais importante é focar no caráter do coração, porque isso é o que mais importa para Deus”.

    A grande lição que Nicole aprendeu com sua renúncia é sempre priorizar a vontade de Deus. “Quando eu fazia as coisas do meu jeito, eu me esforçava e nada funcionava. Só quando deixei Deus no controle que minha vida mudou completamente para melhor, porque eu fiz escolhas que honraram e deram glória a Ele”.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST

    quinta-feira, 7 de junho de 2018

    Arqueólogos encontram raro indício que comprova a crucificação romana

    Um esqueleto encontrado na Itália pode provar que a crucificação era, de fato, uma punição aplicada pelos romanos.

    Cruz erguida no Coliseu Romano como monumento ao sofrimento dos primeiros cristãos em Roma. (Foto: Jared I. Lenz Photography/Getty Images)


    Embora a crucificação seja frequentemente citada nos documentos históricos do Império Romano, quase não existem sinais arqueológicos do que virou símbolo do cristianismo. No entanto, um esqueleto encontrado na comuna italiana de Gavello está se tornando a prova de que a crucificação era, de fato, uma punição aplicada pelos romanos.

    Os restos do esqueleto foram encontrados em 2007 pelos pesquisadores durante a instalação de um oleoduto em Gavello, a cerca de 40 quilômetros de Veneza. Em abril deste ano, a revista Archaeological and Anthropological Sciences publicou os resultados do estudo que mostra indícios da crucificação deste homem.

    As fraturas não curadas em um osso do calcanhar indicam que ele pode ter sido morto com um grande prego encravado em seus pés, provavelmente em uma cruz de madeira. Exames genéticos e biológicos concluíram se tratar de um homem de estatura baixa e magro, com idade entre 30 e 34 anos. Ao que tudo indica, se trata de um escravo subnutrido que foi executado.

    Por causa das más condições dos ossos e ausência de indícios de prego nos pulsos, os autores do estudo, pesquisadores das universidades de Ferrara e Florença, não garantiram que esse homem tenha sido realmente crucificado. Mas uma das autoras do estudo, a antropóloga médica Emanuela Gualdi, da Universidade de Ferrara, disse ao Live Science que os braços podem ter sido amarrados à cruz, o que também era comum e justificaria a ausência de lesões nos pulsos.

    Fora o homem de Gavello, a única vez em que os restos mortais de uma vítima da crucificação foram encontrados foi em 1968, durante uma escavação de túmulos da era romana em Jerusalém pelo arqueólogo grego Vassilios Tzaferis.

    De acordo com o estudo, os romanos aprenderam sobre a crucificação com a civilização cartaginesa e usaram como uma forma de punição capital por quase mil anos, até que o imperador Constantino a baniu no século 4 d.C.

    O principal objetivo da cruz era causar o máximo de dor possível por um longo período de tempo. As vítimas eram pregadas pelos pulsos e pés e abandonadas para morrer lentamente, o que podia levar vários dias. Alguns eram enterrados após a morte, enquanto outros eram abandonados para apodrecer ou ser devorados por animais.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE REVISTA GALILEU

    quarta-feira, 6 de junho de 2018

    Vídeo mostra crianças palestinas simulando assassinato de soldado israelense em formatura

    O vídeo também mostrou os pequenos"militantes" pregando uma placa com a inscrição "Israel caiu" em hebraico e árabe.

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  • Durante uma cerimônia de formatura do jardim de infância em Gaza, crianças em idade pré-escolar participaram de uma encenação na qual interpretavam terroristas da Jihad islâmica palestinamatando um soldado israelense.

    A TV do Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI) compartilhou o vídeo que mostra as crianças vestidas com uniformes das Brigadas Al-Quds da Jihad Islâmica e portando armas e fuzis de brinquedo.

    O cenário montado e a encenação incluíam o bombardeio a um prédio improvisado, o sequestro de outro estudante vestido como um judeu ortodoxo e a execução de outro aluno vestido como um soldado israelense.

    O vídeo também mostrou os "militantes" colocando uma placa que supostamente dizia "Israel caiu" em hebraico e árabe nas costas do "soldado" israelense.

    Ao final, os estudantes também fizeram uma demonstração de formações militares enquanto um discurso do falecido líder palestino Yasser Arafat tocava ao fundo.

    Performances similares foram realizadas nas cerimônias de formatura do ano anterior no jardim de infância, que é afiliado à Jihad Islâmica, de acordo com o MEMRI.

    "Infelizmente, vimos muitos vídeos como esse na região ao longo dos anos", disse Steven Stalinsky, diretor executivo do MEMRI, à Fox News.

    Ao contrário do passado, este ano, o jardim de infância absteve-se de postar o vídeo nas redes sociais, dizendo aos pais que poderiam coletar uma cópia da apresentação na própria escola.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

    terça-feira, 5 de junho de 2018

    Com o desejo de entender a Bíblia, idosa aprende a ler aos 71 anos

    A aposentada Normália se tornou estudante pela primeira vez e já consegue ler todos os versículos.

    Dona Normália tem 71 anos e estuda em uma turma da Eja, em Curitiba. (Foto: Valdecir Galor/SMCS)


    Aos 71 anos, Normália de Souza dos Santos mostrou que nunca é tarde para entrar em uma sala de aula e começar a aprender. Para isso, ela contou com muita determinação e fé.

    “Comecei a enxergar com os olhos da carne, antes eu via apenas com os olhos da fé. Agora eu não perco mais o ônibus nenhum por não saber ler”, disse a aposentada ao G1.

