quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Feiticeira se entrega a Jesus após ouvir o Evangelho por missionário brasileiro

O pastor Elias Marcelo Caetano, presidente da Missão Mãos Estendidas (MME), relatou com exclusividade ao Guiame suas experiência em viagem recente à África.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Pastor e missionário Elias Caetano pregando na aldeia de Chizizira, em Moçambique. (Foto: Missão Mãos Estendidas)

Uma ação social com doação de alimentos se tornou uma oportunidade de pregar o Evangelho na semana passada na aldeia de Chizizira, na província de Sofala, centro de Moçambique. Pelo menos 12 jovens aceitaram a Jesus e, dias depois, mais 5 pessoas tomaram a decisão por Cristo — incluindo uma feiticeira da região.

O pastor Elias Marcelo Caetano, presidente da Missão Mãos Estendidas (MME), visitou a aldeia localizada em Tica, no distrito de Nhamatanda, na terça-feira passada (24), para distribuir 3 toneladas de milho aos habitantes locais.

Em entrevista ao Guiame, o pastor Elias diz que a pandemia de Covid-19 potencializou a situação da fome na África e muitas comunidades pobres têm necessitado do básico. “É uma situação gritante e as doações acabam minimizando o sofrimento desse povo”, explica.

Chegando na região de Tica, o pastor se deparou com alguns desafios. Um deles é a propagação da bruxaria e do islamismo, que têm “comprado” novos seguidores através da doação de comida.

“Os muçulmanos têm investido na distribuição de alimentos, mas para que as pessoas recebam as doações, elas têm que se converter ao islamismo”, relata o pastor. “O que é diferente do nosso caso. Nessa ação evangelística e social que fizemos, por exemplo, distribuímos alimentos para todos os habitantes da aldeia, e não apenas para os cristãos”.

Como fruto da generosidade que não exige nada em troca, alguns moradores da aldeia de Chizizira se interessaram em ouvir o que o pastor Elias tinha a dizer. “Entendi que as pessoas estavam ali porque estavam com fome e queriam o milho”, observa.

Ainda assim, Elias aproveitou a oportunidade e compartilhou o Evangelho de Jesus. Enquanto falava, ele notou que os jovens ouviam muito atentos. “Quando eu fiz um apelo à salvação, primeiro foi um, e isso fez com que outros tomassem a decisão. Naquela tarde, 12 pessoas se entregaram a Jesus. Houve um ambiente de manifestação de Deus naquele culto e vimos jovens sedentos e que estavam bebendo da palavra”, conta.

Depois do impacto evangelístico na terça, todas as doze pessoas que aceitaram a Jesus foram ao culto no domingo (29). Além delas, outras 5 pessoas aceitaram Jesus durante a reunião na igreja.

Uma delas era Teresinha Domingos, uma ex-feiticeira que foi impactada pela mensagem durante a ação social, mas aceitou Jesus no culto de domingo. A informação foi compartilhada pelo pastor Manuel Ernesto Mulape, que irá visitá-la nos próximos dias para iniciar um discipulado.

“Louvamos a Deus porque o Evangelho está avançando naquela região e podemos ver um aumento de cristãos”, celebra o pastor Elias, notando também o desafio de alcançar pessoas que têm se tornado muçulmanas à força e que seguem religiões tradicionais africanas.

Desafios na África

Há mais de 20 anos atuando em países como Moçambique, Malawi, Zimbábue e Zâmbia, a Missão Mãos Estendidas nasceu com o compromisso de alcançar as comunidades que vivem nas piores condições de miséria na África.

Em sua primeira viagem à África desde o início da pandemia, o pastor Elias viu de perto a necessidade das pessoas que vivem em Moçambique, um dos países atendidos pela MME. 

“A condição atual é precária e se tornou mais difícil por causa das restrições governamentais pela Covid-19”, explica o pastor. “O preço dos alimentos subiram, a oferta de trabalho diminuiu porque empresas fecharam. Mesmo antes o trabalho já era escasso — mais de 80% da população não têm um trabalho formal”.

“Apesar de Moçambique não ter muitos casos de coronavírus, o governo está sendo restritivo e a situação para o povo piorou”, acrescenta Elias. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, Moçambique tem 15.770 casos de Covid-19 em uma população de 29,5 milhões de pessoas. Foram registradas 131 mortes pelo vírus.

Mais de 3 toneladas de milho foram distribuídas na aldeia de Chizizira,
 em Moçambique. (Foto: Missão Mãos Estendidas) 

Elias destaca a importância das doações neste momento pelo aumento da necessidade de comida. “A situação para os mais pobres, que é a grande maioria, está delicada. As pessoas precisam do básico, precisam do milho e do arroz. Sabemos de regiões em que as pessoas estão procurando as raízes das árvores para comer por causa da falta de alimento”, lamenta.

Seguindo viagem, Elias visitou também a cidade de Beira, capital da província de Sofala. Na ação, foram distribuídos mais 2250 quilos de alimentos no distrito de Búzi. “Para o alimento chegar lá, tivemos que alugar caminhão, barco e até carro de boi, mas o alimento chegou. Glória a Deus”, relata o pastor.

Para o mês de dezembro, a MME pretende continuar com mais distribuições de alimentos, bem como de medidores de temperatura, para que as igrejas cumpram a regulamentação do governo e voltem a funcionar em Moçambique.

Doações

Para aqueles que desejarem ajudar nas distribuições de alimentos que a MME está fazendo, acesse o site: mmeafrica.org

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Hoje é dia de doar esperança às crianças da Colômbia

Sua generosidade pode dar um novo futuro aos filhos de cristãos perseguidos


Timoteo, 18 anos, viveu no Abrigo mantido pela Portas Abertas, mas vai voltar para sua comunidade. Ele foi fortemente assediado pela guerrilha colombiana
Crédito: Portas Abertas

Hoje celebramos o Dia de Doar, um movimento que acontece em muitos países e promove a solidariedade e generosidade. A data, que surgiu nos Estados Unidos em 2012, passou a ser realidade no Brasil em 2013. Hoje, mais de 70 países participam oficialmente da ação.

Internacionalmente, o Dia de Doar tem nome de Giving Tuesday, que significa “terça-feira da doação”, e vem na sequência de datas comerciais já famosas, como a Black Friday. Sempre acontece na primeira terça-feira depois do Dia de Ação de Graças, o Thanksgiving Day.

Os cristãos de todo o mundo são conhecidos pela generosidade, assim como são abençoados por Deus todos os dias. Além de guardar os ensinamentos bíblicos no coração, eles se solidarizam com aqueles em vulnerabilidade. Isso acontece como descrito em 1Timóteo 6.18: “Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos para repartir”.

