"ORA VEM SENHOR JESUS" “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.”
Apocalipse 2:11
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Religioso afirma que posicionamento dos EUA sobre Jerusalém pode ter dado início à guerra profetizada por Ezequiel
por Jarbas Aragão
"Trump é figura messiânica e ONU é Gogue"
Durante uma palestra recente em Jerusalém, um rabino muito influente deu declarações que estão chamando atenção. Para Mendel Kessin, líder religioso judeu que costuma interpretar os eventos mundiais sob a perspectiva da Torá, Donald Trump é uma “figura messiânica”.
Segundo o rabino, o posicionamento do presidente dos EUA sobre Israel está aproximando o mundo do Messias. “O processo messiânico está, literalmente, se desdobrando diante dos nossos olhos”, assegurou. Na sua compreensão, “A eleição de Trump foi um milagre revelado. Ele nem deveria ter ganho, pois quase todos os políticos e a mídia americana parece que o odeiam… Mas o odeiam porque ele vai acabar com o domínio de Satanás sobre a América. Eles não querem que isso aconteça e por isso não aceitam que ele ajude Israel”.
Avaliando a declaração de Trump sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e as manifestações contrárias em várias partes do mundo, o rabino acredita que se trata do cumprimento da profecia bíblica.
“Quando Esaú for visto ajudando Israel, é um sinal que o Messias está chegando”, afirmou Kessin, referindo-se a uma antiga tradição judaica. Ele diz que a Bíblia estabeleceu claramente o destino de Jacó e Esaú.
Citando Gênesis 25:23, ressaltou que o texto diz “um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor”. O erudito ensina que, na tradição judaica, Esaú é visto como aqueles que se opõem aos judeus. Embora Israel e o povo judeu sejam facilmente identificados como os descendentes de Jacó, a identidade de Esaú nos tempos modernos é mais complexa.
“Esaú também é um patriarca. Ele é o pai da nação de Edom (Gn 36:1), que eventualmente se tornou Roma”, ressalta Kessin. O rabino diz que Esaú tomou muitas formas ao longo dos tempos, sendo representado pelo cristianismo (maior em número) mas “No final dos dias, Esaú vai ajudar a Jacó. Portanto, antes do Messias vir, Esaú irá fazer tshuva [arrependimento] e ajudar a Israel (menor em número)”.
Por crer assim, o rabino Kessin não tem dúvidas: “Donald Trump é esse homem. Ele não sabe e talvez nem acredite, mas é uma figura messiânica”. Porém, o rabino faz uma distinção: “Ele não é o Messias, contudo está gerando uma mudança de paradigma. Sua missão é transformadora”.
O rabino vai além, enfatizando que, quando os EUA defenderam sua posição sobre Jerusalém na Assembleia Geral das Nações Unidas, pode ter dado início à guerra profetizada por Ezequiel sobre a terra de Gogue e seu rei, Magogue (Ez 38-39). Ele explica que, na tradição judaica, as letras de “Gogue e Magogue” resultam no número 70. “Setenta significa todas as nações do mundo, pois a Bíblia lista os 70 descendentes de Noé, que povoaram a terra”.
“[Ezequiel] afirmou que todas as nações irão se unir contra Jerusalém, e não é isso o que vimos a ONU fazer?”, questionou Kessin, respondendo em seguida “a ONU é Gogue e Magogue”. Com informações Breaking Israel News
Pastor lembra que o casamento é, antes de tudo, a disposição de se manter as promessas e uma aliança diante de Deus.
por Jarbas Aragão
"Falta de paixão" nunca é motivo para divórcio, defende John Piper
O conhecido pastor John Piper está chamando atenção por suas declarações sobre um tema que, de certa forma, caiu em “desuso” no contexto atual: divórcio ser pecado. Em um podcast recente afirmou que “falta de paixão” não é desculpa para o divórcio e lembrou aos seus ouvintes o que o casamento realmente significa.
Piper fez seus comentários enquanto respondia a um ouvinte que questionava sobre os motivos “aceitáveis” para o divórcio. O homem explicou ao pastor que seu filho “não está mais apaixonado” por sua esposa e é infeliz. Eles estão casados a apenas dois anos e já consideram a possibilidade de divórcio.
Porém, Piper fez uma longa análise sobre como não havia “motivo moral” para um divórcio. “Seríamos ingênuos em supor que as pessoas, jovens ou velhas, agirão com base na razão e na verdade bíblica quando se trata de justificar o divórcio”, disse o teólogo batista. “Acho que em uns 95% dos casos as pessoas fazem o que querem fazer e depois encontram os motivos para explicar. Aqueles que afirmam acreditar na Bíblia também encontram razões bíblicas para fazê-lo”.
Para o pastor, os cristãos deveriam orar pelas pessoas que se encontram nesse tipo de situação. Em linhas gerais, ele defendeu a necessidade de se encontrar o equilíbrio entre a verdade e o amor quando se fala com amigos e entes queridos que estão pensando em divórcio. “Acredito totalmente que precisamos falar a verdade pois este é o caminho de Deus. É o plano de Deus que as pessoas conheçam a verdade e a verdade os liberte. Isso nos ajuda a vivermos livres da prática do pecado, que inclui o divórcio”, defendeu.
Ele disse que o casamento se resume a três palavras-chave: alegria, significado e propriedade. “Os casais deveriam fazer com que essas três palavras fossem tão convincentes e significativas quanto possível, ao mesmo tempo que seguem o que Jesus e os apóstolos disseram sobre o casamento”, asseverou.
Segundo Piper, aqueles que estão casados há décadas certamente já se apaixonaram e ‘perderam a paixão’ mutuamente várias vezes ao longo de sua união. Acredita ser “ridículo” a percepção que os casais permanecem “apaixonados” do mesmo modo ao longo de 50 anos de casamento ou mais, e que é imaturidade achar que o casamento é “um estado de amor perpétuo”.
Finalizou dizendo que o casamento é, antes de tudo, a disposição de se manter as promessas e uma aliança diante de Deus. Lamentou que o egoísmo típico da vida moderna influenciou toda essa geração, resultando no fim de vários casamentos.
“No relacionamento entre dois pecadores, que se dispõem a viver juntos, é ingenuidade pensar que cada ano será cheio de calor humano, doçura, romance e apetite sexual”, resumiu.
“Isso contraria quase toda a história do mundo e revela nossa natureza humana caída”. Com informações de Faith Wire
O projeto de lei já foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo e agora aguarda sanção do governador Geraldo Alckmin.
Adesão ao programa é opcional por parte do preso. (Foto: Douglas Magno/VEJA.com)
Foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto de lei que dá ao presidiário uma nova opção para reduzir sua pena: um programa de leitura bíblica. A proposta integra o PL 390/2017, assinado pela bancada evangélica da Casa.
A ideia é, inicialmente, formar uma turma de detentos participantes do programa de leitura das Escrituras Sagradas, que terá um prazo máximo de 30 dias para a conclusão de cada livro da Bíblia.
