quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Heróis da Fé: Dietrich Bonhoeffer, o teólogo que desafiou Hitler

No livro “The Cost of Discipleship”, faz um apelo à obediência mais fiel e radical a Cristo e uma severa repreensão ao cristianismo confortável.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CHRISTIANITY TODAY E ENCYCLOPEDIA

O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer. (Foto: Reprodução / Trouw)

Dietrich Bonhoeffer nasceu em 4 de fevereiro de 1906, em Breslau, Alemanha (atual Wrocław, Polônia), em uma família aristocrática. Sua mãe era filha do pregador da corte do Kaiser Wilhelm II, e seu pai era um neurologista proeminente e professor de psiquiatria na Universidade de Berlim.

Todos os oito filhos foram criados em um ambiente liberal e nominalmente religioso e foram incentivados a se interessar pela boa literatura e pelas artes plásticas. A habilidade de Bonhoeffer ao piano, na verdade, levou alguns em sua família a acreditar que ele estava se encaminhando para uma carreira na música. Quando, aos 14 anos, Dietrich anunciou que pretendia se tornar ministro e teólogo, a família não gostou.

Como teólogo protestante, Bonhoeffer tinha profunda visão do papel do cristianismo no mundo secular. Seu envolvimento em uma conspiração para derrubar Adolf Hitler levou à sua prisão e execução. Suas Cartas e Documentos da Prisão, publicadas postumamente em 1951, são talvez o documento mais profundo de suas convicções.

Bonhoeffer se formou na Universidade de Berlim em 1927, aos 21 anos, e depois passou alguns meses na Espanha como pastor assistente de uma congregação alemã. Depois, voltou à Alemanha para escrever uma dissertação, que lhe garantiria o direito a um cargo universitário. Em seguida, passou um ano na América, no Union Theological Seminary de Nova York, antes de retornar ao cargo de professor da Universidade de Berlim.

“Graça barata”

Nesse ínterim, em 1937, Bonhoeffer escreveu The Cost of Discipleship (“O custo do discipulado”), um apelo à obediência mais fiel e radical a Cristo e uma severa repreensão ao cristianismo confortável: "Graça barata é pregar o perdão sem exigir arrependimento, batismo sem disciplina na igreja, Comunhão sem confissão. ... Graça barata é graça sem discipulado, graça sem a cruz, graça sem Jesus Cristo, viva e encarnada."

Durante esse tempo, Bonhoeffer estava ensinando pastores em um seminário clandestino, Finkenwalde (o governo o proibiu de ensinar abertamente). Mas depois que o seminário foi descoberto e fechado, a Igreja Confessante ficou cada vez mais relutante em falar contra Hitler, e a oposição moral se mostrou cada vez mais ineficaz, então Bonhoeffer começou a mudar sua estratégia. Até então ele era um pacifista e tentava se opor aos nazistas por meio de ações religiosas e persuasão moral.

Agora ele se inscreveu no serviço secreto alemão (para servir como um agente duplo - enquanto viajava para conferências da igreja na Europa, ele deveria estar coletando informações sobre os lugares que visitou, mas, em vez disso, estava tentando ajudar os judeus a escapar do nazismo opressão). Bonhoeffer também se tornou parte de uma conspiração para derrubar e, mais tarde, assassinar Hitler.

Como sua tática estava mudando, ele foi para a América para se tornar um palestrante convidado. Mas ele não conseguia se livrar do sentimento de responsabilidade por seu país. Poucos meses depois de sua chegada, ele escreveu ao teólogo Reinhold Niebuhr: "Cometi um erro ao vir para a América. Devo viver este período difícil em nossa história nacional com o povo cristão da Alemanha. Não terei o direito de participar da reconstrução da vida cristã na Alemanha após a guerra, se eu não compartilhar as provações desta época com meu povo."

