Centenas de igrejas estão virando mesquitas na Europa
Índices em quase todos os países são assustadores
por Jarbas Aragão
Em toda a Europa, o Islã estatisticamente cresce mais que o
cristianismo, enquanto os judeus estão abandonando o velho continente em
quantidades cada vez maiores.
O Gatestone Institute, que monitora a ascensão do islamismo,
fez um levantamento espantoso: a maioria das igrejas
europeias estão se tornando templos islâmicos. Isso era impensável até o século
passado.
Segundo o Gatestone, turistas que visitam qualquer grande
cidade europeia moderna poderão notar que novas mesquitas estão sendo
construídas ao lado de igrejas que estão fechadas, e algumas literalmente se
tornaram museus.
Os casos de templos cristãos transformados em mesquitas se
multiplicam na França. Em Vierzon, a Igreja de Saint-Eloi tornou-se uma
mesquita. Em Nantes, a antiga Igreja de São Cristóvão também se tornou um local
de culto muçulmano.
Na Holanda, as coisas não são muito diferentes. A Grande
Mesquita de Fatih, na capital Amesterdã no passado foi a Igreja de São Inácio.
Das 720 igrejas existentes na província de Friesland, 250 se tornaram mesquitas
ou foram fechadas. A sinagoga da cidade de Haia agora responde pelo nome de
mesquita Al Aqsa.
O Reino Unido testemunha situações similares. A principal
mesquita em Dublin, capital da Irlanda, durante séculos foi uma igreja
presbiteriana. Na Inglaterra, são centenas de igrejas fechadas na última década,
sendo que muitas foram reformadas para abrigar mesquitas.
Segundo dados atuais, são 3 milhões de seguidores de Maomé
na terra da Rainha Elizabeth, sendo mais da metade deles imigrantes.
De acordo com o jornal La Libre, dezenas de igrejas belgas
estão em perigo iminente de conversão para outros usos. Uma boa porcentagem
deve virar mesquita. Em Bruxelas, metade das crianças que estudam em escolas
públicas assistem aulas de religião muçulmana, embora oficialmente apenas 19%
da população se declara muçulmana.
Na Alemanha, apesar de a chanceler Angela Merkel ser filha
de pastor luterano e o presidente Joachim Gauck ser um pastor protestante, o
cristianismo está em queda livre. Entre 1990 e 2010, a Igreja Luterana Alemã
fechou 340 igrejas e a Igreja Católica perdeu mais de 400 templos.
Muitas delas foram adquiridas pela crescente comunidade
muçulmana no país. Eles eram 50 mil na década de 1980, hoje passam de 4
milhões.
Segundo um levantamento do Instituto Pew, a população
muçulmana na Europa na década de 1990 era cerca de 29 milhões de pessoas. A
projeção era que chegassem a 58 milhões em 2030. Contudo, a crise migratória
dos últimos dois anos impossibilitou qualquer previsão a curto prazo. Todos os
especialistas apontam para números muito superiores nas próximas décadas.
E Sinagogas também
Zvi Ammar, presidente do Consistório Israelita de Marselha,
França, anunciou recentemente que um dos efeitos do antissemitismo no país era
o esvaziamento das sinagogas. A organização muçulmana Al Badr pagou 400.000
euros [R$ 1,5 mi] pelo prédio onde funcionou durante séculos a sinagoga Ou
Torah.
Enquanto o templo judeu estava vazio, a mesquita do mesmo
bairro estava com superlotação, a ponto de os fiéis serem obrigados a rezar na
rua.
Esse é um exemplo significativo. Um ano atrás, o líder
muçulmano francês Dalil Boubakeur sugeriu
transformar igrejas vazias em mesquitas. É a primeira vez na França que
algo semelhante aconteceu com uma sinagoga na Europa. Há vários registros desse
tipo de situação no Oriente Médio e norte da África durante o período de
expansão do islamismo, nos séculos 7 e 8.
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