quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Mais 3 missionários sequestrados no Haiti são libertados; 12 permanecem em cativeiro

O grupo foi raptado em outubro, após deixar um orfanato, a 30 km de Porto Príncipe. Entre os reféns, estão mulheres e três menores de idade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


O grupo de 17 missionários foi raptado em outubro no Haiti. (Foto: Reprodução/CBN News).

Mais três missionários sequestrados por uma gangue no Haiti foram libertados, após quase dois meses do rapto. O anúncio foi dado pelo grupo dos cristãos, a Christian Aid Ministries, neste domingo (5).

"Estamos gratos a Deus por mais três reféns terem sido libertados ontem à noite. Aqueles que foram libertados estão seguros e parecem estar de bom humor”, afirmou.

A identidade dos três missionários libertados não foi divulgada, assim como se algum resgate foi pago. Em novembro, outros dois missionários foram libertados pela gangue haitiana.

De acordo com a Aid Ministries, os outros 12 missionários ainda permanecem em cativeiro. Nesta segunda-feira (6), a missão pediu oração e jejum, pelos próximos três dias, por aqueles que ainda estão reféns da gangue 400 Mowozo.

“Por favor, continuem a interceder por aqueles que ainda estão detidos. Bem como aqueles que foram libertados”, disse.

Entenda o caso

Os 17 missionários e suas famílias foram sequestrados pela gangue 400 Mawozo em Porto Príncipe, no dia 16 de outubro. O sequestro aconteceu após o grupo deixar um orfanato situado a 30 km da capital haitiana.

Segundo a CNN Internacional, o grupo sequestrado é formado por cinco homens e sete mulheres, entre 18 e 48 anos, e cinco menores, entre 8 meses e 15 anos. Entre os cristãos, 16 são americanos e um é cadanense.

Wilson Joseph, o líder da gangue 400 Mawozo, ameaçou matar os reféns caso o resgate de 95 milhões de reais não fosse pago. No dia 9 de novembro, um alto funcionário do governo Biden disse que havia evidências de que alguns estariam vivos.

Os missionários do Christian Aid Ministries atuavam em todo o Haiti, ajudando crianças em idade escolar, distribuindo Bíblias e literatura cristã, fornecendo remédios, capacitando pastores haitianos e doando alimentos para idosos e vulneráveis.

Nos últimos meses, o grupo também trabalhava num projeto para reconstruir casas destruídas pelo terremoto, que atingiu o Haiti em agosto.

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Michelle responde chacotas por oração em línguas: “O homem natural não compreende”

A primeira-dama foi alvo de piadas por vídeo em que ela aparece pulando e orando em línguas.


FONTE: GUIAMEA

A primeira-dama exultou em Deus com oração em línguas. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A primeira-dama exultou em Deus com oração em línguas. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Um vídeo que mostra a primeira-dama Michelle Bolsonaro orando em línguas, no momento da aprovação do ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF), virou motivo de chacota na imprensa e nas redes sociais.

Na quarta-feira (1º), Michelle se reuniu com Mendonça, familiares e outras autoridades no gabinete do senador Luiz do Carmo (MDB-GO), também pastor. Quando o resultado da votação foi anunciado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a primeira-dama exultou de alegria.

Aos brados de “aleluia”, Michelle começou a orar em línguas e agradeceu. “Deus, Tu és um Deus de promessas, Senhor!”, disse ela, em seguida, abraçando André e sua família. “Obrigada por ouvir a nossa oração, Senhor!”, acrescentou a primeira-dama.

Apesar de ser um momento particular, o vídeo repercutiu na imprensa e nas redes sociais. “Gente bizarra”, disse o jornalista Diogo Mainardi no Twitter.

Reinaldo Azevedo, colunista no jornal Folha de S.Paulo, também fez chacota: “Michelle comemora ida de Mendonça para o STF em ‘línguas estranhas’, a glossolalia. Baixou o Espírito Santo? Mendonça redigirá seus votos em português? Talvez seja preferível a glossolalia mesmo!”

Michelle usou sua conta no Instagram para responder às piadas e críticas: “Usarei 1 Coríntios 2:10-14 para responder a intolerância religiosa e o desamor de muitos a meu respeito, por celebrar a vitória do meu irmão em Cristo André Mendonça”.

Ela então citou o texto bíblico: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

Em outro post, a primeira-dama reforçou: “Nunca negarei que a minha vida é do Senhor. Obrigada Jesus, por ter me amado primeiro. Nosso Estado é laico, mas eu sou cristã”.


(Foto: Reprodução/Instagram/Michelle Bolsonaro)

terça-feira, 30 de novembro de 2021

The Rock dá seu próprio carro a líder de igreja que cuida de vítimas de violência

Oscar Rodriguez, líder cristão e veterano da Marinha, foi agraciado com o carro do ator.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE INDEPENDENT

O ator Dwayne Johnson deu seu carro a Oscar Rodriguez. (Foto: The Rock/Instagram)

O ator Dwayne Johnson, mais conhecido como The Rock, deu seu próprio carro a um fã após aparecer em uma sala de cinema nos EUA, que exibia o filme “Alerta Vermelho” ("Red Notice"), da Netflix.

O ator publicou um vídeo no Instagram explicando por que entregou seu veículo a Oscar Rodriguez, que é personal trainer e veterano da Marinha americana.

A sessão especial e gratuita do filme foi organizada por The Rock, mas o ator quis ir mais longe. Ele conheceu a história de cada fã que estaria no local, até saber sobre a vida de Oscar.

Inicialmente, The Rock planejava dar o Porsche que dirigia no filme, mas a montadora alemã recusou. Foi quando ele teve a ideia de presentear um fã com seu próprio carro, uma Ford F-150 Raptor customizada.

No Instagram, ele explicou por que escolheu Oscar: “Cuida da mãe dele, de 75 anos. Personal trainer. Líder em sua igreja. Oferece apoio e alimentação para mulheres vítimas de violência doméstica. Veterano orgulhoso e humilde da Marinha. Ser humano gentil.”

O ator surpreendeu Oscar ao entregar um cartão que explicava a situação. O cristão então começou a chorar de alegria.

No final do vídeo, depois que Oscar foi embora no carro, The Rock disse: “Foi uma honra para mim dar um pouco de alegria a alguém que merece muito mais do que apenas a minha caminhonete.”

