domingo, 4 de dezembro de 2016

Ateus querem retirar a frase "Em Deus nós confiamos" das notas de dólar

O grupo que apresentou uma ação, pedindo a retirada da frase estampada há cerca de 50 anos nas cédulas da moeda americana disse que se sente "constrangido" ao ver a expressão.

Frase estampada nas notas de dólar, que diz "Em Deus Nós Confiamos". (Foto: First Liberty Institute)
Frase estampada nas notas de dólar, que diz "Em Deus Nós Confiamos". (Foto: First Liberty Institute)
Funcionários do Tribunal Distrital do Norte de Ohio (EUA) emitiram na última quarta-feira (30), uma ação judicial contra o governo federal. Eles exigem a remoção do lema nacional, "In God We Trust" ("Em Deus Nós Confiamos") da moeda das notas de dólar americano.

Os demandantes da ação - um "grupo formado por ateus e humanistas" - afirmam que este lema nacional estampado na moeda viola seus direitos ao livre exercício, liberdade de expressão e igual proteção. Advogados da maior organização jurídica norte-americana, dedicada à defesa da liberdade religiosa para todos os americanos também entraram no caso.

Os demandantes reivindicaram especificamente este lema na moeda dos EUA viola a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa de 1993 e o direito à igual proteção sob a cláusula do devido processo da Quinta Emenda.

Ações judiciais de processos semelhantes sobre este lema na moeda dos EUA foram arquivados anteriormente. De fato, em janeiro, um advogado de Sacramento (Califórnia), o advogado Michael Newdow entrou com um processo em Akron, Ohio. Ele havia processado sem êxito o governo pelo menos duas vezes, desafiando o uso da expressão "sob Deus" no Juramento à Bandeira dos Estados Unidos, de acordo com a Fox News. Durante grande parte de seu processo, a palavra apareceu como "D'us". Ele alegou que a frase "Em Deus Nós Confiamos" viola a separação entre Igreja e Estado.

Ateu confesso, Newdow também representou um grupo de cidadãos em 2013, que alegaram que sempre que precisam mexer com dinheiro, sentem-se "forçados ao proselitismo - por um ato do Congresso - para uma divindade na qual não acreditam".

Em 2011, um caso também representado por Newdow chegou ao Supremo Tribunal, mas foi rejeitado.
Após esta ação mais recente, apresentada em Ohio ter sido arquivada, os representantes do Instituto 'First Liberty' apresentou uma nota oficial, em nome da 'Legião Americana', defendendo o lema nacional. A Legião Americana é a maior organização de serviços de veteranos das Forças Armadas dos EUA, com mais de 2 milhões de membros.

No artigo, os advogados do Instituto 'First Liberty' declararam: "A Legião Americana acredita que o nosso Lema Nacional, 'In God We Trust' ['Em Deus Nós Confiamos'], se originaria do poema de Francis Scott Key, que se tornaria 'A Bandeira Estrelada' e honraria a coragem e o valor de nossos membros de serviço, que defenderam o Forte McHenry durante a guerra de 1812. É um lema apropriado e solene para esta nação. A Legião Americana tem, consequentemente defendido o reconhecimento e a honra de nosso 'Mote Nacional', bem como a sua história e patrimônio".

"Estamos gratos que o Tribunal confirmou a capacidade do governo federal para exibir o nosso lema nacional na nossa moeda", disse o primeiro presidente e CEO do Instituto 'Liberty', Kelly Shackelford.
"Os tribunais federais têm repetidamente defendido o lema nacional como constitucional. 'Em Deus Nós Confiamos' está profundamente enraizado na história da nossa nação e é um símbolo de patriotismo", acrescentou.

O Congresso aprovou pela primeira vez a inclusão da frase "In God We Trust" em moedas americanas durante a Guerra Civil em 1864. Em 1956, o Congresso aprovou uma resolução para reconhecer essas palavras oficialmente como o lema nacional do país, substituindo a frase do latim "E Pluribus Unum" ("De muitos, um"). Um ano depois, o então novo lema começou a ser impresso nas cédulas de moeda do país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

sábado, 3 de dezembro de 2016

Livros de metal podem ser os primeiros registros de Jesus, dizem pesquisadores

Os livros são datados na época da morte de Jesus, mas foram alvo de questionamentos quanto à sua autenticidade.



Um conjunto de 70 livros de metal, que foram aclamados como os documentos mais antigos sobre Jesus Cristo, foi encontrado na Jordânia em 2008. Datada na época da morte de Jesus, os estudiosos dizem esta é a descoberta arqueológica mais importante da história.

No entanto, os livros foram alvo de questionamentos quanto à sua autenticidade. Suas páginas são conhecidas como códices — uma espécie de manuscritos encadernados, cujo ponto de apoio são páginas em chumbo fundido, ligadas por anéis de chumbo.

Seu conteúdo sugere que Cristo não estava iniciando sua própria religião, mas restaurando uma tradição milenar da época do rei Davi. Além disso, os escritos apontam a ideia de que Deus era masculino e feminino.

A ideia central dos livros é de que Cristo promoveu um culto no Templo de Salomão, onde acredita-se que a própria face de Deus foi vista — isso teria acontecido no mesmo dia do episódio com os mercadores do templo, registrado na Bíblia.
Um dos livros se assemelha com com o formato descrito no livro de Apocalipse, com o uso dos sete selos. Eles também contêm os nomes dos apóstolos Tiago, Pedro e João.
Os documentos foram supostamente descobertos pelo beduíno israelense Hassan Saeda em uma caverna na Jordânia, onde alguns cristãos se refugiaram depois da queda de Jerusalém, em 70 d.C.
Os pesquisadores David e Jennifer Elkington têm sido defensores ativos da legitimidade dos códices, desde que foram reconhecidos em 2009. Por outro lado, alguns teólogos evangélicos têm apontado a descoberta como uma falsificação.

Recentemente, os professores Roger Webb e Chris Jeynes, da Universidade de Surrey, na Inglaterra, disseram ter confirmado que o códice não apresenta a radioatividade presente no chumbo moderno, indicando que os livros são, de fato, datados há 2 mil anos.

O códice foi submetido a novos testes pelo Departamento de Antiguidades em Amã, na capital da Jordânia. A análise indicou que o documento provavelmente tenha entre 1.800 e 2.000 anos de idade.
O teólogo Hugh Schonfield, que também se descrevia como um judeu messiânico, foi um dos estudiosos que previa a descoberta de um livro de metal e apresentou explicações sobre seu conteúdo.

“A parte da mais antiga tradição do Templo era o Divino Feminino, conhecido pelos cristãos como Espírito Santo. Jesus tinha mulheres envolvidas em seu ministério”, disse ele. “No auge de seu ministério, os Evangelhos nos dizem que Jesus desafiou os cambistas no templo. Os códices parecem revelar o que aconteceu depois — um capítulo que faltou nos Evangelhos”.