Doar é uma forma de amar

Na Colômbia, os pais cristãos temem pelo futuro dos filhos, já que grupos guerrilheiros observam as crianças para recrutá-las para o crime. O Abrigo Lar Cristão, mantido pela Portas Abertas, traz esperança para esses pais e filhos. Timóteo, um jovem colombiano, foi abordado por guerrilheiros quando tinha 11 anos. Eles lhe ofereçam uma tentadora quantia em dinheiro para se juntar ao grupo, mas o jovem cristão recusou.

O pai de Timóteo, percebendo o interesse do grupo pelo filho, solicitou uma vaga para o rapaz no Abrigo Lar Cristão e teve o pedido atendido. Timóteo teve a vida transformada pelo abrigo, onde pôde estudar e crescer na fé. O jovem concluiu o Ensino Médio e em breve ingressará na faculdade para estudar Engenharia Industrial. Ele quer terminar os estudos e voltar para a comunidade onde morava para ajudar as crianças que também enfrentam esse desafio.

Neste Dia de Doar, se envolva e leve esperança para as crianças da Colômbia. Sua doação ajudará o Abrigo Lar Cristão a oferecer cuidado, moradia e educação aos filhos dos seguidores de Jesus que são pressionados a se unirem ao crime do país. Neste Dia de Doar, salve uma criança da guerrilha na Colômbia.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Japão teve mais mortes por suicídio em um mês do que Covid-19 em um ano

Os suicídios aumentaram para 2.153 só em outubro, segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão. Até agora, mais de 17 mil pessoas tiraram suas próprias vidas este ano.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN E FOX NEWS

Japoneses caminham pela estação Shinagawa em Tóquio, em meio à pandemia de coronavírus. (Foto: Reuters/Kim Kyung-hoon)

Enquanto o Japão se prepara para uma terceira onda de casos da Covid-19, a crise de saúde mental tornou-se um desafio ainda maior. De acordo com estatísticas do governo, mais pessoas morreram de suicídio em um mês do que de coronavírus em todo o ano até agora.

Segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão, o número de suicídios subiu para 2.153 em outubro. O índice passou o número total de óbitos por Covid-19 no Japão, que era de 2.087 na sexta-feira (27), de acordo com o Ministério da Saúde.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Japão tem uma das maiores taxas de suicídio do mundo, sendo uma das poucas grandes economias a divulgar dados regulares sobre as mortes.

Em 2016, a taxa de mortalidade por suicídio no Japão era de 18,5 por 100 mil pessoas, perdendo apenas para a Coreia do Sul.

Nos últimos dez anos, no entanto, o número de suicídios sofreu uma diminuição no país, caindo para cerca de 20 mil em 2019 de acordo com o Ministério da Saúde. Este foi o menor índice registrado desde 1978.

Este ano, até o momento, mais de 17 mil pessoas tiraram suas próprias vidas — tendência que vem afetando especialmente as mulheres. Em outubro, os suicídios de mulheres no Japão subiram quase 83% em relação ao mesmo mês em 2019, em comparação com o aumento de quase 22% no mesmo período entre homens.

Especialistas dizem que a pandemia intensificou os problemas de saúde mental devido aos bloqueios prolongados, isolamento de parentes, desemprego, preocupações financeiras e falta de estrutura escolar.

“Precisamos confrontar seriamente a realidade”, disse o porta-voz do governo, Katsunobu Kato, anunciando novas iniciativas para ajudar pessoas com pensamentos suicidas, por meio de linhas diretas e mídia social.

‘O amor de Deus não está em quarentena’

O pastor Franklin Graham lamentou as estatísticas de suicídio no Japão nesta segunda-feira (30) e pediu orações pelas pessoas que tem sido mentalmente afetadas pela pandemia.

“Pela primeira vez na história, os que estavam bem foram colocados em quarentena, não os doentes”, comentou Graham em uma publicação no Facebook.

“Essa pandemia teve muitos ‘efeitos colaterais’, mas também é uma oportunidade para os seguidores de Jesus Cristo compartilharem a razão da esperança que existe dentro de nós. A paz, a força e o amor de Jesus podem ajudar as pessoas em todas as tempestades da vida, mesmo em uma pandemia global”, acrescentou.

Graham destacou também que o amor de Deus “não pode ser colocado em quarentena” ou debaixo de alguma restrição. Por isso, ele pede que cristãos ao redor do mundo continuem pregando o Evangelho e orando pelas pessoas em necessidade.

“Vamos compartilhar essa esperança e a verdade do Evangelho com o mundo. Precisamos cuidar dos negócios do nosso Pai. Ore por aqueles que estão sentindo medo, ansiedade e depressão por causa do coronavírus, e estenda a mão aos que estão ao seu redor com a esperança de Jesus Cristo”, incentiva.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Homem é curado após aldeia zombar de sua fé em Jesus: “Vamos ver se seu Deus vai ajudar”

O morador de uma aldeia remota na Ásia foi zombado por seus vizinhos por ter ido buscar cura na igreja.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL FOR ASIA

Imagem ilustrativa. Morador de uma aldeia na Ásia foi zombado por seus vizinhos por buscar cura na igreja. (Foto: Gospel For Asia)

Samuel e sua esposa, Emma, vivem em uma aldeia remota na Ásia que não tem acesso a cuidados médicos e saneamento básico. Ele sofria de paralisia há dois anos e havia tentado de tudo para ser curado: medicamentos, terapias alternativas e até rituais com um feiticeiro, mas nada funcionou.

Certo dia, Samuel recebeu uma visita inesperada — Eric, um parente cristão que estava trabalhando fora do país. Quando voltou para a aldeia e soube da condição de Samuel, Eric resolveu visitá-lo para apresentar Jesus como a verdadeira fonte de cura.

Samuel relutou em aceitar o convite de Eric para ir à sua igreja para receber oração, mas não tinha outra opção. Chegando na igreja, ele conheceu o pastor Mason do ministério Gospel For Asia, que compartilhou o Evangelho com ele.

Todos os dias, o pastor Mason passou a dedicar um período para interceder especificamente pela cura de Samuel. Com o tempo, por meio das orações fervorosas do pastor Mason e Eric, Samuel foi milagrosamente curado da paralisia.

Com o coração grato e interessado a aprender mais sobre o Deus que o curou, Samuel passou a frequentar a igreja. Mas com o passar do tempo, depois que alguns amigos lhe deram as costas, seu interesse foi diminuindo.

“A rejeição de seus amigos e companheiros da aldeia era demais para Samuel suportar”, diz o site da Gospel For Asia.

Cura do corpo, alma e espírito

Apenas dois meses depois, no entanto, Samuel foi atingido por uma hidrocele, que leva ao acúmulo de líquido dentro do escroto. Por causa de sua condição, o desprezo da aldeia por Samuel se tornou ainda maior.