O projeto é assinado pelos deputados Gilmaci Santos, Milton Vieira, Sebastião Santos e Wellington Moura — todos do PRB.
O texto, que foi aprovado antes do recesso parlamentar - no dia 20 de dezembro - agora aguarda sanção do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O arquivo oficial do projeto ainda deixa claro que a proposta "institui no âmbito dos estabelecimentos carcerários das Comarcas do Estado de São Paulo, a possibilidade de remição de pena pela leitura".
Apesar da proposta de redução de pena pela leitura não ser prevista na Lei de Execuções Penais, ela será possível por uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça e uma portaria do Conselho da Justiça Federal.
Segundo as regras do projeto de lei, cada livro permite a redução de quatro dias de pena com um limite de doze obras (livros da Bíblia) por ano. Desta forma, em um ano de programa, o detento pode reduzir até 48 dias de sua pena, lendo as Escrituras.
A Adesão ao programa é opcional por parte do preso, que caso escolha integrar a oficina de leitura, fará ao final da leitura de cada livro da Bíblia, uma resenha a respeito do assunto.
Além de servir como voluntária em uma cozinha comunitária, Guadalupe Hernández ajuda sua comunidade onde já levou energia elétrica para diversos pontos.
Guadalupe conta com o auxílio de membros da comunidade para conseguir manter as ruas limpas. (Foto: Reprodução).
Guadalupe Hernández exerce um papel muito importante em sua comunidade. Ela pastoreia uma igreja na periferia da Cidade do México, num bairro onde não há água potável nem eletricidade. Mas, para além disso, ela sabe que pode transformar o ambiente em que vive e ajudar as pessoas ao seu redor.
Guadalupe realmente faz a diferença em um lugar onde há pobreza e altos índices de criminalidade. Tais fatores são características do bairro onde sua igreja está localizada, no município de Los Reyes. Lá as ruas são escuras e não há asfalto, ingredientes perfeitos para formar o esconderijo para criminosos.
E até mesmo os criminosos são alvos das orações e ações da Guadalupe. Um deles foi Oaxaca que certo dia foi flagrado tentando assaltar a igreja. “Não há nada para roubar aqui. O que você está procurando?”, abordou a pastora. O jovem disse que queria comida, então ela respondeu que ele poderia dormir lá, ajudá-los com algum trabalho e receberia comida em troca. Hoje Oaxaca não usa mais drogas nem álcool. Ele voltou para sua cidade natal.
Servindo a comunidade
Ajudar as pessoas ao seu redor faz parte do dia a dia de Guadalupe que também serve como voluntária em uma cozinha comunitária financiada pelo governo federal. Ela ajuda a fornecer alimento para 60 pessoas todos os dias. Em recompensa de seu esforço, as mulheres que trabalham na cozinha recebem também comida para si e sua família.
É por meio de oportunidades como essa que Guadalupe tem ajudado muitas famílias que estavam em situação difícil. “Eu me lembro de uma mulher que começou a beber muito depois que seu marido morreu, devido à solidão e desespero. Eu a convidei para trabalhar na cozinha e logo depois ela parou de beber. Hoje ela é uma grande líder”, contou a pastora.
Guadalupe conta com o auxílio de membros da comunidade para conseguir manter as ruas limpas. Um de seus ótimos feitos foi ter levado energia elétrica para alguns lugares públicos e casas. Ela percebe oportunidade em tudo: “A única maneira de trazer paz para a comunidade é saindo das quatro paredes da igreja, alcançando as pessoas e fazendo o trabalho que precisa ser feito”, finalizou.
Muitos rabinos não proíbem mais que judeus subam ao local
por Jarbas Aragão
"Os judeus ganharam a batalha pelo Monte do Templo"
No ano passado, um número recorde de judeus subiu ao local mais sagrado de sua fé, o Monte do Templo. Para alguns dos ativistas pela construção de um Terceiro Templo, isso é até mais significativo que a vitória de Israel na Guerra de 1967, quando unificaram Jerusalém, retomando a porção Oriental das mãos da Jordânia.
Para esses judeus, o próximo passo seria a retomada da oração no Monte do Templo, algo que deve ser decidido dentro de algumas semanas, quando será comunicado o resultado de um processo judicial. Atualmente é proibida toda manifestação religiosa não muçulmana.
Yera’eh, uma organização que promove a subida ao Monte Moriá – ou Monte do Templo, como é mais conhecido – afirma que, em 2017, 25.628 judeus estiveram ali. Isso é quase 60% a mais que os 14.626 que subiram em 2016. Em 2014 e 2015, o número não passou de 11.000 a cada ano. Em 2009, quando a contagem foi feita pela primeira vez, apenas 5.658 judeus visitaram o alto do Monte.
Elisha Sanderman, representante da Yera’eh, acredita que isso é algo a ser comemorado. “Cinquenta anos atrás, os paraquedistas das Forças de Defesa de Israel reconquistaram o local durante a guerra e anunciaram: ‘O Monte do Templo está em nossas mãos’, mas isso nunca se materializou em plenitude”, lembra Sanderman. “Atualmente, a nação está expressando sua conexão com nosso local mais sagrado e podemos dizer com toda sinceridade: ‘O Monte do Templo está em nossas mãos'”.
Segundo as estatísticas do governo israelense, mais de 300 mil cristãos visitam o Monte anualmente. Incluído neste número estão os judeus que não se identificam como judeus. As autoridades desestimulam a subida, pois o acordo de paz assinado no final da Guerra dos Seis Dias, em 1967, deixou o controle nas mãos do Waqf, autoridade islâmica ligada ao rei da Jordânia.
Asaf Fried, porta-voz do Movimento Unidos Pelo Templo, concordou que o ano passado pode ter marcado um passo importante no processo que levará ao Terceiro Templo.
“A guerra pelo Monte do Templo finalmente acabou”, acredita Fried. “Agora, precisamos de mais judeus subindo ao Monte do Templo, e todos precisamos dedicar-se muito mais às questões espirituais, pois o próximo passo é a vinda do Templo”.
Ele cita dois motivos para essa mudança drástica. “Houve um poderoso despertamento espiritual entre os judeus de todas as linhas em relação ao Monte do Templo”, destaca. “Isso é igualmente verdade entre os rabinos. Antigamente, parecia ser um consenso entre os rabinos influentes que a subida ao Monte do Templo devia ser proibida. Na semana passada, o rabino Eliezer Melamed, um especialista de renome mundial na lei da Torá, declarou que era permitido”.
“O outro motivo é que as questões de segurança melhoraram muito. Em 2014, subi com meus filhos em um grupo de 15 pessoas. Centenas de árabes correram até nós, gritando ‘Allahu Akhbar’ e nos amaldiçoando. Mesmo que a polícia nos acompanhasse, era insustentável. Tanto os judeus quanto os cristãos eram tratados com agressividade”.
