sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Funcionários de Hillary Clinton zombam de cristãos e pastores exigem pedido de desculpas

Uma petição está circulando entre católicos e evangélicos, expressando o repúdio a declarações dadas por funcionários de Hillary Clinton sobre o "conservadorismo e a fé ilegítima" dos cristãos.
Hillary Clinton fala em púlpito de Igreja Metodista, em maio de 2016. (Foto: Reuters)  
Hillary Clinton fala em púlpito de Igreja Metodista, em maio de 2016. (Foto: Reuters)

Uma carta está circulando entre líderes católicos e evangélicos que exigem da candidata presidencial democrata, Hillary Clinton, um pedido de desculpas pela "intolerância de alto nível contra o cristianismo, expressa por seus funcionários de campanha", como revelado por um informativo do WikiLeaks terça-feira.

"Como líderes cristãos (Católicos e Evangélicos), nós coletivamente expressamos a nossa indignação com a retórica degradante e preocupante, usada por aqueles de dentro da campanha Clinton - e aqueles associados à campanha - para descrever nossas comunidades", diz a carta em uma cópia obtida pelo site 'Christian Post'.

A declaração aponta para e-mails divulgados recentemente pelo WikiLeaks nesta semana, nos quais a diretora de comunicação da campanha de Clinton, Jennifer Palmieri e seu parceiro do Centro para o Progresso Americanos, John Halpin zombavam da linha conservadora do catolicismo como uma "surpreendente ilegitimidade da fé". O CEO da 'News Corporation', Rupert Murdoch e o editor-chefe do 'Wall Street Journal', Robert Thomson também foram ridicularizados na troca de emails, por serem católicos.

"O artigo mais recente de Ken Auletta para o 'New Yorker' começa com o ponto de vista que tanto Murdoch, quanto Robert Thompson, editor do 'Wall Street Journal' estão usando para criar seus filhos católicos. Friggin Murdoch batizou seus filhos na Jordânia - mesmo local onde João Batista teria batizado Jesus", escreveu Halpin em uma mensagem de 2011 para Podesta e Palmieri.

Em resposta ao e-mail vazado, a petição emitida pelos líderes cristãos declarou: "E-mails recentemente divulgados, claramente ridicularizam, humilham e difamam os católicos romanos e evangélicos. É fortemente preocupante que o Presidente da Campanha de Clinton, John Podesta, tenha sido copiado nestes e-mails entre Jennifer Palmieri (atual diretora de comunicações da campanha de Hillary) e um colega de Podesta, funcionário do do Centro para o Progresso Americano. A recusa de Podesta em levantar objeções o faz igualmente parte desta expressão de intolerância. É indesculpável. É vergonhoso. É anti-americano".

A declaração observou ainda que, apesar das diferenças teológicas significativas entre católicos e evangélicos, ambos se identificam em sua indignação com a campanha de Clinton e exigiu que a candidata Democrata "peça desculpas imediatamente".

"Historicamente, os evangélicos e católicos tiveram diferenças teológicas significativas, que remontam à Reforma Protestante. Apesar dessas diferenças, há um respeito mútuo e uma habilidade para que ambos trabalhem juntos em questões importantes de interesse mútuo", disse o comunicado.

"Os e-mails [dos funcionários de Hillary Clinton] divulgados pelo WikiLeaks revelam um desprezo a todos os cristãos conservadores, e nós - católicos e evangélicos - nos identificamos em nossa indignação e nos unimos em nosso pedido para que Hillary se desculpe imediatamente pelo comportamento cristofóbico de seus associados", concluiu o texto.

O comportamento da campanha de Clinton parece refletir a atitude de um grupo pequeno, mas elitizado dos americanos visto como cristofóbicos, que revelam sinais de hostilidade para com os cristãos, destacados por sociólogos como David Williamson e George Yancey em seu novo livro, "So Many Christians, So Few Lions: Is There Christianophobia in the United States?" ("Tantos Cristãos, Tão Poucos Leões: Existe Cristofobia nos Estados Unidos?", em uma tradução livre).

"A imagem geral, que se faz dos cristãos é de que eles estão atrasados, não têm ​​pensamento crítico, são infantilizados, não gostam de ciência e querem interferir na vida de todo mundo", explicou Yancey em uma entrevista anterior ao Christian Post.

"Mas, pior ainda, [os cristofóbicos] vêem os cristãos comuns pessoas manipuladas por líderes cristãos e que votam exatamente da maneira que esses líderes querem. Eles acreditam que esses líderes estão tentando criar uma teocracia para forçar todo mundo a aceitar as suas crenças cristãs. Então, para alguns cristofóbicos, esta é uma luta pela nossa sociedade e nossa capacidade de avançar em direção a uma sociedade progressiva. Os cristãos são muitas vezes vistos como a 'grande força do mal que bloqueia a nossa sociedade de atingir este paraíso progressivo", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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