Cerca de 85% da população em Uganda é cristã, e 11% se declara muçulmana. (Foto: Reuters)
O pastor Micah Byamukama estava sozinho em sua casa quando
recebeu a visita do suspeito. Fingindo a busca por uma reconciliação, ele
jantou com o pastor e colocou veneno em sua comida.
Um pastor foi morto por envenenamento após
ter tido um diálogo teológico intenso com um muçulmano, no leste de Uganda.
Micah Byamukama, líder da Igreja Batista Kasecha, faleceu aos 61 anos de idade
no dia 15 de maio, depois de ingerir uma refeição contaminada.
O suspeito, Ahmed Mupere, disse que se “chateou” com o
pastor depois de ter sua teologia desafiada em discussões públicas. Micah havia
afirmado que "o verdadeiro Deus é o Senhor Jesus Cristo, que tomou o poder
das mãos de Satanás, incluindo do gênio islâmico (uma entidade angelical para
os muçulmanos)”.
Uma semana antes do envenenamento, pessoas não identificadas
tentaram atacar o pastor à facadas. Micah se feriu, mas seus vizinhos o
salvaram a tempo de sua vida ser poupada.
Viúvo sem filhos, Micah estava sozinho em sua casa quando
recebeu a visita de Ahmed, no dia 15 de maio — cinco dias após o
primeiro ataque. Fingindo a busca por uma reconciliação, ele jantou com o
pastor e colocou veneno em sua comida.
Antes de morrer, o pastor relatou a um de seus vizinhos:
"Ahmed comeu um pouco de comida comigo e depois parou. Quando perguntei
por que ele não iria continuar com a comida, ele disse que tinha comido em sua
casa, e que já voltaria porque estava ficando tarde".
Pouco depois, o pastor começou a sentir fortes dores de
estômago e foi levado ao centro de saúde local. De acordo com enfermeiros,
Micah morreu por ter ingerido uma substância chamada “organofosforado”, um
inseticida altamente tóxico.
A polícia iniciou as investigações, no entanto, Ahmed fugiu
da aldeia em que vivia.
Antes de se converter, Micah era seguidor do animismo,
religião que acredita que entidades não-humanas, como animais, plantas ou
objetos possuem uma essência espiritual. Anteriormente ele era chamado de
Mukama, mas ao se tornar cristão, ele mudou seu nome para
"Byamukama", que significa "Todos por Deus."
Cerca de 85% da população em Uganda é cristã, e 11% se
declara muçulmana, localizada em grandes comunidades ao leste do país. A
constituição da Uganda apoia a liberdade religiosa, incluindo o direito de
propagar a fé e converter pessoas.
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