sábado, 10 de agosto de 2024

Mais de 5 mil igrejas são fechadas pelo governo em Ruanda

As autoridades alegaram que a ação teve o objetivo de controlar a multiplicação de templos não regulamentados.

Fonte: Guiame, com informações de Religion News Service

Igreja em Ruanda. (Foto: Imagem ilustrativa/Wikipedia Commons/Varech).

O governo de Ruanda fechou 5.600 igrejas nas últimas duas semanas, em uma ação de repressão à fé.

As mais afetadas foram pequenas igrejas pentecostais, que supostamente funcionavam às margens de rios e em cavernas.

Segundo o Religion News Service, o fechamento de templos, tendas e mesquitas iniciou no dia 29 de julho, com as autoridades alegando que os locais de culto estavam fora das exigências de funcionamento, estabelecidos por leis em 2018.

A lei exige que os líderes religiosos tenham diploma de teologia, que as igrejas se registrem no governo e que tenham declarações de fé esclarecendo sua doutrina.

As declarações das denominações precisam ser enviadas ao Conselho de Governança de Ruanda, a agência governamental que regula as casas de culto e outras organizações.

Exigências rigorosas

As exigências legais também incluem: as paredes da igreja devem ser equipadas com isolamento acústico; as estradas de acesso à igreja, bem como os complexos da igreja, devem ser pavimentadas e todas as igrejas devem ter pára-raios.

Além disso, o governo exige que as denominações instalem um tipo específico de teto de lona (mesmo que o material apresente risco de incêndio).

Em Ruanda, a maioria das igrejas não têm condições financeiras de fazer as mudanças exigidas.

“Descobrimos que todas as igrejas estão sofrendo o mesmo destino e que mesmo as igrejas consideradas luxuosas para os padrões locais tiveram que fechar”, afirmou um analista local, em entrevista anterior ao World Watch Monitor.

O Conselho de Governança de Ruanda afirmou que o banimento de milhares de igrejas teve o objetivo de controlar a multiplicação de templos não regulamentados.

Para o arcebispo anglicano Laurent Mbanda, de Ruanda, as medidas do governo foram positivas para as igrejas do país.

"Acho que o que foi introduzido – não hoje, mas há cinco anos – é bom para a igreja. O governo nos deu cinco anos para cumprir e continuou nos dando lembretes. Estamos falando de aeração, controle de som, banheiros para homens e mulheres. Acho que não há nada fora do comum nisso”, comentou Laurent.

Porém, críticos da ação disseram que o governo de Ruanda está infringindo a liberdade de culto dos cidadãos.

O país da África Oriental com 12 milhões de habitantes é predominantemente cristão. Conforme o censo de 2022, cerca de 48% são protestantes, entretanto, a Igreja Católica Romana é a maior denominação.

Em 2019, Ruanda possuía 15.000 igrejas, 700 delas estavam legalmente registradas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Inspirdoras mensagens para o dia a dia











 



















Israel elimina ‘ministro da Economia’ do Hamas na Faixa de Gaza

Abdel Al-Zeriei também era um agente do Departamento de Fabricação da Ala Militar do grupo terrorista.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem Post

Aeronave da Força Aérea Israelense. (Foto: Unidade de Porta-Vozes das IDF)

A mídia israelense informou nesta segunda-feira (05) que um terrorista de alto escalão do grupo terrorista Hamas foi morto pela Força Aérea de Israel em um bombardeio.

Seguindo informações de inteligência, jatos da Força Aérea de Israel eliminaram o terrorista do Hamas Abed Al-Zeriei no domingo (04), conforme anunciado pelas forças israelenses nesta segunda-feira.

Al-Zeriei era um agente do Departamento de Fabricação da Ala Militar do Hamas e também atuava como ministro da Economia do grupo na Faixa de Gaza.

צה"ל חיסל את המחבל עבד אלזריעי, שר הכלכלה של חמאס בעזה | לכל העדכונים >>> https://t.co/jh6lPEOYVc@ItayBlumental @Itsik_zuarets pic.twitter.com/FplT0jtB3F— כאן חדשות (@kann_news) August 5, 2024

Os militares acrescentaram que Al-Zeriei estava envolvido na tomada de controle da ajuda humanitária em Gaza e na administração dos mercados do Hamas.

Al-Zeriei também era responsável pela distribuição de combustível, gás e fundos para atividades terroristas.

O ataque ocorreu em Deir al Balah, na região central da Faixa de Gaza.

Operações sequenciais

Com a morte de Al-Zeriei, Israel matou três líderes do Hamas em operações sequenciais.

O primeiro a ser eliminado foi o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, morto em ataques aéreos israelenses em Khan Yunis, no sul de Gaza, no dia 13 de julho. As Forças de Israel só confirmaram oficialmente sua morte na quinta-feira (1º).

Em 31 de julho, o Hamas anunciou a morte de Ismail Haniyeh, de 62 anos, também conhecido como “Abu Al-Abd”, que era o líder e principal figura do grupo terrorista palestino.

Além dos terroristas do Hamas, um dos líderes do Hezbollah também foi eliminado por Israel. Fu’ad Shukr, o principal comandante militar do Hezbollah, foi morto em um ataque israelense no sul de Beirute, no Líbano, na terça-feira (30).

Shukr é a figura mais importante do grupo apoiado pelo Irã a ser eliminada em anos e seu assassinato ocorreu poucas horas antes do de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas.