quinta-feira, 9 de julho de 2020

Israel prevê chegada de 250.000 imigrantes judeus após pandemia

Previsão foi feita pelo presidente da Agência Judaica Isaac Herzog ao Comitê de Imigração e Absorção do Knesset.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV


Judeus imigrantes recebidos no Aeroporto Ben Gurion, em Israel. (Foto: Reprodução / Jewish Agency)

Israel espera um quarto de milhão de Olim (os imigrantes de origem judia) nos próximos 3 a 5 anos, disse o presidente da Agência Judaica Isaac Herzog ao Comitê de Imigração e Absorção do Knesset.

Segundo ele, haveria uma onda de imigração após a crise global do novo coronavírus.

O presidente do comitê, David Bittan, declarou na sessão do Knesset na segunda-feira (07) que “as relações com os judeus da diáspora são importantes e vitais, tanto para a Aliyah (imigração) quanto para a identificação dos líderes judeus da diáspora com o Estado de Israel” e enfatizaram a necessária assistência às pequenas comunidades, especialmente nos campos da educação, atividades comunitárias e segurança.

Bittan observou que as grandes comunidades foram severamente afetadas por mortes em massa relacionadas à Covid-19, danos profundos à comunidade e sua atividade educacional e à onda de antissemitismo, e, portanto, uma onda significativa de imigração é esperada.

Segundo Herzog, cerca de quatro milhões de judeus imigraram para Israel através da Agência Judaica em mais de 70 anos de 45 países, e Israel agora deve esperar uma onda particularmente grande de imigração nos próximos 3-5 anos de cerca de 250.000 imigrantes, a maioria deles profissionais jovens e freelancers.

"É um desafio histórico que deve ser explorado, e o governo deve entender a importância da hora e preparar um plano nacional para absorver essa onda", disse ele ao Comitê.

O call center da Agência Judaica está repleto de consultas, um aumento de 50% nos países de língua inglesa e 70% nos de língua francesa, disse ele.

Amira Aharonovich, Diretora Geral da Agência, compartilhou os recentes números de imigração. Em 2019, 35.000 imigrantes chegaram a Israel, incluindo 24.651 do antigo bloco da União Soviética, 3.963 de países europeus, 3.539 da América do Norte, 1.746 da América do Norte, 1.746 da América Latina, 663 da Etiópia, 422 da África do Sul e 318 de outros países do Oriente Médio, e 189 da Austrália e Nova Zelândia.

O aumento da imigração foi registrado na última década e em 2009 havia apenas 16.000 imigrantes.

Ela também relatou um forte aumento no número de casos de imigração abertos nos últimos três meses, com a América do Norte registrando 573% em aberturas de arquivos, 269% na França e 99% na América Latina.

O Nefesh B'Nefesh, que facilita a Aliyah da América do Norte e do Reino Unido, registrou um aumento de 100% da participação norte-americana na Aliyah em maio em comparação com os números de maio de 2019, o mês mais alto registrado de aplicativos de Aliyah que a Nefesh B'Nefesh experimentou nos últimos 18 anos, desde a sua fundação.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Cristãos ex-muçulmanos crescem na fé mesmo isolados

Veja como a igreja que enfrenta a quarentena da COVID-19 pode aprender com a experiência dos irmãos perseguidos


Fonte: Portasabertas

Tecnologia e criatividade podem ser grandes aliadas dos cristãos em momentos de isolamento

Ficar isolado de outros cristãos é uma experiência vivenciada durante a pandemia da COVID-19, mas os seguidores de Jesus na Península Arábica estão familiarizados com o assunto, desde o momento em que decidem seguir a Cristo. Nagi* era muçulmano devoto que observava as cinco orações diárias e sempre frequentava a mesquita nas madrugadas. Porém, um dia teve uma experiência com Cristo enquanto descansava no tapete do prédio religioso. "Ouvi a voz de Cristo e fiquei assustado, mas também ouvi outra voz me dizendo: Não pense em Cristo agora. Você está no caminho certo. Naquele momento da vida, eu tinha dinheiro e estava confortável, mas estava longe de Deus”, testemunha.

Então, se passaram 10 anos e Nagi ainda era o mesmo religioso. Porém, um dia, ele perdeu a loja e as mercadorias que tinha durante um incêndio, e ficou deprimido. Mas a dor fez com que procurasse um propósito para vida por meio de um ministério virtual, foi aí que ele decidiu seguir a Cristo. Inicialmente, o cristão planejava se mudar de país para conseguir viver a nova fé e ter comunhão com os novos irmãos. Porém, ao conhecer um outro seguidor de Jesus via internet, descobriu um cristão da mesma cidade dele e os dois passaram a estudar a Bíblia juntos.

A história de Nagi é um exemplo de como a internet e redes sociais são utilizadas para colocar cristãos isolados em contato. “Um de nossos papéis é ajudar a conectar cristãos. Garantimos que eles tenham treinamento e apoio, e os incentivamos a iniciar novos grupos pequenos", explica Tamer*, cristão que promove o reino de Deus virtualmente. O trabalho remoto precisa de todo o cuidado, para que não revele as identidades dos cristãos desnecessariamente. Porém, sem o agir do Espírito Santo nada pode ser feito. "É Cristo quem os mantém apegados à fé e os faz perseverar durante meses e, às vezes, anos de isolamento", revela. (Essa história continua).

*Nomes alterados por segurança.