Ver essa foto no Instagram


Nas redes sociais, Oscar descreveu como foi ler o cartão onde The Rock dizia que aquele era seu novo carro. “Depois de ler aquele cartão, olhei para a caminhonete e pirei!”, disse ele.

“A bondade me derrubou no chão e o amor me levantou para um abraço. Que dia! Vou valorizar cada momento pelo resto da minha vida. Deus é bom. Jesus é Senhor. O The Rock é incrível. A bondade vence. A vida é uma aventura. Nunca desista!”, acrescentou.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Aos 97 anos, sobrevivente do Holocausto compartilha suas experiências pelo TikTok

Lily Ebert é uma sensação do TikTok, que ajudada pelo bisneto, compartilha suas histórias em Auschwitz para milhões de seguidores.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV



Lily Ebert responde a perguntas dos seguidores no TikTok. (Foto: Reprodução / GOD TV)

Em sua nova autobiografia (escrita com Forman de 17 anos e com um prefácio do Príncipe Charles) intitulada “A Promessa de Lily”, a senhora sobrevivente do Holocausto descreve como ela fez um voto em Yom Kippur em 1944 em Auschwitz.

“Se algum dia eu saísse daquele lugar, estava determinada a fazer algo que mudasse tudo. Eu precisava ter certeza de que nada assim poderia acontecer novamente com ninguém. Então, prometi a mim mesma que contaria ao mundo o que havia acontecido. Não apenas comigo, mas com todas as pessoas que não puderam contar suas histórias.”

Ebert teve uma “infância idílica”, crescendo na Hungria com três irmãs e dois irmãos. No entanto, a “mais feliz das infâncias” terminou quando seu pai faleceu de pneumonia em 1942, e os nazistas invadiram a Hungria dois anos depois, em 1944.

Seu pesadelo piorou quando sua família foi transferida para um gueto e seu irmão mais velho foi forçado a entrar em um batalhão de trabalho. Não demorou muito para que sua família fosse transportada para Auschwitz, um dos últimos transportes para o campo de extermínio (a essa altura, a maioria dos judeus húngaros já havia sido assassinada).

Após a chegada, Ebert e duas de suas irmãs foram separados de sua mãe e de um irmão e irmã mais novos. Eles nunca mais os viram.

“Percebo que, a essa altura, simplesmente ficamos entorpecidos. Eu sentia, mas não conseguia sentir. Eu pensava, mas não conseguia pensar. Diante de tamanha brutalidade, nada em mim funcionava como deveria. Você não pode temer o pior se não consegue imaginá-lo.”

Ebert cuidou do bem-estar de suas irmãs ao longo de sua provação enquanto elas lutavam para sobreviver. As meninas foram transferidas para Altenburg, um subcampo do notório Buchenwald. Em abril de 1945, as três irmãs foram libertadas repentinamente quando, em uma marcha da morte, os guardas SS as abandonaram perto da fronteira tcheca.

Sobrevivente


Como muitos sobreviventes do Holocausto, descobrir como começar a vida novamente foi difícil. Ebert rapidamente percebeu que ninguém queria ouvir sobre os horrores que ela havia experimentado. Todo mundo queria apenas seguir em frente e esquecer.

Ela e suas irmãs encontraram refúgio na Suíça e, finalmente, imigraram para a Palestina em 1946. Dois anos depois, apenas 12 dias depois que Israel se tornou uma nação, ela se casou com seu marido, Shmuel, quando as sirenes soaram e as bombas explodiram.

Apesar da promessa que Ebert fez a si mesma em Auschwitz de compartilhar sua história com o mundo, provou ser muito doloroso falar sobre isso por décadas. Só depois que seu marido faleceu, em meados da década de 1980, Ebert foi capaz de lamentar (tanto a perda de seu marido quanto o período infernal em Auschwitz e Altenburg) e começar a se abrir sobre suas experiências no Holocausto.

Compartilhando sua história

Naquela época, Ebert estava morando em Londres, e o mundo parecia pronto para ouvir suas histórias também.

“Eu estava pronta e o mundo parecia mais pronto para ouvir. Foi o início de uma vida totalmente nova para mim”, disse Ebert.

Desde então, Ebert compartilhou suas histórias inúmeras vezes com o parlamento britânico, crianças em idade escolar, educadores, outros sobreviventes e várias gerações de sua própria família.

A idade avançada de Ebert, junto com a fragilidade da vida por causa da pandemia nos últimos dois anos e um aumento no antissemitismo, levou ela e seu bisneto Forman a escrever sua história e divulgá-la para um público mais amplo.

“Não quero que essas histórias desapareçam. Quero encontrar uma maneira de manter tudo o que Lily nos deu, para sempre”, disse Forman. "Aprendi muito com ela." Ele acha que a diferença de quatro gerações entre os dois tornou mais fácil para ela compartilhar as memórias dolorosas.

Usando as redes sociais


Além do livro, Forman começou a explorar novas maneiras de comunicar a história de Lily. Ele começou a postar fotos e vídeos de Ebert no Twitter, Twitch e conversas ao vivo do TikTok. Suas postagens têm em média cerca de um milhão de visualizações cada no Twitter e têm até 5.000 espectadores para as palestras do TikTok.

"É insano. Acho que mostra que há espaço para o bem nas redes sociais. Claro, temos que ser cautelosos com os perigos, mas tão facilmente quanto o ódio pode se espalhar, positividade, educação e boas mensagens também podem”, declarou o bisneto.

A “rainha da família”, como Forman a chama afetuosamente - concorda. “Você pode ver que não sou mais um jovem. Aprendo com os jovens e estou muito feliz. Tive medo que (esse trabalho) acabasse com a nossa geração, mas felizmente vejo que não vai acabar. Os jovens assumirão o comando e, espero, aprenderão com isso”.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Idolatria às máquinas: pastor diz que Inteligência Artificial tenta substituir Deus

Teólogo alerta sobre robôs que superam a capacidade humana cerebral e como eles podem se tornar “deuses” para as pessoas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST E TECMUNDO


Mãos de robô e ser humano se encontram. (Foto: Piqsels)

À medida que a tecnologia continua avançando num ritmo acelerado, ela ameaça o relacionamento das pessoas com Deus, no aspecto coletivo. O teólogo e autor de best-sellers, Wallace Henley, fez alguns alertas sobre isso.