Bonhoeffer, embora a par de várias conspirações sobre a vida de Hitler, nunca esteve no centro dos planos. Eventualmente, seus esforços de resistência (principalmente seu papel no resgate de judeus) foram descobertos. Em uma tarde de abril de 1943, dois homens chegaram em uma Mercedes preta, colocaram Bonhoeffer no carro e o levaram para a prisão de Tegel.

Reflexos radicais

Bonhoeffer passou dois anos na prisão, correspondendo-se com familiares e amigos, pastoreando outros presos e refletindo sobre o significado de "Jesus Cristo para hoje". Com o passar dos meses, ele começou a delinear uma nova teologia, traçando linhas enigmáticas inspiradas por suas reflexões sobre a natureza da ação cristã na história.

"Deus se deixa ser empurrado do mundo para a cruz", escreveu ele. “Ele é fraco e impotente no mundo, e essa é precisamente a forma, a única forma em que ele está conosco e nos ajuda. [A Bíblia]… deixa bem claro que Cristo nos ajuda, não em virtude de sua onipotência, mas em virtude de sua fraqueza e sofrimento. ... A Bíblia direciona o homem à impotência e ao sofrimento de Deus; somente o Deus sofredor pode ajudar. "

Em outra passagem, ele disse: "Ser cristão não significa ser religioso de uma maneira particular, fazer algo de si mesmo (um pecador, um penitente ou um santo) com base em um método ou outro, mas para ser um homem - não um tipo de homem, mas o homem que Cristo cria em nós. Não é o ato religioso que torna o cristão, mas a participação nos sofrimentos de Deus na vida secular."

Morte por enforcamento

Por fim, Bonhoeffer foi transferido de Tegel para Buchenwald e depois para o campo de extermínio de Flossenbürg. Em 9 de abril de 1945, um mês antes da rendição da Alemanha, ele foi enforcado com seis outros resistentes.

Uma década depois, um médico do campo que testemunhou o enforcamento de Bonhoeffer descreveu a cena: "Os prisioneiros ... foram retirados de suas celas e os veredictos da corte marcial lidos para eles. Através da porta entreaberta em uma das cabanas, eu vi o pastor Bonhoeffer, antes de tirar o uniforme da prisão, ajoelhando-se no chão orando fervorosamente a seu Deus. Fiquei profundamente comovido com a maneira como este adorável homem orou, tão devoto e tão certo de que Deus ouviu sua oração. No local da execução, ele orou novamente e depois subiu os degraus da forca, corajoso e sereno. Sua morte se seguiu em poucos segundos. Nos quase 50 anos em que trabalhei como médico, dificilmente vi um homem morrer tão inteiramente submisso à vontade de Deus."

Cartas na prisão

A correspondência de Bonhoeffer na prisão foi editada e publicada como Letters and Papers from Prison, o que inspirou muita controvérsia e o movimento "morte de Deus" na década de 1960 (embora o amigo próximo e biógrafo de Bonhoeffer, Eberhard Bethge, tenha dito que Bonhoeffer não sugeriu tal coisa). Seu custo de discipulado, bem como a vida junto (sobre a comunidade cristã, com base em seu ensino no seminário subterrâneo), permaneceram clássicos devocionais.

Durante esses anos, Hitler subiu ao poder, tornando-se chanceler da Alemanha em janeiro de 1933 e presidente um ano e meio depois. A retórica e ações antissemitas de Hitler se intensificaram - assim como sua oposição, que incluía gente como o teólogo Karl Barth, o pastor Martin Niemoller e o jovem Bonhoeffer. Junto com outros pastores e teólogos, eles organizaram a Igreja Confessante, que anunciou publicamente em sua Declaração de Barmen (1934) sua fidelidade primeiro a Jesus Cristo: "Repudiamos o falso ensino de que a Igreja pode e deve reconhecer ainda outros acontecimentos e poderes, personalidades e verdades como revelação divina ao lado desta única Palavra de Deus. ..."

