sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Ex-muçulmana não desiste de sua família, mesmo após agressão: “Tenho o amor de Jesus”

Fátima foi espancada até quase ser morta por seu irmão, mas não desistiu de mostrar o amor de Cristo à sua família.

Imagem ilustrativa. A ex-muçulmana sofreu perseguições de sua família após se converter. (Foto: New Covenant Missions)


Mesmo se tornando deficiente depois de ser intensamente espancada por seu irmão e expulsa de casa, uma ex-muçulmana que se converteu ao cristianismo permanece expressando amor à sua família.

Fátima foi criada no islamismo na África Oriental, mas sofreu uma forte perseguição por seus familiares depois que se tornou cristã. “Nunca soube que Deus me amava. Depois de ouvir o Evangelho, entreguei minha vida a Jesus e Ele entrou no meu coração para ser meu Senhor e Salvador”, disse ela à organização missionária New Covenant Missions.

Depois que ela contou a sua família sobre a nova fé, seus parentes ficaram furiosos. “A Sharia (conjunto de leis islâmicas) exige que muçulmanos que se convertem ao cristianismo sejam mortos”, observa. “Minha família estava muito envergonhada de mim porque, a seus olhos, eu era uma apóstata”.

Para manter a “honra” da família, o irmão mais velho de Fátima planejou matá-la. Ele conspirou com a polícia da cidade para cercá-la em praça pública e torná-la um exemplo para a comunidade.

“Um dia, na cidade, a polícia me pegou junto com o meu irmão. Eles me cercaram em público e meu irmão começou a me espancar até a morte. Não sei como sobrevivi. A polícia me cercou para que ninguém viesse me ajudar”, ela relata. “Fui ferida até chegar ao ponto de ficar aleijada. Eles me deixaram lá para morrer”.

Fátima continuava portando deficiência quando conheceu seu marido anos depois, que também já foi muçulmano e passou a atuar como evangelista. “Começamos a fazer cultos de adoração no matagal, perto do lago. Então construímos esta pequena igreja”, ela conta.

Ela conta que teve todas as feridas do “corpo e do coração” curadas por Jesus. “Agora estou servindo as mulheres muçulmanas de nossa região ao redor da nossa igreja. Deus trouxe grandes parcerias e está permitindo que meu marido e eu construamos um grande centro de adoração para os fiéis aqui nesta área”.

Hoje Fátima viaja de aldeia em aldeia, cuidando de pessoas que sofrem de malária. “Por causa da nossa proximidade com o lago, a malária é muito intensa. Agora eu administro os medicamentos que combatem a malária para as mesmas pessoas que me perseguiram”, observa.

Enquanto isso, ela não desiste de sua família: “Eles não entendem como eu posso perdoá-los, como eu posso dizer que os amo. É porque tenho o amor de Jesus Cristo em meu coração. Alguns ainda não querem entregar sua vida a Jesus por medo de serem perseguidos por suas famílias e tribos”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ASSIST NEWS SERVICE

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