sábado, 22 de maio de 2021

Após Israel ser alvo de quase 4 mil foguetes, cessar-fogo com Hamas entra em vigor

O gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, informou que “é a realidade no terreno que determinará o futuro da operação”.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL E JERUSALEM POST

Explosão de edifício no bairro residencial de Rimal, na Cidade de Gaza, em 20 de maio de 2021. (Foto: Bashar Taleb/AFP)

O gabinete de segurança de alto nível de Israel votou a favor de um cessar-fogo em Gaza na noite de quinta-feira (20), depois de 11 dias de conflitos com o grupo terrorista Hamas.

Ao mesmo tempo, um comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, informou que “é a realidade no terreno que determinará o futuro da operação”.

O oficial sênior do Hamas, Osama Hamdan, disse ao canal de notícias libanês Al-Mayadeen que o cessar-fogo entraria em vigor às 2h da manhã. No entanto, apesar do anúncio, a violência continuou.

A polícia de Israel entrou em confronto com palestinos no Monte do Templo na tarde desta sexta-feira (21), no horário local. Uma transmissão ao vivo do complexo mostrou palestinos cercando a polícia, que disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersá-los.

A mídia palestina informou que 15 palestinos foram feridos por balas de borracha e estilhaços de granadas de choque.

No início desta sexta, milhares de palestinos se reuniram no Monte do Templo para comemorar o que o Hamas chama de “vitória sobre Israel”, depois que o cessar-fogo foi implementado.

O ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, esclareceu que as alegações do Hamas de vitória sobre Jerusalém são “completamente falsas”.

Ativistas penduraram faixas exaltando o Hamas e seus líderes na mesquita de al-Aqsa. (Foto: Ammar Awad/Reuters)

Segundo ele, a chamada operação Guardião dos Muros concedeu a Israel “conquistas militares sem precedentes” na luta contra grupos terroristas na Faixa de Gaza. Gantz disse ainda que o exército permanece em alerta máximo para futuros ataques e que “a realidade no terreno determinará a continuação da operação”.

Quase 4 mil foguetes contra Israel

O Hamas e outros grupos terroristas de Gaza lançaram quase 3.700 foguetes contra Israel desde 10 de maio, forçando pessoas que moram perto de Gaza a entrar em abrigos antibombas 24 horas por dia. Em resposta, Israel realizou uma extensa campanha de bombardeios na Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo Hamas, disse que 232 pessoas, incluindo mais de 66 menores, foram mortas em ataques israelenses nos últimos 10 dias. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), mais de 120 dos mortos eram membros do Hamas e mais de 25 eram membros da Jihad Islâmica Palestina.

O IDF também diz que algumas das mortes de civis em Gaza foram provocadas pelos próprios foguetes dos grupos terroristas que falharam e explodiram em Gaza.

Em Israel, 12 pessoas foram mortas, incluindo um menino de 5 anos e uma menina de 16. Em um saldo total, o Hamas e outros grupos terroristas de Gaza dispararam mais de 4.000 foguetes e outros projéteis contra Israel, informa o Times of Israel.

Negociações do cessar-fogo

A reunião ministerial foi a conclusão de um processo de negociações de cessar-fogo. De acordo com a Al-Jazeera, Israel havia informado o Egito — que media as negociações entre o Estado judeu e o Hamas — que estava disposto a interromper sua campanha militar.

As conversas continuaram depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu uma “redução significativa” no final da quarta-feira, enquanto Netanyahu prometeu continuar até que a campanha militar alcançasse seu objetivo: “restaurar a calma e a segurança” para os israelenses.

Os EUA, um importante aliado de Israel, evitaram emitir uma declaração conjunta do Conselho de Segurança da ONU pedindo o fim das hostilidades, dizendo que isso poderia minar os esforços para desacelerar a crise. No início desta semana, a França começou a circular uma resolução do Conselho de Segurança pedindo um cessar-fogo imediato.

Pouco antes do anúncio do cessar-fogo, a Casa Branca disse que o presidente Joe Biden havia conversado na quinta-feira com o presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi.