“Agora, o local está mais quieto”, destaca Fried. “Quem vai até lá tem a capacidade de meditar sobre o significado do lugar”.
O Movimento Unidos Pelo Templo, liderado por Yaakov Hayman, conseguiu levar até a Suprema Corte do país um processo pedindo que os judeus possam visitar livremente o local, sem precisarem do acompanhamento da polícia ou dos guardas do Waqf. O veredito deve sair até o final de janeiro.
Hayman lembra que a situação mudou muito após a chegada de Trump ao poder. “Quando nós iniciamos o processo junto à Suprema Corte, no ano passado, o presidente Obama apoiava a resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando a presença israelense em Jerusalém”.
“Agora, a questão política é totalmente diferente. O presidente Trump acaba de declarar que Jerusalém é a capital de Israel. Isso tem uma enorme influência sobre o que acontecerá no Monte do Templo. O palco está sendo totalmente definido para as coisas que estão por vir”, comemora Hayman.
O rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio e chefe da organização Templo em Sião é mais cauteloso em sua avaliação. “Este é um fenômeno maravilhoso e abençoado, mas precisamos fatos mais concretos para que isso tenha um significado duradouro”, disse Weiss. “Precisamos ter liberdade de fazermos orações, tanto individualmente como em grupos. E a possibilidade de carregarmos para lá pergaminhos da Torá. Isto é o que trará de volta o serviço do Templo”.
Ele repete a tradição milenar ao encerrar dizendo: “O Monte do Templo é o centro do mundo. Quando ocorrem mudanças significativas aqui, logo as mudanças aparecem em todo o mundo”. Com informações de Breaking Israel News
Quando você estiver confuso, desanimado e sem rumo, ouça a voz do seu Senhor, lhe dizendo: “Este é o caminho; siga-o”.
E agora? Que decisão você tomará? Por qual caminho seguirá? Há ocasiões em que nos sentimos muito desamparados e abandonados. As montanhas de preocupações se agigantam diante de nós como um peru com as penas eriçadas. Nesses momentos o inimigo está em alta. O seu negócio floresce: o desânimo!
Todo aquele que deseja ter uma vida agradável ao Senhor Jesus e quer seguir no caminho do discípulo fiel sabe das dificuldades e perigos. Ele sabe que nesse mundo não há tempos isentos de preocupações. Portanto, não se sinta oprimido quando o Senhor atribuir momentos em que você é solicitado a buscar pelo caminho correto. Os “tranquilos em Sião” seguem troteando na vida. Eles observam os doces sons da flauta do sedutor, adaptam-se ao espírito da época e não notam que, ao final, o seu caminho os conduz à catástrofe.
Você, porém, que busca a vontade do Senhor, prostre-se diante dele, importune o seu coração e ele lhe permitirá ouvir sua voz: “Este é o caminho, siga-o”.
Se você não souber como continuar, não enxergar alternativas, lembre-se então do tempo em que o caminho estava claro à sua frente. A partir dessa perspectiva o Senhor Jesus revelará a você novamente a vontade dele. Talvez a sua queixa seja: “Perdi o relacionamento com meu Senhor. O contato íntimo com ele está interrompido”. Não se desespere! Mesmo nos momentos em que você parece estar sem respostas, Deus não altera a sua promessa: “Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome” (Salmo 23.3).
A correção do coração inicia sempre sob a cruz de Jesus, nosso Salvador. Aquele que se curva diante de sua impotência, humilha-se de todo o coração e coloca sua vida confiadamente nas mãos do Senhor Jesus, esse sentirá que são justamente as horas difíceis que o amarram mais firmemente ao coração do Senhor. Não tente “reiniciar” sem estar certo de que você realmente está procurando a glória do Senhor Jesus até nos cantos mais secretos do seu coração.
Ele concede êxito somente aos sinceros com corações limpos, e aos humildes ele prometeu sua graça.
Ele concede êxito somente aos sinceros com corações limpos, e aos humildes ele prometeu sua graça.
Ah, como a espera é difícil para todos nós! Mas justamente essa palavra me incentivou maravilhosamente em tempos de opressão: “O que o justo almeja redunda em alegria...” (Provérbios 10.28).
Por isso, esteja atento à voz do Senhor “atrás de você”, pois somente dessa maneira ele lhe conduz e livra das dificuldades de sua vida. E, para a honra de seu nome, ele responderá ao seu clamor. “Ó tu que ouves a oração...” (Salmo 65.2). Que essa experiência seja o triunfo da sua fé. — Manfred Paul
Em entrevista ao Guiame, a escritora e youtuber Fabiana Bertotti fala sobre submissão da mulher no casamento, feminismo e seu novo livro.
Fabiana esclarece que a visão feminista moderna não compactua com a visão bíblica. (Foto: Reprodução/Facebook)
A submissão da mulher ao marido só continua sendo um tema polêmico para muitos cristãos por causa da falta de conhecimento sobre o contexto bíblico, de acordo com a escritora e youtuber Fabiana Bertotti.
Em entrevista ao Guiame, ela esclarece que a proposta da Bíblia vai além da visão superficial e errônea de classificar a esposa como “capacho” do homem.
“O primeiro texto (Efésios 5:25) diz para os maridos amarem as esposas como Cristo amou a igreja. Cristo morreu pela igreja, mesmo ela sendo infiel e não totalmente devota à Ele. Eu não acho que dizer às esposas para serem submissas a seus maridos seja mais difícil do que amar as esposas como Cristo amou a igreja”, explica Fabiana.
“Quando você entende o contexto em que isso foi escrito e a mensagem de submissão — que tem a ver com a proteção que é dada pelo marido e mostra a submissão como reconhecimento ao sacerdócio dele no lar — eu acho que a missão da mulher é muito mais fácil”, acrescenta.
Sem a visão correta do contexto, algumas pessoas caem no erro de categorizar Deus como machista. “Se você for estudar a Bíblia hermeneuticamente, você vai descobrir um Deus que no decorrer da história tenta reconstruir a imagem da mulher para uma sociedade moralista e machista. É um Deus que protege e dá direito às mulheres”, observa.
Embora o termo machista não se enquadre para Deus, Fabiana afirma que os homens descritos pela Bíblia eram machistas em alguns aspectos. “Deus não é machista, os homens que Ele usou ao longo da história, muitos eram. A sociedade e o período cultural que são retratados são machistas. Temos medo de dizer que a Bíblia não tem machismo, mas é lógico que tem. A Bíblia é o retrato cultural de uma época, um recorte no tempo”, avalia. “A Bíblia tem machismo, homicídio, inveja, porque ela retrata seres humanos vivendo ora pela graça de Deus, ora pela perfídia dos homens”.