“Somos todos feitos para a transcendência, para ver a glória abrangente de Deus. Como disse Salomão em Eclesiastes: Deus colocou a eternidade em nossos corações”, disse em entrevista ao Christian Post.

“Agostinho também disse: ‘O coração humano foi feito por Deus e para Deus e só Ele pode preenchê-lo’. E se não o enchermos com Deus, o encheremos com tudo o que pudermos encontrar. É disso que se trata toda idolatria”, relacionou.

Idolatria do futuro: adoração às máquinas

Hanley disse que esse tipo de adoração às máquinas, na verdade, já começou. “Ironicamente, vivemos no tempo em que algumas pessoas estão adorando as obras de suas mãos”, disse.

O pastor da Grace Church, em Woodlands, no Texas, aborda a crescente dependência tecnológica da sociedade, através da inteligência artificial. Em seu novo livro “Who Will Rule the Coming 'Gods'?” (Quem governará os deuses vindouros? em tradução livre), ele menciona as escolhas morais e éticas que os cristãos podem ser forçados a fazer.

“O ex-assessor do presidente Nixon, de 79 anos, foi compelido a escrever um livro, logo após saber que um ex-funcionário do Google registrou uma igreja de Inteligência Artificial, na Califórnia”, lembrou.

“Os engenheiros de computação tendem a ser um pouco engraçados, às vezes, e têm um senso de humor sombrio, mas, mesmo assim, ele estava levando isso muito a sério, aparentemente, porque foi até o fim”, disse.


Ex-engenheiro do Google, Anthony Levandowski e fundador da Igreja de Inteligência Artificial. 
(Foto: Captura de tela/YouTube/TechCrunch)

Igreja de Inteligência Artificial

Henley se referiu ao multibilionário Anthony Levandowski, que há alguns anos ganhou notoriedade por ser o “criador de uma nova religião”. O engenheiro que se envolveu com projetos de carros autônomos e com a criação do Uber, diz ser adepto da “Singularidade” — nome que deu à sua crença.

Segundo Levandowski, a Inteligência Artificial (IA) vai superar a capacidade humana em algum momento. Pensando nisso, ele abriu uma Igreja de IA, em 2017, logo após ser demitido e processado por espionagem industrial.

A “Igreja Caminho do Futuro” tentou promover uma divindade baseada em inteligência artificial. Os documentos da tal igreja foram submetidos pela liderança do Estado da Califórnia, nos EUA, com o seguinte argumento: “Por meio da compreensão e adoração da Divindade, contribuir para o melhoramento da sociedade”.

Um de seus amigos, que preferiu não ser identificado, chegou a comentar na época: “Ele tinha essa motivação estranha sobre robôs tomando o mundo, num sentido militar", declarou.

De acordo com informações da Techcrunch, o ex-engenheiro da Google foi obrigado a fechar a igreja judicialmente. Ele recebeu o “perdão presidencial”, o que o livrou de uma sentença de 18 meses de prisão.

Crise espiritual

Sobre as ideias de Levandowski, Henley observa que a humanidade criou uma máquina que pode ir um bilhão de vezes mais rápido do que o cérebro humano “por isso pensam em chamá-la de Deus”.

“Precisamos entender a crise espiritual que está chegando, e que ela será o caminho para a idolatria final, que é a adoração à máquina. E já vimos muitos sinais disso”, frisou.

Os robôs, disse ele, estão cada vez mais assumindo tarefas tradicionalmente humanas, como aspirar, dirigir e entregar comida, só para citar alguns.

“E, à medida que esses robôs continuam a progredir e a dependência dos humanos em relação a eles aumenta, há implicações preocupantes”, apontou o pastor Henley.

“Por exemplo, quem vai trabalhar a ética nessas máquinas? Eles vão conectar uma visão de mundo a essas máquinas; qual é a natureza dessa pessoa? É uma preocupação muito séria”, disse ainda.

Humanidade em perigo

O que pode ocorrer, segundo Henley, é não haver nenhuma diretiva dentro da máquina dizendo: ‘Não matarás’. “Como as máquinas vão resolver problemas da raça humana?”, preocupou-se.

“As máquinas têm tudo a ver com utilidade e rapidez, mas quando você olha para algo que é puramente utilitário, está olhando para a seguinte questão: 'O que precisa ser retirado do caminho para que o objetivo utilitário seja alcançado?' Se eles disserem que é a raça humana, isso será um problema”, mencionou.

“É ingênuo descartar tais preocupações e dizer que estamos sendo alarmistas, quando a história já provou que a humanidade tenta substituir Deus por seus ídolos”, disparou.

Para o pastor, a idolatria às máquinas foi impulsionada pelo avanço da ciência e da tecnologia na sociedade. “Embora os mais antigos compreendam a importância de reconhecer a transcendência de Deus, não podemos nos esquecer que, na era da escravidão, os humanos eram tratados como objetos. Essa mesma mentalidade está se repetindo hoje”, concluiu.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Após falir, judeu ortodoxo multimilionário encontra a verdadeira riqueza em Jesus

Joseph recebeu Yeshua como seu Messias em um estudo bíblico para judeus e se tornou pastor e teólogo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD TVA


Joseph recebeu Yeshua como seu Messias em um estudo bíblico para judeus. 
(Foto: Reprodução/One for Israel Ministry).

Quando Joseph, um judeu ortodoxo multimilionário, faliu ele achou que havia perdido tudo. Mas, na verdade, o homem estava prestes a encontrar o tesouro mais precioso do mundo: Jesus.

Joseph era um advogado e amava sua carreira jurídica, mas quando seu pai ficou doente, ele precisou assumir os negócios da família. Como empresário, o judeu logo se tornou ganancioso e egoísta, desejando superar todos, inclusive a reputação de seu pai nos negócios.

Trabalhando duro, ele transformou sua empresa financeira em um banco de comércio internacional e ficou multimilionário.

“Eu era meu próprio Deus. Eu não tinha nenhum interesse no único Deus verdadeiro”, confessou Joseph ao One for Israel Ministry.

Porém, o mercado de ações despencou e a sua empresa faliu. O homem perdeu tudo pelo o qual havia trabalhado tanto e acabou deprimido e infeliz.

Até que um dia, ele e sua esposa Valerie participaram de um estudo bíblico para judeus em Los Angeles, Estados Unidos. No final do curso, o casal foi tocado pela verdade da Palavra e aceitou Yeshua como seu Messias.

Joseph ficou com tanta fome de aprender mais sobre Jesus, que semanas depois decidiu ir para um seminário teológico. Mais tarde, ele se tornou professor de teologia e pastor de uma pequena igreja local.

Comentando sobre quando as pessoas se surpreendem ao saber que um judeu ortodoxo passou a crer em Jesus, ele disse: “Adoro dizer às pessoas que Jesus é judeu. Todos os apóstolos são judeus”.

“E quando as pessoas me dizem: 'Oh, você se converteu', eu digo a elas: 'Não, não me converti a menos que Jesus tenha se convertido. Praticamente toda a Bíblia foi escrita por judeus. E me sinto muito em casa”.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Arqueólogos reconstroem como o exército assírio sitiou a cidade bíblica de Laquis

Os assírios controlavam terras que se estendiam do Irã moderno até o Egito.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Relevo do palácio de Tiglath Pileser III em Nimrud, retratando uma cena de cerco com dois escudos maciços em forma 
de L protegendo os soldados assírios. (Foto cortesia: Museu Britânico)

Em 701 antes de Cristo, o império assírio era uma superpotência que empreendeu uma campanha sangrenta contra o Reino de Judá, enquanto zombava abertamente do Deus que os libertou do Egito.

“Depois de tudo o que Ezequias fizera tão fielmente, Senaqueribe, rei da Assíria, veio e invadiu Judá. Ele sitiou as cidades fortificadas, pensando em conquistá-las para si” (2 Crônicas 32: 1).

Os assírios controlavam terras que se estendiam do Irã moderno até o Egito. Em vez de usar o poder de fogo e os aviões de guerra que vemos na batalha hoje, os assírios dominaram com rampas de cerco.

Agora, pela primeira vez, uma equipe de arqueólogos reconstruiu como os assírios podem ter construído uma rampa de cerco maciça usada para conquistar a cidade bíblica de Laquis (Lachish) – a segunda cidade mais importante depois de Jerusalém naquela época. Os vestígios arqueológicos da cidade de Laquis permanecem até hoje no sul de Israel.

A equipe de pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade de Oakland usou escavações arqueológicas em Laquis, textos assírios e bíblicos, iconografia e imagens de drones do século 21 para criar um mapa digital detalhado de onde ficava a rampa há quase 3.000 anos. Eles publicaram suas descobertas no Oxford Journal of Archaeology.

O rei assírio Senaqueribe supervisionou pessoalmente a destruição de Laquis e ordenou que seu exército construísse uma rampa que pudesse alcançar as muralhas da cidade da Judeia.

Os pesquisadores descobriram que a rampa era composta de 3 milhões de pequenas pedras pesando cerca de 6 quilos cada. Reunir tantas pedras levaria tempo, então os soldados assírios provavelmente as escavaram o mais próximo possível da extremidade da rampa - cerca de 80 metros de distância das muralhas da cidade.

“Em Laquis, há de fato um penhasco exposto da rocha local exatamente no ponto onde seria de se esperar”, disse o Prof. Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica.

Senaqueribe

Os homens de Senaqueribe trabalharam sem parar para construir a rampa, passando cada pedra manualmente.

“O tempo era a principal preocupação do exército assírio. Centenas de operários trabalharam dia e noite carregando pedras, possivelmente em dois turnos de 12 horas cada. A mão de obra provavelmente foi fornecida por prisioneiros de guerra e trabalhos forçados da população local. Os trabalhadores eram protegidos por escudos maciços colocados na extremidade norte da rampa. Esses escudos avançavam alguns metros em direção à cidade por dia”, explica Garfinkel.

O profeta Isaías testemunhou o ataque da Assíria contra Judá e os menciona em algumas de suas profecias, dizendo: “Nenhum deles cansado, nenhum deles tropeçando, nenhum deles dormindo ou sonolento, nenhum deles com cinto desamarrado, nenhum deles com alça da sandália quebrada" (Isaías 5:27).

Segundo os pesquisadores, os homens terminaram a rampa em 25 dias.

“Este modelo presume que os assírios eram muito eficientes, caso contrário, levaria meses para ser concluído”, diz Garfinkel.

Enquanto os residentes de Laquis observavam o exército assírio construir a rampa, eles tentariam defender a cidade atirando flechas e jogando pedras no chão.

Rampa

Na etapa final da rampa, vigas de madeira foram colocadas no topo das pedras e seguradas aríetes com peso de até uma tonelada. Os aríetes bateriam nas muralhas da cidade balançando para frente e para trás.

A Bíblia diz que enquanto Senaqueribe sitiava Laquis, ele enviou uma mensagem ao rei Ezequias e aos habitantes de Jerusalém, zombando deles enquanto seus homens cercavam a Cidade Santa.

“Em que você está baseando sua confiança, para permanecer em Jerusalém sob cerco? Quando Ezequias diz: 'O Senhor nosso Deus nos livrará das mãos do rei da Assíria', ele está te enganando, para que você morra de fome e sede”. (2 Crônicas 32:10)

Senaqueribe também ridicularizou a Deus, dizendo: “Assim como os deuses dos povos de outras terras não resgataram seu povo de minhas mãos, o deus de Ezequias não livrará seu povo de minhas mãos”. (2 Crônicas 32:17)

A Bíblia diz que ao ouvir isso, o rei Ezequias e o profeta Isaías clamaram a Deus, “e o Senhor enviou um anjo, que aniquilou todos os guerreiros e os comandantes e oficiais do acampamento do rei assírio. Então, ele se retirou para sua própria terra em desgraça (2 Crônicas 32:21) ... Então, o Senhor salvou Ezequias e o povo de Jerusalém das mãos de Senaqueribe, rei da Assíria, e das mãos de todos os outros (2 Crônicas 32:22).

Garfinkel acredita que há mais a ser descoberto sobre a destruição assíria de Laquis. Ele está planejando novas escavações no sítio arqueológico no futuro.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Como apóstolo Paulo, terroristas do Talibã se convertem durante caça a cristãos

O testemunho foi contado por fontes locais do Afeganistão para Greg Kelley, da organização missionária World Mission.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MISSION NETWORK NEWS


Imagem ilustrativa de batismo. (Foto: Facebook/World Mission)

Desde seu retorno ao poder no Afeganistão, em 15 de agosto, o Talibã tem mantido sua contínua caça à civis que se opõem às suas ideologias, incluindo ativistas e cristãos.

De acordo com Greg Kelley, da World Mission, os terroristas estão em busca não apenas de cristãos isolados, mas comunidades. “Porque onde há um cristão, na maioria dos casos a tendência é haver vários cristãos”, disse ele ao site Mission Network News.

Falando com fontes locais no Afeganistão, Kelley ouviu relatos de perseguição, mas também milagres que têm acontecido em meio ao caos.

Uma delas é de um grupo de combatentes do Talibã, que saiu em busca de uma comunidade cristã. “Eles foram até essa comunidade e mataram todos eles. No caminho de volta, eles tiveram um encontro com um anjo, que repreendeu esses homens e deu a eles instruções sobre onde ir. Esse alguém (eles não tinham ideia de quem era esse indivíduo) por acaso era um líder do movimento da igreja clandestina”, relata.

Greg Kelley, da World Mission. (Foto: Facebook/World Mission)

Segundo Kelley, os combatentes do Talibã largaram as armas diante do líder cristão, que então pregou Jesus a eles. Os homens se converteram e agora fazem parte da comunidade cristã.

Kelley compara essa história com o que o apóstolo Paulo experimentou enquanto caçava cristãos. “Acho que só precisa ser um lembrete para todos nós, que não podemos colocar Deus em uma caixa, mesmo quando olhamos para os horrores e tragédias do Afeganistão”, observa.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Máquinas de ultrassom do Projeto Salmo 139 salvam vidas em centro de gravidez, nos EUA

O projeto recebeu uma doação de US$ 182.900 do estado para financiar a colocação de sete aparelhos de ultrassom em centros pró-vida.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS


Sala de ultrassonografia em centro de gravidez. (Foto: Reprodução / ERLC)

O governador do Tennessee, Bill Lee, anunciou a parceria do Estado com o Projeto Salmo 139 na colocação de máquinas de ultrassom em centros de recursos para gravidez.

Em um pronunciamento na sexta-feira (12), no centro Birth Choice (Escolha de Nascimento) em Jackson, Lee disse que “uma das partes mais importantes do meu trabalho é proteger a vida das pessoas no Tennessee”.

No entanto, ele afirmou que “não há ninguém em nosso estado que seja mais vulnerável do que o nascituro. E proteger o nascituro é algo que há muito tempo é importante para nós”, explicando que esse desejo também está no coração de sua esposa Mary.

O Birth Choice recebeu a máquina para uma de suas unidades móveis como resultado de uma doação iniciada por Lee no orçamento estadual de 2021-22 para o Projeto Salmo 139, um ministério da Comissão de Ética Batista do Sul e Liberdade Religiosa (ERLC).

Doações para proteger nascituros

O Salmo 139 recebeu uma doação de US$ 182.900 do estado para financiar a colocação de sete aparelhos de ultrassom em centros pró-vida de gravidez no Tennessee. Doações privadas para o Salmo 139 garantem o treinamento da equipe no uso da tecnologia.

A dedicação em Jackson veio no mesmo dia em que os defensores de uma lei pró-vida no Tennessee receberam uma boa notícia. O procurador-geral do estado, Herbert Slatery, anunciou que já havia passado o prazo para que os provedores de aborto apelassem à Suprema Corte dos Estados Unidos de uma decisão do tribunal inferior sustentando a medida de 2015 do Tennessee que exige um período de espera de 48 horas antes de um aborto.

O ERLC espera colocar um total de até 25 máquinas de ultrassom durante 2021, incluindo as sete fornecidas pela concessão estadual. Ele também tem uma meta de fazer 50 colocações entre dezembro de 2020 e janeiro 2023, o 50 º aniversário da da Suprema Corte decisão Roe v. Wade, que legalizou o aborto nos Estados Unidos.

A tecnologia de ultrassom provou ser uma ferramenta vital para os centros de recursos para gravidez em seu ministério para mulheres que estão considerando o aborto. As imagens da ultrassonografia de seus filhos ainda não nascidos ajudaram muitas mulheres a decidirem dar à luz.

Escolha da vida

A Birth Choice, que começou a fornecer serviços no oeste do Tennessee há mais de 33 anos, diz que 80% de seus “clientes preocupados com o aborto” escolheram a vida para seus filhos ainda não nascidos.

A rede de centros fixos em Jackson e Trenton e duas unidades móveis que atendem cinco condados registrou 134 vidas de bebês salvos este ano, de acordo com um porta-voz do Birth Choice. Como clínica médica, oferece não apenas ultrassom, mas também serviços como teste de gravidez, aconselhamento, teste de doenças sexualmente transmissíveis, aulas para pais e um programa de cura pós-aborto.

Brent Leatherwood (à esq.), o presidente interino do ERLC e Brent Lambert (à dir.) com o governador do Tennessee,
 Bill Lee. (Foto: Melissa Higgins / Reprodução / BP Press)

A máquina fornecida pela parceria Salmo 139-Tennessee permite que a Birth Choice não atenda apenas condados “que têm altas taxas de aborto sem centro de gravidez disponível para eles, [mas] também possibilita o envio de unidades móveis para eles duas vezes por semana, “Brent Lambert, Diretor Executivo do Birth Choice, disse em um comunicado à imprensa do ERLC. “O ERLC realmente fez com que as imagens desses bebês valessem mais que mil palavras e permite que eles vivam mil sonhos em uma vida que é muito incerta para muitos deles”.

Elizabeth Graham, a vice-presidente de operações e iniciativas de vida do ERLC, disse no comunicado que estava animada por fazer parceria com a Birth Choice e apoiar sua “missão de compartilhar a esperança do Evangelho com West Tennessee”.

A Birth Choice "está fazendo um trabalho notável para servir mães vulneráveis ​​e salvar bebês em gestação", disse ela, acrescentando que é grata "pela parceria generosa entre nossos líderes estaduais, incluindo o governador do Tennessee, Bill Lee, e o Projeto Salmo 139 para que possamos centros de presentes como o Birth Choice com essas máquinas que salvam vidas sem nenhum custo para eles. Continuaremos este trabalho até que o aborto se torne ilegal, impensável e desnecessário em todo o mundo.”

Projeto Salmo 139

Desde 2004, o Projeto Salmo 139, que é financiado por contribuições de doadores, ajudou a colocar equipamentos de ultrassom em centros de 16 estados. O projeto fez sua primeira colocação internacional em setembro na Irlanda do Norte.

Todos os donativos do Projeto Salmo 139 vão para máquinas e treinamento, já que os custos administrativos do ERLC são custeados pelo Programa Cooperativo, plano unificado de doação da SBC.

O Tribunal de Apelações do Sexto Circuito em Cincinnati manteve a exigência do Tennessee de um período de espera de 48 horas em uma decisão de 9 a 7 em agosto. O tribunal de apelações reverteu a decisão de um juiz federal e seu próprio painel de três juízes. A legislatura aprovou o período de espera depois que um referendo de 2014 esclareceu que a constituição do estado não salvaguarda o direito ao aborto e concedeu poder ao órgão legislativo para agir sobre o aborto.

Ao anunciar que a lei não seria mais contestada, Slatery disse que o Sexto Circuito “reconheceu a validade de uma lei aprovada pelos representantes do povo e não substituiu seu próprio julgamento pela decisão política feita” pelo legislativo e pelo governador.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

‘Israel está unido a cristãos e cristãos estão unidos a Israel’, diz primeiro-ministro

Devido à pandemia, a cúpula “Acordos de Abraão e Religiões Abraâmicas: Parceiros na Paz” foi realizada virtualmente.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett participou de cúpula da Mídia Cristã. (Foto: Vídeo Jerusalem Dateline)

Mais de 100 participantes de todo o mundo estiveram na 5ª Cúpula da Mídia Cristã do Gabinete de Imprensa do Governo de Israel, na quinta-feira (11).

A cúpula deste ano foi intitulada “Acordos de Abraão e Religiões Abraâmicas: Parceiros na Paz” e enfocou os acordos de paz históricos que Israel fez recentemente com seus vizinhos árabes.

O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett falou sobre o desafio do islamismo radical e militante que está varrendo o Oriente Médio e a relação de Israel com os cristãos.

“No Oriente Médio, há apenas um lugar que protege totalmente a vida cristã, onde a comunidade cristã está crescendo, prosperando e é o Estado de Israel”, disse ele. “Israel protege os direitos dos cristãos da mesma forma que protegemos os direitos de todas as religiões. Hoje, mais do que nunca, os cristãos estão unidos a Israel e hoje, mais do que nunca, Israel está unido aos cristãos.”

Israel assinou os históricos acordos de Abraão com quatro estados árabes, começando pelos Emirados Árabes Unidos no ano passado. O ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu crédito por seu trabalho na concretização desses acordos.

“Os acordos de Abraão foram um ponto de viragem histórico. Esta é a primeira vez que Israel fez paz por paz, paz com quatro nações árabes: Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão. Paz que estava beneficiando os povos de ambos os lados na economia, no comércio, no turismo, na tecnologia - em tantas áreas”, disse Netanyahu.

A cúpula reuniu líderes religiosos do judaísmo, cristianismo e islamismo e se concentrou em como eles podem trabalhar juntos pela paz.

Missionários cristãos

“Como construtores de uma nova comunidade, nos inspiramos em nossos predecessores e em particular nos missionários cristãos, que há 50 ou 60 anos construíram hospitais, reduziram a mortalidade infantil e demonstraram a todos nós como líderes religiosos qual o verdadeiro propósito de nossa o papel é ajudar e socorrer os outros”, disse o judeu ortodoxo Ross Kriel, representante da comunidade judaica no governo de Dubai.

O pastor Richard H. Liverance, ex-diretor de marketing regional do Ministério do Turismo, disse que há várias terras mencionadas nas Escrituras, “mas nenhum lugar é mais importante para os estudos bíblicos do que Israel”.

“Uma viagem a Israel aprofunda o amor e a paixão pelas coisas de Deus como poucas outras coisas que eu conheço”, disse ele.

Ahmed Obaid Al Mansoori, fundador do Crossroads Of Civilizations Museum, disse que os acordos de Abraham “deram esperança ao mundo” no meio de uma pandemia mortal.

O fundador da KAIROS Company e presidente do Congresso de Líderes Cristãos, Rev. Johnny Moore, abordou a questão do antissemitismo.

“Damos por certo este tempo incrível em que vivemos, em que, por séculos, consideramos isso quase a abertura do Mar Vermelho por uma amizade entre o povo judeu e entre a comunidade cristã em todo o mundo,” Disse Moore.

“Séculos de antissemitismo, séculos de conflito entre as comunidades, séculos de danos e ainda agora 80 milhões de evangélicos nos Estados Unidos e 800 milhões de evangélicos em todo o mundo são o grande firewall contra o antissemitismo. Estamos vivendo na era de ouro da amizade judaico-cristã”, acrescentou.

Martin Luther King

Glenn Plummer, o Bispo de Israel para a Igreja de Deus em Cristo, falou sobre a relação da Igreja Negra da América com o Sionismo e Israel, o que eles chamaram de “Sionismo Negro”.

“Acho que foi o Dr. Martin Luther King quem melhor o definiu. Este não é um conceito novo. Só o mencionei porque isso foi há mais de 50 anos. O próprio Dr. King define o sionismo”, disse Plummer.

Os painéis examinaram a cobertura da imprensa nos Emirados Árabes Unidos e Bahrein desde os acordos, bem como como os Acordos de Abraão impactaram o relacionamento entre árabes israelenses e judeus.

A conferência terminou com um convite para os cristãos virem a Jerusalém, a cidade que os judeus ao redor do mundo ansiavam ao longo dos milênios.

“Jerusalém foi conquistada, erguida e agora reconstruída. Jerusalém está aqui em nosso coração esperando por você para vir e visitar. E a isso dizemos juntos: no próximo ano em Jerusalém!” disse Nitzan Chen, Diretor do Gabinete de Imprensa do Governo de Israel.

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Descoberta arqueológica em Jerusalém pode evidenciar idolatria entre israelitas

Os israelitas aparentemente não limitaram sua adoração a Yahweh, mas adoraram um panteão de deuses, incluindo o infame Baal.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO HAARETZ

Pernas de um deus cananeu em um templo de Judá. (Foto: David Rafael Moulis)

Partes de uma estátua de antiga divindade cananeia pode ter sido encontrada no lugar aparentemente mais impensável: um santuário de Judá perto de Jerusalém da época do lendário Templo do Rei Salomão.

O santuário também se parece muito com as descrições bíblicas daquele Primeiro Templo e é visto como um reflexo das crenças e rituais que eram mantidos em Jerusalém na época.

Se a descoberta for verificada, seria uma evidência tangível confirmando a suspeita de longa data de que, no período do Primeiro Templo, começando 3.000 anos atrás, a religião dos antigos israelitas era muito diferente da fé anicônica e monoteísta que o Judaísmo mais tarde se tornou.

Os israelitas aparentemente não limitaram sua adoração a Yahweh, mas adoraram um panteão de deuses, incluindo o infame Baal.

A ênfase aqui está no “se” porque os pesquisadores estão sendo muito cautelosos sobre como interpretam essa pedra desgastada, que foi encontrada no templo da antiga comunidade de Motza, a apenas seis quilômetros do Monte do Templo em Jerusalém.

O artefato pode ser uma pedra que se quebrou de uma forma incomum, mas é mais plausível que fosse parte de um relevo feito pelo homem representando as pernas de uma figura em pé. Isso seria típico das imagens religiosas levantinas e cananeias nas quais divindades, governantes e seres míticos eram retratados em pé, dizem os arqueólogos.

A pedra enigmática foi incrustada em uma das paredes maciças do templo Motza e foi vista neste verão pela arqueóloga Shua Kisilevitz, um arqueólogo da Universidade de Tel Aviv que codirige a escavação junto com o Prof. Oded Lipschits.

Altar no templo de Motza, do início do século 9 a.C. (Foto: David Rafael Moulis)

“Esta seção foi escavada anteriormente, mas não foi devidamente limpa”, diz Kisilevitz. “Não é surpreendente que inicialmente não a tenhamos percebido, mas este é um daqueles casos em que, uma vez que você vê, você não pode deixar de vê-lo”.

A menos que os pesquisadores estejam sofrendo de uma ilusão de ótica coletiva, o relevo de fato mostra os membros inferiores de uma figura com os pés apontando na mesma direção, o que, no antigo Oriente Próximo, costumava ser uma pose usada em representações de divindades atacando a tempestade, como Baal, observa Kisilevitz.

“Por ser tão desgastado, sempre há uma chance de que tenha se formado naturalmente. É possível, mas não plausível”, diz ela.

Representantes do Templo de Salomão

O local de Motza foi escavado pela primeira vez em 1993 pela Autoridade de Antiguidades de Israel antes dos trabalhos de construção de um novo viaduto na estrada para Jerusalém, que agora se eleva acima das ruínas do antigo complexo.

O santuário é um de um punhado de templos da Idade do Ferro que foram descobertos no Levante e que foram construídos quase na mesma época que o Templo de Salomão - no século 10 AEC, se seguirmos a cronologia bíblica. Esses edifícios vão desde o monumental templo siro-hitita de Ain Dara (que foi fortemente danificado pelas recentes operações militares turcas no norte da Síria) até o santuário muito menor na fortaleza judia de Arad, no sul de Israel.

Embora pertencessem a diferentes povos e entidades políticas, todos esses templos compartilhavam certas características, como uma estrutura de três câmaras (um pátio, um salão principal e um santuário) e, nos exemplos mais monumentais, a presença de pares de esfinges ou leões servindo como guardiões.

É improvável que os restos do Primeiro Templo jamais sejam encontrados, em grande parte devido à massiva reconstrução do Segundo Templo pelo Rei Herodes na época dos romanos e porque a escavação no local que agora abriga os principais santuários muçulmanos poderia desencadear uma guerra mundial.

Portanto, para os pesquisadores, estudar esses outros santuários do Oriente Próximo tem sido a melhor coisa na busca para obter uma visão sobre as práticas religiosas do Primeiro Templo e as crenças dos antigos israelitas.

Estatueta de cavalo rústica encontrada em Motza, indicando o politeísmo entre judeus. (Foto: David Rafael Moulis)

Investigação

O templo de Motza tem sido um impulso particular para esta linha de investigação, tanto porque é quase do mesmo tamanho que o santuário sagrado de Salomão (descrito em 1 Reis 6) e devido à sua proximidade com Jerusalém. Isso significa que, durante uma parte considerável de sua história, o assentamento em Motza deve ter sido parte do Reino de Judá, e seu templo deve refletir as crenças religiosas oficiais promovidas pela dinastia davídica.

Não se sabe quando exatamente Motza foi incorporado a Judá (ou quando o próprio Judá se tornou um reino), mas está claro que a área deve ter tido certa importância para Jerusalém. Não era apenas na principal abordagem ocidental da cidade, mas o vale circundante era um celeiro próspero, como evidenciado pelos numerosos silos de grãos que foram descobertos ao redor do templo.

“Este não é um santuário pequeno e periférico, é um templo enorme e monumental que quase se iguala ao de Jerusalém e fica bem na estrada para a cidade, que fica a apenas alguns quilômetros de distância”, diz Kisilevitz. “Todo mundo deve ter sabido disso. Não poderia ter existido se não fosse considerado legítimo e aprovado pelos governantes em Jerusalém.”

Daí a grande empolgação - e cautela - em expor algo que parece contrariar os princípios mais básicos do judaísmo, conforme listados no primeiro e segundo mandamentos: a adoção do monoteísmo e a proibição de fazer imagens de escultura.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Ataques a casas e igrejas forçam fuga de cristãos em Mianmar

Os seguidores de Jesus estão vivendo nas florestas para fugir dos conflitos no estado de Chin


Fonte: Portas Abertas


A Portas Abertas tem apoiado os cristãos perseguidos no país, com distribuição de Bíblias, alimentos e ajuda sócio-econômica
Crédito: Portas Abertas

Desde a tomada de poder pelos militares em Mianmar, a situação dos seguidores de Jesus se agravou no país. Principalmente dos que vivem no estado de Chin, de maioria cristã. O resultado das destruições de igrejas e casas é o deslocamento de irmãos e irmãs na fé. Eles fugiram para a selva e vivem em más condições.
O governo do país enviou tropas para as regiões montanhosas com o objetivo de combater a Frente Nacional Chin, que é composta por pessoas que lutam contra a ditadura militar. As ações na região já resultaram em saques, bombardeios, invasões de igrejas e morte de um pastor local. “A situação é difícil de descrever. Onde quer que os militares vão, eles queimam casas, matam porcos e ocupam igrejas”, explica o irmão Lwin*.

Em 29 de outubro, mais de 130 casas e as igrejas da rocha e presbiteriana foram incendiadas na cidade de Thanthlang Township. Todos os moradores fugiram devido às ameaças e violência e não teve quem ficasse para apagar os incêndios. Zew That *, outro cristão que precisou fugir, compartilha: “Sempre que ouvimos uma voz alta ou tiros, ficamos com medo”.

Desafiados a sobreviver e perdoar
Segundo Zew, uma casa significa muito para uma pessoa natural de Chin. Ela representa abrigo e proteção e quando é destruída torna a questão do perdão mais difícil. “Sabemos que a Bíblia nos diz para perdoar os inimigos. Esperamos que outros cristãos orem por nós para que possamos obedecer.”

A parceira local Daisy Htun* conta como as igrejas locais foram alvo da ação dos militares. “Prédios e propriedades de igrejas foram atacados, vandalizados, roubados e até queimados. Quando os bombardeios começaram e as violentas repressões se seguiram, o povo não teve escolha a não ser fugir. De acordo com nossos registros de campo, 30 igrejas foram atacadas pelos militares desde o golpe”, afirma.

Mas apesar da insegurança, o trabalho da Portas Abertas não foi interrompido. “Implementamos os treinamentos online e visitas aos cristãos perseguidos e aos deslocados internos em meio à agitação no país. Retomamos alguns trabalhos com os jovens, crianças e casais, e Deus nos permitiu alcançar os refugiados com ajuda emergencial”, compartilha o irmão Lwin.

Os riscos e resultados de obedecer a Deus

Entretanto, os riscos que os parceiros correm são grandes, já que os militares prometeram matar todos os homens que encontrarem pelo caminho. Outro problema é o inverno que está chegando e os cristãos estão sem roupas adequadas para enfrentar o frio intenso. “Estamos sendo pressionados de todos os lados — em alguns vilarejos, os militares nem mesmo permitem a entrada de mercadorias. As necessidades básicas e medicamentos, como paracetamol, estão fora de alcance. As pessoas estão se sentindo impotentes”, completa Lwin.

Em setembro de 2021, a Portas Abertas apoiou diretamente 17.135 cristãos com socorro, ajuda prática e treinamento bíblico em Mianmar. “Louvado seja o Senhor pela distribuição de alimentos para os cristãos. Eu e minha filha podemos nos sustentar até hoje com o que recebemos. Já se passaram três meses”, agradece Hayma Aye*, uma das beneficiadas.

A consequência desse trabalho de apoio na dificuldade foi a conversão de 544 pessoas. Cerca de 166 decidiram se batizar: “Louvado seja Deus porque estamos vendo muitas pessoas encontrando a Cristo neste momento. Deus ainda está trazendo pessoas para si”, comemora o irmão Lwin.

Você pode fazer parte disso

Para participar da vida dos mais de 340 milhões de cristãos perseguidos no mundo, e ser diferença na vida deles, você pode conhecer mais, interceder, doar e encorajar). Para saber mais, acesse www.portasabertas.org.br

*Nomes alterados por segurança.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Apresentadora da Record é atacada após matéria sobre origens pagãs do Halloween

Foto Reproução do YouTube

Fonte: noticias.gospelmais 

Por Thiago Chagas 


A RecordTV apresentou uma reportagem sobre as origens do Halloween no último domingo e usuários das redes sociais tripudiaram sobre o conteúdo, protestando contra a apresentadora do Domingo Espetacular, Carolina Ferraz.

A matéria exibida pela emissora trouxe uma entrevista de um historiador que recapitulou as origens da festa, também conhecida como Dia das Bruxas, por volta do ano 1200 na Europa, por influência dos povos celtas.

“Essa cultura celta, muitas vezes conhecida como paganismo, acreditava-se muito na aproximação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. No dia 31 de outubro, era muito comum acreditar que essa relação e esse tecido entre o mundo dos vivos e dos mortos estaria mais próximo”, afirmou o historiador Ashley Trindade.

As festas era marcadas por sacrifícios de animais e preparação de oferendas, com uso de simbologias, explicou o historiador: “Você tem uma série de outros elementos místicos, mágicos, como bruxas, gnomos, e por aí vai. As pessoas usavam máscaras para poder afastar esses espíritos”.

A reportagem também destacou o fato de que outras crenças também usaram a data para celebrações, como a chamada “All Hallows Eve”, que pode ser entendido como “véspera de todos os santos”.

O professor de filosofia Guilherme Freire também foi entrevistado e destacou que as diferentes origens das festas criaram um ambiente místico: “Ficou um trido. Tinha ‘All Hallows Eve’, que era o dia anterior ao dia de todos os santos e o dia das almas, que era o terceiro. Os três celebravam a cultura que é a morte. Então, o Halloween acabou virando uma celebração da morte”.

Ignorância e deboche

No Twitter, diversos entusiastas da festa de Halloween atacaram a apresentadora Carolina Ferraz por conta da reportagem: “Perdeu tudo! O drama de Carolina Ferraz, antes uma das principais atrizes desse país, agora sendo obrigada a ler manchete tendenciosa da Record!”, escreveu um internauta.

“Eu entendo que todo mundo tem boletos pra pagar, mas ############, Carolina Ferraz”, debochou outro.

“Entendi o fato da Carolina Ferraz não querer mais fazer novela, querer se reinventar. Mas, não imaginava que era pra se prestar a um papel desses, né?”, atacou uma terceira, indicando desprezo ao conteúdo histórico sobre a origem da festa pagã.

Influência negativa

O pastor Renato Vargens, que já publicou artigo sobre o tema, usou também sua conta no Twitter para reprovar o comportamento de cristãos que aderem ao Halloween ao invés de celebrarem a Reforma Protestante, ou tentam conciliar ambas.

“Os que acham que podem comemorar a Reforma Protestante com celebrações de Halloween gospel, demonstram que não sabem o que é a Reforma Protestante e muito menos o Halloween, porque se soubessem jamais fariam essa mistura exdrúxula”, criticou.

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