“Vai lá orar, vamos ver como o seu Deus vai te ajudar”, eles zombaram.

Com um sofrimento físico e emocional, Samuel precisava de cura mais uma vez. Por isso, ele voltou a procurar Eric e a igreja, esperando por outro milagre. Ele recebeu uma oração do pastor Mason, que também o orientou conforme as verdades bíblicas.

O pastor Mason passou a visitar Samuel em sua casa todas as quartas e sábados, orando e ministrando. O homem foi fortalecido no coração e na mente, e passou a comparecer aos cultos todas as semanas. 

Pouco a pouco, Samuel foi depositando sua fé em Deus e viveu um novo milagre de cura. Mas esta segunda cura trouxe consigo mais do que apenas a restauração física.

“Por meio do amor de Cristo e da conexão com outros cristãos, Samuel encontrou a cura da rejeição, desesperança, solidão e desespero. Samuel havia sido curado duas vezes em seu corpo, e agora estava experimentando plenitude no corpo, alma e espírito”, diz a Gospel For Asia.

Ao ver esse milagre em sua vida, Samuel teve a certeza de que Jesus Cristo é o verdadeiro Deus, apesar do desprezo de seus amigos e vizinhos. Hoje, ele se tornou um testemunho vivo na região onde mora.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Como prosseguir em meio ao luto?

Fonte: Portas Abertas

Alba, cristã colombiana, compartilha a dificuldade em realizar coisas cotidianas após a perda do marido por conta da perseguição

Quando você pensa na Colômbia, lembra de muitas coisas, mas provavelmente não pensa na perseguição aos cristãos. Esse é um país famoso por seu café, mas que infelizmente também tem uma longa história de violência. A perseguição aos cristãos na Colômbia ocorre principalmente porque pregam esperança em Jesus Cristo como salvador, ao invés das drogas e violência como escape do sofrimento e pobreza.

Caucasia é uma cidade pequena com muita pobreza. Lá, vivem Alba e seus filhos, de 11 e 5 anos. O local onde vivem é uma área onde duas gangues rivais de drogas se enfrentam. A casa de Alba é muito modesta e a cristã fala sobre ela, os filhos e o marido, Plínio, que foi morto em 10 de agosto de 2019.

Alba conta: “Na verdade, era apenas um dia normal. Estava quente e tínhamos coisas cotidianas a fazer: ir à igreja e trabalhar”. O marido, que era o pastor, foi à igreja cedo para as orações matinais. As crianças brincavam na rua e Alba estava trabalhando com algumas mulheres. Depois que o marido chegou em casa, ajudou um pouco a esposa e foi assistir as notícias na TV.

Um dia normal, até que...

“Como eu disse, era um dia normal, até que ouvimos os tiros. Eu corri o mais rápido que pude para a sala onde Plínio estava sentado. Ele já estava morto quando cheguei lá”, explica. Alba ainda não entende porque ou por quem o marido foi morto. Ainda há muitas perguntas.

Plínio era uma pessoa amável, moderada, bondosa e gentil, além de cuidar da comunidade. Na escola dos filhos, Alba ouviu de um professor que um homem estava bravo com Plínio. Quando questionado pelo professor não foi capaz de dar uma resposta sobre o que o pastor havia feito, disse apenas que o odiava. Plínio ouvira boatos de ameaças, mas não prestou muita atenção, afinal, não havia motivo para isso.

“É tão difícil recomeçar a rotina diária. Todas as manhãs eu levanto e penso: Como vou continuar?. Olho para meus filhos e digo a mim mesma que tenho que continuar. Felizmente, não vejo um dia sem a graça de Deus”, compartilha Alba.

A cristã conta ainda: “Depois do ataque, alguém disse que Deus nunca nos deixaria. Somos gratos a ele, porque nunca tivemos falta de alimento e, às vezes, recebemos dinheiro de pessoas que não conhecemos. Para essas pessoas, ofertar pode parecer um gesto pequeno, mas para mim, significa muito”.

A família teve que mudar de casa por causa do conflito armado, afinal, Alba se preocupa com a segurança dos filhos. Essa mudança ocorreu com a ajuda da Portas Abertas, que providenciou um novo local para morarem. Além disso, a família também recebeu cuidado pastoral e emocional.

Ajuda a pais perseguidos

Como transmitir os valores bíblicos aos filhos em um caso como o de Alba, em que o pai foi morto por seguir a Cristo? Essa é uma dificuldade não apenas para ela, mas para muitos outros pais que vivem os desafios da perseguição. No Irã, a dificuldade dos pais cristãos é por viverem em meio à cultura islâmica dominante. Eles precisam de apoio. Com uma doação, você ajuda pais cristãos iranianos a criarem filhos segundo os valores bíblicos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Policiais clamam a Deus com cristãos após furacão devastar Honduras

Agentes da polícia e membros de igrejas de Honduras se uniram para orar pela nação, que foi uma das afetadas pelo furacão Iota.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

Policiais oram com cristãos em uma ponte sobre o rio Ulúa. 
(Foto: Policía Nacional de Honduras)

Em uma demonstração de fé, policiais e cristãos de Honduras se uniram para clamar a Deus enquanto o furacão Iota atinge a América Central.

O furacão Iota foi rebaixado à categoria de tempestade tropical quando atingiu o sul de Honduras. O Iota afetou quase a mesma região devastada pelo Eta, outro furacão igualmente poderoso apenas três semanas atrás.

Em um vídeo publicado pela Polícia Nacional de Honduras, na terça-feira passada (17), um grande grupo de policiais e membros da igreja aparecem orando juntos em uma ponte sobre o rio Ulúa, no município de Pimienta, no estado de Cortés.

“Oração com fé por policiais e membros de igrejas, no curso do rio Ulúa, em Pimienta, Cortés”, diz a publicação no Twitter.
Outra publicação da Polícia Nacional de Honduras mostra agentes realizando uma evacuação de alto risco em uma encosta do país. Durante a ação, policiais se reuniram para “orar pela cura nacional”.

Embora mais de 600 abrigos temporários tenham sido criados para ajudar os hondurenhos que foram evacuados de suas casas, muitos estão preocupados com a falta de suprimentos de emergência.

A Samaritan's Purse, uma organização cristã de ajuda humanitária, enviou sua equipe à Honduras para atender famílias carentes com suprimentos e cuidados médicos em seu hospital de emergência.

A Visão Mundial, outra organização cristã, também intensificou seus esforços de emergência em Honduras, bem como em outros países da América Central afetados pelas tempestades.