“Parece que o cristianismo foi fundado com base no que Jesus fez no templo: um lugar onde muitos judeus acreditavam que Deus literalmente residia. Jesus entrou no templo para renovar a aliança com Deus”, acrescentou.
Anteriormente, muitos especialistas foram cautelosos ao confirmar a autenticidade dos códices. Segundo pesquisadores, as pessoas querem muito encontrar provas materiais dos dois primeiros séculos do cristianismo. No entanto, isso é muito difícil, já que o número de cristãos neste período era pequeno –— provavelmente menos de 7 mil em 100 d.C. — e eles não se distinguiam dos seus irmãos judeus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE DAILY MAIL

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Colunas que sustentam o casamento

A fidelidade conjugal dá segurança ao casamento e garante a bênção de Deus na vida do casal. Veja que a palavra de Deus diz a respeito.

Casal de idosos apaixonados. (Foto: Getty)
Casal de idosos apaixonados. (Foto: Getty)
1. Fidelidade (Ct. 4.12; 8.10; 1 Co 7.2-5)

"Jardim fechado... Eu sou um muro, e os meus seios como as suas torres; sendo eu assim, fui tida por digna da confiança de meu amado". (Gn 2.24,25)

"Quem ama não trai. Com certeza não existe traição, maior da confiança do que a infidelidade conjugal".

Por que as pessoas traem? (Segundo o terapeuta norte-americano Alert Ellis).
Causas não- neuróticas:

*Insatisfação sexual no casamento, que pode levar à buscar de compensação.
*A perda de atração pelo companheiro(a).

*O desejo sexual vai ficando reprimido e as fantasias vão se multiplicando até levar ao adultério.

*A excessiva absorção no trabalho pode produzir no outro uma sensação de rejeição e abandono.

*O tédio, que vem da repetição, da rotina e que gera indiferença sexual e emocional.

*Extensos períodos de ausência.

*A pressão do estar longe de casa durante longos períodos de tempo pode ser esmagadora.

*Doenças físicas de vários tipos.

*Gestações sucessivas.

Causas neuróticas:

Os "mimados" - são aqueles que acreditam que se precisam de tudo o que desejam. Encaram caprichos temporários como necessidades básicas. Os "casos" nunca correspondem às suas expectativas que,alias,são irreais. Exemplos: a síndrome do fim-de-semana perfeito e do sexo perfeito.

Os "narcisistas" - eles se consideram irresistíveis, têm uma necessidade constante de reconhecimento e admiração, uma enorme preocupação com eles mesmos e uma total incapacidade de se corresponder. Adultério, para eles, é uma experiência de auto engrandecimento.

Os "fujões" - são aquelas pessoas que estão fugindo, não apenas de si mesma, mas da própria vida.
Os "imaturos" - são aqueles, através da infidelidade, procuram se afirmar, provar eternamente sua infidelidade ou feminilidade. A vida se transforma num continuo teste de sedução. A mola propulsora desse comportamento é a ansiedade.

Os "inseguros" - são as pessoas que se auto desvalorizam, não se respeitam e não têm auto-estima. Usa o adultério como fuga.

Os "vazios" - são os que sofrem e um grande vazio existencial e se recusam a dar um sentido para a própria vida. Estes vão criando relacionamentos promíscuos para encobrir a falta de anexo dentro de si mesmos.

Os "vingativos"- são os que traem tendo como motivação um sentimento de vingança.
A fidelidade conjugal dá segurança ao casamento e garante a bênção de Deus na vida do casal. Veja que a palavra de Deus diz a respeito:

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, porque Deus julgara os impuros e os adúlteros". (Hb 13.4). Na verdade, adultério é uma manifestação da necessidade de cura e libertação interior.

2. Amizade (Ct 4.9,10, 12; 5.1)

"Minha irmã..."

Amizade na perspectiva do tratamento. O relacionamento de um casal só é sadio e equilibrado quando os dois, marido e mulher, conseguem ser mais do que parceiros de cama, tornando-se verdadeiros amigos, cúmplices um do outro. Não basta ser fiel, e preciso ser amigo. Quando a mulher não consegue, por algum motivo, ver o marido como seu "melhor amigo",abre-se uma brecha e o casamento fica fragilizado.

Muitos adultérios aconteceram justamente porque o cônjuge encontrou, fora de casa, alguém que deu mais atenção a ele ou ele ouviu-o com mais interesse, mostrou-se ser mais sensível aos problemas, tratou-o com mais respeito. Foi, portanto, mais amigo. Por isto é perigoso quando não há entre o casal amizade na perspectiva do tratamento.

Por que muitos casamentos se transformam em prisão? Por que, de repente, os cônjuges se sentem escravizados, presos, subjugados? Quando é que isso acontece?

Quando há um sentimento de posse por parte do outro. "Não consigo viver sem você". Dependência doentia.

No casamento onde os dois são "amigos", um ajuda o outro a crescer. Quando há rejeição da própria individualidade. "Para viver juntos,os dois se anulam,renunciam a tudo o que gostam,mas com ressentimentos".

Na relação de amizade conjuga, cada um mantém sua identidade e,ao mesmo tempo, cria condições para que o outro se desenvolva.

Quando a grande preocupação é manter sempre a frente unida. "Viver sempre mantendo as aparências. O casal não discute suas diferenças".

Marido e mulher que são amigos são capazes de discutir as diferenças, repensá-las e,quando necessário,negociam e se colocam abertos para fazer novas alianças, acordos e trocas.
Quando o Casal Vive sempre com o conceito ideal de marido e mulher, ou seja, cada um na sua.
"Cada um cumpre com o eu Papel sem se preocupar com o outro". No relacionamento onde dois são amigos, marido e mulher não são atores representando um papel, mais sim companheiros capazes de se ajudarem mutuamente.

Quando a Felicidade absoluta é por coerção e não por livre escolha. Onde há amizade conjugal, a fidelidade é uma opção consciente.

Quando há um exclusivo total - "unidade doentia". É a ideia de que, ficando dia e noite juntos, preserva-se o casamento. È o cônjuge que diz: "Eu só vou se você for". Isto acaba sufocando o outro. 

Na relação onde os dois são companheiros e amigos, a liberdade individual e o crescimento mútuo substituem a escravidão recíproca.

A pergunta que fica é esta: "Estou construindo uma prisão ou um lugar livre, onde há respeito, direitos e responsabilidades e os dois são livres para crescerem juntos?"

3. Santidade -(Ct 2.14; 5.2; 6.9)

"Pomba... imaculada...".

Fidelidade e amizade têm que desembocar em santidade. Na relação de casa, onde reina o Senhor, é possível não haver santificação.

Quando Paulo escreve a carta aos Efésios, convocando-os a olharem para Cristo e a igreja, como modelo de um relacionamento ideal, ele inclui "Santidade". "Para santificá-la, purificando-a com a lavagem de água, pela palavra. Para a apresentar a si mesma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

Assim devem os maridos... (Ef 5.26,27). Na sua teologia sobre casamento, Paulo entendia que o marido é o sacerdote que deve levar a esposa a viver uma vida de santidade através da Palavra.

