segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Um terço dos casamentos no Brasil termina em divórcio

O percentual de divórcios é o mesmo (25%) para todas as confissões.


por Jarbas Aragão

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Um terço dos casamentos no Brasil termina em divórcio

A lei do Divórcio no Brasil completou 40 anos de sua aprovação. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados do período entre 1984 e 2016, aponta que o número de dissoluções disparou nos últimos anos.

Em 1984, eram cerca de 10% dos casamentos, com 93,3 mil divórcios registrado. Atualmente chega perto de um terço (31,4%). em 2016 foram 1,1 milhão de matrimônios e 344 mil separações.

O levantamento do IBGE aponta mais de 7 milhões de dissoluções no país entre 1984 e 2016, uma média de 580 divórcios por dia. Nesse mesmo período, os casamentos subiram 17%, enquanto os divórcios aumentaram 269%.

Os casamentos que chegam ao fim por meio de divórcios, concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais, duram quanto em média? O IBGE tem a resposta: 15 anos. Tempo médio que varia um pouco segundo o Estado: no Acre – a menor média do país, são 12 anos – já no Piauí e no Rio Grande do Sul o tempo sobe para 18 anos.
Divórcio e religião

No levantamento do IBGE, a opção religiosa dos entrevistados não é levada em conta. Contudo, uma pesquisa do Instituto Barna (EUA), feita em fevereiro de 2017, mostra que a taxa de divórcios entre evangélicos se iguala a da sociedade em geral. O percentual de divórcios é o mesmo (25%) para todas as confissões. Ou seja, não há mudança significativa entre evangélicos, católicos e membros de outras religiões.


A psicóloga cristã e colunista do Gospel Prime Roseli Kunrich diz que “Apesar do alto índice de divórcios, as pessoas seguem acreditando na instituição do casamento. Em parte, ela atribui as dissoluções a expectativas irreais e uma visão idealizada de romance, muito influenciada pelo cinema e a TV”.

Ao mesmo tempo, aponta para o trabalho que as igrejas evangélicas geralmente fazem junto às famílias como um diferencial, que impede que o número seja ainda maior.

“Família é ideia de Deus e as igrejas sempre lembram isso aos fiéis, mas só a fé muitas vezes não é o suficiente para segurar uma relação. Os cursos promovidos pelas igrejas ajudam a colocar as expectativas das pessoas em níveis mais realistas. As dificuldades podem ser superadas, em alguns casos só com terapia e ajuda especializada”, defende. Com informações dO Estado de S. Paulo

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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