Fabiana se tornou mais popular no Brasil através de seu canal no YouTube. (Foto: Reprodução/Facebook)
Fabiana já foi adepta ao feminismo há alguns anos, hoje ela esclarece que a visão feminista moderna não compactua com a visão bíblica. “Eu deixei de ser feminista porque eu enxerguei o cristianismo como algo muito maior do que o feminismo. Quando eu entendo que em Cristo nós somos iguais, entendo uma declaração de direitos iguais. A partir do momento em que eu vou luto para ter o mesmo salário ou para mulher não ser estuprada no ônibus, isso não é feminismo. Estamos falando de direitos civis, de um direito à vida”.
A youtuber acredita que muitas mulheres cristãs que se dizem feministas, podem estar seguindo este movimento moderno por não conhecer sua origem. “A raiz feminista que está arraigada no marxismo cultural vai contra toda a filosofia cristã de família e de submissão a Deus. As pessoas dizem que são feministas porque querem direitos iguais para as mulheres, mas a maioria nunca estudou o tema e não sabe de onde vem a filosofia feminista. Se você entender a raiz desse movimento, você vai perceber que a raiz marxista não combina com a filosofia bíblica”, esclarece.
Onde mora a felicidade?
Recentemente, Fabiana lançou o livro “Onde Mora a Felicidade?” pelo selo Pórtico, da Editora Planeta, com o objetivo de mostrar que a felicidade não é igual para todo mundo. “O que pode ser sinônimo de felicidade para umas pessoas pode ser super entediante para outras”, disse ela, fazendo uma crítica ao padrão de felicidade imposto principalmente por influenciadores e até mesmo pessoas comuns nas mídias sociais. “Para a maioria das pessoas isso é uma escravidão, mas elas nem notam, porque elas não sabem onde mora a felicidade delas”.
Fabiana escreveu o livro enquanto descobria sua maior fonte de felicidade: seu primeiro filho, o pequeno Theodoro. Com a maternidade, ela conta que compreendeu um pouco melhor a dimensão do amor de Deus. “Todo mundo compara o amor de Deus com o amor de mãe, porque é o mais perto que a gente tem no âmbito humano, pois é um amor que sacrifica tudo em prol daquele serzinho”, comenta.
Rodrigo e Fabiana Bertotti segurando o primeiro filho do casal, Theodoro. (Foto: Reprodução/Facebook)
“Um dia meu filho estava dormindo, depois de uma noite bem intensa de cólicas e dificuldades na amamentação. Então eu me dei conta que esse serzinho nunca vai me amar como eu o amo. O amor dele por mim vai ser sempre menor, porque o meu amor pelos meus pais é infinitamente menor do que o deles por mim e hoje eu sei disso. Essa foi a primeira vez que eu entendi a dimensão do amor de Deus”, afirma a youtuber.
Noemia Cessito é missionária em Moçambique desde 1984 e alertou contra doutrinas de outras religiões.
Noemia Cessito disse que há curandeiros disfarçados de profetas que distribuem amuletos satânicos. (Foto: Reprodução).
Uma veterana missionária está denunciando falsos profetas em Moçambique. A antiga colônia portuguesa, que fica na costa leste da África, têm em seu território um cenário bastante multirreligioso. Lá tanto o islamismo quanto religiões orientais, como o budismo, tem ganhado espaço e força, devido ao grande fluxo de chineses em direção à África.
Noemia Cessito prega o Evangelho em Moçambique desde 1984. A missionária diz que o problema não é só o fato da região ser afetada por tantas religiões, mas de manter os cristãos firmes na fé. Ela diz que há uma grande a necessidade de evangelizar os crentes nominais, ou seja, pessoas que se dizem cristãs, mas que não vivem plenamente o Evangelho e estão amarradas a antigos costumes.
É o que ela tem observado em uma localidade próxima ao Dondo, onde atua. “Visitamos Caia, um distrito que fica a seis horas de onde estamos. Ali funciona nossa missão, que será organizada em igreja em 2018. Um trabalho bonito e, graças a Deus, forte”, diz Noemia.
“Em um momento de oração pelas mulheres, uma delas veio com cordas no pescoço, disse que tinha sonhos ruins e que sabia que tinha feito muitas coisas que não agradavam a Deus e começou a citar algumas, frisando que estava arrependida”, continuou. A missionária e sua equipe questionaram à mulher se ela queria confessar pecados, e assim o fez.
Noemia ainda perguntou sobre uma corda que a mulher carregava presa ao pescoço, pois entendia que aquilo era uma espécie de amuleto. A mulher respondeu afirmando que era apenas um colar. Voltou para seu lugar e veio outra pessoa, que contou estar muito doente e que ia ao hospital, mas não havia cura. Ela também costumava ter pesadelos e não lembrava mais de como era ter paz.
“Perguntamos se tinha alguma coisa em seu corpo. Ela respondeu: ‘O amuleto que o profeta deu’. Profeta é um curandeiro disfarçado. Então, pedimos a ela para confessar Jesus e tirar o amuleto, explicando que aquilo era uma amarra do inimigo na vida. Se a fé dela estava naquela corda, não adiantaria orar. Ela precisava renunciar àquilo para ser livre, senão nunca teria paz”, salientou Noemia.
Nesse momento, a primeira mulher que havia ido sentar foi até a equipe de oração e confessou Jesus. Ela arrancou o amuleto do pescoço. Apesar de seu exemplo, a segunda mulher resistiu, dizendo que morreria se tirasse o amuleto. “Falamos da vida que Jesus oferece aos que creem em seu nome, apresentamos novamente Jesus como Salvador a ela, que disse que o tiraria sozinha e não nos permitiu orar por sua libertação”, pontuou Noemia.
As mulheres ainda tiveram uma programação especial no domingo seguinte, onde elas dançaram e cantaram. Mas aquela mulher preferiu ir embora sem se libertar. “Ela agora sabe da verdade, mas prefere viver na duplicidade. Doeu-nos o coração ver alguém que se diz cristã, que participa nos cultos, estar amarrada ao inimigo. Falamos com líder local da missão e pedimos a ele que fosse ao encontro dela. Fica um alerta para nós, pois com as ocupações do dia a dia, acabamos esquecendo a quem servimos. Mas se você já fez a sua escolha, resolveu seguir a Jesus de perto, a propagar o Evangelho e orar por nós, estamos aqui para que outros, como aquela mulher, sejam livres”, finalizou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA JUNTA DE MISSÕES MUNDIAIS
O pastor Rick Joyner, da Igreja MorningStar Fellowship, afirma que o livro do Apocalipse oferece aos cristãos os princípios básicos de preparação para o fim dos tempos.
Há um grande consenso entre os estudiosos da Bíblia: estamos vivendo o fim dos tempos, embora ninguém saiba qual será o dia e a hora. Enquanto isso, os cristãos devem se preparar para a segunda vinda de Jesus Cristo permanecendo em Sua Palavra.
O pastor Rick Joyner, da Igreja MorningStar Fellowship, afirma que o livro do Apocalipse oferece aos cristãos os princípios básicos de preparação para o fim dos tempos.
