quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Jovem que teve testa tatuada é batizado em clínica de reabilitação

O adolescente que foi tatuado na testa com a frase “eu sou ladrão e vacilão” foi batizado na clínica de reabilitação onde faz tratamento, em São Paulo.

Juan foi batizado por Caio Magnabosco, da Igreja Renascer em Cristo. (Foto: Reprodução/Facebook)


O adolescente que foi tatuado na testa com a frase “eu sou ladrão e vacilão” foi batizado no último sábado (30) na clínica de reabilitação onde faz tratamento contra o vício em crack e álcool, em Mairiporã, na Grande São Paulo.

O jovem, identificado como Juan, foi batizado pelo presbítero Caio Magnabosco, da Igreja Renascer em Cristo. “Hoje depois de ouvir a palavra na clínica onde está se recuperando, [ele] resolveu renascer em Cristo, livre do passado e daquilo que satanás quis colocar como uma verdade em sua vida”, disse ele em uma publicação no Facebook.

No dia do batismo de Juan, outros 9 pacientes da clínica de reabilitação também desceram às águas e declararam sua fé em Jesus Cristo. “Deus escreve uma nova história, independente do seu erro, Ele te ama!”, afirmou Caio.

Juan foi tatuado em junho do ano passado, em São Bernardo, pelo tatuador e músico Maycon Wesley Carvalo dos Reis, de 27 anos. O momento foi filmado pelo vizinho dele, o pedreiro Ronildo Moreira de Araújo, 29 anos.

Os dois disseram à Polícia Civil que a tatuagem foi uma forma de punição contra o adolescente, pois ele queria furtar a bicicleta adaptada de um deficiente físico. Maycon e Ronildo foram indiciados pelos crimes de constrangimento ilegal, lesão corporal e ameaça.

O adolescente negou que tenha tentado furtar a bicicleta de um deficiente físico, como alegaram Ronildo e Maycon. “Eu estava bêbado, esbarrei na bicicleta e ela caiu”, disse ele em entrevista ao G1. Juan afirmou ainda que teve “vontade de morrer” depois da tortura.

O dono da bicicleta, o ambulante Ademilson de Oliveira, de 31 anos, condenou a atitude do tatuador e seu comparsa na ocasião. “Não consegui dormir pensando nisso. Fui dormir com medo, meu coração apertado, chorei nessa noite”, afirmou Oliveira, que é deficiente físico e vive de vendas e do dinheiro que pede no semáforo.

FONTE: GUIAME

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