O povo alemão estava tão desanimado após a derrota da Primeira Guerra Mundial e a subsequente depressão econômica que o carismático Hitler parecia ser a resposta da nação às orações - pelo menos para a maioria dos alemães. Uma exceção foi o teólogo Dietrich Bonhoeffer, que estava determinado não apenas a refutar essa ideia, mas também a derrubar Hitler, mesmo que isso significasse matá-lo.

Dietrich Bonhoeffer morreu enforcado em 9 de abril de 1945, em Flossenbürg, Alemanha.

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

‘O Senhor os chamou’: após 73 anos de união, casal cristão morre com intervalo de 3 horas

Um casal cristão que viveu junto por 73 anos faleceu com apenas algumas horas de diferença. A família agora testemunha que compreende que Deus os abençoou por não deixa-los separados nem mesmo na morte.

Fonte: noticias.gospelmais

Foto: reprodução/YouTube

James Wold, 94 anos, e sua esposa, Wanda, 96 anos, viviam numa casa de repouso chamada Concord Care, na cidade de Garner, em Iowa (EUA). Os dois faleceram no dia 20 de julho.

A filha do casal, Candy Engstler, disse que um funcionário da equipe da casa de repouso ligou para ela, indicando que sua mãe havia falecido às 4h00. Então, ela e a irmã imediatamente foram visitar o pai para confortá-lo.

De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), quando as duas filhas comunicaram ao pai o falecimento de sua companheira, ele demonstrou paz: “Ele cruzou as mãos com nós duas e disse: ‘Obrigado, Jesus. Obrigado por levá-la e, por favor, me leve’”.

A oração de James foi atendida de forma quase imediata: “Por volta das 7 horas, recebi a ligação de que ele também havia passado. Ele permitiu que os dois fossem no mesmo dia. Eu sinto que era a hora deles. O Senhor os chamou e Ele os chamou de uma maneira linda, então eu vou apenas me agarrar a isso”, comentou a filha.

Candy revelou que sua mãe sofria de Alzheimer e que seu pai lutava contra problemas físicos que o limitavam bastante. Perder os pais no mesmo dia foi difícil, mas ela se sentiu consolada pelo fato de que eles se foram juntos, em paz, ao amanhecer.

Wanda nasceu em 24 de março de 1925, em Merrill, Iowa, e tornou-se enfermeira registrada. Ela se mudou para Garner em 1966 e trabalhou para a clínica Hancock County Public Health e também no Concord Care Center, a mesma casa de repouso onde ela e seu marido morreram mais de cinco décadas depois.

James nasceu em 1º de junho de 1927, em St. Cloud, Minnesota, e alistou-se na Marinha dos Estados Unidos. Ele serviu na Segunda Guerra Mundial, depois foi trabalhar na loja de ferragens de seu pai antes de mudar para uma carreira em vendas e seguros.

Ao longo das mais de sete décadas de casamento, o casal Wold tiveram três filhos, que lhes deram nove netos, segundo informações da KCCI.

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terça-feira, 3 de agosto de 2021

“Só reafirmamos a Bíblia: Deus criou homem e mulher”, diz Jorge Linhares após depor no MP

Pastor diz que foi surpreendido com manifestação em seu favor, com o apoio de cristãos, pastores e representantes de várias denominações.



FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastor Jorge Linhares em frente ao Ministério Público de Minas Gerais. (Foto: Reprodução/Vídeo/SBT)

Depois de ser intimado por compartilhamento de vídeo que defende valores cristãos, o pastor e diretor do Colégio Batista Getsêmani, Jorge Linhares, compareceu ao Ministério Público de Minas Gerais, acompanhado de sua filha, Daniela Linhares, na segunda-feira (02) e prestou depoimentos.

Em entrevista ao Guiame, Daniela disse que o pai estava tranquilo e em paz. “Ele entende que esse pronunciamento representa a opinião de todos os cristãos que estão alinhados com a Bíblia e a palavra de Deus”, afirmou.