Os dois líderes discutiram “os esforços para alcançar um cessar-fogo que acabará com as atuais hostilidades em Israel e Gaza”, informou um comunicado.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Noiva pede bênção da mãe em hospital antes de subir ao altar: “Deus cuidou dos detalhes”

Maria Mônica foi internada em um hospital de BH na semana do casamento da filha, Verônica.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BHAZ

Filha visitou a mãe antes da cerimônia religiosa. (Foto: Stenyo Gurgel Fotógrafo)

A condição de saúde de sua mãe não impediu que Verônica Nunes Carmo recebesse sua bênção em um hospital de Belo Horizonte, antes da cerimônia de casamento no último sábado (15).

Maria Mônica, mãe de Verônica, é deficiente visual há seis anos, em decorrência de complicações da diabetes. Ela estava internada devido a uma água no pulmão e infecção no cateter, mas havia recebido alta do hospital dias antes do casamento da filha.

“Durante 24 dias minha mãe ficou internada e recebeu alta no dia do aniversário dela, em 4 de maio. Ficamos super felizes, pois estávamos com medo dela não sair antes do nosso casamento”, disse Verônica em entrevista ao BHAZ, junto do marido, Saulo Carmo.

Com a volta de Mônica para casa, tudo parecia perfeito para o grande dia — até que um acidente doméstico na semana do casamento de Verônica e Saulo mudou os planos.

“Minha mãe estava na sala e desequilibrou ao se levantar. Quebrou o fêmur e precisou passar por cirurgia para colocar prótese”, conta Verônica. “Os médicos disseram que ela poderia ir, mas minha mãe sentia muitas dores e estava debilitada”.

Verônica ficou chateada por ver toda a programação do casamento mudar, além de lidar com a ausência da mãe. Diante disso, Saulo pensou em “dar um jeito” na situação. “Conversei com o pessoal do hospital para ver se minha esposa poderia visitar a mãe vestida de noiva”, diz.

O pedido foi aceito e Verônica se encontrou com a mãe no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro momentos antes de subir ao altar. “Quando entrei no quarto a minha mãe disse: ‘Filha, você está aqui’. Falei que não ia me casar antes de vê-la e pedir a bênção dela. Pedi que ela tocasse no vestido para que sentisse como estava bonita. Fui a sensação do hospital”, lembra aos risos.

O momento da bênção foi marcado por muita emoção. “Minha mãe falou assim comigo: ‘Deus abençoe você e o Saulo'”, lembra. “Chorei muito no dia da noiva, mas quando entrei e vi ela com aquela alegria, tive uma força muito grande. Foi maravilhoso. Fiquei super feliz e entrei plena na igreja”.

Verônica e Saulo têm se sustentado por sua fé cristã. (Foto: Reprodução/Instagram)

Saulo também comenta sobre o encontro: “Acredito que este momento também foi muito bom para Mônica, pois Verônica é a única filha e cuida da mãe com todo carinho. Verônica é uma bênção de Deus na vida da família”.

“Em tudo dai graças”

O casal resume as adversidades que enfrentaram no texto bíblico de 1 Tessalonicenses 5:18: “Em tudo dai graças”. “Dou graças nas vezes que caio e me levanto, pois tudo passa. Minha mãe é um exemplo, não reclama de nada, mesmo tendo que fazer hemodiálise e das situações que vive”, diz Verônica.

Saulo foi fortalecido pela palavra de uma pessoa que seria madrinha do casal. “Ela falou comigo sobre a passagem da Bíblia em que Jesus está no barco durante uma forte tempestade. Pode não parecer que ele está, por causa das ondas, que são as dificuldades, mas Ele se faz presente e quando achamos que não, nos socorre no momento em que precisamos”.

O casal está cheio de gratidão por todos que possibilitaram seu casamento. “Vamos voltar ao hospital para agradecer a equipe que possibilitou a visita à minha mãe. A nossa decoradora que montou tudo na casa dela para que fizéssemos as fotos. Fomos para um hotel fazenda onde fizemos as fotos e gravamos a valsa. Deus cuidou de cada detalhe. Nosso casamento foi maravilhoso”, diz Verônica.

