Cientistas provaram a existência de sinais de vida no mar,
conforme previsto em uma profecia bíblica. (Foto:
Shutterstock)
Quase dez vezes mais salgado do que o oceano, o Mar Morto
impede o desenvolvimento de qualquer tipo de vida. No entanto, registros
recentes comprovam o surgimento de peixes na região, conforme previsto em
Ezequiel 47:8-9.
Quase dez vezes mais salgado do que o oceano, as águas do Mar
Morto impedem o desenvolvimento de qualquer tipo de vida — dando
lugar apenas a alguns tipos de arqueobactérias e algas. Mas recentemente,
cientistas provaram a existência de sinais de vida no mar, conforme previsto em
uma profecia bíblica.
O Mar Morto, como o próprio nome indica, é literalmente
morto. Qualquer peixe que seja transportado pelo rio Jordão morre
imediatamente, assim que desagua neste lago de água salgada.
A Bíblia, no entanto, descreve no Antigo Testamento um
quadro muito diferente da região. “Ló viu todo o vale do Jordão, todo ele bem
irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito”, de
acordo com Gênesis 13:10.
Porém, a Bíblia relata que a paisagem mudou quando fogo e
enxofre destruíram Sodoma e Gomorra, dando lugar à região árida do Mar Morto.
Um pouco mais adiante, no livro de Ezequiel, as Escrituras
registram profecias surpreendentes sobre a região.
"Esta água flui na direção da região situada a leste e
desce até a Arabá, onde entra no Mar. Quando deságua no Mar, a água ali será
saneada. Por onde passar o rio haverá todo tipo de animais e de peixes. Porque
essa água flui para lá e saneia a água salgada; de modo que onde o rio fluir
tudo viverá”, diz o trecho de Ezequiel 47:8-9.
O nível de água no Mar Morto vem recuando em até um metro
por ano. Isto acontece devido à água que está sendo desviada a partir do rio
Jordão para fins agrícolas e também por causa da evaporação causada pelas obras
minerais do Mar Morto. A queda do nível de água provocou o surgimento de
piscinas, que aparecem nas margens do Mar Morto.
Em uma visita à região árida, Samantha Siegel, uma mulher
judia que vivia em Jerusalém, descobriu que muitas dessas piscinas estão se
enchendo de água doce e peixes. Para comprovar o fenômeno, Siegel produziu um
vídeo registrando peixes nadando nas margens do Mar Morto, em uma grande
piscina cercada por plantas verdes.
"Este é um grande acontecimento, mas infelizmente
ninguém está falando sobre isso", disse ela durante a gravação do vídeo.
Em 2011, pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, no
Neguev, enviou uma equipe de mergulhadores até as profundezas do Mar Morto. Na
ocasião, os estudiosos descobriram enormes crateras no fundo do mar, com 15
metros de diâmetro e 20 metros de profundidade. Água fresca fluía a partir
dessas crateras, que foram alcatifadas com tapetes de microorganismos,
mostrando que o mar não estava totalmente morto.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BREAKING ISRAEL NEWS
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