“Saber o que acontecerá não é tão importante como estar preparado para o que acontecerá”, disse ele no site de seu ministério. “Não há lugar mais seguro que possamos estar do que em Sua vontade. Podemos conhecer todas as profecias com precisão, mas se não estamos permanecendo Nele e fazendo a Sua vontade, podemos estar com tantos problemas como aqueles que não conhecem nada”.
Joyner lembra que os cristãos devem defender a verdade, não importa o quão difícil possa ser. Fazer isso pode provocar a ira da sociedade, mas se os seguidores de Cristo fizerem o que é aceitável para a sociedade, eles farão o que é detestável para Deus.
“O contrário também é verdadeiro: se fizermos o que é aceitável para Deus, estaremos fazendo o que é detestável para os homens. Alguém vai detestar o que estamos fazendo. Quem queremos ser?”, ele questiona. “Se estamos tentando conquistar os homens fazendo o que aprovam, eles nunca nos respeitarão o suficiente para nos ouvir de qualquer maneira e perderemos Deus no processo”.
O pastor ainda incentiva a colocarmos nossa atenção em Deus, e não nos problemas do mundo, sem deixar que nada roube a alegria no Senhor. “Se permanecermos em Sua justiça, teremos uma paz que o mundo não pode compreender. Isso leva a uma alegria que não depende das condições da Terra. Nunca perca a sua alegria”.
O adolescente que foi tatuado na testa com a frase “eu sou ladrão e vacilão” foi batizado na clínica de reabilitação onde faz tratamento, em São Paulo.
Juan foi batizado por Caio Magnabosco, da Igreja Renascer em Cristo. (Foto: Reprodução/Facebook)
O adolescente que foi tatuado na testa com a frase “eu sou ladrão e vacilão” foi batizado no último sábado (30) na clínica de reabilitação onde faz tratamento contra o vício em crack e álcool, em Mairiporã, na Grande São Paulo.
O jovem, identificado como Juan, foi batizado pelo presbítero Caio Magnabosco, da Igreja Renascer em Cristo. “Hoje depois de ouvir a palavra na clínica onde está se recuperando, [ele] resolveu renascer em Cristo, livre do passado e daquilo que satanás quis colocar como uma verdade em sua vida”, disse ele em uma publicação no Facebook.
No dia do batismo de Juan, outros 9 pacientes da clínica de reabilitação também desceram às águas e declararam sua fé em Jesus Cristo. “Deus escreve uma nova história, independente do seu erro, Ele te ama!”, afirmou Caio.
Juan foi tatuado em junho do ano passado, em São Bernardo, pelo tatuador e músico Maycon Wesley Carvalo dos Reis, de 27 anos. O momento foi filmado pelo vizinho dele, o pedreiro Ronildo Moreira de Araújo, 29 anos.
Os dois disseram à Polícia Civil que a tatuagem foi uma forma de punição contra o adolescente, pois ele queria furtar a bicicleta adaptada de um deficiente físico. Maycon e Ronildo foram indiciados pelos crimes de constrangimento ilegal, lesão corporal e ameaça.
O adolescente negou que tenha tentado furtar a bicicleta de um deficiente físico, como alegaram Ronildo e Maycon. “Eu estava bêbado, esbarrei na bicicleta e ela caiu”, disse ele em entrevista ao G1. Juan afirmou ainda que teve “vontade de morrer” depois da tortura.
O dono da bicicleta, o ambulante Ademilson de Oliveira, de 31 anos, condenou a atitude do tatuador e seu comparsa na ocasião. “Não consegui dormir pensando nisso. Fui dormir com medo, meu coração apertado, chorei nessa noite”, afirmou Oliveira, que é deficiente físico e vive de vendas e do dinheiro que pede no semáforo.
O cuidado com a saúde física é importante e pode provocar reflexos na saúde espiritual, de acordo com o pastor Shane Idleman.
Pastor Shane Idleman, da igreja Westside Christian Fellowship, na Califórnia, nos EUA. (Foto: Reprodução)
Na virada do ano, uma das metas da maioria das pessoas é perder peso e ter uma vida mais saudável. O cuidado com a saúde física é importante e pode provocar reflexos na saúde espiritual, de acordo com o pastor Shane Idleman, da igreja Westside Christian Fellowship, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Durante uma pregação, Idleman incentivou os cristãos a avaliar mais profundamente não apenas o que escutam, mas também o que colocam dentro de seus corpos. Ele ainda definiu que o hábito de não comer de forma saudável se desenvolve quando uma pessoa tem a capacidade de cuidar do seu corpo, mas escolhe não cuidar.
“O físico afeta o espiritual”, disse o pastor em seu sermão. “O que aflige o Espírito Santo em nossas vidas? A desobediência’.
Incentivando os cristãos a se “submeterem a Deus ao invés do ‘deus de suas barrigas’”, Idleman advertiu que o estilo de vida moderno pode promover a gula. Esse tema também já foi um desafio para ele, que lutou contra a obesidade ao longo de sua vida.
“Nessa mesma época, no ano passado, eu tinha provavelmente uns 108 quilos”, ele revelou. “[A obesidade] sempre foi uma luta desde que eu era pequeno”.
Por outro lado, o pastor reconhece que o consumo de alimentos prejudiciais é “uma luta para a maioria de nós”, refletindo ainda mais sobre sua própria jornada. “Quando estava com excesso de peso era porque eu negligenciava essa área. É difícil pregar o que você não está vivendo”, comentou.
O percentual de divórcios é o mesmo (25%) para todas as confissões.
por Jarbas Aragão
Um terço dos casamentos no Brasil termina em divórcio
A lei do Divórcio no Brasil completou 40 anos de sua aprovação. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados do período entre 1984 e 2016, aponta que o número de dissoluções disparou nos últimos anos.
Em 1984, eram cerca de 10% dos casamentos, com 93,3 mil divórcios registrado. Atualmente chega perto de um terço (31,4%). em 2016 foram 1,1 milhão de matrimônios e 344 mil separações.
O levantamento do IBGE aponta mais de 7 milhões de dissoluções no país entre 1984 e 2016, uma média de 580 divórcios por dia. Nesse mesmo período, os casamentos subiram 17%, enquanto os divórcios aumentaram 269%.
Os casamentos que chegam ao fim por meio de divórcios, concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais, duram quanto em média? O IBGE tem a resposta: 15 anos. Tempo médio que varia um pouco segundo o Estado: no Acre – a menor média do país, são 12 anos – já no Piauí e no Rio Grande do Sul o tempo sobe para 18 anos.
Divórcio e religião
No levantamento do IBGE, a opção religiosa dos entrevistados não é levada em conta. Contudo, uma pesquisa do Instituto Barna (EUA), feita em fevereiro de 2017, mostra que a taxa de divórcios entre evangélicos se iguala a da sociedade em geral. O percentual de divórcios é o mesmo (25%) para todas as confissões. Ou seja, não há mudança significativa entre evangélicos, católicos e membros de outras religiões.
