“Jardim fechado és tu, noiva minha, manancial recluso, fonte
selada. És fonte dos jardins, poços das aguas vivas, torrentes que correm do
Líbano! Ah! Venha o meu amado para o seu jardim e coma os seus frutos
excelentes!” Ct. 4,12,15,16
Por que a mensagem de Salomão mostra-nos a Igreja de Jesus como
“um Jardim fechado”? Porque o Jardim aberto, no Éden, foi invadido e profanado
pelo Diabo. A Igreja, invisível, é um Jardim Fechado.
No Jardim do Éden, o 1º Adão cedeu à tentação, mas no Jardim do
Getsêmani, o 2º Adão, Jesus, venceu a tentação.
O homem transformado pelo Espírito Santo é como um jardim
fechado, manancial fechado, fonte selada. Veja nesses versículos como somos comparados a um jardim santo e
consagrado a Deus, quando temos o Seu Espírito.
A Palavra sempre utiliza de metáforas para comparar o amor de
Deus para conosco. Numa delas o próprio Senhor nos compara a um jardim: “E o SENHOR te guiará
continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus
ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca
faltam” (Is. 58.11).
Por toda a Bíblia, nós lemos deste amor de Cristo por nós, um
amor tão intenso é como o amor de um noivo para com sua noiva. E este livro “Cântico dos Cânticos”-
um livro romântico - é dedicado somente a isto: o amor do Senhor por sua amada;
descreve o amor, a paixão, o desejo do noivo, que representa Jesus, para com
sua noiva, que representa eu e você, a Igreja. Overso 4.12 é uma declaração do
Noivo para a Noiva, uma declaração de Jesus para a igreja. Ele a compara com um
“jardim fechado”.
Assim somos eu e você: Nós, como noiva de Cristo – como igreja,
somos este jardim fechado, propriedade exclusiva de Deus, como está escrito em
1Pd 2.9: “Vocês, porém,
são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus”. Quando nós entendemos isso (que não
somos mais de nós mesmos, mas que somos de Deus – propriedade de Deus), é que
passamos a zelar pela santidade, pela pureza, na nossa vida. É a partir disso,
que nós procuramos fazer tudo o que agrada a Jesus, o nosso Noivo.
Existe um jardim fechado. Sabe onde ele está? Às vezes
procuramos pela vida afora em tantos lugares e tantas coisas que acabamos mais
confusos e perdidos. Às vezes o procuramos mesmo sem ter muita consciência do
que queremos, só percebemos a inquietação em nossa alma, o gosto amargo na
boca, a frustração do sentimento de algo perdido que buscamos, mas ainda não
encontramos. E assim vamos rolando pela vida como uma pedra no riacho. Muitos
passam a vida inteira assim. Numa vida vazia de sentido, numa busca vã de
preencher, de responder aos desejos mais profundos do seu coração na acumulação
de coisas materiais, títulos, fama, poder, ou ainda na bebida, droga ou sexo.
Sabe onde está o jardim fechado? Ele está dentro do seu coração.
E só o encontraremos se tivermos coragem de retirar os entulhos que fomos
acumulando ao longo da vida. Se ousarmos ir além da estreiteza de nossos
limites, condicionamentos, preconceitos. Só o encontraremos se desejarmos
voltar para casa e encontrarmos Aquele que buscamos mesmo sem saber,
encontrarmos o Amor, sermos chamados pelo nome amorosamente. O jardim fechado
está no mais profundo do nosso coração. Ali brota a fonte da vida que jorra
para a vida eterna. Ele é quem anda pelos jardins, produzindo e colhendo os
frutos excelentes.
Percebemos cinco características marcantes na figura do que
deveria ser nosso coração para com Deus. Primeiro,
o jardim do Senhor é um jardim fechado. Segundo,
é um jardim com águas, com uma fonte selada. Terceiro,
é um jardim frutífero. Um paraíso de romãs, cheio de frutos. Quarto, é um jardim perfumado, com árvores
odoríferas e todo tipo de especiarias. Por
fim, é um jardim refrescante no qual as “águas vivas” fluem, e o perfume
rescende pelo mundo inteiro. Um jardim fechado. Se o coração é para o prazer do
Senhor, então tem de ser um “jardim fechado” é um jardim refrescante no qual as “águas vivas” fluem, e o perfume rescende
pelo mundo inteiro. Um jardim
fechado. Se o coração é para o prazer do Senhor, então tem de ser um “jardim fechado”.
No princípio, plantou o Senhor Deus um Jardim no Éden da banda
do oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E ouviram a voz do Senhor Deus, que
passeava no jardim pela viração do dia; o Senhor Deus, pois, o lançou fora do
jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora tomado. E, havendo lançado
fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada
que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em
lugares secos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado e como
um manancial cujas águas nunca faltam.
Porque o Senhor consolará a Sião, e consolará a todos os seus
lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden e a sua solidão, como o
jardim do Senhor; gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e voz de
melodia. Eu, o Senhor, a guardo
e, a cada momento, a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia
a guardarei
Nossas especulações em torno dos textos bíblicos sobre o Éden
nos levam a crer que o ouro, que havia num dos rios que saíam de lá, estava bem
próximo. Mas o grande tesouro do homem estava mesmo no Jardim. As maiores
riquezas que Deus reservou para a humanidade estavam no quintal de Adão! Sua
intimidade! O privilégio de se encontrar com Deus e falar com Ele, olhar em
Seus olhos quando comentava sobre qualquer detalhe do jardim! Fonte: http://oleirosdorei.blogspot.com.br/2013/06/o-jardim-fechado-do-rei-salomao.html
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