Mônica recebeu alta no domingo (16) e se recupera da cirurgia junto da família.

terça-feira, 18 de maio de 2021

Cristã saudita é mantida em cativeiro na casa de parentes

Familiares alegam que o marido pode ser preso a qualquer momento e que o melhor é ela se divorciar

Fonte: Portas Abertas

Mulheres sauditas tem direitos negados por leis islâmicas
Crédito: Portas Abertas

Em matéria recente no site da Portas Abertas, contamos a história de Ahmed*, que foi falsamente acusado de roubo por sua família, mas foi absolvido. Sua história começa quando ele ajuda uma irmã a fugir de casa, por sofrer abusos por ter se convertido a Jesus.

Mas a história de perseguição e acusações por parte da família não terminou por aí. Ahmed tem vários processos judiciais contra ele e está sob pressão de seus sogros e do restante da família da esposa. No início deste mês, sua esposa foi contatada pela família, alegando que sua mãe estava doente após receber a vacina contra Covid-19. No entanto, quando ela chegou na casa da mãe, ela foi proibida de voltar ou até mesmo sair de casa e desde então, não consegue voltar para o marido.

Sua família tenta persuadi-la de que Ahmed será enviado para a prisão em breve e que seria melhor para ela se divorciar dele e morar com eles.

Ahmed está com sua próxima audiência marcada para o dia 30 de maio e está tentando fazer com que sua esposa seja libertada por sua família.

A., cuja próxima audiência será em 30 de maio, está tentando fazer com que sua esposa seja libertada por sua família.

Mulheres têm direitos negados pela nação

Em setembro de 1932, o reino da Arábia Saudita foi proclamado, indicando que várias tribos, emirados e xerifados da Península Arábica seriam governados pela família Saud. O maior país do Oriente Médio também é o número um em produção de petróleo do mundo.

Apesar de manter boas relações com os Estados Unidos e demais países do Ocidente, e desejar ser visto como líder do mundo árabe e do islamismo, nos quesitos liberdade religiosa e igualdade de gênero está longe de ser um exemplo mundial.

Em matéria recente (Arábia Saudita oprime mulheres e nega liberdade religiosa) , a Portas Abertas conta mais sobre o que tem sido feito para garantir os direitos das mulheres e cristão no país.

Por favor, ore:

Peça a Deus que Ahmed, sua esposa e filho experimentem a paz do Senhor e a presença sustentadora nestes tempos difíceis e que sua esposa volte logo para casa.
Ore para que Ahmed não seja enviado para a prisão durante a audiência de 30 de maio;
E que toda a família e parentes, por si mesmos, se convertam à fé em Jesus.

*Nome alterado por motivo de segurança

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Os conflitos em Israel cumprem profecias bíblicas? Pastores e estudiosos esclarecem eventos

Eles alertam que é tempo de orar pelos governantes das nações, por ação missionária e intensificação do Espírito de Deus sobre as pessoas no Oriente Médio.



FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastores e especialistas falam sobre os atuais conflitos entre Israel e Palestina. Da esquerda para a direita: Fábio Coelho, Raphael Almeida, Igor Sabino e Angelo Bazzo. (Foto: Reprodução/Instagram)

Numa live que aconteceu na quinta-feira (14), pelo Instagram do missionário e líder do movimento Vozes e Trovões, Fábio Coelho e especialistas cristãos se reuniram para analisar os atuais conflitos em Israel. Quais os reais motivos dos confrontos entre israelenses e palestinos? O que realmente está acontecendo por lá? Será que existe alguma profecia bíblica sendo cumprida?

Igor Sabino que é doutorando em Ciências Políticas, mestre em Relações Internacionais e autor do livro “Por Amor aos Patriarcas”, explica a situação a partir de 1948, quando Israel foi reconhecida oficialmente como nação, enfurecendo árabes e palestinos que consideraram injusto que Israel se estabelecesse naquela região.

Conflitos entre israelenses e palestinos

De lá para cá, muitas guerras aconteceram entre os dois povos, até ocorrer a partilha de terras que estabeleceu 55% para israelenses e 45% para palestinos [árabes], cuja população era o triplo da de israelenses.

Para Sabino é preciso também levar em conta as narrativas dos dois povos. “Por um lado os judeus com o trauma do holocausto e também os palestinos que foram humilhados e perderam suas casas”, observou. Além disso, ele indica que há vários elementos políticos em jogo.

“A Cisjordânia está sob a autoridade palestina, com o partido político Hamas, um grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza e que já fez uma série de acordos com Israel, reconhecendo sua essência”, citou.