A psicóloga cristã e colunista do Gospel Prime Roseli Kunrich diz que “Apesar do alto índice de divórcios, as pessoas seguem acreditando na instituição do casamento. Em parte, ela atribui as dissoluções a expectativas irreais e uma visão idealizada de romance, muito influenciada pelo cinema e a TV”.
Ao mesmo tempo, aponta para o trabalho que as igrejas evangélicas geralmente fazem junto às famílias como um diferencial, que impede que o número seja ainda maior.
“Família é ideia de Deus e as igrejas sempre lembram isso aos fiéis, mas só a fé muitas vezes não é o suficiente para segurar uma relação. Os cursos promovidos pelas igrejas ajudam a colocar as expectativas das pessoas em níveis mais realistas. As dificuldades podem ser superadas, em alguns casos só com terapia e ajuda especializada”, defende. Com informações dO Estado de S. Paulo
Evangelista deu conselhos para aqueles que tiveram um 2017 difícil
por Jarbas Aragão
Billy Graham traz mensagem de encorajamento para começar o Ano Novo
Meditando sobre a chegada do Ano Novo, Billy Graham deixou palavras de encorajamento para aqueles que tiveram um 2017 difícil. O evangelista de 99 anos lembrou a todos que, embora Deus permita que passemos por tempos difíceis, Ele nos proporciona a esperança eterna através de Seu filho Jesus.
Em sua coluna semanal, postada no site da Associação Evangelística Billy Graham, respondeu a um leitor que lhe questionou por que Deus parecia estar tão ausente este ano, com o mundo vivendo seguidos desastres naturais e multiplicação de guerras.
Citando também problemas pessoais, o leitor disse que, mesmo orando, não viu resposta. “Onde estava Deus em tudo isso?”, questionou.
Graham primeiramente explicou que a coisa mais importante a lembrar é que “Deus sabe o que estava acontecendo em sua vida, e Ele se importou profundamente com você, mesmo que às vezes não pareça”.
Depois, citou o texto de Lamentações 3:22. “Em meio a um período terrível para o povo de Deus, o profeta Jeremias ainda podia dizer: as suas misericórdias não têm fim”
Graham disse que, muitas vezes, podemos desanimar diante das dificuldades que vivemos e que ele próprio já passou por isso. “Eu sei que o mal é real, e às vezes parece estar levando vantagem”, disse ele. “Mas também sei que Deus sabe tudo e por isso deu Seu único Filho, Jesus Cristo, para sofrer e morrer na cruz. Seu túmulo está vazio, pois ele ressuscitou. Por causa disso, você e eu podemos ter esperança”.
Diante dos momentos difíceis, ensina o evangelista, precisamos fazer escolhas. “Podemos ficar revoltados e nos voltarmos contra Deus, ou buscarmos ao Senhor com fé, podendo encontrar nele a força e a esperança que precisamos”.
“Qual a sua escolha?”, questionou Graham. Para aqueles que não sabem o que esperar de 2018, ele diz que a primeira decisão deveria entrar no ano novo com certeza da sua salvação. Para isso, lembrou que é preciso que confessemos a Jesus Cristo.
“Antes de tudo, peça que ele entre em sua vida. Depois, ore pedindo por Sua força e sabedoria para enfrentar os desafios da vida. Lembre-se que quando conhecemos Cristo, nada poderá nos separar do amor de Deus que está em Jesus Cristo, nosso Senhor (Romanos 8:39)”, encerrou.
Muitas das igrejas incendiadas também eram usadas como escolas e abrigos para pessoas deslocadas devido a desastres.
por Jarbas Aragão
Perseguição no Chile: Sete igrejas queimadas este ano
Embora pouco se fale sobre a perseguição de cristãos na América do Sul, os casos de intolerância vêm se multiplicando em países como a Colômbia e o Chile. Ao contrário da África, onde a questão maior são os islâmicos, em nosso continente trata-se de uma questão político-ideológica.
No Chile, na região de Araucanía, sul do país, 27 igrejas foram queimadas nos últimos anos. Em 2017 foram sete. Entre 2015 e 2016 chagou-se a 20 templos (12 católicas e 8 evangélicos). Todos os ataques foram de autoria do grupo indígena Weichan Auka Mapu [Luta do Território Rebelde], de inspiração marxista.
Eles afirmam defender os direitos dos mapuches, tribo que vivia no país antes da colonização espanhola. Contudo, atualmente 87% dos membros da etnia são cristãos, entre católicos e protestantes. Isso comprova que se trata de uma questão que vai além da religião. Os mapuche são a etnia mais numerosa do país com cerca de 700.000 membros, de uma população total do Chile de 17,5 milhões.
Muitas das igrejas incendiadas também eram usadas como escolas e abrigos para pessoas deslocadas devido a desastres. Juan Mella, presidente do conselho de pastores da região e líder de uma igreja queimada em julho, diz ter testemunhado o momento em que sua igreja foi reduzida a cinzas. O templo simples, de madeira, fora construída 15 anos atrás, com dinheiro dos próprios fiéis.
Em setembro, quatro outras igrejas foram queimadas e várias congregações, ameaçadas. Isso levou a polícia a colocar guardas nas duas igrejas da região.
Em um caso que se teve maior repercussão, quatro homens mascarados invadiram o culto de domingo de uma igreja e a incendiaram. Até agora, foi o único em que a polícia efetuou prisões. Os suspeitos alegam pertenceram ao Weichan Auca Mapu. Eles deixaram uma mensagem pixada na igreja: “Cristianismo, cúmplice da repressão do povo mapuche”.
Luis Torres, o promotor no caso dos quatro detidos, diz: “Além dos ataques, há os panfletos que eles deixam com suas exigências e justificativas do comportamento”. O governo chileno decidiu que os homens seriam acusados de incêndio criminoso e não por terrorismo. Curiosamente, quando os mapuches incendiaram caminhões florestais do governo, foram acusados de praticar um ‘atentado’.
O conselho de pastores de Araucanía publicou uma nota, que foi divulgada pela Missão Portas Abertas: “É responsabilidade do Estado garantir que eventos como esses não aconteçam novamente, assegurando que justiça seja feita aos responsáveis, assim como protegendo as vítimas e garantindo que a igreja seja reconstruída”. Com informações de Portas Abertas
Para ele, é injusto os pastores dizerem que os cristãos que sofrem com depressão “não colocaram Jesus no centro de suas vidas”
por Jarbas Aragão
A igreja trata pessoas com depressão como leprosos, lamenta pastor
Até recentemente Perry Noble era pastor de uma das igrejas que mais cresce nos Estados Unidos. Fundada por ele em 2000, a NewSpring, sediada na Carolina do Sul, é uma megaigreja que possui mais 33 mil membros, espalhados em 14 “igrejas satélites” – onde acompanham os cultos por telões em tempo real.
