terça-feira, 27 de outubro de 2020

Cristãos são expulsos de suas aldeias em Mianmar e hostilizados em campos de refugiados

Sem casas e sem segurança, cristãos ex-mulçumanos da etnia Rohingyas enfrentam a perseguição de seu povo e de grupos radicais muçulmanos

Fonte: Portas Abertas

Cristãos em Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo em Cox Bazar, no sudeste de Bangladesh Crédito: Portas Abertas

Três anos depois que uma repressão dos militares de Mianmar forçou os Rohingyas a fugir de suas casas, muitos deles ainda vivem em campos de refugiados na fronteira com Bangladesh. Enquanto a segurança nos campos é um problema para todos eles, a população cristã minoritária enfrenta uma vulnerabilidade dupla: sua origem étnica e sua fé.

Os Rohingya são em sua maioria muçulmanos, mas há alguns convertidos cristãos entre eles. Por causa de sua fé, eles enfrentam uma pressão crescente de outros refugiados, autoridades locais e grupos islâmicos radicais, como o Exército de Salvação Arakan Rohingya ou ARSA. E viver em um campo de refugiados significa que eles não têm a quem recorrer ou como escapar.

 Saiful Peter está entre os 2 mil cristãos que vivem em Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo em Cox Bazar, uma cidade no sudeste de Bangladesh. Eles compartilham a área com mais de 1 milhão de muçulmanos.

 “Nós, muçulmanos e cristãos, vivemos juntos por muitos anos”, disse Peter. "Mas a ARSA está nos atacando quase todos os dias no acampamento e aos domingos durante os cultos de adoração a Deus. Somos discriminados pelos muçulmanos Rohingya porque somos cristãos", explica. 

Em janeiro, três cristãos foram sequestrados durante um ataque. O paradeiro de dois deles é desconhecido e Peter diz que a comunidade teme por suas vidas. Uma menina de 14 anos que também foi sequestrada de uma igreja, também foi forçada a se converter ao islamismo e casada forçadamente com um dos militantes da ARSA.

administrado pela ONU. Os ataques e assédio, no entanto, continuaram, de acordo com Peter. “Funcionários da ONU nos disseram que vão construir um campo separado para nós a fim de garantir nossa proteção”, disse ele. Nove meses depois, nada aconteceu.

 Existem muitos fatores que contribuem para a vulnerabilidade dos cristãos entre os Rohingya. Quando as pessoas são perseguidas por sua origem étnica, a coesão do grupo é muito importante e fortemente vigiada. Este nível de controle é facilitado pelos acampamentos super lotados e uma aplicação da leis e regras frágeis nos acampamentos. Além disso, os Rohingyas que se convertem ao cristianismo são vistos como aqueles que viraram as costas ao seu povo e traidores, sendo comprados por cristãos ocidentais.

O que torna a situação ainda mais complexa é a presença de grupos militantes como a ARSA, radicalizando os muçulmanos Rohingya, e policiais de Bangladesh que podem estar mais interessados em conter todas as inquietações do que em proteger um grupo religioso minoritário.

Tanto Bangladesh, como Mianmar estão na Lista Mundial da Perseguição 2020, que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo. Em 38º lugar e 19º lugar, respectivamente, os cristãos nesses países enfrentam a perseguição por terem abdicados de suas fés budistas e islâmicas para seguir a Jesus.

Saiba mais sobre como vivem os cristãos perseguidos e ore por eles.

Pedidos de Oração

Ore pelos cristãos da etnia Rohingya, que estão refugiados e perseguidos por sua fé em Jesus. Que Deus lhes dê paz e sabedoria para que eles possam enfrentar a perseguição e permanecer firmes em sua fé.

Peça a Deus por proteção a esses cristãos, que estão sendo atacados, sequestrados, mortos e obrigados a se converter ao islamismo.

Ore pelo perseguidor. Que ele conheça a Jesus, se entregue a Ele e se arrependa de suas más ações.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O QUE É CRISTOFOBIA?

Entenda a diferença entre os termos cristofobia, perseguição, intolerância e vilipêndio religioso

Na República Centro-Africana, muitos cristãos são perseguidos pela fé por grupos islâmicos radicais

O termo cristofobia trata da aversão a Cristo e ao cristianismo ou da perseguição experimentada por cristãos. Não há uma definição universalmente aceita quanto a perseguição. Cortes, legisladores e estudiosos abordaram o conceito sob diferentes perspectivas. A Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, adotada em 1951, não define a perseguição.

No entanto, a Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que respalda o trabalho da Portas Abertas, define perseguição religiosa como qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos.

A perseguição religiosa ocorre de várias formas. Quando não há direitos de liberdade religiosa garantidos ou quando a conversão ao cristianismo é proibida por ameaças do governo ou grupos extremistas. Além disso, também pode se dar quando cristãos são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los. Pode ocorrer ainda ao serem agredidos fisicamente, mortos por causa da fé, presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.

A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. Atualmente, mais de 260 milhões de pessoas no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo. Isso faz com que o número de cristãos com medo de ir à igreja ou que já não têm uma igreja aonde ir aumente, bem como daqueles que têm de escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros.

Existe cristofobia no Brasil?


Muitos cristãos sírios deixaram o país devido à perseguição religiosa expressada em meio à guerra

De acordo com a rede de notícias BBC, no Brasil, a chamada cristofobia também tem sido usada para se referir a episódios de preconceito e discriminação contra evangélicos, embora não exista no país um sistema estruturado de perseguição violenta contra esse setor religioso.

Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, "perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade dos cristãos ou seu acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões". Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre em uma sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países do Oriente Médio.

"Há casos isolados de preconceito, mas, no nosso contexto, não consideramos que exista no Brasil uma perseguição estruturada e sistemática contra cristãos, como em outros países. Nós podemos expressar nossa fé livremente, ninguém é expulso de algum local por ser cristão, nenhuma pessoa morre ou é presa no Brasil por ser cristã", explica Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas. Segundo essa declaração, não consideramos o Brasil como campo para o ministério específico da Portas Abertas, que é de apoio à Igreja Perseguida.

Quais países sofrem com a cristofobia?


A Portas Abertas investiga a situação da Igreja Perseguida desde os anos 1970, porém, há mais de 25 anos publica a Lista Mundial da Perseguição, uma das principais ferramentas para monitorar e medir a dimensão da perseguição aos cristãos no mundo. Para caracterizar o nível de perseguição, é realizado nos países um questionário que cobre cinco esferas da vida (vida privada, família, comunidade, nação e igreja) e violência, com resultados entre 0 e 100.

Os países que pontuam entre 81-100 são considerados com perseguição extrema, entre 61-80 com perseguição severa, entre 41-60 com perseguição alta, e entre 0-40 com perseguição variável. A Lista Mundial da Perseguição resume-se apenas aos primeiros 50 colocados. Os países com perseguição variável não entram na classificação, no entanto, aqueles com pontuação acima de 41, entram para a lista de países em observação.

Entre os 10 primeiros colocados, estão a Coreia do Norte, que ocupa o 1º lugar desde 2002; países islâmicos, como Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão e Eritreia; e a Índia. No Top 50, a Ásia sai na frente como o continente com mais países na Lista Mundial da Perseguição, um total de 30. A África fica em segundo lugar, com 19, e a América Latina em terceiro, apenas com a Colômbia.

O que é vilipêndio religioso?


No Vietnã, além dos familiares e comunidade, o governo também é uma fonte de perseguição por causa da fé em Jesus

Ainda dentro do contexto de cristofobia, existe o vilipêndio religioso. Vilipêndio é o ato de tornar algo ou alguém vil, rebaixado, indigno. O vilipêndio religioso é crime e consiste no fato de escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.

No Brasil, a pena definida para esse ato é detenção, no período de um mês a um ano, ou multa. Caso haja emprego de violência, a pena é aumentada em um terço. O vilipêndio religioso se difere da intolerância religiosa, já que a última é resultado de um longo processo histórico, em que uma pessoa enfrenta perseguição, ofensa e agressão por expor a fé em qualquer região do mundo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Delegação de Israel viaja ao Sudão para discutir normalização das relações entre os países

O ministro da Inteligência israelense, Eli Cohen, disse que ele acreditava que Israel estava "muito perto de normalizar os laços com o Sudão".