Feliz é a esposa que tem um marido que se preocupa com sua vida de comunhão com Deus. A Palavra é essencial neste processo de santificação do casal (Jo 15.3). Se muitos maridos se preocupassem com a beleza estética, com a certeza teríamos casais melhores. É interessante notar, que em alguns casos, é a mulher quem cuida da santificação e da espiritualidade do marido, quando deveria ser o contrário. O homem é o sacerdote do lar (estou me referindo aos casais onde os dois são convertidos).

4. Apreciação (CT 4.1; 5.10; 6.3)
Não basta desejar o outro, é preciso aprecionar, honrar e reconhecer. O amor faz o comum ficar extraordinário. O casamento floresce quando existe apreciação mútua, quando os dois se admiram e não têm medo de fazê-lo publicamente, à semelhança do marido de provérbios 31.29, que diz: "Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és,de todas,a mais excelente!". Apreciar o cônjuge é investir na sua auto-estima. Palavras de afirmação têm o poder de fazer crescer a auto imagem e a auto-estima do outro. Se os casais se elogiassem mais e se criticassem menos, com certeza a qualidade do relacionamento seria melhor.

5. Submissão Devocional - (Ct 1.4)

"Leva-me após ti..."

O que é mais difícil, o marido amar sacrificialmente a sua esposa,como Cristo amou e ama a igreja, ou a esposa submeter a Cristo?

Quando a mulher compreende o que significa submissão, à luz da bíblia, ela não encontra dificuldade em exercer sua missão como auxiliadora. Por outro lado, muitas não fazem o seu papel como deveriam justamente porque seus maridos erram na maneira de agir e de se comportar, desmotivando, bloqueando e inibindo suas esposas.

Esta submissão devocional não escraviza e não anula a mulher na sua individualidade, não a faz sentir-se diminuída. Pelo contrário, este comportamento a realiza como esposa.

*As opiniões aqui expressas são de exclusiva responsabilidade do autor do texto e não refletem necessariamente o posicionamento oficial do Portal Guiame.

FONTE: GUIAME, JOSUÉ GONÇALVES

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Piloto da Chapecoense falou sobre fé antes do acidente: “Cristo irá abrir as portas da eternidade”

Horas antes da queda do avião, o piloto paraguaio Gustavo Encina falou sobre como encara o fim da vida: “Cristo está à espera de uma reunião gloriosa que irá abrir as portas da eternidade”

O piloto paraguaio Gustavo Encina foi uma das vítimas da queda do avião.(Foto: Reprodução/Facebook)
O piloto paraguaio Gustavo Encina foi uma das vítimas da queda do avião.(Foto: Reprodução/Facebook)
O co-piloto paraguaio Gustavo Encina, que fazia parte da tripulação do avião que transportava a delegação da Chapecoense, publicou uma mensagem emocionante mensagem de fé em seu Facebook horas antes do acidente.

Publicada na segunda-feira (28), a mensagem demonstra como o piloto — que é evangélico — encara o fim da vida. “Bom dia! Para onde olha sua vida? Para frente ou para trás? Que o Senhor te dê graça para abrir mãos das coisas, mesmo aquelas que são consideradas preciosas nesta vida, e que possamos terminar olhando para frente, onde Cristo está à espera de uma reunião gloriosa que irá abrir as portas da eternidade”.
Entre os municípios de La Ceja e La Unión, Gustavo Encina e o piloto Miguel Quiroga declararam situação de emergência e avisaram à torre de controle que o avião estava com uma pane elétrica. Pouco depois, o contato foi perdido e o avião despencou numa área montanhosa a cerca de 30 quilômetros do Aeroporto José Maria Córdoba, de Medellin.

A imprensa colombiana tem propagado que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair. Por outro lado, especialistas têm reforçado a hipótese de falta de combustível por um erro de cálculo do piloto.

Seis pessoas foram resgatadas com vida: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez. O goleiro Danilo também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital.

Dentre as vítimas fatais e os sobreviventes, muitos são cristãos e seguem a mesma visão publicada pelo piloto. Oito jogadores da Chapecoense e um médico que acompanhava a delegação eram membros da Igreja do Evangelho Quadrangular Jardim Itália, em Chapecó (SC).

Dentre as vítimas que frequentavam a IEQ Jardim Itália, estavam os jogadores Bruno Rangel, Gil e Ananias, além do Dr. Márcio Koury. O médico também trabalhava no Projeto Lucas, que leva atendimento com serviços de saúde a crianças carentes em unidades móveis na periferia.

Falando com exclusividade ao Guiame, o pastor Getulio Gromovski, da IEQ Jardim Itália, informou que a igreja tem se empenhado em apoiar as famílias das vítimas e sobreviventes. "Estamos dando todo apoio possível, cuidando das pessoas, das famílias", disse o pastor.

O zagueiro Neto, um dos sobreviventes, faz parte da Igreja Batista Central em Chapecó. Horas antes do acidente, ele também havia dado declarações sobre sua fé em entrevista no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

"A gente imagina que algumas coisas vão acontecer, tanto para o bem, quanto para o mal. Eu tive um momento de lesão, uma lesão importante. Eu também não imaginava que isso fosse acontecer e acabasse tão bem. Foi um momento que eu sei que Deus colocou na minha vida", disse ele.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Afinal qual é a minha missão na terra?

Resultado de imagem para crise existencial
Algumas perguntas existenciais são feitas em todas as épocas da história:
De onde venho?
Quem sou?
Porque estou aqui?
Para que existo?
Para onde vou?
Deus existe mesmo?
O céu é de verdade?
Será que as pessoas vão para o inferno?
O que acontece depois da morte?
Fala-se da CRISE EXISTENCIAL. Quando essas e outras coisas se avolumam e não damos conta de responder ou mesmo de conviver com essas demandas.
Em 2009 na Espanha o Instituto Zenit criou um site para responder «as perguntas sobre o sentido da existência humana que as pessoas sempre se fizeram, e que hoje parecem esquecidas».
Acho que não tenho a resposta para as perguntas que geram crises em nossas vidas, mas quero sugerir três atitudes que podemos tomar e quem sabe encontraremos descanso para nossas almas. Ao final da minha fala vou pedir que você faça um compromisso nessas áreas que vamos meditar.
1. IR AO ENCONTRO DE DEUS
a. A nossa primeira missão na terra é amar a Deus acima de todas as coisas.
b. 1. Qual é o fim supremo e principal do ser humano?
• Resposta. O fim supremo e principal do ser humano é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. (gozar: desfrutar, fruir, possuir, ter, usufruir).
c. “Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti” (Salmos 73:25). O apóstolo Paulo ecoa essas palavras de outra forma: Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor (2Coríntios 10:17}.
d. A pergunta que devemos fazer para nos guiar é simples: de que maneira eu posso glorificar a Deus aqui na terra?
– Definição: É a boa opinião que se tem de Deus (o que se pensa dele), resultando em louvor, honra e glória.
– Eu glorifico a Deus quando eu mesmo e as pessoas ao meu redor, por causa de mim, passam a ter uma boa opinião sobre Deus.
– A resposta da nossa missão em glorificar Deus está na pessoa de Cristo: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (João 17:4).
– Fazer a obra de Deus é fazer o bem: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está no céu” (Mateus 5:16).
ASSIM SENDO: Nossa primeira atitude na terra é ir ao encontro de Deus e glorificá-lo.
2. IR AO ENCONTRO DE MIM MESMO
a. Um encontro com Deus geral um segundo encontro: com a minha própria essência, com o meu ser. A nossa segunda atitude com respeito à nossa missão na terra é amar quem nós somos.
b. Um dos grandes dilemas do ser humano começa com a recusa em se aceitar, chegar a um acordo que você é o que você é. É difícil amar a si próprio porque nós somos os nossos algozes. Exigimos demais e além do que somos e podemos.
c. É difícil mudar uma vida inteira de condicionamento de um dia para o outro. Dicas de um site:
1. Ao invés de olhar e concentrar-se em todas as coisas negativas, procure e concentre-se em todas as boas qualidades que você possui.
2. Faça uma lista de todos os defeitos e de todas as qualidades que você possui e compare-as.
3. Toda vez que você se olhar no espelho diga algo bom sobre si mesmo. Seus pensamentos têm enorme poder para te ajudar a mudar a maneira que você pensa.
4. Ao invés de se sentir mal com relação a si mesmo, faça, a cada dia, algo para corrigir os defeitos que percebe.
5. Diga a si mesmo todos os dias que você é uma pessoa bela e única.
d. Existe uma solução para cada problema se você estiver disposto a fazer um esforço. A recusa em tratar com você mesmo é em última instância uma rebeldia contra Deus que o criou. O que não pode ser mudado, aceite e ofereça a Deus.
e. Você precisa de ajuda? “Ás vezes, a ansiedade atinge níveis tão alto que não conseguimos reagir sozinhos, necessitando contarmos com ajuda de terceiros, até que possamos recuperar nossas forças para retomarmos a direção construtiva.” Psco. Edna P. Vietta
f. ASSIM SENDO, nossa segunda atitude é ir ao encontro com a própria pessoa e com a ajuda de Deus experimentar mudanças.
3. IR AO ENCONTRO DO OUTRO
a. Um encontro com Deus e um encontro transformador conosco mesmos nos transformará em pessoas saudáveis e abençoadoras aos que convivem conosco e a sociedade em geral.
b. Divido esse encontro com o outro em momentos:
1) Encontro com a nossa família:
A sua família é o seu bem mais precioso na terra. Quando você não tiver mais ninguém, somente a sua família ficará com você.
Jornal de Londrina (26/10/14) diz, por exemplo, que as crianças precisam ser as melhores em tudo e que este ritmo traz problemas emocionais e perdas significativas na qualidade de vida delas gerando ansiedade, desatenção, desmotivação e dificuldade em se relacionar.
Esse movimento se chama slow parenting, ou movimento dos pais sem pressa. Num dos sites li: “todo excesso tem seu preço e um dia a conta chega. Resta saber se estamos dispostos a pagar um preço tão alto por levar uma vida tão “louca””.
2) Encontro com a nossa família da fé:
A nossa família da fé deve fazer parte das nossas preocupações e ações.
Precisamos estar alertas para as necessidades dentro da nossa casa espiritual; precisamos colocar nosso tempo, dons e talentos (dinheiro) para suprir carências em nosso meio.
Todos podem ofertar alguma coisa – o que?
3. Encontro com o outro:
Coloquei esse aspecto em último lugar, mas não por ser o menos importante, mas sim porque é uma consequência dos demais. Quem não tem em Deus sua referencia, quem não gosta de si mesmo, não se preocupa com sua família e nem com a família da fé, vai fazer o quê pelo outros?
Será que ainda acreditamos na missão de transformar a sociedade com o amor de Deus? Se acreditamos o quanto nos envolvemos com isso?
“Olhei a cidade, encontrei o meu campo”. – Sem o outro não há missão.
CONCLUSÃO
Vimos que a nossa missão na terra envolve a nossa ida em direção a Deus, a nossa viagem ao interior de nós mesmos e isso tudo desemboca na missão em relação ao outro.
O que especificamente você precisa fazer? Focalizar sua vida em Deus? Promover alguma mudança em você? Ser um instrumento na vida do outro?
Encontre o seu caminho – e você encontrará a sua missão.

Estado de Israel comemora 69 anos de criação

Por meio de uma Assembleia Geral presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, o plano de divisão da Palestina foi aprovado, apesar do povo árabe se mostrar contra.

Histórica declaração do patriarca David Ben-Gurion na independência de Israel. (Foto: Reprodução).
Histórica declaração do patriarca David Ben-Gurion na independência de Israel. (Foto: Reprodução).
O dia de hoje é uma data que precisa ser lembrada. Há exatos 69 anos a Organização das Nações Unidas (ONU), em Assembleia Geral presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, aprovou o plano de Partilha da Palestina (Resolução 181), com a criação de um Estado judeu e um Estado árabe. E foi assim que nasceu o Estado de Israel, ou simplesmente Israel, a região mais requisitada pelo povo cristão que só foi oficializada e reconhecida como país em 1948.

No ano anterior, em 1947, os britânicos decidiram sair da Palestina, devido aos conflitos entre árabes e judeus, e solicitaram à ONU uma decisão sobre o território. Já no dia 29 de novembro do mesmo ano o brasileiro Oswaldo Aranha aprovou a divisão da região. Os judeus aceitaram a Partilha, mas os árabes não. E como resultado desse conflito houve muitas guerras que se seguiram após a fundação de Israel.

Tais guerras mostraram que os árabes estavam mais preocupados em destruir Israel do que em construir o seu Estado. Então, no dia 30 de novembro de 1947, um dia após a recusa da divisão da Palestina pelo povo árabe, começou uma onda de violência, incitada pelos líderes árabes e não pelo povo palestino.

Contextualizando
O agravamento de conflitos entre judeus e árabes fez com que os ingleses repassaram o problema para a ONU, que criou o Comitê Especial para Palestina (UNSCOP) com o objetivo de tratar da decisão pela partilha do território. Na época, o eleito para a Assembleia Geral de 1948, que ficou encarregado de gerir essa questão, foi o brasileiro que havia sido ministro de Getúlio Vargas: Oswaldo Aranha.

Ele advogou em favor da criação do Estado judaico e realizou uma votação de delegados das nações. Todos os países árabes votaram contra a criação de Israel. Alguns países ocidentais, como a Inglaterra, não votaram, mas a maioria votou a favor. O Estado de Israel foi então declarado oficialmente existente. Ben-Gurion foi o líder judeu que encabeçou todo o processo, contornando a ala radical. Foi ele que, inclusive, assinou a declaração de Independência de Israel no Museu Nacional de Tel Aviv, e, depois, foi eleito o primeiro-ministro da república parlamentarista de Israel.
Oswaldo Aranha, o brasileiro que havia sido ministro de Getúlio Vargas e advogou a favor de Israel. (Foto: Reprodução).
Representação
O povo judeu já enfrentou os romanos que celebravam a morte de cristãos nos circos de Roma. Os judeus também resistiram ao massacre dos nazistas comandado por Adolf Hitler. São pessoas que atravessaram a história por meio de grandes lutas e sofrimento. Filmes como “O Pianista”, “O Menino do Pijama Listrado”, “A Vida é Bela” e “A Lista de Schindler” retratam algumas dessas histórias. Não podemos esquecer do romance realista “Ben-Hur” que ganhou uma nova versão neste ano.
Oswaldo Aranha

Osvaldo Aranha foi uma das figuras mais importantes de seu tempo. Natural de Alegrete, Rio Grande do Sul, ele participou de forma ativa da vida política brasileira, sendo um dos principais articuladores da revolução de 1930, e da campanha da Aliança Liberal, para a deposição do Presidente Washington Luís. No ano de 1934 aceitou o cargo de embaixador do Brasil em Washington, onde cultivava amizade e consideração com os principais políticos do país.

Em 1937, com a instituição do Estado Novo, o Embaixador pediu exoneração do cargo, por não concordar com os tramites políticos de Getúlio Vargas. Mas, março de 1938, depois de uma longa conversa com o Presidente, ele aceita o cargo de Ministro das Relações Exteriores. Esse é o ponto mais importante para o país em relação a postura do Brasil frente a massificação das doutrinas pró-nações do Eixo, que alinhavam-se com a política do Estado Novo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CONIB

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Após sacrificar animais aos deuses e se frustrar com religião, homem é tocado por Jesus

Ekagrah costumava sacrificar animais aos deuses, mas se frustrou ao notar que a prática religiosa não trazia frutos em sua vida. Depois de ser evangelizado por um vizinho, ele se rendeu a Cristo.

Após sacrificar animais aos deuses e se frustrar com religião, homem é tocado por Jesus. (Foto: Reprodução)
Ekagrah vive com sua esposa e seus quatro filhos numa pequena aldeia da Ásia. Por causa da religião típica de sua comunidade, eles costumavam sacrificar animais a seus deuses a cada seis meses para receber bênçãos.

No entanto, mesmo com a prática religiosa, Ekagrah se deparou com a morte de seu pai e costumava se questionar: por que os deuses não abençoaram minha família?

Outros aldeões explicaram a Ekagrah que seu pai tinha morrido porque sua família fez o sacrifício de animais fora do período correto. Diante da correção, eles passaram a adorar suas divindades com mais frequência.

Certo dia, Ekagrah sentiu uma forte dor no estômago enquanto estava trabalhando e foi levado para o hospital. Naquele dia sua dor foi aliviada, mas no dia seguinte, ele passou a sentir dores na cabeça e teve dificuldade para se alimentar.

Além de Ekagrah, os membros de sua família começaram a ser atingidos com diversas doenças e tornou-se evidente que eles estavam sob opressão espiritual.

Em meio a sua situação delicada, Ekagrah conheceu Rajit, um cristão que vive na região. Ele explicou que Jesus Cristo poderia curar qualquer doente e trazer paz.

"Se os meus deuses e deusas não podem me curar e me dar paz, então como é que Jesus pode me curar e dar paz?", questionou Ekagrah. "Você não tem que acreditar em mim, mas sim em Jesus. Ele é quem traz cura e paz", respondeu Rajit.

Ekagrah voltou para casa e passou a noite pensando sobre o que tinha ouvido.

Na manhã do dia seguinte, ele procurou Rajit e disse que iria com ele para a igreja. Foi nesse dia que Ekagrah visitou pela primeira vez um culto, que na ocasião estava sendo conduzido pelo pastor Manas, missionário da organização Gospel for Asia.

Ekagrah começou a participar das reuniões na igreja toda semana, mas sentia que a opressão continuava perturbando sua família. Certo dia, o próprio Ekagrah foi atacado por aldeões e sequestrado. Sabendo disso, o pastor Manas iniciou um intenso período de oração por Ekagrah e sua família.

Deus respondeu e Ekagrah foi liberto do cativeiro. Por causa do milagre, ele e sua família decidiram seguir a Jesus pelo resto de suas vidas. Finalmente, Deus deu a tão esperada paz e hoje eles são gratos a Ele por Sua misericórdia.

A família de Ekagrah tem compartilhado com seus vizinhos sobre Jesus, que se ofereceu como sacrifício e não precisa da morte de animais como oferta de adoração. Mais de 20 pessoas se converteram através do testemunho deles até outubro de 2014, quando esta história foi relatada pela Gospel for Asia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOSPEL FOR ASIA

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Soldados do Estado Islâmico são mortos ao tentar invadir Israel

Caças israelenses foram acionados e os jihadistas, mortos

por Jarbas Aragão




Um grupo de quatro soldados armados, que possuem ligações com o Estado islâmico tentaram invadir Israel pela fronteira norte, vindos do lado sírio das Colinas de Golã.  Eles estavam em um veículo militar e dispararam contra os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF), que patrulhava o local.
O confronto no início deste domingo (27), resultou em quatro jihadistas mortos. Caças israelenses deram cobertura e também atacaram alvos dentro da Síria. Não há baixas registradas nas IDF. Seu  porta-Voz oficial declarou: “não toleraremos qualquer violação da soberania de Israel e responderemos duramente qualquer tentativa de violá-la”.
Além disso, um morteiro atingiu a área, mas sem causar danos. O governo israelense não tem certeza se o foguete é um “colateral” de um combate durante a guerra civil síria que se desviou da rota ou fazia parte da tentativa de invasão por terra.
Os quatro soldados mortos foram identificados como membros da Brigada dos Mártires de Yarmuk, informou o porta-voz do exército israelense, Peter Lerner. Eles juraram lealdade ao Estado Islâmico, que embora tenha perdido quase todo seu território no Iraque, ainda permanece forte na Síria.
O site Breaking Israel News repercutiu as declarações do vice-Ministro da Cooperação Regional, Ayoob Kara, o qual lembrou que Israel está alertando sobre isso “há muito tempo”.  “O assassinato de quatro membros do Estado islâmico na fronteira Israel-Síria nas Colinas do Golã significa que esse grupo terrorista abandonou seu principal objetivo de tomar o poder na Síria e agora busca tomar nosso Golã”, assegurou.
Kara também elogiou os soldados da FDI que abateram os invasores e lembrou que Israel está “seguindo de perto todos os grupos da região e pronto para todas as possibilidades”.
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Território disputado

O território norte de Israel, em especial as colinas são disputadas desde 1967, após a guerra dos Seis Dias. Na região fica o monte Hermon, citado na Bíblia.
Desde o fim da guerra, a região é ocupada e administradas pelo governo israelense. Foi anexada ao território de Israel em 1981. Contudo, a Síria ainda a reivindica como seu território.
No ano passado, quatro foguetes foram disparados contra o norte de Israel a partir da porção síria das Colinas de Golã. Oficialmente os danos foram apenas materiais, não deixando feridos.
Em maio, o jornal The Jerusalem Post denunciou que o Irã planejava atacar Israel em conjunto com os jihadistas a partir de suas bases sírias, localizadas a cerca de 15 km da fronteira.
O sheik Abu Mus’ab al-Zarqawi, um influente líder religioso iraniano, afirmou que “Aqueles [soldados] que estão lutando no Iraque, estão sempre com os seus olhos sobre Jerusalém”.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 27 de novembro de 2016

Morre Fidel Castro, ditador que tratava cristãos como criminosos

Anúncio da morte não melhora a situação do cristianismo na ilha


Morre Fidel Castro, ditador que tratava cristãos como criminosos
Fidel Castro morreu, aos 90 anos de idade, na noite desta sexta-feira, 25 de novembro. O anúncio foi dado em cadeia nacional da TV cubana pelo seu irmão Raúl Castro, atual presidente da ilha.
O líder da Revolução que transformou Cuba no primeiro país comunista das Américas, influenciou o pensamento de vários líderes do continente, apesar das amplas demonstrações que o regime não funciona.
A maior parte da mídia omite que ele foi um ditador, sendo presidente durante décadas sem nunca ter recebido um voto. Na Cuba dos irmãos Castro não há liberdade de imprensa e nem religiosa. Embora desde 2006 Fidel tenha abandonado a presidência, por problemas de saúde, continuava a frente do regime, como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.
Do ponto de vista da religião, a morte de Fidel não trata mudanças significativas, uma vez que o ideais do partido governante continuam os mesmos.

Perseguição religiosa

Em 1985, o escritor brasileiro Frei Betto entrevistou por mais de 23 horas o então presidente Fidel Castro. Isso resultou no livro “Fidel e a religião”, lançado em mais de 30 países e mostra como a religião sempre foi um problema dentro da visão comunista de poder.
Há fotos das guerrilha comandada por ele, onde Fidel aparece com um crucifixo no pescoço. Contudo, ao assumir o comando político da nação, mostrou a influência soviética e decretou que o Estado e o partido presidido por ele seriam oficialmente ateus.
Por causa disso, cristãos sempre foram impedidos de se filiar ao Partido Comunista e de exercer profissões como filósofo, psicólogo, professor. Segundo conta Frei Betto em seu livro, “desde 1959 Fidel não se considerava mais cristão”. Visitado pelos papas João Paulo II e Francisco, gostava de dizer que suas relações com o Vaticano eram “ótimas”. Sua morte foi lamentada pelo atual pontífice.
Se para o exterior Fidel tentava mostrar a imagem de tolerância religiosa, os cristãos sempre sofreram constantes perseguições do governo cubano por causa de sua fé. Desde 1969, por exemplo a produção e importação de Bíblias eram proibidas. Isso só voltou ao normal alguns meses atrás.
O pastor Mário Feliz Barroso, que mantém o blog cubanoconfesante.com relata alguns desses problemas. Pastores presos e igrejas sendo fechadas ou destruídas ainda são fatos corriqueiros. “A igreja cubana enfrenta grandes desafios desde o passado. Nos anos 60, por exemplo, o regime político vigente declarou guerra ao cristianismo, e literalmente declarou que a religião era a coisa mais danosa que podia existir debaixo do céu”, lembra. Explica ainda que o governo “colocou muitos cristãos em campos de concentração, denominados de Unidades Militares de Apoyo a la Producción (UMAP)”.
Mês passado, o pastor Juan Carlos Nuñez foi preso por faze cultos “ilegais”. Ele tenta recorrer, uma vez que não houve julgamento, mas segue na cadeia. “Nossa missão é pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, e estamos sofrendo por essa causa”, desabafou Nuñez. Deixou claro que, em Cuba, na grande maioria, os cristãos são “tratados como criminosos e inimigos do governo”. “Somos filhos de Deus injustamente acusados e condenados”, lamenta.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

sábado, 26 de novembro de 2016

Israel é devastada por incêndios provocados por terroristas, dizem autoridades

Diante dos focos de incêndio provocados intencionalmente, alguns moradores de Israel relacionaram a tragédia com passagens bíblicas.

Pessoas correm em rua de Haifa, em Israel, enquanto incêndio avança nesta quinta-feira (24). (Foto: AP Photo/Ariel Schalit)
Pessoas correm em rua de Haifa, em Israel, enquanto incêndio avança nesta quinta-feira (24). (Foto: AP Photo/Ariel Schalit)
Mais de 60 mil pessoas foram deslocadas de suas casas nesta quinta-feira (24) em Haifa, a terceira maior cidade de Israel, devido a incêndios florestais que já duram três dias. As autoridades suspeitam que parte do fogo foi provocada intencionalmente, por motivos políticos.

Há três dias, o centro e o norte de Israel estão sendo afetados por vários incêndios florestais. Além da região florestal de Haifa, ocorreram outros incêndios nos arredores de Jerusalém, em Moddin (centro) e Talmon, uma colônia israelense na Cisjordânia. Não há registros de mortos.

De acordo com o ministro de Segurança Pública, Gilad Erdan, metade destes incêndios teria uma origem criminosa. Segundo Erdan, o fogo teria sido obra de piromaníacos ou de pessoas motivadas pelo conflito entre Israel e Palestina.

"Estamos enfrentando um terrorismo do incêndio intencional", disse Erdan na noite desta quinta-feira (24) em Haifa, para onde viajou junto com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Nesta sexta (25), o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, anunciou que 12 pessoas foram detidas enquanto tentavam iniciar incêndios ou fugir da área, mas não deu maiores detalhes.

Relação bíblica
A americana Malkah Fleisher, que hoje vive em Jerusalém, disse que compreendeu uma lição ainda mais profunda com a tragédia. Ela abriu a Bíblia e enxergou uma ligação clara entre as atuais chamas e o incêndio que devastou o norte do país em 2010, resultando na morte de 44 pessoas.

"Me lembrei que esta não é a primeira vez que a nação de Israel é incendiada no Monte Carmelo", disse ela ao site Breaking Israel News. Ela compara o atual incêndio com o fogo sagrado do profeta Elias, que desceu do céu quando ele enfrentou os sacerdotes de Baal, conforme relatado em I Reis 18.

"Hoje, neste local que já recebeu o fogo sagrado, nossos inimigos estão usando o fogo contra nós. É uma mensagem divina para a nação? Eu não sou profeta, eu não posso dizer com certeza, mas eu sei que o duelo entre Israel e seus nossos inimigos é físico e espiritual", disse ela nas redes sociais.

Yishai Fleisher, marido de Malkah e porta-voz da cidade sagrada de Hebrom, também aprendeu uma lição profunda diante das chamas.

"Esses terroristas têm uma conexão com a natureza e com a terra, mas a usam para destruir", observou Fleisher. "Eles sabem que as condições, a seca e os ventos fortes são perfeitos para este tipo de ataque."

Fleisher comparou as chamas nas florestas com a ação dos filisteus nos tempos de Abraão, relatada em Gênesis 26:15: “Os filisteus taparam todos os poços que os servos de Abraão, pai de Isaque, tinham cavado na sua época, enchendo-os de terra”.

"Os filisteus precisavam de água também, mas odiavam Isaque. Eles reconheceram que Isaque era mais forte, mas seu ódio por ele e pelo seu Deus era maior do que o seu amor pela vida", analisou Fleisher.

"Estes incêndios deixam claro que não se trata de uma luta nacionalista. Eles não querem uma construção. Eles só querem ver a destruição da terra [de Israel]", completou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE G1 E BREAKING ISRAEL NEWS

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Estado Islâmico crucifica cristão no Iraque: "Se você ama Jesus, morrerá como ele"

O fato foi relatado por Esam, cunhado da vítima. "Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a acompanhar tudo", contou o iraquiano.

Terroristas do Estado Islâmico crucificam homem. (Foto: Daily Express)
Terroristas do Estado Islâmico crucificam homem. (Foto: Daily Express)
Um cristão que fugiu de uma cidade próxima a Qaraqosh, controlada pelo Estado Islâmico, compartilhou como os militantes violentamente crucificaram seu cunhado, "da mesma forma que Jesus" e forçaram a esposa e os filhos da vítima a assistirem a tudo.

Esam, que é pai de três filhos, disse à organização 'World Watch Monitor' que vários parentes de sua esposa não conseguiram fugir de Qaraqosh antes que o Estado Islâmico passasse pela cidade predominantemente cristã em 2014. Como todos os cristãos da região, a família também recebeu um ultimato: "Saiam, se convertam ao Islã, paguem um imposto de proteção (jiyza) ou serão mortos". Aqueles que se recusaram a cumprir as exigências do Estado Islâmico não foram perdoados pelo grupo terrorista.

"O irmão de minha esposa foi crucificado pelo Daesh", disse Esam, usando outro nome para se referir ao Estado Islâmico. "Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a acompanhar tudo. Os terroristas disseram que se ele amava tanto a Jesus, deveria morrer como Jesus".

Esam disse que os combatentes torturaram seu cunhado das 18h às 23h; Eles abriram seu estômago e atiraram no homem antes de deixá-lo pendurado na cruz.

O homem que relatou o caso também disse que, uma organização sueca ajudou a esposa e os filhos da vítima e que agora estão residindo na Suécia. Como milhares de outros cristãos iraquianos forçados a fugir de suas cidades natais, Esam está atualmente buscando refúgio no país vizinho: a Jordânia.

Um casal cristão - também de membros da família da esposa de Esam - foi sequestrado pelo grupo terrorista, segundo ele revelou. Até hoje, o marido não foi ouvido e a esposa "agora vive com um dos militantes do Estado Islâmico".

Outras meninas de sua cidade natal foram levadas como escravas sexuais: "Ouvimos falar de 12 meninas cristãs que estão com o Daesh", disse ele. "Pode haver mais delas nessa situação. Nosso bispo disse às pessoas para não dizerem se eles perderem suas meninas: é uma vergonha para a família".

Genocídio
Já em janeiro de 2016, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa reconheceu que o Estado Islâmico promove o genocídio de cristãos e outras minorias religiosas no Oriente Médio.
"O Conselho da Europa tem respondido às evidências convincentes de que os cristãos e outras minorias religiosas no Oriente Médio são vítimas de genocídio", disse Laurence Wilkinson, Consultor Jurídico da ADF Internacional.

"Esperamos que mais instituições sigam este exemplo para assegurar que uma ação rápida e forte seja tomada pela comunidade internacional para salvar vidas na região", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Ex-muçulmano se entrega a Jesus e evangeliza mais de 600 refugiados, no Reino Unido

"Quando vi esse amor incondicional e a graça de Deus na minha vida, não consegui esconder esta Boa Nova para mim mesmo", disse o missionário Shapoor.

Shapoor se converteu após migrar para o Reino Unido e se tornou missionário entre os refugiados. (Imagem: Pioneers)
Shapoor se converteu após migrar para o Reino Unido e se tornou missionário entre os refugiados. (Imagem: Pioneers)
Ele sentia que seu futuro era incerto e sem propósito quando imigrou do Irã para o Reino Unido como muçulmano. Mas oito anos depois, Deus está usando o missionário Shapoor para construir Seu reino entre a população de refugiados na Europa.

"Quando eu era muçulmano, eu não acreditava que Deus pudesse falar com pessoas comuns, ter qualquer relacionamento com elas ou usá-las de alguma forma", disse Shapoor a um líder do ministério 'Pioneers'.

Quando Shapoor começou a ler a Bíblia, viu sua vida mudar. "Quando conheci a Cristo e li a Bíblia, descobri que Deus tem um coração que arde pelos pecadores e por todos", diz ele.
Depois que Shapoor entregou sua vida a Jesus, Deus o encheu com um desejo contagioso de pregar o Evangelho.

"Quando vi esse amor incondicional e a graça de Deus na minha vida, não consegui esconder esta Boa Nova para mim mesmo", disse ele. "Porque nós viemos das trevas à luz, não guardamos isto para nós mesmos. Da mesma forma que você recebe livremente a salvação, leve esta mensagem livremente a outras pessoas".

Ele começou a compartilhar a mensagem do Evangelho no campo de refugiados, povoado com imigrantes da Síria, Iraque, Irã e África, sendo muitos deles, muçulmanos.
"Eu vim aqui [campo de refugiados] todos os sábados para lhes trazer comida. Também durante a semana eu vinha para evangelizar e conversar sobre Jesus", contou.

Com a ajuda de Deus, Shapoor conseguiu evangelizar mais de 600 iranianos, que entregaram suas vidas a Jesus.

"Uma das coisas emocionantes é passar o Evangelho para a próxima geração", diz ele. "Como Paulo disse, tentamos encontrar as pessoas que são fiéis e ensináveis ​e assim os ensinamos".
Embora haja uma reação contra os imigrantes que chegam na Europa Ocidental e no Reino Unido, Shapoor entende que Deus está criando oportunidades para a pregação do evangelho nesse contexto.

"As nações estão vindo para nós", observa. "No Irã, as pessoas são presas porque estão compartilhando o Evangelho, mas quando elas chegam aqui têm a liberdade para compartilhar o Evangelho, ler a Bíblia e convidar os outros para a igreja".

"Aqui ninguém quer nos prender porque pregamos o Evangelho, então esta é uma oportunidade incrível, maravilhosa para ver como Deus está usando esta difícil situação para Seu bem", acrescentou.

Shapoor destacou que é preciso olhar para todas as pessoas com os olhos de Deus.
"Todas as pessoas são feitas à imagem e semelhança de Deus e devemos vê-las como seres humanos. Devemos vê-las com o amor de Jesus. Jesus morreu por cada pessoa na Terra. Jesus ama a todos nós, incondicionalmente", lembrou.

"Minha pergunta é a mesma que Deus perguntou em Isaías 6: 'A quem enviarei?", finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Israel recebe 700 judeus brasileiros e migração cumpre profecia bíblica

O aumento do retorno dos judeus à Israel é reflexo do cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos, conforme indicam alguns teólogos.

Imigrantes do Brasil chegam a bordo de um voo organizado pela Agência Judaica para Israel. (Foto: André Jerusalmy)
Imigrantes do Brasil chegam a bordo de um voo organizado pela Agência Judaica para Israel. (Foto: André Jerusalmy)
Cerca de 700 judeus brasileiros irão migrar para Israel até o final de 2016, de acordo com a Agência Judaica para Israel.

A Aliá (termo que designa a imigração judaica para Israel) já foi feita por 650 brasileiros este ano e ainda conta com mais 50 pessoas até o final de dezembro. O atual número é maior do que os 496 imigrantes brasileiros registrados em 2015 e 280 em 2014.

"A comunidade judaica brasileira é uma comunidade quente, sionista com fortes laços com Israel", disse o presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, durante uma visita ao Brasil. "Desde o estabelecimento de Israel, mais de 15 mil judeus brasileiros imigraram para a nação, contribuindo para o caráter e força nacional judaica do Estado".

O chefe da delegação da Agência Judaica no Brasil, Revital Poleg, observou que o aumento da aliá está ligado à crise econômica em curso no Brasil e aos fortes laços da comunidade brasileira com Israel.

"Muitos dos imigrantes encaram Israel como um lugar onde eles podem levar suas vidas de judeus em um ambiente onde se sentem em casa", disse Poleg. "Cerca de 70% dos imigrantes são jovens famílias que querem dar a seus filhos uma educação de alta qualidade, ou jovens à procura de estudos universitários em Israel e que querem construir suas carreiras lá".

O Brasil abriga cerca de 120 mil judeus, a segunda maior comunidade judaica da América Latina depois da Argentina.

Imigração aponta profecia bíblica
O aumento do retorno dos judeus à Israel, desde que o país foi reconhecido como Estado em 1948, é reflexo do cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos, conforme indicam alguns teólogos.

Muitos especialistas acreditam que os versículos mencionados em Isaías, Jeremias e Ezequiel são profecias que indicam a recriação do Estado judeu, que se desdobrou somente em 1948 — muitos séculos depois do registro dessas palavras.

Naquele dia, o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia, em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar. Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra. (Isaías 11:11-12)
Portanto, diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados e devolverei a vocês a terra de Israel. (Ezequiel 11:17)

"Estão chegando os dias", declara o Senhor, "em que esta cidade será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até a porta da Esquina. A corda de medir será esten­dida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, onde cadáveres e cinzas são jogados, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída." (Jeremias 31: 38-40)

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BREAKING ISRAEL NEWS

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Candelabro e óleo para o Terceiro Templo estão prontos, anuncia Sinédrio

A construção do Terceiro Templo é apontada como um sinal profético para os últimos dias. Segundo o livro de Daniel, o local já existirá em Jerusalém durante a Grande Tribulação.

Judeus oram em frente a um menorá no Muro das Lamentações. (Foto: Miriam Alster/Flash90)
Judeus oram em frente a um menorá no Muro das Lamentações. (Foto: Miriam Alster/Flash90)
O óleo e a menorá (candelabro de sete braços) foram cuidadosamente preparados pelo Sinédriopara fazerem parte do Terceiro Templo, local que os judeus aguardam para ser construído em Jerusalém. A menorá será acesa pelo óleo durante o Chanucá, festa judaica também conhecida como o Festival das Luzes, que começa no dia 24 de dezembro.

"O óleo está pronto, por isso, se o governo decidir permitir, nós estaremos prontos para ir até o Monte do Templo e acender a menorá", disse o rabino Yaakov Savir, nomeado pelo Sinédrio para supervisionar o processo de produção do óleo.

Segundo Yaakov, o ato de acender a menorá é considerado uma oferta a Deus. "O óleo é queimado como um sacrifício animal e é considerado uma das ofertas diárias do Templo", explicou o rabino ao site Breaking Israel News.

Curiosamente, o Templo físico não é necessário para cumprir o mandamento de acender a menorá. Diante dos atuais conflitos que envolvem o Monte do Templo, seria difícil realizar este tipo de ritual no local, que atualmente proíbe qualquer tipo de oração judaica. No entanto, o Sinédrio continua esperançoso.

"Nós podemos fazer esta parte do ritual no Monte do Templo, sem a construção de um templo. Estamos preparando o óleo agora para que, se a situação mudar, possamos estar prontos para executar este mitzvah (mandamento da Torá)", disse o rabino Yaakov.

De acordo com a Torá, a menorá do Templo deve ser produzida com ouro. Na ausência deste tipo de candelabro, o objeto feito com qualquer tipo de metal também é permitido dentro do Templo.
No entanto, o óleo será aceso na noite de sexta do Chanucá, no dia 29 de dezembro, com a réplica da menorá em madeira. A cerimônia acontecerá em Jerusalém; nela os cohanim (homens da linhagem sacerdotal) estarão vestidos com seus trajes sacerdotais e acenderão o óleo, conforme seus antepassados fizeram no Templo.

Produção do óleo
Orientado pela Bíblia, o processo de produção do óleo é complicado e levou alguns anos, relata o rabino Yaakov. "A Torá especifica que as azeitonas devem ser trituradas. Nenhum outro meio de extrair o óleo é permitido pela Torá", explicou.

Homens da linhagem sacerdotal em reconstituição ao ritual Páscoa. (Foto: Instituto do Templo)
"Depois de bater as azeitonas individualmente, elas são colocadas em descanso por vários dias, sem qualquer pressão, para que o óleo possa escorrer para fora delas. O rendimento é muito baixo, apenas cerca de 2%, mas a qualidade, medida pela acidez do óleo, é muito superior a qualquer outro método", Yaakov observa.

Na última quarta-feira (16), auxiliado por um grupo de voluntários, o rabino preparou 20 quilos de azeitonas, que deve produzir um pouco mais dois quartos e meio de óleo.

"O Templo será reconstruído. Pode acontecer mais cedo ou mais tarde, mas as pessoas estão cada vez mais conscientes do Templo, estudando sobre isso, e o número de visitantes ao Monte do Templo está aumentando rapidamente. É inevitável que a vontade do povo, o seu desejo de construir o Templo, se torne uma realidade", disse Yaakov,

Quando isso acontecer, a menorá e seu óleo estarão prontos.

Significado profético
O Monte do Templo é um local sagrado para muçulmanos, cristãos e judeus, sendo também um dos locais mais disputados do mundo. Neste local foi construído o Primeiro Templo pelo Rei Salomão, posteriormente destruído em 586 a.C.

Anos depois foi reconstruído o Segundo Templo, que voltou a ser destruído em 70 d.C. pelos romanos — com a exceção do muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações.

A Bíblia aponta que o Terceiro Templo existirá durante a Grande Tribulação. Daniel se refere a este templo quando diz que "o príncipe que há de vir" (Anticristo) irá cessar os sacrifícios no local em meio à Tribulação (Daniel 9:27). De acordo com o apóstolo Paulo, o "homem do pecado" se assentará no templo como se ele fosse Deus (2 Tessalonicenses 2:3-4).