Questões religiosas

Existem também os argumentos religiosos girando em torno dos conflitos. “A teologia islâmica prega que se um território que faz parte do islã for conquistado por outro povo, ele deve ser reconquistado. Além disso, tem a questão de Jerusalém, que é solo sagrado tanto para judeus quanto para muçulmanos”, esclareceu.

Mas o que fez disparar os confrontos dos últimos dias, em Israel, segundo Sabino, tem a ver com algumas propriedades que estão ao lado oriental de Jerusalém [lado árabe], que foram compradas por judeus, em 1930, na época do mandato britânico. “Eles foram despejados por famílias árabes. Mas isso é pouco mencionado pela imprensa”, apontou.

Injustiças acontecem para os dois lados

“Assim como cerca de 600 mil palestinos perderam suas casas, também 800 mil judeus, aproximadamente, foram expulsos das áreas muçulmanas. Muitos estão resolvendo essas questões judicialmente”, esclareceu.

Sabino também menciona que um judeu foi morto por um árabe e as imagens foram expostas nas redes sociais. Depois disso, os árabes passaram a expor imagens de judeus sendo humilhados e atacados, não só em Israel, mas em outras partes do mundo.

“Eles cometem atos de violência e divulgam o slogan 'Palestina Livre’ e isso tem impulsionado as tensões”, disse. Além disso, neste ano dois eventos [judaico e islâmico] caíram praticamente no mesmo dia: Dia de Jerusalém e encerramento do Ramadã, causando disputa em locais de comemoração.

“Deus quer Ismael de volta à tenda de Abraão”

Raphael Almeida, que mora em Israel, a dez minutos de Jerusalém, é membro do movimento Revive Israel e comentou sobre os incidentes. “Existe culpa e erro dos dois lados. Eu vivo perto de vários bairros árabes e nosso relacionamento era bom, comprávamos nas lojas deles. Agora ficou um clima pesado e não sabemos como lidar com isso”, compartilhou.

Para Raphael a origem desse conflito está nos tempos de Abraão. “Deus já havia falado que Ismael e Isaque sempre iriam lutar. E nós acreditamos que os árabes representam Ismael. Mas eu creio que Deus quer chamar de volta Ismael para a ‘tenda de Abraão’, junto dos judeus, para que haja unidade. Queremos ver isso acontecer”, disse.

Sinais proféticos

Angelo Bazzo, líder do movimento Convergência, que está escrevendo um livro específico sobre Mateus 24, disse que as profecias bíblicas fazem parte de algo muito real e verdadeiro. Ele explica que 90% das profecias são bem claras sobre tudo o que vai acontecer, mas só olhar para um evento atual e buscar uma relação com a profecia pode ser enganoso.

Segundo Bazzo, algumas pessoas chegam a relacionar os conflitos à batalha de Gogue e Magogue. “Mas essa profecia tem a ver com o anticristo e com guerras que serão promovidas por ele. Então dentro do ‘calendário’ das profecias, isso não tem nada a ver com Gogue e Magogue”, esclareceu.

Fábio Coelho também lembrou que a profecia que está em Ezequiel 38 e 39, sobre Gogue e Magogue, diz que o anticristo [que é Gogue], vem da terra de Magogue [que fica ao norte] e invade Jerusalém. E Gaza fica no oeste, então não tem nada a ver”, reforçou.

Bazzo explica que as profecias de Mateus 24 deverão acontecer ao mesmo tempo. “Será em escala global, com intensidade total principalmente em Israel. Jesus disse: ‘Então, não passará essa geração’, ou seja, a geração que estiver vendo esses sinais”, explicou.

Logo, é preciso ter cuidado para “não forçar a barra” quando o assunto for profecia. “Quando acontecer vai dar pra saber e entender, porque Jesus deixou todos os sinais através da Bíblia”, resume Bazzo.

É o fim dos tempos ou não é?

Raphael Almeida acredita que tudo vai voltar ao normal. “Não é a primeira, segunda ou terceira vez que isso acontece com a gente. É claro que esses eventos estão nos levando cada vez mais para perto da vinda do Messias, mas acredito que, mais uma vez, tudo voltará a ser como era antes”, opinou.