Sobre a conversa com o promotor: “Ele estava bem chateado pela proporção que o caso ganhou e pelas manifestações que viu na internet”, disse ao se referir a alguns vídeos publicados em defesa de Jorge Linhares.

“O promotor [Mário Konishi] recebeu muitos e-mails com vídeos e lives sobre o assunto, porque, de fato, ocorreu uma mobilização nacional. Ele não esperava por isso, se sentiu ofendido e queria desmarcar a audiência. Mas, meu pai insistiu em conversar”, disse.

Na ocasião, promotor e pastor se conheceram, ambos são pais de família, com filhos e netos. “Meu pai teve oportunidade de falar sobre seu trabalho de 40 anos no ministério, cuidando de vidas e se preocupando com as crianças. Além disso, ele dirige o Colégio Batista Getsêmani há 30 anos, prezando pelos valores bíblicos e cristãos”, detalhou.

“Não houve discurso de ódio”

Segundo Daniela, que também é pastora e diretora da revista Get Up, a conversa entre os dois foi produtiva e respeitosa. “Meu pai explicou que o vídeo compartilhado não foi feito pelo Colégio, mas foi somente compartilhado por estar em harmonia com a nossa confissão de fé”, explicou.

“Meu pai entende e respeita que cada um tem a sua escolha e esclareceu ao promotor que ‘jamais o Colégio ou a Igreja Batista Getsêmani, ou ele mesmo como pastor, incitariam o ódio’. Mas, ele não é obrigado a aceitar que esse ensino [ideologia de gênero] seja imposto nas escolas”, resumiu.

Na saída do Ministério Público, abordado por jornalistas, o pastor Jorge Linhares disse que conseguiu esclarecer que não havia nenhum indício de homofobia em suas ações. “Nós só reafirmamos o que a Bíblia diz, que Deus criou o homem e a mulher”, ressaltou.

Daniela ainda esclarece que o vídeo é claro ao dizer que “Deus não errou ao criar meninos e meninas. “Além de aprendermos isso através da Bíblia, a ciência também afirma o mesmo quando nasce uma criança. Se nasce um menino, a ciência diz que é menino; e se nasce menina, a ciência diz que é menina”, simplificou.

“A conversa foi esclarecedora e agora demanda o fechamento disso tudo. Aguardamos o desfecho do promotor — se o caso vai ser encaminhado para um processo ou se será arquivado”, continuou.

O advogado de defesa, que representou Jorge Linhares e o Colégio Batista Getsêmani, Dr. Oswaldo Fernandes, acredita que a denúncia será arquivada. “Fomos muito bem recebidos pela promotoria e tivemos oportunidade de esclarecer todos os fatos. Deus estava ali conosco. Glória ao Senhor Deus por ter dado tudo certo”, disse ao Guiame.

Manifestação cristã

“Nós tivemos uma surpresa ao chegar no Ministério Público porque vimos vários pastores e representantes de ministérios. Logo na porta, havia uma bandeira enorme do Brasil. Depois eu soube que era uma bandeira do exército, levada pelo militar e pastor Jeferson, enviado por Renê Terra Nova”, mencionou.

Entre os cartazes com mensagens de apoio, Daniela disse que reparou na quantidade de crianças presentes na manifestação. “Também vi muitos cartazes com as frases: ‘Deus nunca erra’, ‘Menino é menino, menina é menina’, ‘Não vamos nos calar’ e ‘O Senhor é o nosso juiz’. Foi gratificante”, sublinhou.

Manifestação de cristãos em frente ao Ministério Público (MG) em apoio ao pastor Jorge Linhares. 
(Foto: Arquivo Pessoal/Daniela Linhares)

Os representantes de pastores de Minas Gerais também estiveram presentes, além de líderes, evangelistas e professores e pedagogos. “As pessoas cantavam o hino nacional, o ambiente foi inundado pela presença de Deus e tudo isso encheu o nosso coração de paz e alegria”, lembrou.

