Luiz Sayão alerta que é tempo de orar por Israel e pelas nações
por Cris Beloni
Luiz Sayão.
Em pleno século XXI, quais serão os sinais do “fim dos tempos”? Esse assunto vem sido muito discutido nos últimos meses, por conta dos acontecimentos no Oriente Médio, em especial com a nação de Israel.
Numa de suas pregações, que são verdadeiras aulas, o pastor e teólogo Luiz Sayão explica qual é a relação que existe entre Israel e o fim dos tempos. Ele conta que, a partir de Abraão uma nação passa a existir – o povo judeu. “Não é melhor e nem pior do que ninguém, eles são uma nação como as outras”, disse.
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Arrebatamento e milênio
Segundo Sayão, o pré-milenismo histórico ou clássico é o que mais parece se aproximar dos ensinos bíblicos sobre o futuro. “Vários sinais apontam para a volta de Jesus e quando isso estiver muito próximo, vai acontecer o momento da Grande Tribulação, um sofrimento que nunca existiu antes”, disse.
De acordo com o teólogo, sempre houve “tribulação” na história do cristianismo, desde os tempos da igreja primitiva. “Mas será uma tribulação acentuada com a manifestação do anticristo”, esclarece.
Segundo ele, no final desse período acontece o arrebatamento e a volta de Cristo. “Não para ir ao céu, mas para iniciar o Reino de Deus na terra, o que é chamado milênio”, citou.
No fim do milênio, então, satanás é solto e haverá um momento final de conflito das forças do bem contra as forças do mal, evento conhecido como a “última batalha”. A primeira ressurreição acontece antes do milênio e a segunda ressurreição vem depois, conforme o especialista bíblico.
Quem é o “povo de Israel”?
Após vários esclarecimentos sobre o livro de Ezequiel e suas profecias, passando pelo tema “vale dos ossos secos” Sayão esclareceu alguns termos complicados da Bíblia. Muitos questionam sobre a passagem que está Lucas 21.32.
“Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.” O teólogo explica que o termo “geração” no texto é muito mais amplo. “Não passará essa ‘geração do povo de Israel’, quer dizer ‘não acabará a nação israelita’ até que essas coisas aconteçam”, revelou.
Segundo ele, a palavra “geração” também pode significar etnia, raça ou povo. Ele lembrou que o “povo de Israel” no Antigo Testamento, não tem um conceito de raça e nem é um conceito étnico. “Pessoas de fora entraram no povo”, explica.
“Israel na verdade é uma casa do Deus único, onde qualquer pessoa pode entrar, se fizer aliança com o Deus verdadeiro”, exemplifica. Quer dizer que, no fim das contas, haverá um “Israel completo”, o étnico e todos os filhos de Abraão, os gentios que se tornam “filhos pela fé.
Sacrilégio terrível
O termo “sacrilégio terrível” também pode ser encontrado em algumas traduções como “abominação da desolação”. De acordo com o professor Sayão, em Mateus 24.15, onde diz também que haverá um “lugar santo” significa que haverá um templo construído.
“Esse templo só pode ser o templo de Jerusalém e essa pessoa vai entrar lá vai cometer esse sacrilégio e essa abominação inaceitável”, esclarece citando a profecia sobre o anticristo.
Especulações e realidades
Muitos tentam apontar para os sinais do “fim dos tempos” associando acontecimentos que nada tem a ver com as profecias bíblicas. “Para não acontecer essa bobagem da pessoa dizer aquilo que é ‘improvável por certo’ e rejeitar o que é certo”, o pastor apresentou uma série de profecias e explicou cada uma delas.
Começando com a certeza de que “os judeus voltarão para Israel” como um povo. “E isso começou a acontecer de maneira intensa nos últimos cem anos”, disse.
Jerusalém como “palco do fim dos tempos” é outro sinal certo. “O texto bíblico fala de lugares, momento específico. Quando você lê várias dessas profecias, elas apontam para uma realidade que acontece na localidade física de Jerusalém”, explica.
Israel é restaurado espiritualmente
“Vocês nem fazem ideia. Hoje, existe como nunca existiu em toda a história, um número crescente de judeus que é discípulo de Jesus”, dispara. “Talvez estejamos, de fato, chegando no tempo dessa restauração”, acrescenta.
Luiz Sayão finaliza dizendo que as pessoas podem ficar tranquilas. “O pessoal tá preocupado com eleição, tá assustado com a ONU, tá preocupado com o cenário internacional […] tem bastante confusão no mundo”, disse.
“Mas Deus continua sendo Senhor da história. Deus tem o poder sobre tudo […] Você deve, a partir de hoje, orar por Israel e pelas nações, para que Deus mantenha a sua ação poderosa. Porque, por pior que a coisa esteja, o que vai chegar para nós é a nossa redenção”, assegura.
E finaliza: “Um pedido pessoal meu para você, ‘estude a Bíblia de verdade’. Estude com atenção. Vão surgir enganadores e pessoas que se aproveitam das outras e se você não tiver fundamento na Palavra, você pode ser levado a qualquer posição extremista, estranha, complicada e prejudicar sua vida”, conclui.
Assista!
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