Monifa Sterling foi penalizada por se recusar e tirar um
versículo bíblico de sua mesa de trabalho,
no serviço militar dos EUA. (Foto:
Fox News)
A Corte de Apelações para as Forças Armadas decidiu que a
ordem dada à fuzileira Monifa Sterling, para que retirasse um versículo bíblico
de sua mesa de trabalho "não ameaça a sua liberdade religiosa e de
expressão".
Uma fuzileira naval que havia apelado para a corte marcial
de sua base, depois
de recusar a retirar um versículo bíblico de sua mesa, acabou tendo sua
apelação recusada por um tribunal federal militar nesta semana.
A decisão sobre o caso da oficial cristã Monifa Sterling
disse que a ordem de seus superiores - para que ela tirasse o versículo de sua
mesa de trabalho - não era um "fardo substancial" [ameaça] aos seus
direitos, assegurados pela Primeira Emenda da Constituição Americana (liberdade
de expressão).
"Rejeitamos o argumento de que toda a interferência
tenha sido a um ato de motivação religiosa constitui um fardo substancial sobre
o exercício da religião", disse a Corte de Apelações para as Forças
Armadas, o mais alto tribunal militar, em uma decisão de 4 votos a 1.
"Neste caso, o registro não aborda claramente se a
conduta (de Sterling) foi motivada por uma 'crença religiosa' ou por
animosidade contra seus superiores no comando", acrescentou. "As
ordens militares são baseadas na legalidade e são desobedecidas pelo
subordinado".
Mas a defesa de Sterling disse que a decisão foi tomada
equivocadamente.
"Isso é absolutamente escandaloso", disse Kelly
Shackelford, presidente do Instituto 'First Liberty' - especializado na defesa
dos direitos civis.
"Alguns juízes decidiram que poderiam privar uma
fuzileira naval dos seus direitos constitucionais, apenas porque eles não acham
que suas crenças são suficientemente importantes para serem preservadas",
acrescentou.
O versículo que acabou gerando tanta polêmica fazia menção a
um trecho de Isaías 54:17, que diz: "Nenhuma arma formada contra mim
progredirá".
Ela se recusou a removê o versículo, quando foi solicitada a
fazê-lo. Seu comandante, em seguida, jogou fora o versículo, mas ela o colocou
novamente em sua mesa de trabalho.
Após a corte marcial rejeitar sua apelação, ela foi reduzida
a um posto privado e penalizada por "má conduta". Mais tarde, ela
acabou deixando o serviço.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DAILY MAIL
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