“Com sabedoria e graça, meu pai falou sobre o trabalho dos evangélicos, representando todas as igrejas do Brasil, todas as escolas cristãs e todas as famílias que concordam com o ensino bíblico de que Deus criou meninos e meninas”, concluiu.

Apoio de lideranças

Entre vários apoiadores, está o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que emitiu uma nota de apoio, no domingo (01), ao pastor Jorge Linhares, mencionando que “vivemos uma guerra de valores” e que está em jogo a desconstrução da família.

“Há uma diferença entre educar (papel dos pais) e ensinar (tarefa da escola). Nossa sociedade foi estabelecida sobre os alicerces do cristianismo, e essa construção familiar jamais será neutra. Para a ideologia de gênero, o sexo é uma construção cultural e social que pode ser modificada até chegar a uma completa igualdade, na qual não haja mais famílias”, escreveu.

O texto ainda diz: “Fica evidente que a ideologia de gênero pretende o esvaziamento jurídico do conceito de homem e mulher” e reforça “estamos posicionados para defender nossos valores cristãos e a proteção de nossas crianças, futuro dessa nação”.

O pastor e político Magno Malta também se manifestou através de suas redes sociais. “Pastor Jorge, nós estamos aqui para trazer a nossa solidariedade e aplaudir a sua coragem”, disse.

O teólogo e arqueólogo Rodrigo Silva também se manifestou através do Instagram e se disponibilizou a orar pelo pastor.

“Dias piores virão em que o mundo estará cada vez mais dividido e politizado. Não se esqueçam, a famosa guerra da luz contra as trevas reverbera todos os dias na história humana. De que lado você estará?”, escreveu ao final do texto.

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Cristãos são vítimas de tráfico humano

Estudos da ONU e do Departamento de Pesquisas da Portas Abertas relatam que mulheres e crianças são as mais impactadas pela prática criminosa

As mulheres e as crianças cristãs são as mais impactadas pelo tráfico de pessoas
Crédito: Portas Abertas

Hoje, 30 de julho, é celebrado o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas. Esse é um crime e uma grave violação dos direitos humanos. Todos os dias, homens, mulheres e crianças são vítimas do contrabando em todo o mundo. Muitos cristãos em todo o mundo são traficados como forma de perseguição.

O tráfico de pessoas é definido como o recrutamento, transporte, transferência de pessoas ou uso da força ou outras formas de rapto, abuso de poder ou da situação de vulnerabilidade. Muitos pagam ou recebem dinheiro ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tem autoridade sobre outra, para fins de exploração.

De acordo com as Organização das Nações Unidas (ONU), praticamente todos os países do mundo são afetados pelo tráfico de pessoas, seja como país de origem, trânsito ou destino das vítimas. Além disso, os dados publicados indicam que as mulheres representam 49% e as meninas 23% de todas as vítimas de tráfico. Já a exploração sexual é a forma mais comum de abuso (59%), seguida do trabalho forçado (34%).

Em 2021, um dos temas de preocupação que recebe atenção extra dos pesquisadores e especialistas é o direcionamento de cristãos para o tráfico humano, especialmente o de mulheres e meninas para o comércio sexual. Em março de 2020, o departamento de pesquisa da Portas Abertas informou que meninas cristãs de países da fronteira com a China eram alvo de tráfico para o país comunista.

Esse Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013, ocorre em um contexto de crise que foi agravada também pela pandemia COVID-19. Cerca de 90% de um grupo de especialistas e pesquisadores da Religious Liberty Partnership afirmam que a crise mundial impactou o tráfico de mulheres, em um aumento significativo ou moderado. Dentre as mulheres levadas, muitas são cristãs, já que lidam com a dupla vulnerabilidade: por serem mulheres e por serem cristãs.