Angelo Bazzo concorda com Raphael e acrescenta que os atuais eventos em Israel fazem parte de uma ação do Hamas para impressionar a população, mostrando que o grupo tem poder de ataque. E vejo Israel se esforçando muito para não revidar à altura, porque Israel tem capacidade para isso”, disse.

“Vou dar minha opinião como cientista político e como sionista, que ama Israel e que se preocupa muito com o futuro desse pais”, disse Igor Sabino. “Concordo com o Raphael também que depois dessa guerra a vida vai seguir, mas a vida não será tão normal para quem vive na Faixa de Gaza”, considerou.

E Fábio Coelho acrescenta que esse é um tempo de oração por Israel e pelo Oriente Médio. “A Bíblia nos instrui a orar por Israel, mas também afirma que haverá uma guerra e que o anticristo vai invadir Jerusalém. Então, devemos orar pelos governantes das nações, por uma ação missionária e pela intensificação do Espírito de Deus sobre as pessoas no Oriente Médio”, destacou.

Igor finalizou: “Oremos também pelos palestinos, porque é um povo abandonado”. E Bazzo lembrou que orar pela Igreja local é primordial, já que por meio dela muitas situações podem ser transformadas”, concluiu.

Igrejas se unem para oração global em resposta ao conflito entre Israel e Palestina

“Como cristãos, apoiamos o povo de Israel porque eles são escolhidos por Deus”, disse um líder.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Pessoas oram por no Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: AFP)

Em resposta aos apelos de líderes evangélicos para designar o último domingo (16) como o “Dia Global de Oração pela Paz e Segurança no Oriente Médio”, muitas igrejas nos Estados Unidos se uniram para orar pela paz em Israel.

Depois de uma semana de violência entre israelitas e palestinos, Johnnie Moore, presidente do Congresso de líderes cristãos e Samuel Rodriguez, presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, convocaram os cristãos ao redor do mundo a orar pela paz.

Sobre os ataques

Os militantes do Hamas lançaram foguetes contra Israel enquanto as tensões cresciam sobre um processo judicial para despejar várias famílias palestinas em Jerusalém Oriental e a polícia israelense entrou em confronto com palestinos perto da mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã.

Grupos militantes palestinos em Gaza dispararam mais de 2.300 foguetes contra Israel desde o início dos combates. Depois de uma semana, pelo menos 181 pessoas foram mortas em Gaza, incluindo 52 crianças e 31 mulheres, com 1.225 feridos, de acordo com o ministério da saúde controlado pelo Hamas.

Na tarde de sábado (15), um ataque aéreo israelense demoliu o edifício Al Jala na Cidade de Gaza, que abrigava escritórios da Associated Press, Al Jazeera e alguns outros meios de comunicação.

As Forças de Defesa de Israel disseram que o prédio foi usado pelos serviços de inteligência militar do Hamas e os escritórios de mídia foram usados ​​como escudos”, relatou o The Times of Israel . “Antes do ataque, as IDF alertaram os civis no prédio e lhes deram tempo suficiente para sair do local em segurança”, disseram os militares israelenses.

Abu Obeida, o porta-voz da ala militar do Hamas, ameaçou responder visando o centro de Israel. “Os residentes de Tel Aviv e do centro devem ficar de prontidão”, disse Obeida.

No sábado, o presidente Joe Biden falou com Netanyahu e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pedindo a redução da escalada. Biden também reafirmou seu apoio ao direito de Israel de se defender, expressando preocupação com a morte de civis, incluindo crianças e a segurança de jornalistas.

Cristãos apoiam Israel

“Como cristãos, apoiamos o povo de Israel porque eles são escolhidos por Deus. Nossa comunidade voltou a ficar online em resposta à desinformação vinda dos terroristas, e neste fim de semana dezenas de milhões vão orar por Israel em suas igrejas”, disse Moore.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve realizar uma reunião de emergência no domingo para discutir o conflito em curso, além disso, um enviado do governo Biden está em Israel para manter conversações.

O gabinete de segurança de Israel deve discutir a operação na Faixa de Gaza. De acordo com o Christian Post, oficiais da defesa pressionaram o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Benny Gantz, no sábado (15), para que comece a trabalhar em direção a um cessar-fogo.