Embora haja muitas evidências de um plano de destruição contra os judeus, por parte do Irã, a Bíblia diz que Israel jamais será aniquilado.
FONTE: GUIAME, CRIS
BELONI
Uma pesquisa realizada entre 17 e
22 de março, pela McLaughlin & Associates — especializada em opinião
pública — revelou que a maioria dos cristãos (77%) acreditam que o regime
iraniano é capaz de construir uma bomba nuclear e de usá-la para
“varrer Israel do mapa”.
Essa ameaça, inclusive, vem do
próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei. “Mesmo se o Irã desistir de
seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai
enfraquecer”, disse
seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em
2015.
Na ocasião, ele também declarou
que “o governo da República Islâmica do Irã tem permissão divina para
destruir Israel”, ao se referir ao Alcorão. Em várias ocasiões,
políticos iranianos já ameaçaram Israel com a destruição.
O Irã disse que iria “varrer
Israel da existência”, quando Ruhollah Khomeini tomou o poder no país,
em 1979. O ódio de Khomeini pelo país foi amplificado pelo desenvolvimento
militar e econômico de Israel, que foi se expandindo nas regiões iranianas.
Um mundo “mais perigoso”
A nova pesquisa que foi publicada
pelo Joshua Fund — organização de ajuda humanitária e educacional a Israel —
entrevistou mil americanos adultos: 67,6% disse que acredita na força
do Irã para destruir Israel, 12,5% não acredita que um Irã nuclear
represente uma ameaça ao Estado judeu e quase 20% não sabia responder.
Os pesquisadores separaram depois
o grupo por religião e apontou que, entre aqueles que acreditam que o Irã
quer destruir Israel com uma arma nuclear, estão 49,7% dos ateus,
59,3% dos agnósticos, 40% dos americanos seculares, 80% dos judeus, 71,2% dos
católicos e 74,9% dos protestantes.
Na pergunta: Você acredita que
o novo
acordo nuclear tornará o mundo mais seguro ou mais perigoso? A
maioria dos protestantes e evangélicos e quase a metade dos americanos
responderam que “o acordo tornará o mundo mais perigoso”.
Isso porque suspender as sanções
econômicas possibilita ao governo do Irã enormes receitas de petróleo e
facilita seu investimento na construção
de uma bomba nuclear, através do acúmulo de urânio.
Irã não respeita o acordo
nuclear
Quando o grupo foi separado por
filiação política, a pesquisa também mostrou que há uma grande lacuna entre
republicanos e democratas. Cerca de 67,6% dos republicanos contra 28,2% dos
democratas acreditam que o acordo com o Irã é perigoso e instável.
Isso porque o país
nunca respeitou as regras do acordo que estabelece o limite de
estoque de urânio enriquecido que o Irã pode manter. Os iranianos sempre
armazenam muito mais do que poderiam.
O acordo também limita a pureza
até a qual o Irã pode refinar urânio em 3,67%, muito abaixo dos 20% atingidos
antes do acordo. Até fevereiro de 2021, o nível de enriquecimento permaneceu
estável em 4,5% conforme as alegações iranianas.
O pacto permite ao Irã produzir
urânio enriquecido usando cerca de 5 mil centrífugas avançadas (IR-1 de
primeira geração) na instalação
nuclear subterrânea de Natanz.
Mas, o país já tinha cerca de 19
mil centrífugas instaladas antes do acordo. E ainda vale ressaltar que a
instalação nuclear subterrânea tem capacidade para armazenar 50 mil
delas.
O que a Bíblia diz?
O Irã pode destruir Israel e
riscá-lo do mapa? De acordo com as Escrituras, a resposta é um enfático “não”.
Apesar das ameaças, o que prevalece é a palavra de Deus.
E, embora o exército de Israel
tenha um complexo sistema antimísseis conhecido por Domo de Ferro, não é
exatamente o que protege a nação. O baixo número de vítimas tem sido encarado
como um favor
de Deus sobre os judeus.
O Guiame publicou
uma notícia que mostrou isso, em maio de 2019, quando um operador do Domo
de Ferro relatou que viu a bateria do sistema falhar três vezes
para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv, em 2014.
“Um míssil foi disparado
de Gaza. O Domo de Ferro calculou precisamente [sua trajetória].
Sabemos onde esses mísseis irão pousar em um raio de 200 metros. Esse míssil em
particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma
estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido”, disse
o operador na época.
“Nós disparamos o primeiro
[interceptador]. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro.
Eu estava em choque. Neste momento, tínhamos apenas quatro segundos até o
míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos
sobre um incidente em massa”, acrescentou.
“De repente, o Domo de Ferro
mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para
o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: ‘Existe um Deus!’”,
ele relatou.
“Eu testemunhei esse milagre com
meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu
vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”,destacou o
operador.
Na mesma semana do ataque
contra Israel, o coronel Ofer Winter, comandante da Brigada de
Infantaria Givati, descreveu um nevoeiro misterioso que cobriu favoravelmente a
ele e suas tropas enquanto avançavam em uma posição inimiga na luz da manhã,
após o ataque noturno ser adiado. O Coronel Winter rotulou a cobertura como
“nuvens de glória”.
Esses são apenas alguns relatos,
há muitos outros que mostram a glória
e o poder de Deus sobre as nações e tudo o que acontece no mundo,
em cada detalhe. “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina
sobre tudo o que existe”. (Salmos 103.19)
O ódio e a perseguição
a Israel alcançarão seu ápice, conforme a Bíblia, na grande
batalha conhecida como Gogue
e Magogue. Mas, segundo a profecia, os exércitos “que cercarão o
acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama” serão totalmente
destruídos, conforme Apocalipse 20.8-9. E Israel nunca será aniquilado.
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