terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Israel poderá atacar se o Irã continuar a sustentar o terrorismo, diz primeiro-ministro

A declaração de Benjamin Netanyahu foi dada durante uma a conferência de segurança de Munique, no último domingo.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu segura pedaço de drone iraniano que invadiu território israelita 
por meio do espaço aéreo. (Foto: TPS/AMOS BEN GERSHOM)

Israel não hesitará em atacar o Irã se as agressões por parte da capital iraniana, Teerã, contra Israel continuarem sem controle, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu advertiu durante a conferência de segurança de Munique, no domingo.

"Israel não permitirá que o regime do Irã ponha um laço de terror em volta do pescoço", disse Netanyahu. "Nós agiremos sem hesitação para nos defender. E agiremos, se necessário, não apenas contra os aliados do Irã que nos estão a atacar, mas contra o próprio Irã".

Os comentários de Netanyahu chegaram pouco mais de uma semana depois que Israel derrubou um drone iraniano, que penetrou no espaço aéreo e lançou um ataque contra alvos iranianos na Síria, em resposta.

Segurando um pedaço do drone, Netanyahu convocou o ministro das Relações Estrangeiras do Irã, Mohammad Zarif, que deveria falar em uma sessão posterior na conferência, para retomá-lo com os "tiranos em Teerã" e entregar uma mensagem de que o Irã deveria não "testar a determinação de Israel".

"Israel continuará a impedir o Irã de estabelecer uma presença militar permanente na Síria. Continuaremos a agir para evitar que o Irã estabeleça outra base terrorista para ameaçar Israel", disse Netanyahu.

Comparando o Plano de Ação Conjunta 2015 com o Acordo de Munique de 1938, Netanyahu sugeriu que o acordo nuclear, assinado entre as potências mundiais e o Irã também foi um "ato de apaziguamento", que apenas encorajou o regime em Teerã e aproximou a guerra.

"Na verdade, [o acordo nuclear] só incitou um perigoso tigre iraniano em nossa região e além. Por meio de seus aliados, milícias xiitas no Iraque, os Houthis no Iêmen, o Hezbollah no Líbano, o Hamas em Gaza, o Irã está devorando enormes partes do Oriente Médio", advertiu o primeiro ministro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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