De acordo com a Associated Press, o Iota foi a 30ª tempestade na temporada de furacões no Atlântico deste ano. Ele também se desenvolveu mais tarde do que qualquer outra tempestade de categoria 5 registrada nesta temporada, superando o furacão de Cuba em 1932, segundo o pesquisador de furacões da Universidade Estadual do Colorado, Phil Klotzbach.

A temporada de furacões termina oficialmente em 30 de novembro.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Mais de 270 mil cristãos são socorridos durante a pandemia

 Campanha #UmComEles revela a generosidade dos seguidores de Jesus pelo mundo

Fonte: Portas Abertas


O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e as consequências indiretas dela, como o aumento da pobreza e desigualdade social. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o mundo registrou novo recorde de morte por coronavírus: 11.247 óbitos no dia 18 de novembro. É a quarta vez que mais de 10 mil pessoas morrem em 24 horas, neste mês.

Os dados da universidade apontam mais de 1,3 milhões de vítimas fatais em todo o mundo. E os países mais afetados foram Estados Unidos, com mais de 250 mil óbitos, Brasil com 167 mil, Índia com 131 mil, México com 99 mil e Reino Unido com 53 mil mortes pela COVID-19. Mas ainda há outros atingidos pela pobreza extrema e, por isso, lutam contra a fome e falta de acesso à água e itens básicos de saúde e higiene.

Qual o resultado da generosidade durante a pandemia?

A Portas Abertas recebeu pedidos de socorro de cristãos perseguidos da maioria dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2020. Os seguidores de Jesus que já viviam marginalizados, agora precisavam de comida e itens de higiene para sobreviver à pandemia. Mesmo afetados também pela COVID-19, os irmãos e irmãs da igreja global deram um passo de fé e repartiram o que tinham com os membros da Igreja Perseguida.

Até agora, na Ásia, 190 mil cristãos perseguidos foram assistidos com kits de alimentação e higiene. O socorro alcançou 100 mil pessoas na Índia, 20 mil em Mianmar, 19 mil em Bangladesh, 6.800 no Nepal e Malásia, 12.500 na Ásia Central, 3.100 no Sri Lanka, 150 no Vietnã, 3 mil nas Filipinas, 1.400 na Indonésia, 50 no Butão e 15 mil em outros países.

Algumas crianças assistidas na Índia tiveram a reação de agradecer a Deus no momento em que receberam os pacotes de alimento da Portas Abertas. Shashikala* orou: “Querido Senhor, nosso rei, obrigado por essas pessoas que querem nos ajudar. Abençoe-as, satisfaça todas as necessidades delas; toque nelas, mantenha as mãos do Senhor sobre as cabeças de cada uma. Se elas estiverem doentes, cure-as. Cubra-as com as suas asas, Senhor”.

Já na África, 58 mil cristãos perseguidos foram socorridos. Na Nigéria, 11.295 pessoas foram assistidas, 1.860 no Níger, 790 no Mali, 2.500 na República Centro-Africana, 4.360 em Burkina Faso, 375 na Costa do Marfim, 765 em Guiné, 200 em Guiné Bissau, 120 no Senegal e 325 no Togo. A viúva Abebu foi uma das beneficiadas durante a quarentena, confira a diferença que as doações fizeram na vida da cristã.

No Oriente Médio e no Norte da África, onde o trabalho da Portas Abertas precisa ser mais discreto e cuidadoso, coletar dados específicos de países ficou mais difícil. Mas os parceiros locais assistiram 23 mil cristãos perseguidos nas necessidades básicas, como alimentação, saúde, cuidados preventivos e suporte espiritual.

A Portas Abertas agradece a todos os cristãos brasileiros que têm compartilhado as bençãos dadas por Deus com a Igreja Perseguida. Pedimos que continuem a orar e colaborar para que nossos irmãos sejam supridos em todas as necessidades durante a pandemia.

Assista ao vídeo e veja mais do que foi e ainda pode ser feito durante a pandemia, pelos cristãos perseguidos no mundo.

Seja #UmComEles

Mais cristãos precisam de socorro imediato neste momento em que a humanidade luta contra a COVID-19. Sabemos que todos foram atingidos, mas cremos que cada um pode contribuir orando ou investindo financeiramente para sanar as principais necessidades dos nossos irmãos mais vulneráveis. Doe e seja #UmComEles!

*Nome alterado por segurança.




Netanyahu entrega Bíblia a Pompeo e agradece aliança dos EUA com “o povo do Livro”

Pompeo é primeiro secretário de Estado dos EUA a visitar as Colinas do Golã e colônia israelense na Cisjordânia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JEWISH NEWS SYNDICATE

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, 
falam à imprensa em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, entregou uma Bíblia nesta quinta-feira (19) ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante sua visita a Cisjordânia e Israel.

“Acabamos de ter uma conversa muito íntima e produtiva olhando para os muros de Jerusalém, e isso me lembrou de quão profundo é seu vínculo com o Estado judeu”, disse Netayahu no início da coletiva de imprensa.

“Dei a ele uma Bíblia de presente e disse que o povo do Livro não teve um amigo melhor, e estou falando sério”, acrescentou o premiê em menção à aliança entre Israel e EUA.

Netanyahu reforçou seu agradecimento ao governo de Donald Trump: “Graças ao presidente Trump, os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel e transferiram sua embaixada para cá. Graças ao presidente Trump, os EUA reconheceram a soberania israelense sobre as Colinas de Golã. Eles se retiraram do perigoso acordo nuclear com o Irã, impuseram sanções rigorosas ao regime iraniano, eliminaram o mega terrorista Qassem Soleimani, propuseram o primeiro acordo realista para paz entre israelenses e palestinos e Israel conseguiu estabelecer paz com três países árabes: os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão”.

O premiê israelense também expressou gratidão a Pompeo por sua gestão como chefe da CIA, afirmando que, na época, a cooperação de inteligência entre os EUA e Israel “se tornou mais forte do que nunca, aumentando a segurança de ambos os países”.

Ele ainda mencionou que a liderança de Pompeo no Departamento de Estado americano, “os representantes dos EUA na ONU e outros fóruns internacionais defenderam Israel descaradamente, sem apologética e sem corretivos artificiais. Simplesmente defenderam Israel”.

A visita de Pompeo à Cisjordânia foi considerada “sem precedentes” e criticada pela Palestina. É a primeira vez na história que um secretário de Estado visita um assentamento israelense, visto pela comunidade internacional como uma espécie de “invasão” a um território palestino.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

"Vocês não são como nós"

Como pais cristãos em Bangladesh precisam lidar com a rejeição e isolamento da comunidade muçulmana


Fonte: Portas Abertas

Maya, que é cristã, sabe que a filha é atacada por colegas muçulmanas na escola

A família de Maya* é apenas uma das poucas cristãs na vila de 50 casas em Bangladesh. O marido, Badol*, é motorista. Badol sorri enquanto fala: “Em minha família, meu pai foi o primeiro cristão, então meus irmãos se tornaram cristãos, e depois eu aceitei a Jesus Cristo”. Na verdade, o pai dele recebeu treinamento bíblico por meio de parceiros da Portas Abertas e, agora, ele é um líder de igreja.

Mas sua decisão de deixar a tradicional fé muçulmana da vila e seguir a Jesus não foi fácil para a família. Ele lembra: “Eu tinha um pouco de medo que os muçulmanos da vila não quisessem fazer nada comigo”.

Infelizmente, seus medos se concretizaram. Badol explica: “Ninguém conversa, se comunica ou se associa conosco”. A família escolheu não participar mais de festivais muçulmanos, mas eles também foram deixados de fora de outros eventos sociais, como casamentos, e são rejeitados pelos vizinhos.
Como lidar com a rejeição

Badol e Maya precisam lidar com as frustrações da filha ao ser rejeitada por colegas muçulmanos

“Nós somos cristãos, mas na vila, muçulmanos são a maioria. Eles nos falam: ‘Vão embora, vocês são cristãos, vocês não deveriam se misturar conosco. Vocês não são como nós’”, afirma Maya.

Quanto à rejeição islâmica, a cristã acrescenta: “Eles nos afastam, ficam bravos e brigam conosco. Não permitem nos aproximarmos deles. É um problema”.

Maya e Badol são pais de dois filhos, uma menina de 10 anos e um menino de 5. A rejeição e isolamento são especialmente difíceis para as crianças. Maya explica que, algumas vezes, a filha vem para casa chorando após suas “amigas” a atacarem. “Ela chega e diz: ‘Mãe, elas me bateram. Elas disseram que somos cristãos. Elas não nos deixam ficar com elas’”, conta Maya.

Apesar dos dois filhos brincarem juntos e com algumas outras crianças cristãs na vila, Maya explicou: “Eles não podem brincar com crianças muçulmanas”.

*Nomes alterados por segurança

Filhos criados com valores bíblicos

Assim como Maya e Badol, em Bangladesh, pais cristãos do Irã têm o grande desafio de transmitir valores bíblicos aos filhos. Isso acontece por serem uma minoria em meio à cultura islâmica dominante. Mas o seu envolvimento ajuda a prepará-los para edificar a próxima geração da Igreja Perseguida. Sua contribuição permite que um pai ou mãe do Irã participe de cursos sobre criação de filhos segundo o modelo bíblico, oferecidos por nossos parceiros.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Igrejas evangélicas suíças assinam parceria histórica com capelania do exército

Os novos capelães do exército são obrigados a apresentar uma referência e concluir um curso introdutório de sete semanas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Representantes do exército e das igrejas livres suíças após a reunião. 
(Foto: Reprodução / RES)

As igrejas evangélicas livres da Suíça estão agora autorizadas a enviar pessoal qualificado para servir na capelania do exército, depois que a Aliança Evangélica Suíça (SEA-RES) e a organização língua alemã Freikirchen.ch assinaram uma parceria com o exército suíço em 2 de novembro.

Freikirchen.ch é uma associação nacional de igrejas com 20 movimentos religiosos livres da Suíça de língua alemã, que incluem mais de 750 igrejas locais. A Associação de Igrejas Livres da Suíça descreve o acordo como “histórico”.

O anúncio segue uma reunião entre o chefe do exército, comandante do corpo de exército Thomas Süssli, e os representantes evangélicos, juntamente com representantes da Igreja Católica Romana na Suíça e da Igreja Evangélica Reformada da Suíça (EERS). Foi a conclusão de um ano e meio de conversas intensas.

“O Exército Suíço já deu o primeiro passo com sua capelania militar para todos. Este encontro é um sinal de respeito e gratidão. Nunca houve tal encontro na história da Suíça”, disse Stefan Junger, chefe da capelania do exército.

Formação religiosa

Segundo Junger, “a abertura da pastoral do Exército a outras comunidades religiosas é feita de forma consciente. Queremos fazer justiça à formação religiosa do pessoal do exército. É neste contexto que nasceram essas parcerias”.

Peter Schneeberger, presidente da Freikirchen.ch, destacou que “estão muito satisfeitos com esta parceria com a capelania do exército suíço. É um serviço importante para nós em benefício da sociedade”.

“A confiança mútua e a necessidade de jovens profissionais tornam isso possível. Vamos exercer o nosso serviço com responsabilidade”, sublinhou Jean-Luc Ziehli, presidente da RES.

7 capelães evangélicos

A pastoral da capelania do Exército tem uma população-alvo de 170 membros. A cada dois anos, são necessárias 30 a 40 novas pessoas. No dia da assinatura do acordo, entraram 36 novos capelães, todos recrutados pelo próprio exército, sete deles de igrejas evangélicas.

Os novos capelães do exército são obrigados a apresentar uma referência e concluir um curso introdutório de sete semanas e um curso de treinamento técnico de três semanas. “Com a sua assinatura, você honra um compromisso que acompanha uma obrigação dentro da capelania do exército em benefício de todos os militares”, disse Junger aos capelães da notícia.

sábado, 14 de novembro de 2020

Em novo marco, aplicativo da Bíblia está disponível em 1.500 idiomas

O aumento no número de idiomas tem sido contínuo ao longo da última década. Em 2012, a Bíblia estava disponível em 100 idiomas no aplicativo; em 2020 o número saltou para 1500.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER CHRISTIAN NEWS

Bíblia está disponível online em mais de 1.500 idiomas. (Foto: Congerdesign/Pixabay)


O aplicativo da Bíblia agora está disponível em 1.500 idiomas, em um novo marco alcançado pela plataforma YouVersion.

O aumento no número de idiomas tem sido contínuo ao longo da última década. Em 2012, a Bíblia estava disponível em 100 idiomas no aplicativo. Em 2014, o número subiu para 500 e em 2016 para 1000. No mês passado, foi alcançada a marca de 1500 línguas.

A conquista representa um grande passo para tornar a Bíblia mais acessível ao redor do mundo, segundo a YouVersion e a Wycliffe Bible Translators, que trabalham juntas no projeto de tradução das Escrituras.

James Poole, diretor executivo da Wycliffe nos EUA, acredita que ter a palavra de Deus em formato digital é “crucial” para alcançar o maior número de pessoas possível.

“Ouvimos muitos relatos de pessoas que chegam a fé em Jesus por lerem ou ouvirem as Escrituras online ou nos celulares, em seu próprio idioma, e disponibilizamos as traduções de forma ampla para permitir isso”, explica Poole.

Quando o aplicativo da YouVersion é adicionado a outras plataformas como 'Faith Comes by Hearing' ou 'Global.bible', o número total de idiomas disponíveis aumenta para mais de 1.900.

No entanto, a YouVersion representa apenas 20% de todos os idiomas do mundo, um número que aumenta ligeiramente para 27% quando somado aos idiomas disponíveis em outras plataformas.

“Esses são números muito encorajadores e o trabalho de tradução da Bíblia está se acelerando. No entanto, a Wycliffe continua se esforçando [para alcançar o] um em cada cinco que atualmente não tem a Bíblia no idioma que eles entendem melhor”, acrescentou Poole.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Igreja Batista é vandalizada com a frase “morte ao cristianismo” em Minas Gerais

A Igreja Batista Avivar Poços de Caldas (MG) foi pichada com mensagens de ódio no fim de semana.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA TV PLAN

A Igreja Batista Avivar Poços de Caldas (MG) foi pichada com mensagens de ódio. (Foto: Reprodução/TV Plan)

Uma igreja evangélica foi vandalizada na noite do último sábado (7) na zona leste de Poços de Caldas, em Minas Gerais. Os vândalos picharam a fachada do templo com a frase “morte ao cristianismo”.

Além da frase, vândalos desenharam um órgão genital masculino e um símbolo satânico na calçada da Igreja Batista Avivar, no bairro Jardim das Hortênsias. O ato aconteceu por volta das 22h50 da noite.

De acordo com a TV Plan, uma emissora local, o pastor da igreja, Rubisnei da Silveira, considera a mensagem deixada pelos vândalos “um ato de intolerância religiosa”.

Imagens da câmera de segurança mostram um veículo ocupado por três pessoas estacionando na avenida Magda Pinto Amarante. Uma mulher e dois homens desembarcam do carro e iniciam as pichações.

O pastor e fiéis só perceberam as pichações quando chegaram na igreja pela manhã de domingo, quando iriam realizar o culto.

O caso foi denunciado nas redes sociais pelo vereador de Poços de Caldas, Marcelo Heitor (PSC). “Intolerância e perseguição religiosa em Poços de Caldas! Um perigo que se aproxima!”, disse ele no Facebook na segunda-feira (9).

“Minha solidariedade aos membros da Igreja Batista e de todos os cristãos da nossa cidade. Que Deus tenha misericórdia de todos nós!”, acrescentou.

O caso é investigado pela Polícia Civil, que analisa as imagens da câmera de segurança.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Filha de Bolsonaro é batizada em igreja evangélica, em Brasília

Cerimônia ocorreu na Igreja Batista Atitude na manhã de sábado (7/11).
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL
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    A filha caçula do presidente Jair Bolsonaro, Laura, foi batizada na igreja Batista Atitude em Brasília na manhã deste sábado (7).

    Laura, que completou 10 anos em outubro, foi batizada por imersão. Ela estava acompanhada do pai e da mãe, Michelle, que auxiliou o pastor Claudir Machado, líder da igreja em Brasília, que realizou o batismo.

    Bolsonaro postou um vídeo nas redes sociais e comentou sobre a cerimônia: “Batismo da Laura. Igreja Batista Atitude. Deus a abençoe.”

    O presidente é católico e sua esposa, Michelle, evangélica. Ele costuma frequentar cultos e celebrações religiosas.

    sexta-feira, 6 de novembro de 2020

    Igreja protestante holandesa admite silêncio diante de massacre dos judeus no Holocausto

    A Igreja Protestante da Holanda reconheceu publicamente ter contribuído com antissemitismo no Holocausto.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

    Homem atravessa trilhos do antigo campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. (Foto: AP/Alik Keplicz)

    A Igreja Protestante da Holanda (PKN) admitiu pela primeira vez que permaneceu em silêncio enquanto judeus eram perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial, contribuindo com o clima de antissemitismo no país europeu.

    A confissão deve ser tornada pública no próximo domingo, 8 de novembro, data em que se comemora a “Kristallnacht”, chamada em português de Noite dos Cristais, em memória ao início da perseguição nazista que levou ao genocídio de cerca de 6 milhões de judeus, segundo o jornal cristão Trouw.

    “Fracassamos em falar abertamente e permanecer em silêncio nas ações e omissões, em nossa atitude e nossos pensamentos”, disse em comunicado oficial o secretário-geral da PKN, Rene de Reuver.

    “Durante os anos de guerra, as autoridades da igreja muitas vezes não tinham coragem de escolher o lado dos habitantes judeus de nosso país”, disse De Reuver.

    Menos de um terço dos 140.000 judeus que viviam na Holanda sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Muitos cidadãos, bem como a polícia holandesa, conspiraram ativamente com os nazistas para prender judeus e deportá-los para campos de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.

    Isso incluiu Anne Frank, que foi presa em 1944 após dois anos escondida e enviada a Alemanha, onde morreu aos 15 anos de idade no campo de concentração de Bergen-Belsen, pouco antes do fim da guerra.

    A PKN não fará um pedido de desculpas, escolhendo, em vez disso, admitir sua culpa por não ter feito mais para evitar que o ódio contra os judeus se espalhasse.

    “A culpa é a palavra mais profunda que você pode usar para designar o fracasso”, disse De Reuver. “Não nos distanciamos do passado, mas assumimos nossa responsabilidade e reconhecemos nossos erros.”

    A admissão da igreja acontece após um primeiro pedido de desculpas oficial do governo holandês pela perseguição aos judeus durante a guerra, feito no início deste ano pelo primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte.

    O ex-primeiro-ministro do país, Wim Kok, se desculpou em 2000 pelas “boas-vindas geladas” que os sobreviventes do campo nazista receberam em seu retorno à Holanda, ocupada pelos nazistas de 1940 a 1945.

    Cerca de 15% da população holandesa ou cerca de 2,5 milhões de pessoas são protestantes, de acordo com o Escritório Central de Estatísticas do governo. Destes, o Kerk Nederland é o maior órgão representativo e também membro do Conselho Mundial de Igrejas.

    quarta-feira, 4 de novembro de 2020

    República Dominicana considera a mudança de embaixada para Jerusalém

    Debaixo de um novo governo, a República Dominicana anunciou que considera transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.


    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REUTERS

    Bandeira de Israel hasteada na Cidade Velha de Jerusalém. 
    (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)

    A República Dominicana informou Israel no sábado (31) de que considera a transferência de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

    O Ministério das Relações Exteriores da República Dominicana disse em um comunicado na sexta-feira (30) que estava avaliando a medida a pedido da comunidade judaica local, observando que sua embaixada em Israel esteve em Jerusalém até 1980.

    O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi, elogiou a República Dominicana e expressou sua gratidão ao chanceler dominicano, Roberto Alvarez Gil, por considerar a mudança.

    “Agradeci a ele durante nosso telefonema ontem por esta importante decisão e pelos muitos anos de amizade entre nossos dois países”, disse Ashkenazi no Twitter.

    O anúncio surge dois meses após o início de um novo governo dominicana liderado pelo presidente Luis Abinader, neto de imigrantes libaneses. Desde que assumiu o poder, Abinader descreveu como “muito especial” a relação da República Dominicana com os Estados Unidos, principal parceiro comercial do país.

    A declaração dominicana, feita a poucos dias da eleição presidencial nos EUA, seguiu os passos de outros países latino-americanos que recentemente mudaram sua embaixada para Jerusalém ou estão considerando fazê-la.

    O presidente dos EUA, Donald Trump, que busca a reeleição nesta quarta-feira (4), reconheceu Jerusalém como capital de Israel no final de 2017, e transferiu a embaixada americana para a cidade no ano seguinte.

    A Guatemala mudou sua embaixada para Jerusalém logo em seguida e Honduras anunciou que pretende fazer o mesmo até o final de 2020. O Brasil também está cogitando a mudança.

    O status de Jerusalém tem sido uma das questões mais delicadas no conflito entre israelenses e palestinos. Os palestinos querem Jerusalém Oriental, anexada por Israel após a Guerra dos Seis Dias de 1967, como a capital de um futuro Estado. Israel considera toda a cidade, incluindo a parte oriental, como sua capital.

    segunda-feira, 2 de novembro de 2020

    503 anos da Reforma Protestante: 12 momentos-chave para entender o movimento histórico

     Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja em Wittenberg, na Alemanha.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HISTORY EXTRA

     

    Martinho Lutero pregando as 95 teses na porta da igreja em Wittenberg, na Alemanha.

    O Dia da Reforma Protestante celebra o movimento iniciado por Martinho Lutero e suas 95 teses nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Neste sábado (31), cristãos ao redor do mundo celebram 503 anos do acontecimento que mudou a história da igreja.

    Confira abaixo 12 momentos-chave para entender o impacto da Reforma, publicados pela BBC History Magazine por Diarmaid MacCulloch, professor de História da Igreja na Universidade de Oxford.

     1  1517: Lutero confronta o Papa

    Martinho Lutero, um devoto frade agostiniano e professor universitário em Wittenberg, na Saxônia, norte da Alemanha, lança um ataque às indulgências, que a Igreja Católica exige dos fiéis para encurtar o tempo no purgatório após a morte, antes de entrar no céu. Ele descreve uma crítica em 95 teses para questionar a teologia de salvação adotada pela Igreja.

    Para a surpresa de Lutero, sua iniciativa desperta entusiasmo em toda a Alemanha. Descobrindo um dom para a comunicação popular — apesar de não ter publicado praticamente nada antes — ele começa a escrever uma série de panfletos e livros explicando suas ideias. A hierarquia da igreja ocidental vê isso como uma ameaça à sua autoridade. Os dois lados falam com propósitos opostos: Lutero sobre salvação, as autoridades sobre obediência.

     2  1519: Reforma se espalha pela Suíça

    Em Zurique, na Suíça, centenas de quilômetros ao sul de Wittenberg, um proeminente sacerdote chamado Huldrych Zwingli começa a pregar por meio da Bíblia. Sua mensagem de que só Deus está encarregado da salvação também desafia o ensino oficial da igreja em uma ampla frente. Ele desencadeou uma Reforma em Zurique, depois em muitas partes da Suíça e do sul da Alemanha — uma reforma que é paralela à de Lutero, mas não idêntica a ela, e não respeita de forma alguma a autoridade de Lutero.

     3  1520: Roma condena a desobediência de Lutero

    A esta altura, Lutero e as autoridades de Roma estão em rota de colisão. Enquanto ele reforça a visão bíblica sobre a salvação, ecoando os escritos do apóstolo Paulo e Agostinho de Hipona, os líderes católicos ficam furiosos por Lutero não obedecer às ordens de se calar.

    O papa emite um pronunciamento solene (uma 'bula') condenando Lutero e sua desobediência. Lutero o destrói em uma demonstração pública e escreve três obras clássicas estabelecendo uma estrutura alternativa do pensamento cristão, centrada na 'justificação pela fé'. Ele afirma que a fé é um dom de Deus por meio da graça e que esta é a única maneira de ganhar a salvação. Não há nada que a igreja possa acrescentar a isso, muito menos a imposição de indulgências.

     4  1521: Lutero permanece firme diante do imperador

    Convocado para se encontrar com o Sacro Imperador Romano, Carlos V, na cidade alemã de Worms, Lutero não quis recuar. “Não posso fazer outra coisa, esta é a minha posição”, disse ele. O imperador honrosamente apoia uma promessa de salvo-conduto à assembleia romana e então Lutero parte como um homem livre.

    Apesar de desafiar o papa e o imperador, Lutero recebe o apoio de muitos governantes locais na Alemanha. O Eleitorado da Saxônia, formado por apoiadores, planeja proteger Lutero de novos ataques por meio de um “sequestro” encenado e, em reclusão no castelo eleitoral de Wartburg, Lutero começa a traduzir a Bíblia para o alemão. Isso terá uma grande influência na maneira como o alemão é falado. Amante da música, Lutero também começa a escrever hinos em alemão.

     5  1525: Milhares de rebeldes são massacrados

    A agitação provocada pela mensagem de Lutero resultou em rebeliões por parte de extremistas em grande parte do Sacro Império Romano — começa então a Guerra dos Camponeses, na qual os rebeldes são brutalmente esmagados.

    Lutero, horrorizado com o uso extremista de sua mensagem, apóia a dura repressão contra os rebeldes. Há uma desilusão popular com sua postura, e ele passa a confiar mais na classe governante para promover sua versão da Reforma. Os apoiadores das rebeliões levam seus pensamentos em direções mais radicais, rejeitando o consenso cristão sobre a Trindade ou a relação estreita entre o governo e igreja. Eles procuram respostas anteriores, mais bíblicas.

    Seus oponentes, católicos e protestantes, os condenam e muitas vezes os perseguem, os rotulando como 'anabatistas' ('rebatizadores'), uma vez que sua proposta é que apenas crentes adultos sejam batizados, e não crianças.

     6  1530: Protestantes lutam entre si

    Quando a assembleia romana se reúne em Augsburgo, os apoiadores políticos de Lutero (já apelidados de "protestantes") convencem Carlos V a considerar duas declarações de fé da Reforma: uma dos luteranos e outra inspirada nos reformadores suíços. Carlos não aceita nenhuma das duas, mas a declaração luterana permanece como a 'Confissão de Augsburgo', e a cisão entre luteranos e protestantes não-luteranos (mais tarde conhecidos como protestantes 'reformados') se torna permanente.

    Os protestantes reformados e sucessores de Huldrych Zwingli colocam muito mais ênfase do que Lutero no pecado da idolatria e destroem as imagens nas igrejas — Lutero rapidamente decide que esta é uma má ideia. Eles também têm uma visão diferente sobre a Santa Ceia. Os reformados têm uma visão simbólica do pão e do vinho eucarístico, negando que estes são transformados no corpo e no sangue de Cristo em um sentido literal. Consequentemente, eles rejeitam a teologia da eucaristia como um sacrifício chamado de 'missa', enquanto Lutero sustenta grande parte da antiga cerimônia da missa.

    Lutero e Zwingli encontram-se em Marburg em 1529 para oficializar sua ruptura. Por outro lado, os dois grupos dentro do protestantismo concordam em duas coisas: que o papa é o inimigo de Deus e que o clero não é uma casta privilegiada marcada pelo celibato; portanto, como os leigos, eles poderiam se casar. 

     7  1536: Calvino atinge os reformadores

    Um exilado religioso francês, João Calvino, chega à cidade de Genebra, já experimentando uma Reforma caótica, e se torna um líder religioso proeminente na cidade suíça. Superando muita oposição, ele estabelece sua própria Reforma, recebendo apoio de um grande número de companheiros exilados. Genebra se torna um centro importante no protestantismo reformado ao lado de Zurique.

    Calvino coloca uma ênfase especial na disciplina e no governo da igreja, e os resultados são admirados em toda a Europa, marcada pela desordem e violência pública. Os colegas de Calvino também encorajam uma nova forma de fazer música, muito diferente da dos luteranos: é baseada exclusivamente em textos da Bíblia, principalmente os 150 Salmos de Davi. Eles são expressos em versos e melodias simples para todos cantarem. 

    Com a mudança na forma de prestar adoração a Deus, os salmos cantados se tornam um poderoso símbolo dos protestantes reformados, transcendendo as fronteiras locais e culturais.

     8  1555: Carlos V negocia paz com os luteranos

    Após nove anos de guerra na Europa central, Carlos V e a nobre família Habsburgo são forçados a reconhecer a existência oficial do luteranismo. Em outros lugares, os Habsburgos tentam proteger e revitalizar o catolicismo. Este acordo chamado 'Paz de Augsburgo' não menciona o Protestantismo Reformado, embora nas próximas décadas algumas regiões do império tenham governantes reformados. 

    Esse silêncio cria instabilidade e incerteza na política religiosa da Europa central. Por volta de 1600, a Escandinávia e a maior parte do norte da Alemanha tornam-se luteranos, mas as igrejas reformadas foram estabelecidas em países como Escócia, Inglaterra, Transilvânia (Romênia) e partes da Polônia e Lituânia.

     9  1558: A nova rainha da Inglaterra busca o meio-termo

    Elizabeth I sucede ao trono inglês e decide com o parlamento em 1559 manter o Acordo de Religião durante seu reinado de 45 anos. Desde a ruptura de seu pai, Henrique VIII, com a obediência papal em 1533, o reino britânico oscilou entre a atitude ambígua de Henrique em relação à Reforma, o apoio aberto de seu filho Eduardo VI à Reforma e a reintrodução do catolicismo romano por sua filha Maria.

    Elizabeth é uma protestante cautelosa, mas seu clero e conselheiros se movem com entusiasmo para continuar a trajetória protestante reformada da igreja de Eduardo. Não há muito que ela possa fazer sobre, além de proibir qualquer nova promulgação oficial de mudança religiosa. Ela insiste em manter não apenas os bispos, mas as catedrais e instituições eclesiais em funcionamento.

    Isso deixa uma mensagem dupla para a teologia da Igreja da Inglaterra: é Católica ou Protestante? A questão nunca foi resolvida.

    A igreja é unida por uma Bíblia inglesa comum (após nove décadas de traduções, na versão King James de 1611). Desta igreja inglesa cresceu o 'anglicanismo', enquanto os protestantes ingleses que não puderam aceitar o acordo de 1662 formaram as igrejas livres.

     10  1563: Bispos lançam a Contra-Reforma

    Um conselho de bispos católicos romanos reunido em Trento, no norte da Itália, é encerrado após uma série de sessões iniciadas em 1545. O conselho conseguiu restaurar a autoconfiança e a estrutura da velha igreja ocidental após o golpe da Reforma.

    Enquanto surgem grupos na transformação religiosa do sul da Europa, que não conseguiram encontrar um lugar na Reforma Protestante, as promulgações do conselho alimentam a identidade da ‘Contrarreforma’, ou Reforma Católica, apoiada pelo poder dos monarcas — particularmente na França, Polônia e no Sacro Império Romano. 

    O catolicismo, com a expansão portuguesa e espanhola na América, África e Ásia, torna-se a primeira religião mundial, apoiada decisivamente pelo poder militar contra outras religiões onde as autoridades espanholas e portuguesas se estabelecessem.

     11  1607: Protestantes colonizam a América do Norte

    A primeira colônia inglesa a sobreviver permanentemente na América do Norte é estabelecida em Jamestown (em homenagem ao atual rei, Jaime VI e I; embora a colônia tenha se chamado Virgínia, em homenagem à Virgem Rainha Elizabeth). O estabelecimento da colônia anuncia a expansão do protestantismo de língua inglesa de uma pequena ilha para se tornar uma expressão mundial da fé cristã. 

    Virgínia tem o prazer de estabelecer uma religião oficial, que é uma versão da Igreja da Inglaterra. Mas ao norte, uma costa chamada de "Nova Inglaterra" é fundada por pessoas profundamente insatisfeitas com o que consideram os compromissos papistas da Igreja inglesa.

     12  1618–19: Europa vive uma guerra destrutiva

    Um sínodo da Igreja Reformada Holandesa se reúne em Dordrecht para definir o que a Igreja acredita sobre os meios de salvação, depois que uma violenta controvérsia teológica e política resultou na vitória dos que proclamam a crença na predestinação divina. Representantes de outras igrejas reformadas comparecem, incluindo da Inglaterra, tornando este sínodo o mais próximo de uma reunião internacional que as fragmentadas igrejas reformadas já tiveram. Nem todos os Protestantes Reformados aceitam isso e seguem suas próprias direções — uma tendência no protestantismo reformado.

    Após o fim da Guerra dos Trinta Anos que diversas nações europeias travaram entre si, em 1648, os territórios protestantes em toda a Europa são muito reduzidos, mas muitos europeus estão adoentados pela violência religiosa e exploram como a razão pode ser aplicada à crença religiosa de forma menos dogmática. Seus esforços moldam uma perspectiva que em breve é chamada de "Iluminismo".