Thais tem dedicado a vida para falar sobre o amor de Cristo, superando sua deficiência física.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS ADVENTISTAS
Thais prega em diversas igrejas em que é convidada. (Foto: Arquivo pessoal)
A deficiência física pode ser vista como um bloqueio para alguns, mas para Thais Alencar, as cadeiras de rodas foram um impulso para o seu chamado.
Criada em um lar cristão, Thais participa das atividades de sua igreja desde pequena, usando a cadeira de rodas como seu meio de locomoção. Devido a um parto prematuro, ela teve uma paralisia cerebral e, com isso, se tornou tetraplégica.
Apesar das dificuldades motoras, Thais se tornou tradutora, intérprete e jornalista, e hoje cursa um mestrado em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo.
“Isso me dá oportunidade de falar sobre outros assuntos, da esperança da volta de Jesus e do evangelho de uma maneira bem peculiar”, afirma Thais ao site Notícias Adventistas.
Com apenas 10 anos de idade, Thais entendeu recebeu de Deus um chamado para dedicar sua vida à pregação do Evangelho. Hoje, aos 28 anos, ela acredita que a deficiência pode abrir portas para falar às pessoas sobre o amor de Deus.
“Eu não diria que o fato de ter deficiência chama a atenção das pessoas, mas sem dúvida é uma forma, uma maneira que Deus me deu de testemunhar ao falar do poder Dele”, ela afirma.
Segundo Thais, pessoas que não possuem nenhuma deficiência podem potencializar o trabalho de evangelistas como ela. O primeiro passo é orar e apoiar o ministério de pessoas com deficiência.
Outro fator é investir na estrutura física das igrejas, incluindo adaptações como rampas, pisos especiais e recursos sensoriais para facilitar o acesso de deficientes aos ambientes públicos e privados.
“A igreja local deve atuar na capacitação do recurso humano”, explica o pastor Julio Cesar Ribeiro, líder associado para a área de mobilidade reduzida e deficiência física do Ministério das Possibilidades, da Igreja Adventista, na região central de São Paulo.
Ribeiro nasceu com uma má formação congênita nos membros superiores, mas trabalha para mudar a ideia de que a pessoa com deficiência é “coitadinha”. “É importante entendermos que Evangelho é poder e graça, e isso está disponível para todos”, destaca.
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