Mãe e filha se encontraram em 7 de maio, no Canadá, quando Gerda Cole fez aniversário.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
Gerda Cole (à esq.) se reúne com sua filha, Sonya Grist em 7 de maio de 2022. (Foto: YouTube/Toronto Sun)
Um reencontro levou uma filha a conhecer sua mãe biológica após 80 anos. A separação aconteceu quando uma judia canadense de 98 anos colocou sua criança para adoção depois de escapar da perseguição durante a Segunda Guerra Mundial.
Mãe e filha se encontraram em 7 de maio, quando Gerda Cole fez aniversário. Ela fugiu de sua casa em Viena, Áustria, em 1939 para escapar do aumento do antissemitismo.
Gerda foi colocada em um transporte infantil para a Inglaterra quando ela tinha 15 anos. Três anos depois, ela deu à luz sua filha, Sonya Grist.
Na época, Gerda fio aconselhada pelo comitê de refugiados na Inglaterra a escolher a adoção devido à sua situação financeira e a abster-se de mais contato com a criança. Após a guerra, Gerda emigrou para o Canadá, depois de obter três diplomas universitários, decidiu viajar pelo mundo e visitar escavações arqueológicas em Israel e Chipre.
O reencontro
O reencontro entre mãe e filha aconteceu graças à ajuda de Stephen Grist, neto de Gerda, após saber que sua avó biológica ainda estava viva enquanto procurava por seu nome e antecedentes.
Em entrevista ao The Toronto Sun, Sonya Grist disse que seus pais adotivos teriam mantido muitos detalhes sobre a adoção em segredo. Mesmo sem informações, seu filho ajudou a traçar sua genealogia. A princípio, a família de Grist acreditava que Greta estava morta.
“O governo austríaco permitiu que qualquer pessoa que pudesse traçar sua ascendência até pessoas que deixaram a Áustria no início dos anos 1930 – eles poderiam solicitar a cidadania austríaca”, contou Stephen Grist ao The Sun.
"Eventualmente, descubro que Gerda, a mãe biológica de minha mãe, tem um enteado e entro em contato com o enteado no Facebook, e digo: 'Estou faltando uma última informação. Só preciso da certidão de óbito de Gerda para poder terminar o pedido de cidadania austríaca. Então, você pode me ajudar com isso?' E ele disse: 'Você não vai encontrar o atestado de óbito dela porque ela ainda está viva e morando em uma casa de repouso no Canadá.' E eu fiquei tipo, 'Oh, meu Deus! A mãe da minha mãe ainda está viva e tem 97 anos [e] completando 98 (sábado)!".
O primeiro contato
Stephen contou a sua mãe as notícias sobre mãe biológica dela. A primeira coisa que Sonya disse foi: "Quero pegar um avião para o Canadá e abraçar minha mãe". Naquele momento, a pandemia da Covid-19 os forçou a adiar a reunião.
Morando na Inglaterra, Sonya Grist entrou em contato com sua mãe biológica por e-mail. A filha adotiva disse à CTV News que sabia que Gerda era sua mãe quando ela respondeu: "Você tem que entender que este computador não gosta de mim", durante sua primeira correspondência. Mais tarde, ela organizou a reunião e a festa de aniversário, segundo o The Sun.
"Minha filha, meu neto, Stephen, obrigado por esta oportunidade. Significa muito poder viver para ver este momento", disse Gerda.
"Obrigada a todos por terem vindo e compartilhar esta experiência maravilhosa comigo. Estou muito feliz por poder dizer 'minha filha'", disse Gerda em um comunicado separado publicado pela CTV News. "Significa muito poder viver para ver esses momentos."
A mãe e a filha teriam passado o dia da reunião conversando e comemorando. Gerda também ofereceu algumas palavras sábias para sua filha e neto.
"Não espere até amanhã antes que seja tarde demais", disse ela. "Se você quer viver, viva agora, não amanhã ou depois. É todo o conselho que tenho para dar."
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