"Não deixe a perseguição surpreender você, antes
disso seja corajoso e prepare-se; concentre-se na certeza de que Cristo nunca
vai te abandonar"
Quem vê o líder cristão Michael Yat pela primeira vez, e dá
de cara com seu sorriso aberto, seu olhar amoroso e seu bom humor, jamais
imagina que ele enfrentou nove prisões sudanesas, com direito às piores
condições, foi acusado de graves crimes contra o Estado, conforme as leis do
país e já foi condenado à pena de morte, embora seu único crime tenha sido o
mesmo que o de milhares de cristãos que vivem na mesma região: defender a fé
cristã. Yat é filho de pastor e se converteu quando ainda tinha apenas 10 anos
de idade. É casado com Maria Simon e juntos eles zelam pela evangelização na
comunidade onde vivem.
"Na minha infância, aconteceu um episódio interessante.
Um menino roubou a bicicleta do meu irmão, quando corri para pegar de volta,
ele me bateu e eu fiquei muito chateado com a situação e com muita raiva
também. Os dias se passaram e eu não conseguia comer e nem dormir direito e
dentro de mim só havia um sentimento de necessidade de perdoar o garoto. Foi
quando eu decidi por isso, perdoei e senti uma paz imensa dentro de mim. Foi
exatamente nesse dia que aceitei a Cristo e desde então o princípio do perdão
passou a desempenhar um papel importante na minha vida", conta o cristão.
Yat estudou teologia no Egito e passou a trabalhar com
evangelismo, com título de mestre no Sudão,
país que atualmente ocupa o 8º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa.
Seu trabalho nunca foi fácil entre os muçulmanos, mas ele diz que o amor de
Jesus supera tudo, mesmo em situações em que corre risco de vida. "Os
cristãos no Sudão são muito unidos, eles oram uns pelos outros em todas as
situações e superam as barreiras entre as denominações", diz ele. Quanto à
perseguição, ele declara o seguinte: "Não deixe a perseguição surpreender
você, antes disso seja corajoso e prepare-se. Concentre-se na certeza de que
Cristo nunca vai te abandonar. A nossa família é muito grande e estamos
espalhados pelo mundo, vamos nos unir em oração. Orem pelo Sudão, pois a igreja
no Sudão ora por todos vocês. Sejamos fortes para cumprir o nosso
ministério", conclui Yat.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br
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