Contudo, após uma série de problemas, Noble acabou demitido em meados do ano passado. Ele sofria de depressão aguda e acabou revelando que tinha problemas com álcool. Após procurar tratamento, disse estar restaurado. Este mês ele fundou um ministério “diferente”, chamado de Second Chance Church [Igreja da Segunda Chance], que por enquanto funciona apenas pela internet, mas ele afirma que em breve irá ter um templo físico.
Apesar de controverso, ele continua sendo bastante influente, escrevendo livros e artigos. Também possui muitos seguidores nas redes sociais. Esta semana, gravou um vídeo rebatendo críticas que um pastor – que ele preferiu não identificar – fez em relação a quem está na igreja e vive deprimido. Segundo Noble, é injusto os pastores dizerem que cristãos que sofrem com depressão “não colocaram Jesus no centro de suas vidas”.
Declarou aina: “Por muito tempo, a comunidade cristã tratou as pessoas com depressão da mesma maneira que o tratavam os leprosos nos tempos bíblicos”. Após fazer uma longa lista dos motivos pelos quais discorda que “há algo de errado” com cristãos depressivos, rejeitou os argumentos comuns que essas pessoas precisavam apenas “orar mais”, “ler mais a Bíblia” ou “ir a igreja com mais frequência”.
O principal ponto levantado pelo pastor Noble, que viveu esse problema por muito tempo, é que algumas pessoas simplesmente possuem “um desequilíbrio químico no cérebro”. Portanto, elas precisam de cuidado e não de acusações.
“Dizer a alguém que luta contra a depressão que ela está assim porque Jesus não está no centro de sua vida é o mesmo que dizer a alguém com câncer que ela tem essa doença porque Jesus não está no centro de sua vida “, comparou.
Admitindo que o tema lhe incomoda, pois enfrentou isso diariamente por mais de uma década, revelou que, em alguns momentos, chegou a pensar em suicídio. Por isso mesmo acredita que quem está “de fora” tem muitas dificuldades para entender o que as pessoas realmente sentem.
Afirmando estar plenamente recuperado da depressão e livre do álcool, Nobre ressaltou que o nome de sua nova igreja tem o objetivo de mostrar que “as segundas chances não são apenas para algumas pessoas, são para todas”.
Ele testemunha que é possível alguém “sentir-se deprimido e ao mesmo tempo desejar muito a presença de Jesus”. “Estar deprimido não significa que você é um ímpio e ponto final”, resume.
“Acredito que as pessoas que dizem o contrário são muito orgulhosas e arrogantes. Elas deveriam passar algum tempo olhando-se no espelho ao invés de olhar para os outros julgar, ou dizer coisas que simplesmente mostram o seu nível de ignorância!”, disparou, enfatizando que problemas de saúde mental é apenas uma dentre as muitas consequências da queda do homem.
O pastor disse que “parte o seu coração” imaginar todas as pessoas que acabam “desfocadas em sua jornada espiritual” quando ouvem que não podem ser considerados “crentes de verdade” por sentirem-se deprimidas.
Ele faz questão de enfatizar que os cristãos deprimidos precisam lembrar que “nunca estão sozinhos”. Fez então um desafio, pedindo aos pastores “pelo amor de Deus, façam de sua igreja um refúgio para quem lida com a depressão, não uma câmara de tortura”.
Compartilhando suas próprias experiências, Noble disse: “Houve épocas em que me sentia perto de Cristo e outras vezes me perguntava se ele tinha esquecido completamente de mim ou não”. Para ele, a melhor solução é as pessoas verem o Senhor na “comunidade, um grupo de pessoas que te amam, te aceitam e andam com você – não importa o quanto a sua vida esteja bagunçada”.
Citando Romanos 12:15, lembrou que na Bíblia e exorta os cristãos a “Alegrarem-se com os que se alegram e chorem com os que choram”.
Também deu um recado aos deprimidos. “Ficar em silêncio é a coisa mais perigosa”. Além de orações e uma conversa com seu pastor ou líder, “aconselho você a procurar ajuda de um profissional”. Finalizou com uma palavra de estímulo: “Isso não significa que você não tem fé! Não permita que ninguém o desqualifique por causa disso”. Com informações de Christian Post
Guerra religiosa na Nigéria deixou 200 mortos este ano
por Jarbas Aragão
Cristãos foram assassinados durante o Natal e a mídia se calou
Quando ocorrem atentado terroristas em grandes centros, a mídia logo dá destaque. Contudo, as manchetes sempre são impessoais, como se uma bomba, um ônibus ou um automóvel pudessem ser responsabilizados pelo rastro de destruição. Ainda que os homens responsáveis pelos ataques na maioria das vezes gritem ͞”Allahu Akbar͟” e jurem fidelidade ao Estado Islâmico (ou similar), os grandes órgãos de imprensa apressam-se em dizer que a motivação não foi religiosa.
Por isso, quando cristãos do estado de Kaduna, na Nigéria, são mortos durante o Natal, o silêncio sobre o tema é ensurdecedor. No primeiro ataque, realizados por membros muçulmanos da etnia fulani, quatro pessoas morreram 10 ficaram feridas na aldeia de Nimdem, no dia 23. Todas as vítimas eram membros de igrejas locais.
O pastor Gideon Mutum disse à ONG International Christian Concern que eles foram assassinados “durante uma apresentação de músicas natalinas, apresentadas junto com uma pregação ao ar livre”. Há pessoas gravemente feridas que continuam internadas em hospitais da região.
O segundo atentado, na mesma área, resultou em seis pessoas mortas, incluindo uma criança de seis anos de idade. O representante da Assembleia Nacional, Shehu Nicholas Garba, declarou à imprensa: “Estes ataques recentes desafiam toda lógica humana, pois não ocorreu nada que o justificasse. O fato de ocorrerem às vésperas do Natal é a demonstração do total desprezo dos assassinos pela nossa religião”.
A Nigéria vem enfrentando uma guerra religiosa há mais de 5 anos. O norte do país já está dominado pelos jihadistas do Boko Haram. Em outras partes do país, os fulani invadem território dos cristãos, saqueiam o que podem, destroem igrejas e têm como alvo preferencial os cristãos. O governo trata como conflito étnico, mas não tomou nenhuma providência para impedir que as mortes continuem.
De acordo com a International Christian Concern (ICC), que monitora casos de perseguição religiosa em todo o mundo, em 2017 ocorreram mais de 100 ataques contra aldeias cristãs por jihadistas fulani que deixaram mais de 200 mortos. Com informações de Christian Today
A rede de supermercados 'Hirota Food' foi proibida de distribuir um livreto que apresentava a visão bíblica sobre a Família.
Após o Ministério Público do Trabalho proibir na última sexta-feira (22), a rede de supermercados Hirota Food de distribuir o livreto devocional "Cada Dia Especial Família de 2017", por considerar o seu conteúdo "discriminatório", o Conselho Diretivo da ANAJURE - Associação Nacional de Juristas Evangélicos - se posicionou oficialmente em nota sobre o fato, apontando que a medida adotada pelo MP fere a própria Constituição, no tocante à liberdade de expressão e direitos individuais, por mais que o caso envolva a penalidade sobre uma pessoa jurídica (empresa).
O livreto em questão - equivocadamente chamada de "cartilha que condena o casamento gay" - foi desenvolvido sob supervisão do Rev. Hernandes Dias Lopes e acabou gerando tanta polêmica, mais especificamente por causa de três pequenos textos: "Pilares do Casamento", no qual é feita uma defesa teológica do casamento heterossexual e monogâmico; "Esposa, seja submissa ao marido", onde disserta sobre o modelo bíblico de submissão feminina; e "Aborto, um crime hediondo", que trata do aborto como um atentado contra a vida humana, e por consequência, uma afronta à imagem de Deus.
Após emitir a notificação recomendatória, o Ministério Público também alertou a empresa Hirota Food que "caso as recomendações não sejam observadas imediatamente, o MPT e a Defensoria Pública adotarão medidas judiciais".
Além de proibir a distribuição do "Cada Dia", a medida adotada pelo MP ainda consiste em exigir o recolhimento dos livretos já distribuídos e a orientação de que a empresa "se abstenha de produzir materiais com conteúdo discriminatório ou que os divulgue nas lojas de sua rede e em sua homepage, pela internet ou redes sociais; que assegure a plena e efetiva igualdade entre mulheres e homens em seu ambiente de trabalho; que garanta o respeito à liberdade de religião, credo, de gênero e orientação sexual em seu ambiente de trabalho e da mesma forma respeite identidade de gênero, orientação sexual e forma de agir de todas as pessoas".
Segundo a ANAJURE, alguns fatores deveriam ser levados em consideração, antes do MP adotar uma medida drástica como a proibição da distribuição do livreto pela rede de supermercados.
"O devocionário não tem qualquer natureza regulamentar trabalhista, como um código de conduta, não servindo de orientação às práticas empresarias, sendo apenas um 'regalo de fim de ano', tal qual é culturalmente feito por várias empresas, por meio de calendários, marca-páginas, agendas, canetas, etc – alguns, inclusive, com menções de cunho ideológico ou religioso", ressaltou a Associação.
A ANAJURE destacou que não só as pessoas físicas, como as jurídicas, também são detentoras de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão.
"As pessoas jurídicas são titulares de direitos fundamentais. Esta é hoje uma realidade reconhecida no âmbito da doutrina e da jurisprudência interna e internacional. Do ponto de vista jurídico-constitucional, os direitos das pessoas jurídicas não são menos dignos de proteção do que os direitos individuais", afirmou em nota.
"Assim, o problema suscitado pela distribuição da literatura por parte do supermercado deve ser analisado partindo do princípio, incontornável, de que se trata aqui de um titular de direitos fundamentais constitucional e internacionalmente protegidos, dentre os quais se destaca como importante a livre iniciativa", acrescentou a Associação. "Uma vez afirmada a titularidade de direitos fundamentais e direitos humanos pelas pessoas jurídicas, importa ter presente quais os direitos em causa no presente problema".
A ANAJURE também ressaltou que a liberdade de expressão é assegurada, não somente pela Constituição, como também pela própria Declaração Universal dos Direitos Humanos.
"A liberdade de expressão constitui um pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 19º, protege esse direito nos seguintes termos: 'Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão", frisou.
"Na Constituição Federal, a liberdade de expressão encontra-se consagrada no artigo 5º, especialmente nos IV e IX. Além disso, o artigo 220 da Constituição proclama: 'Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição - §2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística", acrescentou.
"Lidar com o diferente"
A organização de juristas evangélcos também destacou que a rede de supermercados tem todo o direito de expressar sua opinião - ainda que esta seja contrária a de uma parte da população.
"Sabendo que o direito à opinião divergente é uma liberdade civil fundamental, reconhecida constitucional e internacionalmente, não se espera que todos os clientes, colaboradores, parceiros ou frequentadores estejam em consonância com a ideia moral, ética e religiosa da empresa em questão, razão pela qual as opiniões divergentes expressas na mídia e em redes sociais são lícitas, mas é inadmissível que dois órgãos públicos entrem em consórcio e manifestem-se oficialmente para proibir que sejam veiculadas mensagens que em nada ferem as normas vigentes", continuou a ANAJURE em nota.
"Cabe destacar, ainda, que a liberdade de expressão está assente no pressuposto de que cabe aos indivíduos, e não aos poderes públicos, formular juízos sobre o mérito e demérito dos conteúdos veiculados. Assim, consideramos que os Supermercados Hirota estavam no pleno exercício de seu direito de liberdade de expressão, ao disponibilizarem a literatura objeto de críticas", acrescentou.
Liberdade religiosa
A Associação de Juristas também colocou em questão o desrespeito à liberdade religiosa que este caso tem representado.
"A Liberdade Religiosa é direito fundamental consagrado na Constituição Brasileira em seu artigo 5º, incisos VI, VII, VIII. Além das organizações religiosas propriamente ditas e das organizações confessionais, devem ser considerados titulares do direito de liberdade religiosa as organizações empresariais que, 'embora não se vinculem às organizações religiosas e exercitem uma atividade lucrativa, adotam uma política institucional pautada por certos valores éticos de substrato religioso. Isto pode ocorrer, por exemplo, em empresas cujos proprietários sejam religiosos praticantes e queiram que os princípios éticos de sua fé sejam observados nas suas relações com os empregados e também com o mundo exterior'[4]", destacou.
"A ANAJure manifesta seu repúdio à supracitada notificação recomendatória emitida pelo MPT em parceria com a DPE-SP, por considerá-la manifestamente ilegal, pois, além de violar a liberdade de expressão e de crença, representa lamentável interferência abusiva da esfera estatal na propriedade privada e na manifestação de pensamentos", finalizou.
A nota foi assinada pelos juristas Dr. Uziel Santana dos Santos (Presidente da ANAJURE) e pelos assessores jurídicos da Associação: Dr. Felipe Augusto Carvalho e Dr. Edmilson Almeida.
Em um vídeo publicado em seu canal do Youtube, o jovem pastor e escritor Yago Martins também comentou o caso e destacou que este caso não ameaça somente a liberdade religiosa, mas também a liberdade de empreender no Brasil.
"Se um homem manifestar a sua crença através de uma empresa que é dele, ele não está usando o espaço público. Ele paga os impostos, ele está contratando pessoas, ele arriscou capital. A empresa é dele e ele, de alguma forma, quer distribuir algo que expresse a declaração de fé pessoal dele, que agora está sendo condenada pelo Ministério Público do Trabalho", afirmou.
Clique no vídeo abaixo para conferir o comentário completo do pastor Yago Martins: