terça-feira, 22 de março de 2022

Zelensky pede armas a Israel e compara invasão ao Holocausto

O discurso de Volodymyr Zelensky foi transmitido em uma praça de Tel Aviv.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fala de Kiev, na Ucrânia, aos legisladores do Knesset em 20 
de março de 2022. (Foto: Captura de tela/YouTube)

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou Israel por não ajudar seu país de maneira mais incisiva, em um discurso no domingo (20) para parlamentares e ministros israelenses por videoconferência.

“Por que Israel se absteve das sanções à Rússia? Israel precisa dar respostas a essas perguntas e, depois disso, conviver com elas”, disse o presidente ucraniano.

Zelensky ainda implorou a Israel que enviasse o “Iron Dome”, seu sistema de defesa antimísseis, para proteger civis ucranianos dos ataques aéreos russos. Ele disse que o Iron Dome é o melhor sistema de defesa antimísseis do mundo e criticou Israel por não fornecer armas de defesa à Ucrânia.

“Estamos nos voltando para vocês e perguntando se é melhor fornecer ajuda ou mediação sem escolher um lado”, disse Zelensky ao Knesset (o parlamento israelense). “Vou deixar vocês decidirem a resposta para a pergunta, mas quero reforçar que a indiferença mata.”

Em crítica ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett — que foi à Rússia para tentar fazer acordos entre a Ucrânia e o presidente russo Vladimir Putin — Zelensky disse que não é possível fazer uma mediação “entre o bem e o mal.”

Fontes próximas a Bennett e ao ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, disseram que ficaram surpresos com a crítica de Zelensky no discurso, informou o site Jerusalem Post. Apesar do discurso, Israel continuará com a mediação e não fornecerá armas à Ucrânia, disseram as fontes.

Presidente do Knesset, Mickey Levy, falando ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em 20 de março de 2022.
 (Foto: Knesset)

Comparação ao Holocausto irritou israelenses

Em outro momento do discurso, Zelensky comparou a invasão de seu país com o Holocausto. Ele mencionou que a data da invasão russa, 24 de fevereiro, foi a mesma data em que o Partido Nazista foi fundado, em 1920. Ele também argumentou que os ucranianos salvaram judeus no Holocausto.

Zelensky também citou ataques russos perto do memorial do Holocausto Babyn Yar e do local de sepultamento do rabino Nachman de Breslov, em Uman, a cerca de 200 km a sul da capital Kiev. 

A comparação com o Holocausto, no entanto, ofendeu alguns membros do Parlamento de Israel.

“Sua crítica a Israel foi legítima, assim como suas expectativas em relação a nós, mas não a sua comparação revoltante e ridícula com o Holocausto e a sua tentativa de reescrever a história e apagar o papel do povo ucraniano nas tentativas de exterminar o povo judeu”, disse o líder do Partido Sionista Religioso, Bezalel Smotrich.

O ministro das Comunicações, Yoaz Hendel, disse no Twitter que apoia o presidente da Ucrânia e o povo ucraniano, “mas a terrível história do Holocausto não pode ser reescrita.”

Hendel observou que parte do genocídio de judeus da Alemanha nazista “também foi realizado em terras ucranianas” e acrescentou que, embora “a guerra seja terrível, a comparação com os horrores do Holocausto e a ‘Solução Final’ é ultrajante”.

O discurso do presidente ucraniano foi transmitido na Praça Habima, em Tel Aviv, e contou com a presença de centenas de pessoas, incluindo o prefeito de Tel Aviv, Ron Huldai. Pessoas que acompanhavam o discurso seguravam cartazes comparando Putin aos nazistas.

 

sexta-feira, 18 de março de 2022

Israel celebra Purim com crianças que deixaram os pais na Ucrânia

Cerca de 150 refugiados judeus, incluindo muitas crianças sem os pais, foram recebidos em Nes Harim.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Festival de Purim em Nes Harim, Israel. (Foto: Reprodução / CBN News).

Um resumo simples sobre o Purim é de que se trata de uma festividade em que se comemora a libertação do povo judeu de um destino de morte preparado por um de seus inimigos. Com o êxodo de ucranianos em decorrência da guerra gerada pela Rússia, centenas de refugiados estão sendo recebidos em Israel.

Cerca de 150 refugiados judeus, incluindo muitas crianças sem os pais, foram recebidos em Nes Harim, um lugar onde grupos de jovens e outros chegam para caminhar e desfrutar da natureza.

Neste ano, a celebração de Purim para as comunidades locais e para as crianças está mais especial, com trajes, comidas, palhaços e brincadeiras.

A festividade anual também inclui a leitura do livro bíblico de Ester que conta a história da libertação do povo judeu da trama para destruí-los na antiga Pérsia.

Local seguro

Segundo disse à CBN News, no primeiro dia da guerra o rabino Shlomo Wilhelm percebeu o momento correto de evacuar essas crianças de sua cidade para um local seguro.

“No mesmo segundo em que ouvi o alarme, ouvi um míssil cair e ouvi que as crianças acordaram e estavam chorando, Deus me deu o pensamento: ‘Mande as crianças embora agora'”, lembra.

“Isso foi às cinco da manhã”, conta sua esposa Esther. “Ao meio-dia, todas as crianças e as três famílias com as quais estamos trabalhando estavam em um ônibus em direção às montanhas dos Cárpatos, levando-as para mais longe dos campos de batalha.”

O rcasal Wilhelm lidera a comunidade judaica em Zhytomyr, na Ucrânia, nos últimos 27 anos. Seu trabalho inclui o Centro Alumim – lar infantil e centro social para famílias. Embora estivesse enviando as crianças para fora, o próprio rabino estava determinado a ficar enquanto houvesse alguém da comunidade judaica lá. Mas depois que seus superiores no quartel-general de Chabad nos EUA lhe disseram para sair dias depois, ele sabia que tinha que sair.

“Foi um milagre podermos sair com todas as crianças. Eles estavam sem passaporte, sem permissão dos pais... E todos saíram até o último”, diz o rabino Wilhelm.

“Algumas crianças conseguiram que os pais mandassem no WhatsApp uma cópia de uma permissão manuscrita que eles estão nos permitindo levar as crianças, mas como é tempo de guerra, as regras eram flexíveis. E foi assim que tiramos todas as crianças para Israel”, explica Esther.

Ao chegarem em Israel, o grupo foi recebido pelo primeiro-ministro israelense Naftali Bennett. Agora eles estão seguros em Nes Harim, com apoio do KKL-Jewish National Fund.

“Em 48 horas, mudamos o caráter do centro”, relata Gili Maimon, gerente da Escola de Campo Nes Harim, que pertence ao KKL-JNF. “As pessoas que trabalham aqui para voluntários do Keren Kayemet L'Israel. Começamos a montar armários nos quartos para torná-los adequados para uma estadia de longa duração, que fossem adequados para crianças, algo que com certeza não está aqui normalmente.”

Apoio às crianças

Maimon diz que o envolvimento das pessoas para ajudar as crianças foi enorme.

“Recebemos muitos pedidos de voluntariado, também para doar coisas – também roupas, também brinquedos, também cestas de presentes, também muitos profissionais – professores, diretores de escolas que querem ajudar e vêm ensinar hebraico”, conta.

A Dra. Elana Yael Heiderman, diretora executiva da Israel Forever Foundation, é uma das voluntárias e está ajudando as crianças utilizando arte terapêutica.

“Moro em Nes Harim e recebi um novo lote de pinturas”, diz Heiderman. “Na verdade, temos um novo lote de girassóis chegando para os ucranianos também, porque é a flor nacional deles. Mas a ideia é que não seja apenas terapêutico para os artistas, mas também para quem está recebendo.”

Maimon diz que é um privilégio servir os recém-chegados. “Também é divertido educá-los. Eles são muito agradecidos, muito atenciosos, muito amorosos. Estamos tentando dar a eles a sensação de estar em casa e se divertir”, diz Maimon.

Futuro incerto

Enquanto Israel está pronto para que os recém-chegados permaneçam no país, seu futuro ainda é incerto.

“É um lugar maravilhoso, onde eles foram muito hospitaleiros conosco e com todas as nossas necessidades, e sua natureza é linda, mas não é um lugar onde possamos viver a longo prazo”, diz Esther.

O rabino Wilhelm não tem certeza do que vem a seguir.

“Ouça, vou te dizer direto, não dramático, estou confuso”, ele diz à CBN News. “A questão não é o que eu quero, mas o que realmente precisamos fazer – o que é bom para as crianças, o que é bom para a situação. Qual é o verdadeiro objetivo.”

Malki Bukeit, diretor do Alumim Center, diz que o “maior problema” é que “realmente não podemos ter planos muito específicos”.

“Estamos apenas tentando muitas coisas diferentes. Em uma situação diferente, veremos o que está acontecendo, como a guerra continua ou termina… E o que acontece na Ucrânia no dia seguinte.”

Esther resumiu a situação deles dizendo que, embora estejam vivendo uma vida de contradições, uma boa atitude os ajudará.

“Precisamos saber que há coisas que temos que cuidar, coisas que você tem que fazer, pensar no futuro, mas ao mesmo tempo tentar permanecer positivo, ficar feliz, celebrar Purim da melhor maneira possível, porque há um ditado que diz que a alegria rompe barreiras”, diz ela.

 

quarta-feira, 16 de março de 2022

Israel enviará hospital de campanha para atender refugiados da Ucrânia

A missão contará com pronto-socorro, sala de parto e recursos de imagem para atender refugiados no oeste do país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE JEWISH NEWS SYNDICATE

Israel prepara um hospital de campanha que será transportado à Ucrânia. (Foto: Sheba Medical Center).

Na segunda-feira (14), Israel anunciou que enviará um hospital de campanha para a Ucrânia, para ajudar no atendimento médico de refugiados internos que fogem para a região oeste do país.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, a missão humanitária durará um mês e foi apelidada de “Kochav Meir”, que significa “Estrela Brilhante” em hebraico. 

O hospital de emergência contará com pronto-socorro, sala de parto e departamentos para tratamento de crianças, mulheres e homens. Além disso, terá recursos de imagem (raio-x) e laboratório, que funcionará com o apoio remoto do Sheba Medical Center em Israel.

A operação, que vai custar 6,4 milhões de dólares, será liderada pelo Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Saúde do país e operada por uma equipe médica do sistema de saúde israelense.

Desde que a invasão russa na Ucrânia começou, o Estado de Israel tem se preparado para receber e ajudar milhares de judeus ucranianos que fogem da guerra. No início deste mês, 300 imigrantes foram resgatados e chegaram a Israel, incluindo 100 órfãos.

Em fevereiro, também houve um resgate de emergência secreto de judeus, planejado pelo governo israelense. 

No último sábado (12), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sugeriu que Jerusalém seja o local das negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, durante uma coletiva de imprensa especial em Kiev.

Em suas declarações, Zelensky, que é judeu, reforçou que Israel pode fornecer garantias de segurança para a Ucrânia e espera que o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, tenha uma influência positiva nas negociações.

 

segunda-feira, 14 de março de 2022

App Glorify lança conteúdos devocionais para crianças

Orações e meditações bíblicas foram gravadas pela cantora Arieta Magrini.

FONTE: GUIAME

(Foto: McKaela Taylor/Unsplash)

O Glorify, aplicativo que disponibiliza diariamente citações, passagens bíblicas, reflexões, meditações guiadas, orações e músicas, anuncia uma série de conteúdos especiais para o público infantil. As orações e meditações guiadas têm o propósito de ajudar pais e filhos a dormirem melhor, além de trazer ensinamentos e lições preciosas para as crianças.

No mês de março, o Glorify disponibilizará seis áudios produzidos pela cantora Arieta Magrini, sendo três orações (Oração pelo Alimento, Oração da Manhã e Oração para Dormir)  e três meditações bíblicas, guiadas para dormir (Deus Cuidador, Tesouros e Bondade de Deus). 

A ferramenta  já conta com outros conteúdos para crianças, compartilhados na aba “Para Crianças”. Lá é possível encontrar histórias e músicas para crianças, como A História da Criação, Daniel e os Leões, Jesus multiplica os pães, entre outras.

Sobre o Glorify

Fundado em 2019 pelos empreendedores britânicos Henry Costa e Ed Beccle, o Glorify é um aplicativo móvel com a missão de possibilitar que pessoas em todo o mundo se conectem com Deus diariamente através de leituras bíblicas, meditações, declarações e espaço para oração e reflexão. Tem como objetivo se tornar a principal plataforma digital cristã, sendo ferramenta para o desenvolvimento do hábito de se conectar com Deus diariamente. O aplicativo está disponível para download no Google Play Store e Apple Store.

sexta-feira, 11 de março de 2022

Muçulmana tenta converter cristãos, mas tem um encontro com Jesus

Conheça a história de Latifa e de como a perseguição afetou a vida dela

Fonte: Portas  Abertas

Latifa buscava ser perfeita para merecer o favor de Alá, mas teve um encontro com a graça salvadora de Jesus

Quando uma pessoa deseja agradar alguém, ela faz todo o possível para conquistar a afeição do outro indivíduo. Latifa (pseudônimo) aprendeu a agir dessa forma para ser amada por Alá, no Norte da África. Ela era de uma família em que o pai criticava a fé islâmica e agia com rispidez pela filha seguir todos os preceitos do islamismo.

Latifa estudava a fundo a religião para persuadir o pai. Porém, acabou cheia de questionamentos e deixou de crer no islã. Nessa época, ela conheceu um rapaz de uma família cristã. Então voltou a se instruir para convencer o amigo e a mãe dele que eles estavam errados e eram infiéis.

A cristã testemunha: “Eles eram diferentes, se eu dissesse algo ofensivo, eles não reagiam. Eu costumava descrever Jesus como fraco porque aceitou ser crucificado. Eles simplesmente respondiam que o poder dele é aperfeiçoado na fraqueza. Como resultado, eu costumava ir para casa e ler minha Bíblia, então ligava para a mãe dele mesmo no meio da noite e tinha uma conversa sobre isso. Eu não conseguia ficar longe da minha Bíblia”, conta.

Um encontro com Jesus e com a perseguição

Após ir a um culto de Páscoa, Latifa se entregou a Jesus. Nesse momento, as perseguições da família aumentaram e ela foi expulsa de casa. A cristã foi acolhida por uma irmã na fé e se reconciliou com os familiares. Ela se casou com o amigo cristão e foi viver na mesma região dos parentes maternos, que eram muçulmanos radicais.

O resultado foi pressão e violência, tanto para o casal como para a filha deles. A Portas Abertas soube do caso da família de Latifa e passou a ajudá-la nas horas mais difíceis. “A Portas Abertas também me apoiou quando meu marido precisou cuidar de mim durante o período de quimioterapia, porque não tínhamos uma renda. Vocês me ajudaram a pagar meu aluguel e fizeram questão que eu fosse visitada porque não podia ir à igreja”, reconhece.  

Seja edificado por testemunhos

Assim como a história de Latifa, os assinantes da Revista Portas Abertas têm acesso a outros testemunhos que mostram como Deus trabalha em meio à perseguição. Faça a sua assinatura e se torne, automaticamente, um parceiro da Portas Abertas.

quarta-feira, 9 de março de 2022

“Deus está enviando anjos para nos proteger”, testemunha pastor ucraniano

Karen Zelfimein relatou episódios sobrenaturais que estão salvando soldados e civis ucranianos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHARISMA NEWS

Karen Zelfimein relatou episódios sobrenaturais que estão salvando soldados e civis ucranianos. (Foto: YouTube/Sid Roth's It's Supernatural!).

Um pastor ucraniano relatou que Deus está enviando anjos para proteger a Ucrânia, que enfrenta um ataque russo há mais de uma semana. Karen Zelfimein, que vive em Odessa, testemunhou episódios sobrenaturais de livramento em entrevista recente ao programa “It’s Sobrenatural” de Sid Roth.

"Ouvi algumas histórias de pessoas olhando para o céu e vendo nuvens em forma de anjos", disse Karen. “Mas o mais importante, naquele exato momento, eles disseram que estavam tão encorajados. Eles sentiram a presença de alguém tão tangível e reconfortante”.

Para o pastor, esses eventos são sinais de Deus para o povo ucraniano. "Acredito que Deus faz isso para encorajar as pessoas em tempos de dificuldades e devastação. Muitas pessoas estão com medo e não sabem o que acontecerá de um dia para o outro. Acredito que essas visitas são sinais de que Ele está dizendo que os ama e que está enviando anjos para protegê-los”, afirmou.

Milagres no campo de batalha

Zelfimein também contou o testemunho de soldados ucranianos que foram livrados da morte por uma intervenção divina. 

"Um irmão de nossa igreja em Odessa, um tenente do exército ucraniano, ligou e disse que seus homens estavam escondidos e olhando para ver de onde viria um ataque inimigo. Ele disse, 'de repente, senti a urgência de orar'. Ele ouviu Deus falando com ele: 'Leve seus homens e deixe este lugar, este mesmo local’”, disse.

 

Mike Pence recebe prêmio “Amigos de Sião” por apoiar Israel ao lado de evangélicos

O cristão e ex-vice-presidente dos EUA foi homenageado em Jerusalém por líderes cristãos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE JERUSALEM POST

O prêmio homenageia líderes que prestaram apoio à nação de Israel. (Foto: Twitter/Mike Pence).

O cristão e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, recebeu o prêmio “Amigos de Sião” nesta terça-feira (8), em Jerusalém. O prêmio homenageia líderes que prestaram apoio à nação de Israel e ao povo judeu, ao lado de evangélicos.

 A cerimônia aconteceu no Friends of Zion Heritage Center and Museum (Centro do Patrimônio e Museu Amigos de Sião) e contou com um vídeo de vários líderes crisãos homenageando Pence, incluindo o evangelista Franklin Graham e o pastor Pastor Robert Morris.

 “Não importa o que o futuro reserva, quero garantir que onde quer que eu fale ou faça um discurso, direi em voz alta que os Estados Unidos apoiam Israel e sempre estarão ao lado de Israel”, declarou Mike Pence em discurso no evento.

 “Quando cheguei hoje, tive o privilégio de conhecer o Rabino Chefe de Kiev Yonatan Markowitz e sua corajosa esposa Ina. Isso me lembrou por que Israel está aqui e como é importante para todos nós defender a liberdade e apoiar o povo deste amado país”, concluiu o líder republicano.

 O prêmio “Amigos de Sião” foi criado pelo falecido Shimon Peres, 9º presidente de Israel e presidente internacional do Friends of Zion Heritage Center and Museum. A premiação já foi dada a 22 líderes mundiais, incluindo dois presidentes dos EUA, George W. Bush e Donald J. Trump.

 O Centro do Patrimônio e Museu Amigos de Sião, fundado pelo evangélico Mike Evans, se tornou uma instituição reconhecida por fazer ponte entre Israel e os cristãos e possui 31 milhões de membros em todo o mundo.

segunda-feira, 7 de março de 2022

No contexto islâmico, mulheres são duplamente vulneráveis ao seguirem a Cristo

Conheça a história de uma delas que garante que “seguir a Jesus vale todos os sacrifícios”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Cristã perseguida no Norte da África, conhecida por Sarah, seu nome fictício. (Foto: Captura de tela/YouTube Portas Abertas)

Assim como o gênero define o papel que um indivíduo deve cumprir em uma sociedade, ele também dita as formas de perseguição que um cristão enfrenta. 

Logo, em países de maioria islâmica — que historicamente já perseguem cristãos — a mulher se encontra em dupla vulnerabilidade: por ser mulher e por se tornar cristã.

Em regiões do Oriente Médio e do Norte da África, onde a cultura islâmica é predominante, as meninas são criadas para sair da casa dos pais apenas quando se casam. Além disso, são instruídas a serem obedientes ao marido e irrepreensíveis no cuidado com os filhos. 

Sarah [nome fictício por razões de segurança] é uma dessas mulheres. Ela vive no Norte da África, tem 27 anos e quando se decidiu pelo cristianismo passou a ser perseguida pela própria família. 

Procurando por uma religião que fizesse sentido

Sarah não conseguia ver sentido no islamismo. Incomodada, ela estava sempre em busca de sua própria espiritualidade. 

Sendo filha de um imã — autoridade religiosa islâmica responsável por dirigir e ensinar a comunidade — se ela abandonasse o islã a pressão social seria ainda maior. E ela sentiu isso na pele.

Um dia, ela encontrou uma comunidade cristã no Facebook e se converteu, conforme conta a Portas Abertas. A partir daí, a perseguição contra ela se acirrou.

Seu pai encontrou uma Bíblia escondida embaixo de sua cama. “Ele me bateu e me insultou, me chamou de apóstata. Ele esperou meu irmão chegar para que juntos pudessem me matar. Para ele, eu não merecia viver”, ela contou.  

Sarah fugiu, foi acolhida por uma família cristã e amparada pela organização através de um projeto chamado “Restauração”. Mas a perseguição não cessou. Seu pai espalhou na comunidade que ela tinha fugido com um homem e maculou a imagem dela.

Tentando refazer a vida

Para voltar a ter acesso à casa dos pais, Sarah teria que se casar. Ela conta que não queria ser um escândalo para a família. Por isso, encontrou um muçulmano que aceitou sua nova fé e se casou com ele.

“Ele me tratava tão bem que acreditei que seria o marido perfeito. Mas, ele se transformou completamente, parecia um estranho. Na primeira semana de casamento, ele passou a me agredir e a me xingar”, revelou.

Apanhando todos os dias, Sarah diz que “aceitava o intolerável”, pois os pais eram contra o divórcio. “Para eles, uma mulher divorciada traz vergonha e desgraça para a família”, disse.

Novamente expulsa de casa

Não suportando mais, Sarah desfez o casamento e, por isso, foi novamente expulsa de casa. Excluída, isolada e humilhada pela família muçulmana, ela voltou a encontrar refúgio no projeto Restauração, onde agora vive sua fé e busca sua identidade em Cristo.

Os cristãos ex-muçulmanos são provavelmente a maior e mais vulnerável parte da Igreja Perseguida. 

Mesmo em países de maioria islâmica onde há uma comunidade cristã reconhecida historicamente (como Egito, Irã, Iraque e Síria), o peso da perseguição sempre cai com mais força sobre os que deixam o islamismo para seguir a Jesus. 

Nesse contexto, a vulnerabilidade da mulher que se converte é ainda maior. O cotidiano de uma mulher muçulmana no Norte da África é carregado de desafios. 

Como vive Sarah atualmente

“Eu perdoei meu pai e muitas outras pessoas”, disse em lágrimas. Ao falar de sua fé, ela declarou: “Seguir a Jesus vale todos os sacrifícios que fiz até hoje. Deus me conectou a outras pessoas, consegui um emprego, moro em outra casa e agora vivo em paz”, testemunhou.

“Além da minha família, eu não me preocupo com mais nada. Deus sempre cuidou de mim para que eu continuasse vivendo”, resumiu.

Ao compartilhar essa história, a Portas Abertas pede orações por Sarah e por todas as mulheres que vivem situações semelhantes por seguirem a Cristo em países onde prevalece a lei muçulmana.

Assista:

sexta-feira, 4 de março de 2022

Alemanha vai doar US$ 720 milhões para sobreviventes do Holocausto em todo o mundo

As doações acontecem desde 1952 pelos alemães e são dirigidas a vários serviços de apoio aos sobreviventes que se encontram vulneráveis.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE AP NEWS


Campo de concentração de Auschwitz, no sul da Polônia. (Foto: Pixabay/Peter 89ba)

A Alemanha concordou em estender mais 720 milhões de dólares (equivalente a cerca de 3,6 bilhões de reais) para fornecer assistência domiciliar e serviços de apoio a sobreviventes do Holocausto que se encontram frágeis e vulneráveis.

Essa informação chegou na quarta-feira (2), através da organização que lida com reivindicações em nome dos judeus e todas as pessoas que sofreram sob o nazismo.

A “Conferência de Reivindicações Materiais Judaicas Contra a Alemanha”, com sede em Nova York, disse que o dinheiro será distribuído para mais de 300 organizações de assistência social em todo o mundo.

Apoio em tempos difíceis

Para Gideon Taylor, presidente da organização, é uma alegria anunciar essa providência num momento tão necessário. Ele citou alguns problemas que esses sobreviventes judeus enfrentam devido à idade e pobreza, entre outras questões.

“Sabemos que esses fundos fornecem apoio vital durante esses tempos difíceis”, disse. O valor disponibilizado pela Alemanha é o maior direcionado para assistência social num único ano, conforme a AP News.

A estimativa é que a doação favorecerá aproximadamente 120 mil sobreviventes do Holocausto em situação de pobreza. Desde 1952, o governo alemão pagou cerca de 90 bilhões de dólares (cerca de 456 bilhões de reais) a indivíduos por sofrimentos e perdas resultantes da perseguição aos judeus por parte dos nazistas.

Sobreviventes do Holocausto são assistidos

A Conferência de Reivindicações distribuiu, no ano passado, 653 milhões de dólares (cerca de 3,3 bilhões de reais) em doações para centenas de serviços sociais espalhados pelo mundo, onde vive um número significativo de sobreviventes.

Entre as maiores necessidades estão assistência domiciliar, atendimentos médicos e de emergência, além de alimentos. “Os sobreviventes serão apoiados onde quer que estejam e não importa o obstáculo”, disse o vice-presidente executivo da Conferência de Reivindicações.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, há mais de 76 anos, todos os sobreviventes vivos do Holocausto são idosos e muitos sofrem com problemas de saúde porque foram privados de nutrição adequada quando eram jovens.

Até hoje, muitos vivem isolados por terem perdido suas famílias durante a guerra. Além disso, eles perderam tudo o que tinham, por isso a situação de pobreza é uma consequência.

quarta-feira, 2 de março de 2022

“Deus está nos ajudando”, dizem soldados ucranianos ao relatar eventos sobrenaturais

Relatórios mostram que soldados estão testemunhando “coisas estranhas acontecendo” e dizem que sentem a ajuda de Deus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE JERUSALÉM POST

Soldados ucranianos. (Foto: Wikimedia Commons)

A guerra na Ucrânia que já dura uma semana não conseguiu tirar a fé dos ucranianos, que lutam de todas as formas, principalmente através de orações. Cristãos na Ucrânia agradecem pelas orações de todos ao redor do mundo.

Na luta física, porém, muitos soldados estão testemunhando que sentem a ajuda de Deus. Um pastor americano que pediu para não ser identificado, disse para o All Israel News que Deus está atendendo às orações.

Ele conta que estão chegando relatórios com um grande número de soldados dizendo “que coisas estranhas estão acontecendo” e que atribuem à ajuda de Deus.

Agir sobrenatural em meio à guerra

O pastor conta que os soldados relatam sobre acontecimentos que estão salvando suas vidas durante a noite. “Parece que, às vezes, as balas estão apenas passando por nós, em vez de nos atingir”, compartilhou um dos soldados no relatório.

Um pastor ucraniano compartilhou em sua pregação de sábado (26) que sente como se “estivesse sonhando” e tem a sensação de que tudo isso “não esteja realmente acontecendo”.

Ao ler o Salmo 26, ele destacou que “quando passamos por esses tempos difíceis, então nós também colhemos alegria e algo de bom”, disse ao revelar que, no outono, a igreja recebeu uma profecia de que “seria difícil chegar à Ucrânia”.

Sobre a profecia

“Depois da dificuldade, porém, seria um dos melhores tempos para o país. E eu entendi que, provavelmente, a profecia estava falando de um grande mover do espírito de Deus”, explicou o pastor.

Ele conta que os moradores da vizinha Bielorrússia também estão muito “em choque e consternados por seu território estar sendo usado para a invasão de uma nação amiga”.

Conforme o pastor ucraniano, os crentes na Bielorrússia e na Ucrânia constantemente se unem e apoiam uns aos outros. “Como sobreviventes do Holocausto, muitos deles são pessoas de espírito positivo e Deus é otimista”, compartilhou.

Atuação da Igreja na Ucrânia

O pastor e sua equipe atendem sobreviventes do holocausto na Bielorrússia há 26 anos e estão envolvidos com quatro congregações, um ministério para órfãos e crianças que lutam contra o câncer.

Ele explicou que tem muitos amigos em toda a Ucrânia. “Estamos orando e torcendo para que essa invasão russa da Ucrânia chegue ao fim muito rapidamente, porque esta é uma situação horrível”, disse.

O sofrimento tem sido incalculável de homens, mulheres, crianças e idosos, todos inocentes. E, apesar da fé e da positividade, o pastor ressalta o quanto tem sido difícil e doloroso encarar de frente a violenta invasão russa.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Mesmo cercadas por tropas, igrejas fazem cultos de domingo na Ucrânia

Seminários teológicos e igrejas se concentraram na solidariedade e na oração.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CHRISTIANITY TODAY

Culto em igreja evangélica ucraniana realizado no domingo, 27 de fevereiro de 2022. (Print da tela Facebook CBN News)

As tropas russas encontraram resistência mais dura do que o esperado de soldados e cidadãos ucranianos em Kiev e outras cidades, os pastores em ambas as nações adaptaram os cultos de domingo de forma adequada.

“Toda a igreja orou de joelhos por nosso presidente, nosso país e pela paz”, disse Vadym Kulynchenko de sua igreja em Kamyanka, cerca de 230 quilômetros ao sul da capital. “Após o culto, fizemos um treinamento de primeiros socorros.”

Em vez de um sermão, foi dado tempo para compartilhar testemunhos de dias angustiantes de ataques aéreos. Muitos salmos foram oferecidos, e a mensagem de Kulynchenko centrou-se em Provérbios 29:25. O temor do homem será uma armadilha, mas quem confia no Senhor está seguro.

Tanto a ruptura quanto a vida comum estavam em exibição na Capela do Calvário de Svitlovodsk.

No domingo, a congregação de cerca de 80 pessoas – começando a crescer com os recém-chegados em busca de refúgio – se reuniu para ouvir um sermão sobre Davi e Golias.

“Sim, Davi ainda teve que lutar. Sim, ainda era difícil e assustador, mas Deus era sua confiança”, concluiu Morrison, um missionário americano veterano de 20 anos e casado com uma ucraniana.

“Que ele seja a nossa também, e que ele decepe a cabeça do inimigo.”

Baixas dos dois lados

A Ucrânia afirmou hoje que 3.500 soldados russos foram mortos até agora. A Rússia não divulgou um número oficial de vítimas.

Em relação às suas próprias perdas, o Ministério da Saúde da Ucrânia contabilizou mais de 350 civis mortos e quase 1.700 feridos na noite de domingo. A contagem relatada combina baixas civis e militares, mas resultou em 14 mortes de crianças e 116 feridos.

Taras Dyatlik, diretor regional para a Europa Oriental e Ásia Central do Conselho Ultramarino, fez as contas. Se estiver correto, em três dias de combate, 40 soldados russos morreram a cada hora; um soldado a cada minuto e meio.

“São principalmente crianças de 19 a 25 anos”, lamentou. “A profundidade do nosso quebrantamento humano só pode ser curada pelo Espírito Santo.”

O Metropolita Epifânio, chefe da Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC), implorou pelos mortos com o Patriarca Kirill, chefe da Igreja Ortodoxa Russa (ROC), com sede em Moscou.

“Se você não pode levantar sua voz contra a agressão”, afirmou, “pelo menos pegue os corpos de soldados russos cujas vidas se tornaram o preço das ideias [seu e de seu presidente] do 'mundo russo'”.

Antes da guerra, o presidente Vladimir Putin afirmou que a Ucrânia era simplesmente uma extensão da Rússia, sem existência histórica independente. Epiphanius disse que o governo ucraniano estava tentando se coordenar com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para repatriar os cadáveres, mas não recebeu resposta.

Fiéis dos dois lados da fronteira

Kirill anda com cuidado, dado seu rebanho em ambos os lados da fronteira. Em 2019, o patriarca ecumênico da Igreja Ortodoxa, com sede em Istambul, reconheceu a independência da UOC, enquanto muitas paróquias na Ucrânia rejeitaram isso e optaram por permanecer sob a ROC, como tem sido um precedente histórico. (Os números exatos das igrejas afiliadas à UOC e ROC na Ucrânia são difíceis de determinar.)

Expressando sua crença de que os lados em guerra superarão suas divisões e desacordos, Kirill pediu “toda a plenitude da Igreja Ortodoxa Russa para oferecer uma oração especial e fervorosa pela rápida restauração da paz”.

Como fundamento, ele citou a história secular comum dos dois povos.

Epifânio, no entanto, encerrou sua mensagem ao patriarca observando as marcas do calendário da Igreja Ortodoxa neste domingo para a lembrança do Juízo Final.

Putin ordenou suas forças nucleares a um nível mais alto de alerta.

Aliados ocidentais da Ucrânia não OTAN aumentaram suas sanções contra os principais bancos e políticos russos – incluindo Putin. Embora tenham parado antes da opção financeira nuclear de cortar totalmente a Rússia do sistema internacional SWIFT para transferências bancárias, muitos aprovaram o envio de ajuda defensiva adicional a Kiev.

Poder de Deus

Enquanto isso, 10 seminários protestantes regionais – incluindo o Seminário Teológico de Kiev e o Seminário Evangélico Reformado da Ucrânia – divulgaram uma declaração conjunta no Facebook que atraiu mais de 650 compartilhamentos.

“Somos chamados a falar a verdade e expor o engano”, afirmaram. “Condenamos veementemente a agressão aberta e injustificada destinada a destruir o estado e a independência da Ucrânia, com base em mentiras descaradas” de Putin “que são claramente contrárias à revelação de Deus”. Eles notaram:

Confessamos o poder real e ilimitado de Deus sobre todos os países e continentes (Salmos 24:1), bem como sobre todos os reis e governantes (Provérbios 21:1); portanto, nada em toda a criação pode interferir no cumprimento da boa e perfeita vontade de Deus. Nós, juntamente com os primeiros cristãos, afirmamos que “Jesus é o Senhor”, e não César.

“Expressamos solidariedade ao povo da Ucrânia. Compartilhamos a dor daqueles que já perderam seus entes queridos. Oramos para que todos os planos do agressor sejam frustrados e envergonhados. Apelamos a todas as pessoas de boa vontade em todo o mundo para resistir às mentiras e ao ódio do agressor. Apelamos a todos para que peçam a cessação das hostilidades e exerçam toda a influência possível sobre a Federação Russa, a fim de impedir a agressão imotivada contra a Ucrânia.”

Cinco seminários estão sediados na Ucrânia. Dois, com anonimato garantido, estão sediados na Rússia.

Abrigos em igrejas

Muitas igrejas na Ucrânia estão fornecendo abrigo. Mas os que estão no exterior também.

“Somos apenas uma pequena igreja, portanto nossa capacidade de ajudar é limitada, talvez até algumas dezenas de famílias”, disse Péter Szabó, que pastoreia uma igreja presbiteriana em Budapeste. “Mas nossa maior esperança não é o que podemos ou faremos, mas o que nosso Rei, o Senhor Jesus Cristo, pode e fará.”

Pregando em Atos 13, ele lembrou que a vida cristã nunca é uma série de fracassos, mas que o “fio de ouro da graça de Deus” dá ao crente uma esperança segura para o futuro.

Precisando desesperadamente dessa perspectiva, cerca de 78.000 refugiados fugiram para a Hungria, disse ele. A ONU relatou uma migração para o oeste totalizando 386.000, incluindo Polônia, Eslováquia e outras nações limítrofes.

Milhares de ucranianos cruzaram para a Moldávia. Na Igreja Bíblica Kishinev, uma congregação não-denominacional de língua russa na capital do país, várias famílias de refugiados visitaram os cultos pela primeira vez no domingo de manhã.

A igreja e seus parceiros, ministérios cujos escritórios agora são transformados em albergues, transportam refugiados e suprimentos desde o início da guerra. Evghenii “Eugene” Solugubenco se emocionou enquanto pregava sobre um tópico que ele havia anunciado meses atrás: a fidelidade de Deus.

“Essas palavras significam pouco para nós quando vamos almoçar à tarde depois da igreja. Mas quando você é um refugiado eles significam mais. ... Eu orei para que Deus abraçasse essas pessoas e mostrasse que ele as ama porque é fiel”, disse Solugubenco, que abriu com Lamentações 3:23-24. Eles são novos todas as manhãs; grande é a sua fidelidade. Digo a mim mesmo: “O Senhor é minha porção; por isso eu o esperarei”.

“As pessoas geralmente são bastante reservadas nesta parte do mundo”, disse ele. “Eles não vêm até o pastor depois do culto. Mas hoje eles fizeram.”

Milagres na guerra

Alguns ucranianos estão vendo o agir de Deus.

“Soldados e oficiais estão me dizendo que estão testemunhando milagres de cima”, disse Oleksiy Khyzhnyak, pastor pentecostal em Bucha, 44 quilômetros a noroeste de Kiev, que testemunhou os combates mais severos de domingo. “'Não é nossa conquista', disseram eles.”

Khyzhnyak disse a Yuri Kulakevych, diretor de relações exteriores da Igreja Pentecostal Ucraniana, que os foguetes caíram sem explosão e os tanques russos ficaram sem combustível. Soldados, perdidos em locais desconhecidos, estão pedindo orientações aos aldeões – e até pão.

Uma missão de pão patrocinada pela Holanda em Brovary, 25 quilômetros a leste de Kiev, está lutando para fornecer o suficiente. Já abastecendo vizinhos e deslocados do leste, eles esperam expandir para incluir hospitais e militares ucranianos.

Mas sob a pressão do conflito, sua própria força de trabalho está diminuindo, indo para o oeste.

“Queremos começar a assar 24 horas por dia, 7 dias por semana a partir de segunda-feira”, afirmou, “mas no momento não temos padeiros suficientes”.

Morrison pode se relacionar. Sua igreja, Calvary Chapel, acabou de comprar 1,5 tonelada de farinha. Mas, como muitos pastores expressaram ao CT, a situação está esgotando. Sirenes de ataques aéreos constantes dão pouca paz. As imensas necessidades permitem pouco descanso.

“Esta manhã, acordei com a sensação de que um caminhão tinha me atropelado”, disse ele. “Mas, embora todos nos sintamos exaustos, seguimos em frente – acreditando que Cristo nos colocou aqui para este momento.”

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Israel apoia o presidente judeu da Ucrânia, mas cria situação delicada com a Rússia

Fonte: Noticias Gospel

Israel apoia o presidente judeu da Ucrânia, mas cria situação delicada com a Rússia - Noticias Gospel

Após o início da guerra na Ucrânia, provocada pela invasão da Rússia na madrugada da quinta-feira (24), vários países se manifestaram condenando a iniciativa do presidente russo Vladimir Putin, entre eles Israel, que classificou o episódio como “uma grave violação da ordem internacional”.

“O ataque russo à Ucrânia é uma grave violação da ordem internacional. Israel condena o ataque, está pronto e preparado para fornecer ajuda humanitária aos cidadãos da Ucrânia. Israel é um país que passou por guerras, e a guerra não é o caminho para resolver conflitos”, declarou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid.

A reprovação de Israel aos ataques russos contra a Ucrânia, no entanto, é vista por alguns analistas como uma questão delicada para o país judaico. O especialista em Oriente Médio Jonathan Spyer, por exemplo, lembrou que os russos possuem forte presença militar na Síria, um país estratégico para a segurança do Oriente Médio.

“A Rússia está na Síria desde setembro de 2015, quando a força aérea russa foi enviada para lá e os russos basicamente salvaram o regime de Bashar Assad e, portanto, são, em essência, a autoridade de fato”, disse ele à CBN News.

“Israel está engajado em uma campanha aérea contínua para tentar reverter os esforços iranianos de consolidação e entrincheiramento na Síria, nada pode acontecer nos céus da Síria sem a permissão tácita russa, o que significa que o relacionamento israelense-russo é de suma importância diplomática para Israel agora”, explica Spyer.

Por outro lado, Israel também possui boas relações com a Ucrânia, agora ainda mais pelo fato do atual presidente ser um judeu, de modo que seria diplomaticamente vexatório não se posicionar em defesa do seu próprio povo. Não por acaso, Yair Lapid também declarou:

“Israel tem relações profundas, duradouras e boas com a Rússia e com a Ucrânia. Existem dezenas de milhares de israelenses em ambos os países e centenas de milhares de judeus em ambos os países. Manter sua segurança e proteção está no topo de nossas considerações”, disse o ministro.

Por fim, Spyer também lembrou que Israel é uma nação cujos valores são levados a sério, o que inclui a proteção do seu povo e descendentes dentro e fora do seu território, motivo pelo qual o país condenou os ataques russos, mesmo estando ciente do quanto a situação é delicada devido à influência militar da Rússia na Síria.

“E Israel também tem seus próprios valores. E absolutamente está perto da Ucrânia também, que tem, é claro, um presidente judeu. Então isso significa que Israel está meio que dividido entre dois imperativos agora”, conclui o analista.