Campanha #UmComEles revela a generosidade dos seguidores de Jesus pelo mundo
O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e as consequências indiretas dela, como o aumento da pobreza e desigualdade social. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o mundo registrou novo recorde de morte por coronavírus: 11.247 óbitos no dia 18 de novembro. É a quarta vez que mais de 10 mil pessoas morrem em 24 horas, neste mês.
Os dados da universidade apontam mais de 1,3 milhões de vítimas fatais em todo o mundo. E os países mais afetados foram Estados Unidos, com mais de 250 mil óbitos, Brasil com 167 mil, Índia com 131 mil, México com 99 mil e Reino Unido com 53 mil mortes pela COVID-19. Mas ainda há outros atingidos pela pobreza extrema e, por isso, lutam contra a fome e falta de acesso à água e itens básicos de saúde e higiene.
Qual o resultado da generosidade durante a pandemia?
A Portas Abertas recebeu pedidos de socorro de cristãos perseguidos da maioria dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2020. Os seguidores de Jesus que já viviam marginalizados, agora precisavam de comida e itens de higiene para sobreviver à pandemia. Mesmo afetados também pela COVID-19, os irmãos e irmãs da igreja global deram um passo de fé e repartiram o que tinham com os membros da Igreja Perseguida.
Até agora, na Ásia, 190 mil cristãos perseguidos foram assistidos com kits de alimentação e higiene. O socorro alcançou 100 mil pessoas na Índia, 20 mil em Mianmar, 19 mil em Bangladesh, 6.800 no Nepal e Malásia, 12.500 na Ásia Central, 3.100 no Sri Lanka, 150 no Vietnã, 3 mil nas Filipinas, 1.400 na Indonésia, 50 no Butão e 15 mil em outros países.
Algumas crianças assistidas na Índia tiveram a reação de agradecer a Deus no momento em que receberam os pacotes de alimento da Portas Abertas. Shashikala* orou: “Querido Senhor, nosso rei, obrigado por essas pessoas que querem nos ajudar. Abençoe-as, satisfaça todas as necessidades delas; toque nelas, mantenha as mãos do Senhor sobre as cabeças de cada uma. Se elas estiverem doentes, cure-as. Cubra-as com as suas asas, Senhor”.
Já na África, 58 mil cristãos perseguidos foram socorridos. Na Nigéria, 11.295 pessoas foram assistidas, 1.860 no Níger, 790 no Mali, 2.500 na República Centro-Africana, 4.360 em Burkina Faso, 375 na Costa do Marfim, 765 em Guiné, 200 em Guiné Bissau, 120 no Senegal e 325 no Togo. A viúva Abebu foi uma das beneficiadas durante a quarentena, confira a diferença que as doações fizeram na vida da cristã.
No Oriente Médio e no Norte da África, onde o trabalho da Portas Abertas precisa ser mais discreto e cuidadoso, coletar dados específicos de países ficou mais difícil. Mas os parceiros locais assistiram 23 mil cristãos perseguidos nas necessidades básicas, como alimentação, saúde, cuidados preventivos e suporte espiritual.
A Portas Abertas agradece a todos os cristãos brasileiros que têm compartilhado as bençãos dadas por Deus com a Igreja Perseguida. Pedimos que continuem a orar e colaborar para que nossos irmãos sejam supridos em todas as necessidades durante a pandemia.
Assista ao vídeo e veja mais do que foi e ainda pode ser feito durante a pandemia, pelos cristãos perseguidos no mundo.
Mais cristãos precisam de socorro imediato neste momento em que a humanidade luta contra a COVID-19. Sabemos que todos foram atingidos, mas cremos que cada um pode contribuir orando ou investindo financeiramente para sanar as principais necessidades dos nossos irmãos mais vulneráveis. Doe e seja #UmComEles!
*Nome alterado por segurança.
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