    A aposentada também conta que via as pessoas lendo as Bíblias na igreja e tinha o sonho de fazer o mesmo. “Hoje eu consigo, leio e entendo os versículos e isso é maravilhoso”, celebra.

    Nascida em Contendas do Sincorá, no interior da Bahia, Normália precisou trabalhar na roça aos sete anos e não teve a oportunidade de estudar. Hoje, morando em Curitiba, ela estuda em uma turma da Educação Jovens e Adultos (Eja).


    A aposentada conta que sempre sonhou em aprender a ler e a escrever (Foto: Valdecir Galor/SMCS)

    Mãe de sete filhos, a aposentada faz parte de turma formada por 25 homens e mulheres com experiências de vida parecidas, na Escola Municipal Bela Vista da Paraíso, no bairro Santa Cândida.

    Os sete filhos de Normália são formados e todos estudaram na mesma escola onde hoje ela é aluna. Foram eles que a incentivaram a iniciar as aulas. “Quem não sabe ler tem olhos, mas não enxerga”, ela destaca.

    Segundo a professora Iolanda de Lourdes Porto, Normália é uma aluna estudiosa e tem 100% de frequência. “A disciplina preferida é matemática, mas também adora declamar poesias”, conta a professora.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE G1

    segunda-feira, 4 de junho de 2018

    Pastor ouviu a voz de Deus quando chegou perto da morte: “Há uma guerra espiritual”

    Depois de sofrer uma hemorragia interna, o pastor Robert Morris chegou perto da morte e teve uma intensa experiência com Deus.

      O pastor norte-americano Robert Morris é líder da Gateway Church. (Foto: Gateway Church/Facebook)


    O pastor norte-americano Robert Morris voltou ao púlpito de sua igreja no último sábado (2) para contar sobre a experiência de chegar perto da morte, cerca de dois meses após ter sofrido uma hemorragia interna.

    Diante dos fiéis da Gateway Church, o pastor de 56 anos relatou que sofreu uma hemorragia em abril, quando estava com sua esposa no interior do Texas. Por causa do sangramento, os paramédicos tiveram dificuldades para sentir seu pulso e Morris teve que ser levado ao hospital por um helicóptero.

    Pouco antes de voar, um dos socorristas disse à esposa de Morris, Debbie, que ela poderia ter um momento a sós com ele. “Nós dois pensamos que tinha acabado”, disse Morris, emocionado. “Então nos despedimos e eu gravei um vídeo para nossos filhos e netos”.

    Durante a viagem de helicóptero, Morris conta que teve um encontro com Deus. “Eu não fui para o céu, mas a presença do Senhor encheu o helicóptero e senti que estava prestes a ir para o céu”, afirma.

    Morris não sentia medo naquele instante, pelo contrário: foi tomado por uma grande paz e alegria. “Fiquei empolgado porque estava prestes a ver Jesus, porque estava indo para o céu. Pensei em minha família e minha igreja, mas eu sabia que Deus cuidaria deles”.

    Por outro lado, o pastor sentiu que ainda não era sua hora. “Se é isso, estou pronto para ir, mas gostaria de ficar com a minha família. Eu não acho que você tenha terminado [sua obra] comigo na terra”, orou Morris. Então ele ouviu Deus dizer: “Eu não terminei”. O pastor foi tomado por uma nova certeza: “Eu sabia que não ia morrer naquele dia”.

    Quando chegou ao hospital, Morris havia perdido metade do sangue e estava com um hematoma do tamanho de um melão, conforme a descrição dos médicos. Ele teve que passar por duas cirurgias para a remoção dos hematomas e os procedimentos foram bem sucedidos.

    Lições de vida

    Com base em sua experiência, Morris conta que aprendeu nos últimos dois meses que a batalha espiritual é real. “Eu tive problemas de saúde e agradeço a Deus pelos profissionais médicos, mas também tive uma batalha espiritual e foi aí que a oração entrou”, disse o pastor.

    Ele deixou claro que é um erro colocar culpa no diabo por tudo, mas neste caso ele reconhece que houve uma ação maligna. “Temos uma tendência a sermos racionais e continuamos procurando a explicação lógica”, afirma. “O próprio Jesus disse que Satanás vem apenas para roubar, matar e destruir. Acho que ele estava tentando me matar”.

    Morris enfatizou que Deus responde às orações e encorajou a igreja a orar diariamente não apenas por suas petições, mas também por proteção divina. “Jesus nos ensinou a orar pela libertação do maligno. Ele nos ensinou a fazer guerra espiritual todos os dias”.

    Ele também destacou a campanha de oração que foi feita em favor dele, na qual milhares de pessoas ao redor do mundo se uniram para interceder durante 24 horas por dia e 7 dias da semana. “Isso é fantástico e salvou minha vida. Mas se podemos nos unir para orar por uma pessoa que está morrendo, o que aconteceria se nos uníssemos para orar por uma nação que está morrendo?”, ele questiona.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN POST

    domingo, 3 de junho de 2018

    O Poder da Palavra de Deus

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    Steve Herzig
    Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5).Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”
    O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.
    Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.
    Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.
    A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.
    Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
    A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

    Um Etíope Transformado

    Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).
    O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

    A Nova Vida de Nina

    Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.
    Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.
    Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

    Poder Para Perdoar

    Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
    Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
    Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
    Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
    Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
    Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
    Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]
    Fonte: /www.chamada.com.br