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REUTERS

Bandeira do Sudão (esquerda) e Israel (direita) tremulam lado a lado. (Foto: Al-Monitor)

Uma delegação israelense fez uma rara visita ao Sudão nesta quarta-feira (21) para discutir a normalização dos laços, disse a emissora pública israelense Kan, enquanto um ministro previa um possível avanço diplomático entre os dois países.

O ministro da Inteligência israelense, Eli Cohen, disse ao Canal 13 News de Israel que ele acreditava que Israel estava "muito perto de normalizar os laços com o Sudão".

A rádio Kan não deu mais detalhes sobre as discussões realizadas em Cartum. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o Ministério das Relações Exteriores de Israel se recusaram a comentar quando questionados sobre as perspectivas de um avanço com o Sudão.

Em um florescimento da política externa antes das eleições presidenciais dos EUA, os principais assessores do presidente Donald Trump escoltaram esta semana delegados israelenses ao Bahrein e delegados dos Emirados Árabes Unidos a Israel, cimentando as novas relações de Israel mediadas pelos Estados Unidos com os Estados do Golfo.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo disse na última quarta-feira (14) que os Estados Unidos haviam iniciado o processo de remoção do Sudão de sua lista de patrocinadores estatais do terrorismo e também estavam trabalhando "diligentemente" para fazer Cartum reconhecer e normalizar suas relações com Israel.

Pompeo não chegou a dizer que a remoção do Sudão estaria ligada à concordância de normalizar as relações com Israel. Fontes sudanesas não indicaram até agora que as negociações de normalização estavam muito avançadas.

O Ministro de Cooperação Regional de Israel, Ofir Akunis, disse que os Estados Unidos anunciariam outro acordo estabelecendo laços entre Israel e um país árabe ou muçulmano antes das eleições nos EUA.

“Tenho uma base razoável para acreditar que o anúncio será feito antes de 3 de novembro. É o que entendi de minhas fontes”, disse Akunis à Rádio do Exército de Israel.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Igrejas da Índia pedem proteção para vítimas de ataques extremistas

A aliança de igrejas quer garantir que os cristãos atacados tenham proteção e liberdade religiosa

Fonte: Portas Abertas


Uma união de igrejas evangélicas convocou o governo do estado de Chhattisgarh, no Centro-Leste da Índia, para assegurar que os cristãos que enfrentam perseguição sejam amparados e tenham liberdade e respeito para crer em Jesus.

A carta da Sociedade Evangélica da Índia a um ministro do Estado cita um incidente que ocorreu entre 22 e 23 de setembro, em que uma multidão atacou as casas de 16 famílias cristãs nas aldeias de Kakdabeda, Singanpur e Tiliyabeda no distrito de Kondagaon de Chhattisgarh. No ocorrido, pelo menos 75 cristãos fugiram de suas casas e precisaram de atendimento médico, pois foram agredidos pelos aldeões.

A Sociedade pede que o ministro tome medidas imediatas para fornecer segurança e resguardar o direito constitucional dos cidadãos de praticar a fé. "Também pedimos a garantia de que os autores dos ataques sejam levados à justiça e sejam presos, para que a lei seja cumprida e nenhuma situação tão desagradável possa surgir no futuro", disse a organização que representa mais de 65.000 igrejas e instituições na Índia.

Além disso, líderes cristãos em Chhattisgarh solicitaram uma legislação que criminaliza o boicote social, em que os seguidores de Cristo são coagidos a abandonar a fé sob a ameaça de serem excluídos das atividades sociais e econômicas das comunidades. O único estado indiano que até agora introduziu uma legislação que criminaliza boicotes sociais é Maharashtra. A lei proíbe a exclusão social em nome de casta, comunidade, religião, rituais ou costumes, e as violações são puníveis com três anos de prisão e multa.

A Índia é 10° país na Lista Mundial da Perseguição 2020 e os cristãos no país tem lidado com a hinduinização que, segundo o primeiro-ministro, quer limpara a Índia de outras religiões até 2021.

Como vivem os cristãos na Índia

A revista Portas Abertas de Agosto relembra a história da cristã inidana Kirti*. Após ser curada milagrosamente durante um culto em uma vila distante, ela teve de voltar à sua vila, onde o hinduísmo é parte da comunidade e ir contra ele leva a possível expulsão ou até á morte. Ao voltar para casa, a notícia de sua conversão se espalhou: "Kirti rejeitou os deuses hindus e agora segue ao 'deus estrangeiro', Jesus", diziam sobre ela. A história de Kirti é trágica e recheada de tortura, agressões, morte e dor. Mas também é permeada pelo amor de Deus, que lhe concedeu uma fé inabalável.

Para saber mais, acesse o site e receba a revista Portas Abertas, que é editada mensalmente.

Você pode fazer mais por cristãos perseguidos na Índia

A Portas Abertas atua no país, fornecendo ajuda emergencial, bem como treinamento de líderes, apoio pós-trauma e apoiando cristãos para que permaneçam firmes em sua fé. Para saber mais sobre os projetos e como você pode ajudar esses irmãos, acesse a Campanha Global da Índia e tenha mais informações.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Inspirados na ‘profecia bíblica’, cristãos sul-coreanos ajudam judeus a voltar para Israel

Cristãos da Coreia do Sul fizeram uma doação de 1 milhão de dólares para ajudar judeus a retornar para Israel.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Cristãos da Coreia do Sul ajudam judeus no processo de aliyah em Israel. (Foto: One New Man Family)


Os cristãos na Coreia do Sul estão trabalhando para ajudar a levar os judeus exilados de volta à Terra Santa.

A organização cristã coreana One New Man Family fez uma doação de US$ 1 milhão (equivalente a quase R$ 5,6 milhões no câmbio atual) para a ajudar centenas de judeus a fazerem a “aliyah”, ou seja, imigrar para Israel. O retorno de judeus é feito através da Agência Judaica para Israel.

Os cristãos conseguiram atingir a meta de doações apesar da pandemia global do coronavírus. “Tempos difíceis também trazem oportunidades para construir pontes”, disse o presidente da One New Man Family, o pastor Eun Soo Seol.

“Através das nossas ações, estamos expressando nosso amor pelo povo judeu e fazendo uma parceria com Deus no cumprimento da profecia bíblica, que promete o retorno dos judeus exilados à Terra Santa dos ​​quatro cantos da terra”, disse Seol.

A Agência Judaica para Israel agradeceu aos cristãos sul-coreanos por seu apoio.

“Encontrar formas de envolver os cristãos coreanos no apoio a Israel é uma honra para mim”, disse Dvora Ganani-Elad, da Agência Judaica para Israel.


Cristãos da Coreia do Sul ajudam judeus no processo de aliyah em Israel. (Foto: One New Man Family)

“Os cristãos coreanos são pessoas bonitas por dentro e por fora. Muitos dos 10 milhões de cristãos na Coreia do Sul veem seu apoio a Israel como mais do que apenas uma escolha moral, mas um mandato bíblico. Somos muito gratos por seu apoio generoso e amizade”, ela continuou.

A imigração judaica para Israel continua, apesar do avanço da Covid-19. A expectativa da Agência Judaica para Israel é que, nos próximos cinco anos, pelo menos 250 mil judeus façam a aliyah.

“Precisamos trabalhar junto com o governo de Israel para construir um plano especial que os ajudará a fazer aliyah”, disse Shay Felber, diretor de Aliyah e Absorção da Agência Judaica.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Uma Oração por Unidade

 “Tenham coragem. Eu venci o mundo.”

Fonte: YoyVersion


Logo após dizer essas palavras, Jesus orou para que a futura Igreja “estivesse unida,” assim como Ele e o Pai estavam unidos, dessa forma o mundo O conheceria.

O que é unidade?

Unidade significa estarmos unidos em um mesmo propósito e paixão, e envolve trocar a nossa vontade pela vontade de Cristo. Mesmo que a unidade seja difícil, Jesus parecia crer que ela era necessária para que o mundo conhecesse a Ele.

Quando cultivamos a unidade no corpo de Cristo, reconhecemos que Jesus está no controle e que Sua graça é suficiente para cobrir nossas diferenças.

Hoje, vamos buscar o coração de Deus, pedindo que unifique a Sua Igreja, para que o mundo creia Naquele que Deus enviou para nos unir.

VAMOS ORAR

Jesus,

Obrigado por ter vencido o mundo. Por conta disso, podemos experimentar a unidade contigo. E por estarmos unidos a Ti podemos experimentar a unidade uns com os outros.

Tu manténs todas as coisas. Ao centrarmos nossas vidas em Ti, ajuda-nos a ver todas as formas pelas quais estás atuando no mundo.

Nos aproxime do Teu coração para que comecemos a nos ver como o Senhor nos vê. Que isso nos encoraje a buscar não apenas nossos próprios interesses, mas também os dos outros.

Queremos que o Teu reino venha na terra como no céu. Unifica-nos em um mesmo propósito, para que nada impeça que aqueles que Te buscam creiam em Ti. Que possamos experimentar uma unidade perfeita, mostrando ao mundo que Tu nos enviaste, e que o amas incondicionalmente.

Venha, Senhor Jesus, e faça em nossas vidas o que somente Tu podes fazer.

Em nome de Jesus, Amém.

Recebido por e-mail 

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Netanyahu agradece apoio de cristãos em evento: “Vocês são amigos extraordinários”

O primeiro-ministro de Israel fez um agradecimento especial aos cristãos durante a 4ª Cúpula Anual da Mídia Cristã, em Jerusalém.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS

Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na Cúpula da Mídia Cristã de 2019. (Foto: Amos Ben Gershom/GPO)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um agradecimento especial aos cristãos durante a 4ª Cúpula Anual da Mídia Cristã do governo israelense, transmitida online na noite de domingo (18) a partir do museu Friends of Zion, no centro de Jerusalém.

“Israel não tem melhores amigos do que os nossos amigos cristãos ao redor do mundo”, disse Netanyahu. “Sua amizade e apoio são muito apreciados, grandemente apreciados”.

O premiê também mencionou o acordo de paz estabelecido recentemente entre Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrein. Ele acredita que foi um “marco histórico” que marca pela primeira vez o reconhecimento “da legitimidade de Israel” por países árabes.

Em mensagem aos cristãos, Netanyahu fez um agradecimento especial: “Se alguém esteve lá, durante todo o tempo, foram vocês. Vocês entenderam o imperativo histórico, esta grande odisséia do retorno do povo judeu voltando à sua terra, construindo seu Estado, reconstruindo sua capacidade de criar e defender seu presente e seu futuro”.

“Vocês têm sido amigos extraordinários. Vocês foram campeões extraordinários da terra de Israel e do povo judeu e campeões extraordinários da verdade”, acrescentou o premiê. “Continuem levantando a tocha da verdade porque, mais cedo ou mais tarde, todos verão”.

O presidente de Israel, Reuven Rivlim, também participou da cúpula e comentou sobre a normalização com os países árabes. “O histórico ‘Acordo de Abraão’ pode fornecer um modelo de coexistência pacífica entre todas as pessoas e religiões em nossa região e ao redor do mundo. Israel continuará fazendo tudo o que for necessário para buscar a paz com todos os nossos vizinhos”.

O evento também contou com a participação do embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman.

Durante a cúpula, o fundador do Friends of Zion Heritage Center, Dr. Mike Evans, anunciou a entrega do Prêmio Amigos de Sião a onze líderes mundiais, incluindo dois reis, um primeiro-ministro, um sultão, um príncipe herdeiro e seis presidentes.

Entre os premiados, estão: o rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein; o rei Mohammed VI, de Marrocos; o primeiro-ministro Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, dos Emirados Árabes Unidos; o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman bin Abdulaziz Al Saud, da Arábia Saudita; o sultão Haitham bin Tariq, de Omã; o presidente Aleksandar Vučić, da Sérvia; o presidente Klaus Iohannis, da Romênia; o presidente Mario Abdo Benítez, do Paraguai; o presidente de Miloš Zeman, da República Tcheca; o presidente Yoweri Museveni, de Uganda e o presidente Lazarus Chakwera, do Malawi.

Negociações de paz

De acordo com o Dr. Evans, “todos esses presidentes moverão suas embaixadas para Jerusalém e todos os líderes muçulmanos farão a paz com Israel a tempo”.

O Dr. Evans, que fez parte de uma delegação que se reuniu com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman na Arábia Saudita, disse que as iniciativas de paz estão tomando forma na região do Golfo.

“O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman disse ao nosso grupo que os palestinos podem resolver seu problema copiando Israel. Ele também disse que o ensino às crianças de ódio aos judeus deve parar e que o mundo deve ter tolerância zero com o terrorismo sendo usado para atingir objetivos políticos”, disse Evans.

O Prêmio Amigos de Sião foi encomendado pelo 9º presidente de Israel, o falecido Shimon Peres, que também atuou como presidente internacional do Friends of Zion Heritage Center Heritage Center. Este prêmio foi concedido a líderes mundiais que apoiaram o Estado de Israel e o povo judeu.

Entre os premiados anteriores estão o atual presidente dos EUA, Donald Trump, o ex-presidente americano George W. Bush, o príncipe Albert II de Mônaco, a presidente Salome Zourabishvili da Geórgia, o secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo e muitos outros.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Policial vai às ruas para orar por sua cidade nos EUA: "Precisamos de Deus"

Nora Jones, que é capelã da Polícia de Detroit, viralizou nas redes sociais após ser filmada orando por sua cidade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA WXYZ

A policial Nora Jones usou um alto-falante da viatura para orar. (Foto: Reprodução/WXYZ/Montagem do Guiame)

Uma policial chamou a atenção nas redes sociais depois de ir às ruas para orar pela cidade de Detroit, no estado do Michigan (EUA). Ela foi motivada pela iniciativa “Fim de Semana Nacional Faith in Blue”, que reúne policiais e igrejas locais.

Nora Jones é capitã da Associação Internacional de Capelães da Polícia e Bombeiros. No último sábado (10), ela e outros capelães foram às ruas para interceder pelas vítimas do tráfico sexual.

“Precisamos de oração de verdade”, disse Jones à emissora WXYZ. “Precisamos de Deus de verdade”.

A policial conta que, enquanto passava por um cruzamento de Detroit, alguém pediu que ela usasse o alto-falante da viatura para orar.

“Antes de começar a orar, eu pedi a Deus que eu diminuísse e que Ele crescesse, porque não queria que as pessoas me vissem ou me ouvissem”, disse ela.

O vídeo viralizou nas redes sociais e a imagem alcançou milhares de pessoas. No Instagram, foi compartilhado pela cantora gospel Erica Campbell e teve quase 520 mil visualizações até a publicação desta matéria.

Jones está arrecadando dinheiro para construir um abrigo e ajudar mulheres e crianças da comunidade. Ela espera que sua mensagem inspire as pessoas a se voltar para Deus e ajudar uns aos outros.

“Estou muito grata por todas as pessoas que compartilharam, que curtiram e que comentaram”, disse a policial.

Assista:

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Cristãos árabes socorrem judeus após incêndios em Nazaré: “Precisamos mostrar Jesus”

Uma igreja formada por cristãos árabes evangelizou seus vizinhos judeus após Nazaré ser tomada por incêndios, em Israel.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO KEHILA NEWS

O pastor Saleem Shalash e voluntários da igreja se preparando para a distribuição de alimentos 
(Foto: Home of Jesus the King Church)

Incêndios florestais se espalharam por alguns pontos de Israel na última sexta-feira (9) em meio a uma onda intensa de calor. As chamas fizeram com que mais de 5 mil pessoas fossem evacuadas de Nazaré Illit, vizinha da cidade de Nazaré, no norte do país.

Em meio à destruição provocada pelas chamas, uma igreja formada por cristãos árabes em Nazaré tem intensificado seus esforços para distribuir alimentos a judeus necessitados que vivem em Nazaré Illit.

“O Senhor falou com minha esposa, Nisreen, na noite em que o incêndio começou”, disse Saleem Shalash, pastor da Home of Jesus the King Church. “A palavra vem de Isaías 60:1: ‘Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti’. Ficou claro que o Senhor queria que a gente se mobilizasse, para se levantar e resplandecer, para ser o amor de Jesus aos árabes e judeus afetados pelos incêndios”.

No dia seguinte, o pastor Shalash ligou para o prefeito de Nazaré Illit, Ronen Plot, para apresentar sua proposta de ajuda. A comunidade cristã decidiu doar 300 cestas básicas por todo o município.

“Não podemos nos levantar e resplandecer o amor de Jesus apenas falando. Precisamos nos levantar e fazer algo. O amor genuíno é expresso por meio de ações ”, disse Shalash ao site Kehila News.


Incêndio perto de Misgav Am, um kibutz na Alta Galiléia, no norte de Israel.
 (Foto: Basel Awidat/Flash90)

Por muitos anos, a Home of Jesus the King tem distribuído alimentos para judeus necessitados de Nazaré Illit, para demonstrar o amor de Jesus durante os feriados judaicos. Nem mesmo a o coronavírus os impediu de promover ajuda na última Páscoa — pelo contrário, eles até dobraram seus esforços.

“Quando eles me perguntam por que um árabe está trazendo comida para os judeus, eu digo a eles que é sempre por causa do Messias deles, porque são as Escrituras deles”, disse Shalash.

“A mensagem poderosa aqui é que os árabes estão dando aos judeus”, observa Shalash. “Precisamos mostrar o amor de Jesus de todas as maneiras possíveis, embora nem sempre seja fácil. Existem árabes que não gostam do que fazemos, tanto muçulmanos quanto cristãos. Eles não dizem isso em voz alta, mas há uma resistência aí. Mas Deus não me criou para agradar as pessoas, mas para agradá-Lo. O que vemos acontecer entre judeus e árabes é histórico — e acho que é um sinal dos últimos dias”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na sexta-feira que pediria ajuda internacional caso a situação se agravasse. Em comunicado oficial, o premiê disse que a situação estava sob controle e que os bombeiros estavam sendo auxiliados pela polícia e pelo Comando da Frente Interna das Forças de Defesa de Israel.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Esperança de mudança a partir das crianças

Editora de revista infantil espera que o material desperte a nova geração no Irã a se comprometer com o evangelho

Fonte: Portas Abertas

Mitra mostra a nova revista que ensina crianças iranianas sobre Deus de uma forma divertida
Crédito: Portas Abertas

Hoje é celebrado o Dia das Crianças no Brasil e nós queremos convidar você a saber um pouco mais sobre a realidade das crianças em um país onde há perseguição.

No Irã, além de um rígido regime islâmico na escola, há propaganda para o martírio até mesmo nas figuras dos livros didáticos infantis e descrições gráficas de execuções a “infiéis”. O regime iraniano começa a trabalhar na mente das crianças desde muito cedo. Com o mesmo objetivo de formar a mente das crianças ainda pequenas, uma nova revista para crianças cristãs foi lançada. A editora da revista, Mitra, compartilha porque isso é tão importante.

Mitra conta que há um desenho infantil no Irã que mostra um super-herói em um penhasco esperando pelo exército inimigo passar. Então ele pula, puxa os fios do colete bomba e grita: “Em Alá eu coloco a minha confiança, Allah Akbar!”. Depois da explosão, a tela fica preta. “Esse é o mundo em que uma criança iraniana cresce”, diz a editora.

No Irã, o martírio é promovido como a maior manifestação de um bom muçulmano. É visto como um bom ato que é capaz de limpar uma pessoa de todos os seus pecados. Mas é preciso enfatizar que muitos muçulmanos iranianos discordam dessa abordagem do regime iraniano.

A influência da escola
Enquanto a maioria dos muçulmanos iranianos não adere à versão mais rígida do islamismo promovida pelo regime, nas escolas não há forma de escapar. Um escuro mundo de pecado é a única coisa de que todas as crianças iranianas têm medo. Mitra relembra o papel importante que isso teve em seu próprio tempo de escola.

“Nós temos que aderir a regras islâmicas rígidas. Eram tantas que eu não consigo lembrar de todas. Para ter certeza de que nós as realizamos, eles escolhiam espiões entre nós que contavam quando nós errávamos. Por causa disso, a escola era como uma prisão para mim. Toda manhã, quando eu precisava ir para a escola, tremia de medo. Eu sempre tinha medo de quebrar uma regra, me envergonhava e desconfiava dos outros. Esse ambiente realmente desencoraja você de se tornar rebelde e essa é exatamente a meta do governo iraniano”, conta.

Confira também a história de Hami, um menino cristão do Irã que experimentou a perseguição ao ver o pastor de sua igreja doméstica ser preso.

Já que Mitra teve uma influência ruim do governo em sua própria juventude, ficou claro, depois de se tornar cristã, qual era seu chamado. Ela levantou sua voz e disse com determinação: “Nós precisamos recuperar nossas crianças. Salvá-las desse regime. Eu quero plantar sementes de fé no meio da escuridão. Eu quero espalhar luz e amor ao invés de medo e vergonha”.

As crianças trarão mudança ao Irã, Mitra está convencida disso. É por isso que ela está atualmente muito preocupada com o que acontece nas igrejas domésticas.

Combustível para mudança
Por causa da perseguição, igrejas domésticas no Irã estão espalhadas e o trabalho infantil é muito fraco. Dificilmente há materiais infantis disponíveis e muitas crianças não participam dos cultos. Ao invés disso, elas vão para seus quartos ou assistem televisão.

Um combustível para mudança, Mitra nos mostra a nova revista infantil em que ela está trabalhando. O objetivo é envolver as crianças iranianas na vida da igreja. É uma coleção de histórias coloridas, jogos e imagens. Ela contém recursos específicos para crianças, mas também tem estudos para fazer com a família toda.

“Há uma versão em quadrinhos da passagem bíblica que a família vai estudar. Também há uma seção com perguntas para discutirem juntos e uma página para os pais ou professores com dicas de como contar a história do evangelho de uma forma poderosa”, Mitra compartilha.
Mudança para o país
A cada mês, essa revista abastecerá um pouco a escola dominical nas igrejas domésticas no Irã. Mitra está em contato com um grupo cada vez maior de pessoas com um coração voltado para crianças que mal pode esperar a primeira edição aparecer. Em semanas, a primeira edição será distribuída de uma maneira segura.

“É minha esperança que esse recurso tornará cada pai em um professor de escola dominical. As igrejas domésticas e famílias começarão a estudar a Bíblia com as crianças e, juntos, serão uma mudança em um país que está desesperadamente precisando de Cristo”, conclui a cristã.

Para ensinar sobre a realidade da perseguição para crianças, baixe agora um e-book com 10 atividades que reforçam o aprendizado bíblico ensinado pela história de Hami.

domingo, 11 de outubro de 2020

SEJA LIVRE DA CULPA

Muitos vivem constantemente com sentimento de culpa.


Muitos vivem constantemente com sentimento de culpa. A culpa é como um câncer que corrói o interior, dia após dia. Já ouvi várias vezes esta frase: - “não consigo me libertar dos sentimentos de culpa”. Sei que não podemos minimizar os efeitos do pecado, no entanto, o que é pior para os seres humanos do que minimizar o poder do perdão de Jesus? Seria como se o sacrifício de Jesus não tivesse nenhum valor. João, o apóstolo do amor, escreve: “Filhinhos, eu lhes escrevo porque os seus pecados foram perdoados, graças ao nome de Jesus.” (1 João 2:12)

Agora que você sabe que foi perdoado, não por mérito seu, mas exclusivamente pela graça e pela misericórdia de Deus.

Eu espero que entenda melhor o poder do perdão. Sabendo disso, por que então viver constantemente com sentimentos de culpa?

“A culpa foi removida e o pecado foi perdoado.”(Isaías 6:7)

Imagine o que é viver debaixo do jugo da condenação? Deve ser um tormento constante, esse é o caso de muitas pessoas que acabam se servindo, como válvula de escape, do álcool, das drogas, do sexo e de outros prazeres momentâneos. Você conhece alguém assim? Você se vê nessa descrição?

O segredo para ser livre dos sentimentos de culpa está no arrependimento e em confessar e deixar o pecado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9)

Quais são os sinais que provam que você agora está perdoado? Primeiro, você passa a sentir a grandeza do amor de Deus, segundo, já não sente mais nenhuma condenação. Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus!

Viva debaixo do perdão de Deus. Receba o perdão de Jesus, seja livre, viva a vida feliz e abençoada que Deus preparou para você!

Por: Elias dos Reis Silva.

sábado, 10 de outubro de 2020

Extremistas exigem exumação do corpo de pastor na Ásia Central

O líder cristão foi enterrado em cemitério muçulmano, mas os líderes religiosos não sabiam que se tratava de um cristão

Fonte: Portasabertas

A igreja na Ásia Central se reúne secretamente nas casas de cristãos que se arriscam e recebem irmãos para estudar a Bíblia
Crédito: Portas Abertas

Na noite 26 de setembro, o pastor Rasim* morreu vítima de meningite tuberculosa aos 58 anos, na Ásia Central. O último desejo dele foi ser enterrado ao lado da mãe, em um cemitério muçulmano. O corpo pôde ser sepultado no local desejado. Mas, após o imã (líder religioso islâmico) local descobrir que um cristão foi enterrado no cemitério muçulmano, os problemas começaram.

A irmã de Rasim disse aos cristãos, pastoreados por ele, que o último desejo dele era ser enterrado ao lado da mãe, em um cemitério muçulmano. Então, ela conversou com o líder local e explicou sobre o desejo do irmão, por isso teve a permissão para realizar o velório e sepultamento do cristão ali.

Mais tarde, a esposa do pastor informou que o imã do cemitério local descobriu que o marido dela era um cristão, e então ele exigiu a exumação do corpo. A irmã de Rasim, durante a conversa com o líder religioso, não mencionou que o pastor era um cristão ex-muçulmano, e por isso o enterro dele havia sido autorizado.

Rasim serviu como pastor durante muitos anos em uma comunidade de ex-dependentes de álcool e drogas, e ex-criminosos. Ele visitou prisões, centros de tratamentos e hospitais, sempre propagando o evangelho e levando pessoas a Cristo. Após o incidente, a família do cristão está confusa e chateada com a situação, e com medo de conflitos religiosos que possam acontecer.

Em países da Ásia Central, a igreja se reúne secretamente, pois é proibido ser cristão e podem ser aplicadas severas multas e até prisões. Os cristãos são secretos e, muitos deles, não revelam sua crença sequer a parentes próximos, como filhos, esposas, maridos, pais, mães e irmãos, com medo de serem expulsos ou castigados por suas propria família.

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração
* Peça a Deus para intervir na situação e dar sabedoria à família e aos líderes locais para resolverem o assunto.
* Ore para que o conflito não se agrave e não haja embates religiosos.
* Interceda pela igreja e pela família de Rasim* nesse momento de perda

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Comunistas prenderam a minha mãe porque eu disse a verdade sobre a Covid-19, diz cientista

Por ter se tornado um alvo do Partido Comunista Chinês, a Dra. Li-Meng Yan acabou fugindo para os EUA, mas agora sua mãe está presa na China.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LIFE SITE NEWS

A cientista Li-Meng Yan denunciou que o coronavírus foi criado em laboratório e intencionalmente 'vazado' do local, na China. (Foto: World News Era)

A virologista chinesa que fugiu para os EUA e afirma que o coronavírus foi fabricado em um laboratório na China disse esta semana que sua mãe foi presa pelo Partido Comunista Chinês (PCCh).

A Dra. Li-Meng Yan havia fugido para os Estados Unidos em abril, depois de criticar a gestão do governo chinês sobre a pandemia da Covid-19. Ela diz que a prisão de sua mãe não se justifica.

“Minha mãe não fez nada de errado”, disse ela em entrevista ao apresentador Tucker Carlson, da Fox News, na última terça-feira (6). “A única coisa pela qual prenderam minha mãe e a enviaram para Pequim, é porque eu digo a verdade sobre a Covid-19, e eles se irritam com isso”.

Em 14 de setembro, Yan e três colegas publicaram um artigo de pesquisa em que lançavam dúvidas sobre a posição comum de que o coronavírus tenha se originado “naturalmente”. O artigo afirmou que "a teoria da origem natural, embora amplamente aceita, carece de apoio substancial".

Os autores notaram que qualquer desvio da teoria de que o vírus tenha sido naturalmente originado é fortemente censurado pelo Partido Comunista Chinês. No entanto, o artigo de Yan apresenta evidências que contradizem as origens naturais do coronavírus e mostra que ele "deve ser um produto de laboratório, criado usando coronavírus de morcego ZC45 e / ou ZXC21 como um modelo e / ou base". Após a publicação do artigo, a conta de Yan no Twitter foi suspensa.

Yan afirmou no Tucker Carlson Tonight em 15 de setembro que o coronavírus foi feito pelo homem e intencionalmente liberado de um laboratório pelo governo chinês.

"Então, junto com a minha experiência, posso dizer a vocês, isso é criado no laboratório ... e também, é espalhado pelo mundo para causar tantos danos", disse.

Ela enfatizou que sabia das origens e do propósito da pandemia da Covid-19.

“Portanto, tenho evidências para mostrar por que eles podem fazer isso, o que fizeram e como fizeram”, disse ela.

Além disso, ela afirmou que "o mundo científico também mantém silêncio e trabalha junto com o Partido Comunista Chinês”.

“Eles não querem que as pessoas saibam esta verdade", alertou.

Após suas próprias declarações públicas sobre a Covid-19, Yan disse que ela se tornou uma “ameaça” sob o ponto de vista das autoridades chinesas.

“Eu sou o alvo que o Partido Comunista Chinês deseja que desapareça”, declarou.

Censura

No programa que foi ao ar em 6 de outubro, Yan afirmou que a recente prisão de sua mãe se deve à sua própria denúncia sobre as origens da Covid-19. Ela disse que o Partido Comunista Chinês estava tentando impedi-la de falar.

Yan mencionou ainda o fato de que as autoridades chinesas ficaram irritadas com a entrevista que ela havia concedido a Tucker Carlson em 15 de setembro. Ela também observou que não recebeu nenhum apoio da Organização Mundial de Saúde ou dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Yan disse a Carlson que silenciar os críticos é uma tática comum do Partido Comunista Chinês, mas protestou contra isso.

“O Partido Comunista Chinês não pode usar nenhum motivo para prender e até matar alguém, só porque você os deixa infelizes ou tenta revelar a verdade”, denunciou.

Recentemente, um bilionário chinês foi condenado à prisão por 18 anos após ter criticado a maneira como o presidente Xi Jinping administrou a pandemia. A mídia estatal chinesa declarou que Ren Zhiqiang foi considerado culpado de corrupção financeira.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Jovens estão deixando a igreja porque o cristianismo se tornou alienante, diz Hillary Clinton

Hillary Clinton falou sobre sua visão em relação à igreja durante uma entrevista com um pastor e ativista político americano.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Hillary Clinton foi primeira-dama, senadora e secretária de Estado dos EUA. (Foto: David Gannon/AFP)

Muitos jovens estão deixando a igreja porque o cristianismo se tornou muito crítico e alienante para eles, segundo a ex-primeira dama e ex-senadora Hillary Clinton, que foi metodista ao longo da vida.

Clinton opinou sobre aspectos religiosos em conversa com o pastor e ativista político William J. Barber II, da Greenleaf Christian Church em Goldsboro, na Carolina do Norte, na semana passada em seu podcast “You and Me Both with Hillary Clinton”.

“Muitas pessoas estão deixando a igreja, muitos jovens estão deixando a igreja, em parte pela maneira como eles entendem o que o cristianismo se tornou... Tão julgador, tão alienante, que pensam consigo mesmos, ‘bem, eu não preciso disso’”, disse ela.

Durante o podcast, Clinton argumentou que a expressão “vidas negras importam” é uma “declaração teológica” e sugeriu que as igrejas nos Estados Unidos devem ser parceiras neste momento de “despertamento moral”.

“Quando você pensa sobre o esforço muito intencional e coordenado de um partido político para basicamente tentar possuir o cristianismo e ignorar o papel da igreja afro-americana, ele negligencia, como você diz, muita teologia, muita história. Ele também ignora este momento no tempo. Vidas negras importam e eu vejo isso profundamente como uma declaração teológica”, disse Clinton.

“Sabe, dizer que Jesus e justiça são a mesma coisa me parece tão óbvio. Quero dizer, como você pode ser uma pessoa que lê a Bíblia, uma pessoa que frequenta a igreja, e não entende o quão verdadeira essa frase simples realmente é”, ela acrescentou.

Durante a conversa, o pastor Barber apontou que embora a América é composta por duas teologia opostas; da “religião dos proprietários de escravos” e da “religião do abolicionista”, que se uniu para lutar contra o racismo. Ele acredita que os protestos raciais em curso nos EUA são as “dores de parto” do que ele vê como uma reconstrução social.

Foi neste momento que Clinton perguntou Barber “o que a Igreja deveria estar fazendo”, enquanto “muitos jovens estão deixando a igreja” por entender que o cristianismo se tornou julgador e alienante.

O pastor, então, respondeu: “Os jovens estão muito abertos à fé que fala de transformação, de amor, de justiça, de igualdade, de essência, a essência do que significa ser uma pessoa de fé. Eu acho que temos que estar engajados. Nos dias em que vivemos, não há como a igreja ficar em quarentena dentro das quatro paredes de um edifício, porque nunca foi isso que pretendia fazer”, disse ele.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Pastores estão em lista dos 50 principais aliados cristãos de Israel

Franklin Graham, Paula White, John Hagee, Kenneth Copeland, Jentzen Franklin e Enoch Adeboye são alguns dos pastores da lista.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Franklin Graham e Paula White estão na primeira lista anual de 50 pessoas que defenderam e defenderam Israel. (Foto: Reprodução / Christian Messenger / The Times)

A Fundação dos Aliados de Israel (IAF), que mobiliza apoio a Israel por meio de governos em todo o mundo, publicou sua primeira lista anual de 50 pessoas que defenderam e defenderam Israel.

A pastora Paula White, que assessora a Casa Branca, está no topo da lista, com a IAF declarando que "seu apoio a Israel fortaleceu a relação EUA-Israel de uma maneira que as pessoas nunca entenderão totalmente".

O evangelista Franklin Graham ficou em 22º por ser um "defensor declarado do Estado Judeu". Como presidente e CEO da organização humanitária Samaritan's Purse, Graham foi elogiado pela presença da instituição de caridade em Israel, concentrando-se "em fornecer alívio físico às famílias que fugiram da violência" e doando ambulâncias.

O pastor e anfitrião do ministério 'Turning Point', Dr. David Jeremiah, foi homenageado por falar em apoio ao Estado Judeu em suas viagens anuais e por compartilhar sua opinião sobre os direitos dos judeus a Israel.

John Hagee, Kenneth Copeland, Joseph Prince, Jentzen Franklin e Enoch Adeboye eram alguns dos outros pastores da lista. Os políticos incluem Mike Huckabee e Michelle Bachmann.

A IAF produziu a lista em homenagem a Sucot, conhecida como Festa dos Tabernáculos. O feriado judaico está sendo celebrado de 2 a 9 de outubro.

domingo, 4 de outubro de 2020

Famílias muçulmanas se entregam a Jesus por meio do testemunho de seus filhos, no Iraque

Cerca de 600 crianças participaram de um programa para refugiados, onde elas receberam Bíblias e ouviram o Evangelho.


FONTE: GUAIME, COM INFORMAÇÕES DO BELIEVERS


Famílias deslocadas fugem da violência na cidade iraquiana de Sinjar, a oeste de Mosul, chegam à província de Dohuk. 
(Foto: Reuters / Ari Jalal)

Um missionário que trabalha com refugiados no norte do Iraque, cujo nome não pode ser revelado por medida de segurança, contou à Christian Aid Mission que recentemente, 600 crianças participaram de um programa para refugiados, onde elas receberam Bíblias e ouviram o Evangelho.

Depois de aprender sobre Jesus, um menino de 10 anos decidiu colocar sua fé em Cristo para a salvação, disse o missionário.

“Naquela noite, pedimos às crianças que contassem aos pais o que ouviram e compartilhassem a história de Jesus com todos”, explicou. “O pai de Mahmood veio no dia seguinte reclamando da nossa influência na decisão de seu filho de aceitar a Cristo.”

Como muçulmano, o pai do menino estava chateado e com medo da reação da comunidade depois de ouvir seu filho dizer: "Tornei-me um seguidor de Cristo".

“Seu pai nunca tinha ouvido uma palavra sobre Jesus, então ele nos deu a oportunidade de falar sobre Cristo e Sua salvação”, disse o missionário. “Não muito depois disso, ele aceitou a Cristo e levou Bíblias para sua esposa e duas filhas.”

Ele revelou que outros pais também abordaram o diretor do ministério com reclamações sobre seus filhos. No entanto, eles também acabaram confessando Jesus como salvador. Após ganharem Bíblias, eles contaram a outros da comunidade sobre a paz e a alegria que haviam encontrado em Cristo.

“O pai de Mahmood agora tem um estudo bíblico em sua casa todas as sextas-feiras às 10h, o dia de oração muçulmano”, disse o missionário.

Bíblia e orações

Recentemente, a equipe do ministério viajou para uma cidade no oeste do Irã conhecida por ter ligações com o extremismo islâmico. Depois de orar, os missionários foram até a casa do ancião da aldeia, o líder religioso Kaká Shehab, e falaram sobre Cristo. Sua filha estava com asma, então eles oraram por ela antes de deixá-lo com uma Bíblia em curdo, disse o diretor.

“No dia seguinte”, disse ele, “o homem nos telefonou: ‘Minha filha se recuperou, graças às suas orações. Por favor, volte para a aldeia e ore em cada casa e por todos a mesma oração que você orou por ela, e dê Bíblias em todas as casas da aldeia.”

A equipe retornou e distribuiu 500 Bíblias em língua curda, orou e explicou Cristo a todos que o receberam, disse ele.

“Oramos e esperamos que todos os seguidores desta religião se voltem para Cristo em breve”, disse ele. "Por favor, ore."

Estado Islâmico

O grupo jihadista do Estado Islâmico conquistou a cidade de Mosul - a maior cidade cristã do Iraque - bem como Tikrit, Fallujah e Ramadi em 2014, deslocando milhares. Embora uma coalizão de forças que incluía o exército iraquiano, milicianos xiitas, tribos sunitas e apoiada por uma coalizão liderada pelos EUA tenha conseguido retomar grande parte do país, muitos permanecem deslocados. Hoje, o ISIS controla menos de 7% do Iraque, abaixo dos 40% que detinha há três anos.

“O Daesh (outro nome do ISIS) controlava 40% das terras iraquianas”, disse o general Yahya Rasool, porta-voz do Comando de Operações Conjuntas que administra a campanha contra o ISIS, a repórteres na terça-feira, informou o Mail Online. “Em 31 de março, eles detinham apenas 6,8% do território iraquiano.”

CAM observa que os ministérios baseados no Iraque estão em uma posição ideal para fornecer ajuda aos deslocados pela batalha em curso contra o Estado Islâmico, pois eles podem "comprar itens locais de forma barata, conhecer maneiras seguras de distribui-los e estar familiarizados o suficiente com as culturas locais para apresentar a Bíblia e o evangelho junto com itens de ajuda ”. No entanto, eles precisam desesperadamente de financiamento.

“Apesar de a região ainda estar em estado de guerra, grandes grupos de habitantes deslocados estão arriscando suas vidas tentando voltar para casa”, disse o diretor do ministério.

“Embora seja perigoso, devido às condições de vida nos acampamentos, à falta de recursos e ao frio, muitos ainda estão tentando. Prestamos algum apoio humanitário aos deslocados que estavam nos campos, nas estradas e em pequenas aldeias localizadas entre as cidades de Erbil, Dohuk e Mosul, mas a necessidade era muito maior do que nossos recursos.”

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Manifestante tenta interromper adoração nos EUA e acaba se entregando a Jesus

O testemunho foi publicado nas redes sociais pelo ministro de louvor Sean Feucht, que tem liderado encontros de adoração ao ar livre nos EUA.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV

O jovem manifestante aceitou Jesus durante adoração ao ar livre em Chicago, nos EUA. (Foto: Sean Feucht)

Durante um evento de adoração em Chicago, Illinois (EUA), um manifestante que vestia a camisa do Black Lives Matter expressou sua indignação contra os fiéis, mas acabou tendo uma experiência com Deus e entregou sua vida a Jesus.

O relato foi feito na terça-feira (29) pelo líder de louvor Sean Feucht, que tem viajado pelos EUA para promover encontros de adoração ao ar livre, chamado ‘Let Us Worship’ (‘Nos Deixe Adorar’, em tradução livre).

Este não é o primeiro testemunho das reuniões da adoração. Em uma delas, em Seattle, um satanista que tentou interromper o encontro se entregou a Jesus. Em Orlando, no último mês, prostitutas e viciados em drogas também foram salvos.

“Em todas as cidades, estamos testemunhando os milagres mais incríveis que já vi na América! Muitos estão acontecendo com aqueles que vêm perturbar, causar danos e nos fazer fechar”, disse Feucht nas redes sociais.

“Esse cara apareceu em Chicago gritando, berrando e tentando interromper o culto (que já estava acústico porque a polícia recebeu ordem do prefeito para nos proibir de usar nosso equipamento)”, continuou.

Até que um pastor local, de camisa roxa na imagem, conversou com o homem e falou sobre o amor de Deus. “Cada muro desabou enquanto ele chorava, entregou sua vida a Jesus e então foi batizado na carroceria de um caminhão naquela noite”, relatou.

Depois de aceitar Jesus, o jovem manifestante foi batizado. 
(Foto: Sean Feucht)

O cantor concluiu, dizendo: “Quando a Igreja se levanta para enfrentar a crise da Terra, coisas assim se tornam normais! A presença e o amor de Deus são armas secretas em meio à loucura de agora”.

“Deixe a fama de Jesus viralizar em todo o país!”, pediu Feucht.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Pelo menos 60 evangélicos foram banidos da Turquia

A Aliança Evangélica Mundial está se mobilizando para conseguir que esses cristãos sejam aceitos novamente no país.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Evangélicos foram banidos da Turquia sob acusações de serem uma 'ameaça à segurança nacional'. (Foto: UPI)

A Aliança Evangélica Mundial (WEA) pediu à Turquia que “revisse suas decisões para efetivamente expulsar e banir 60 cristãos protestantes”.

A organização cristã falou na 45ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (Genebra, Suíça).

Foi a vez da Turquia na Revisão Periódica Universal (UPR), e a WEA chamou a atenção para o fato de que, "nos últimos dois anos, 60 ou mais cristãos protestantes expatriados na Turquia tiveram sua residência negada, arbitrariamente e sem o devido processo".

A Aliança Evangélica usou sua curta declaração para mencionar dois casos. “David Kandasamy, um cidadão do Sri Lanka residente na Turquia, viveu na Turquia por 20 anos antes de ter sua entrada no país proibida. Ele é casado com uma cristã turca e tem quatro filhos, todos cidadãos turcos”.

“Andy e Cathryn Hoard moraram na Turquia por 30 anos. Cathryn foi repentinamente proibida de entrar, ao voar de volta para a Turquia após uma curta viagem. Ela passou três dias detida em uma cela de imigração sem janelas, antes de ser deportada para o Reino Unido”, acrescentou Wissam al-Saliby, oficial de defesa da WEA.

Direitos violados


A organização denunciou que “os cônjuges foram separados de suas famílias. Os expatriados tiveram acesso negado às suas propriedades e investimentos que tinham sido anteriormente investigados cuidadosamente e aprovados pelas autoridades turcas”.

Em tudo isso, “as autoridades não deram nenhuma explicação além de dizer a esses cristãos que eles constituem uma ameaça à segurança nacional de acordo com relatórios confidenciais do governo”, denunciou a WEA.

“As autoridades turcas negaram aos advogados desses expatriados o acesso aos relatórios confidenciais e, portanto, as autoridades não ofereceram a possibilidade de um recurso justo para revisar essas ordens de acordo com o direito internacional, nomeadamente o artigo 13 do PIDCP”, acrescentou.

A WEA encerrou sua declaração pedindo que “a Turquia reveja suas decisões de efetivamente expulsar e banir os 60 membros de igrejas protestantes, e que permita um recurso justo contra as decisões de segurança nacional e para o exame dos fatos por trás de tais decisões”.

Durante a 45ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, a WEA também abordou questões de liberdade religiosa no Zimbábue, Paquistão e Suécia.

domingo, 27 de setembro de 2020

Estudo com neurocientistas mostra como a fé em Deus está ligada ao cérebro

Pesquisadores da Universidade de Georgetown detectaram uma diferença na resposta inconsciente entre cérebros de pessoas que acreditam ou não em Deus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Adam Green, professor de psicologia da Universidade de Georgetown, nos EUA. (Foto: Georgetown College)

A crença na existência de Deus pode estar ligada ao cérebro, segundo um novo estudo da Universidade de Georgetown (EUA), publicado na revista científica Nature.

Um grupo de neurocientistas descobriu que a capacidade de uma pessoa de identificar padrões visuais complexos, de forma inconscientemente, tem uma forte correlação com a força de sua crença em um Deus que cria padrões no universo.

O estudo foi realizado com um grupo de 199 cristãos da cidade de Washington, nos EUA, e um grupo de 149 muçulmanos de Cabul, no Afeganistão. É o primeiro estudo a explorar a crença religiosa por meio da aprendizagem implícita, que absorve informações complexas sem consciência do que foi aprendido.

Entre os neurocientistas envolvidos no estudo estão Adam B. Weinberger, Natalie M. Gallagher, Zachary J. Warren, Gwendolyn A. English, Fathali M. Moghaddam e Adam E. Green.

Para medir a capacidade de aprendizagem implícita dos participantes do estudo, os participantes foram submetidos a um teste cognitivo. Eles assistiram uma sequência de pontos que apareciam e desapareciam rapidamente na tela do computador, tendo que apertar um botão para cada um dos pontos em movimento.

Os participantes que registraram a capacidade de aprendizagem implícita mais forte conseguiram captar os padrões ocultos na sequência de forma inconsciente — eles apertaram o botão dos pontos antes deles aparecerem.

De acordo com Adam Green, que é professor associado do departamento de psicologia da Universidade de Georgetown, essa característica tem grande relevância para aqueles que têm fé.

“Acho que o que estamos descobrindo é que há diferenças intrínsecas entre as pessoas que influenciam a forma como seus cérebros processam informações visuais, e isso parece ter alguma influência sobre como elas tendem a narrativas que enfatizam um Deus intervencionista”, diz Green ao site The Christian Post.

“Acho que pode ser plausível, com base no que descobrimos, dizer que uma porcentagem maior de pessoas em lugares com mais fé mostra maior aprendizado implícito, o que é uma interpretação justa. Mas há muito mais nesta história. Este é apenas um pequeno pedaço”, o pesquisador acrescenta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Imigrantes brasileiros impulsionam Evangelho no Japão, país com apenas 1% de cristãos

Apesar dos dados oficiais não indicarem um crescimento expressivo do número de igrejas, imigrantes têm impulsionado um aumento que não faz parte das estatísticas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BBC NEWS

Igreja Sola Japan é uma das missões brasileiras que se dedica à evangelização de imigrantes e dekasseguis. (Foto: Facebook)

Com apenas 1,1% de cristãos, o Japão é um extenso campo missionário a ser explorado. É nesta nação que imigrantes brasileiros e dekasseguis (descendentes de japoneses que migram para trabalhar temporariamente no país) buscam alcançar pessoas com o Evangelho.

Este é o caso da paulista Megume Uehara, de 28 anos, que divide sua vida como missionária e operária em uma fábrica em Hamamatsu, na província de Shizuoka, a cidade com a maior concentração de imigrantes brasileiros no Japão.

Megume, que faz parte da igreja Sola Japan, começou a sair de Hamamatsu para evangelizar cidades vizinhas. Sua primeira missão foi em Kikugawa (Shizuoka), em 2016.

“Hamamatsu já tinha sido bastante evangelizada e, na época, ficávamos debaixo de chuva ou de sol de 40 graus, mas as portas não se abriam mais, os outros não paravam para nos ouvir nas ruas ou nas suas casas. Oramos a Deus para pedir uma cidade nova para evangelizar. E descobrimos Kikugawa”, ela diz em reportagem especial da BBC Brasil.

Junto com outros missionários, Megume batia às portas das casas de brasileiros para convidá-los a participar das células e cultos. “A igreja de Kikugawa se estruturou e reuniu muitos discípulos. Foi a hora para nós, missionários, partimos para outra cidade”, lembra.

Hoje, aos finais de semana, a jovem viaja à Okazaki, na província vizinha de Aichi, para pregar a Palavra de Deus. A comunidade já reúne cerca de 50 fiéis, entre eles, 5 japoneses.

“Missionários não ficam pulando de galho em galho. Temos nossa casa e nosso pastor, mas estamos sempre prontos para sair da nossa geografia e ajudar na construção de novas igrejas”, explica Megume.

“Nosso foco é o Japão, mas é impossível ganhar os japoneses se não tivermos um exército forte. Nós precisamos de aliados, como diz a Bíblia. E os aliados são os jovens brasileiros, que já dominam a língua japonesa e que, um dia, vão conversar de igual para igual sobre o amor de Jesus com os japoneses”, acrescenta a missionária.


Megume Uehara divide sua vida como missionária e operária em uma fábrica no Japão. (Foto: Arquivo pessoal)

Cristianismo no Japão

Com um histórico de perseguição ao cristianismo entre 1614 e 1873, o Japão é um país predominantemente budista e xintoísta — as duas religiões abrangem mais de 90% da população.

Segundo o Shukyo Nenkan de 2019, o relatório religioso anual da Agência de Assuntos Culturais do Japão, há 84 mil organizações xintoístas (46,9%), 77 mil budistas (42,6%) e 4,7 mil cristãs (2,6%) ativas. Há também 14 mil organizações de outras religiões (7,9%) não identificadas nominalmente.

Os dados oficiais não apontam para um crescimento expressivo do número de igrejas — em 2009, havia 4,3 mil organizações ativas (2,4% do total), ou seja, apenas 400 a menos que 2019. No entanto, fora das estatísticas, imigrantes impulsionaram uma onda de novas igrejas evangélicas brasileiras.

Segundo artigos acadêmicos da Igreja Metodista Livre, estima-se que, em 1997, havia 75 grupos evangélicos brasileiros no Japão. O número cresceu para 200 em 2002 e 441 em 2007, de acordo com a revista evangélica Mensageiro da Paz, sem contar movimentos neopentecostais como a Igreja Universal.

O registro oficial das igrejas brasileiras é dificultado pela burocracia japonesa, explica o sociólogo Masanobu Yamada, professor da Universidade Tenri (Nara), que desde 1996 estuda religiões japonesas no Brasil e religiões de dekasseguis no Japão.

Estima-se que, em 2008, havia cerca de 500 novas igrejas evangélicas brasileiras que não eram oficialmente reconhecidas no Japão.

O sociólogo Rafael Shoji, co-organizador do livro Transnational faiths: Latin-American Immigrants and their religions in Japan (Routledge, 2014), fez um levantamento da presença de igrejas pentecostais nas províncias de Aichi, Shizuoka, Gifu e Ishikawa, durante temporada de pesquisa na Universidade Nanzan, em Nagoia (Aichi).

O estudo de Shoji identificou, entre 2004 e 2008, 313 instituições voltadas a brasileiros: 47% delas evangélicas e neopentecostais, 25,6% de novas religiões japonesas, 20,8% de católicas e as demais budistas, espíritas ou umbandistas. Entre as evangélicas, as mais fortes são Assembleias de Deus (24%), Igreja Universal (10%) e Missão Apoio (10%).

Igrejas brasileiras no Japão

Para muitos imigrantes, que deixaram o Brasil para encarar longas jornadas de trabalho, a igreja se torna sua família no Japão.

Com foco na assistência a imigrantes no Japão, a Missão Apoio (acrônimo de Assistência e Preparação de Obreiros Interligados na Obra) foi fundada em 1993 pelo pastor brasileiro Claudir Machado.


A Missão Apoio é liderada por Sergio Akira Kawamoto e sua esposa, Keila. (Foto: Arquivo pessoal)

Hoje a Missão Apoio é liderada pelo paranaense Sergio Akira Kawamoto, 35 anos, radicado no Japão desde 2000. Junto com sua esposa, Keila, ele tem feito um trabalho evangelístico para atrair não só brasileiros, mas também japoneses. Hoje, os cultos das manhãs de domingo, em português, reúnem cerca de 70 participantes. Os cultos da tarde, em japonês, reúnem 20 fiéis.

A Assembleia de Deus Cristã Água Viva (Adcav), em Suzuka (Mie), tem atraído especialmente jovens brasileiros, bolivianos e peruanos. Os cultos são feitos em português, com tradução simultânea para o japonês.

Os missionários da Adcav, Claudemir Fortunato e Sueli Yoshii Fortunato, ambos de 52 anos, começaram a atuar no país em 1998, pregando no templo, nas ruas e de porta em porta.

Desafios

O pastor paulistano Guenji Imayuki, 52 anos, trabalhou durante 7 anos com descendentes de japoneses no Brasil. Em 2015, passou a atuar como missionário no Japão pela Igreja Adventista Do Sétimo Dia. Em um antigo ponto de entretenimento e karaokê, ele inaugurou em 2017 o Centro Cristão Tokai, em Kakegawa (Shizuoka).

Imayuki diz que há uma grande dificuldade para inserir japoneses em igrejas com imigrantes brasileiros. “É a expectativa, mas a realidade é mais difícil do que nós imaginamos”, afirma.

“Toda igreja que tem mais de 30% de imigrantes é difícil, pois dificilmente os nativos vão aderir. Primeiro, precisamos alcançar e treinar os imigrantes brasileiros. Depois, a partir deles, pretendemos alcançar os japoneses”. Sua igreja, por exemplo, reúne cerca de 80 participantes; entre eles, apenas 2 são japoneses.

Imayuki explica que as igrejas japonesas são vistas como sérias, enquanto igrejas internacionais são consideradas mais amigáveis. No treinamento, no entanto, ele enfatiza que é preciso equilibrar a cultura brasileira com a japonesa, que é mais reservada.

O pastor também fala sobre a necessidade de despertar o interesse de jovens brasileiros e de outros estrangeiros asiáticos, como filipinos, nepaleses e vietnamitas. “É preciso trabalhar a mentalidade desses jovens: eles precisam conhecer a cultura japonesa, mas manter a identidade deles. É difícil professar a fé nesse país. É um longo caminho”, revela.