No entanto, há boas notícias também. O parlamentar britânico Lord Ahmad, antes do lançamento da Declaração de Humanidade pelos Líderes da Fé e dos Líderes da Crença, falou sobre a importância de reconhecer e abordar as dificuldades específicas vivenciadas pelas mulheres de comunidades religiosas minoritárias: "O governo do Reino Unido reconhece que mulheres e meninas de minorias religiosas podem, muitas vezes, sofrer por causa do gênero e da fé. É por isso que garantimos que nosso trabalho de política de Direitos Humanos considere a importância de enfrentar as dificuldades específicas vivenciadas pelas mulheres de comunidades religiosas minoritárias".

A Portas Abertas continua a pedir aos governos de todo o mundo para reconhecer a dupla vulnerabilidade da perseguição religiosa e da desigualdade de gênero e aprovar estratégias para lidar com isso, como a ajuda direcionada às mulheres em minorias religiosas. Os governos têm a oportunidade de trabalhar com organizações e atores baseados na fé para garantir que as mulheres tenham igualdade perante a lei para que os autores da violência contra elas não possam mais agir impunemente.

Mulheres na Nigéria

O sequestro e tráfico de mulheres cristãs é intensificado em países em que o islamismo radical tem crescido e tomado força. Exemplo disso é a Nigéria. Sequestros de meninas e mulheres, como as meninas sequestradas em uma escola no Chibok em 2014 - muitas delas ainda desaparecidas e em cativeiro - e, mais recentemente, a invasão e sequestro de adolescentes cristãos numa escola batista no país, são exemplos claros da perseguição de gênero na Nigéria.

Com a intenção de desestabilizar as comunidades locais, os jihadistas têm a tática de matar os homens para deixar as mulheres e crianças mais vulneráveis. Mas o que eles desconhecem é que o Deus a quem essas pessoas servem promete cuidar especialmente dos desamparados, como diz em Salmos 146.9: “O Senhor protege o estrangeiro e sustém o órfão e a viúva, mas frustra o propósito dos ímpios”.

Viúvas cristãs precisam de apoio para sustentar a família após a perda dos maridos em ataques radicais. Para isso, a Portas Abertas criou uma campanha exclusiva, que visa ajudar viúvas e órfãos dessa região, para que possam garantir sua subsistência e permanecer firmes em sua fé em Jesus.

Para isso, a Portas Abertas criou uma campanha exclusiva, que visa ajudar viúvas e órfãos dessa região, para que possam garantir sua subsistência e permanecer firmes em sua fé em Jesus.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Mulher que foi vendida por abortista testemunha a fidelidade de Deus: “Ele esteve comigo”

Jane Blasio descobriu que estava entre 200 bebês que foram vendidos numa operação ilegal.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Jane Blasio foi vendida por um abortista em uma clínica na Geórgia, EUA. (Foto: Reprodução/Christian Post)

Imagine-se no lugar de uma pessoa que, de repente, descobre que foi vendida quando bebê, por um aborteiro corrupto. Qual a sensação? Foi o que aconteceu com Jane Blasio, comercializada ilegalmente em uma clínica de aborto, na Geórgia, nos EUA.

Embora a descoberta não tenha sido fácil, hoje ela vê seu passado como um testamento da fidelidade, proteção e soberania de Deus, mesmo em meio às circunstâncias mais dolorosas.

“Deus esteve comigo desde o início”, disse a mulher de 56 anos ao Christian Post. “Ele mostrou, repetidamente, que não precisa de mim para mostrar sua força. Ele só precisa que eu me incline diante Ele e deixe que Ele seja forte por mim”, testemunhou.

Quando Blasio tinha 6 anos, seus pais disseram que ela era adotada. No entanto, ela disse que começou a desconfiar da situação quando, na adolescência, decidiu pesquisar seus registros de nascimento e descobriu que não se tratava de uma adoção legal.

Por décadas ela tentou encontrar seus pais biológicos, mas acabou descobrindo o inimaginável — ela foi um dos 200 bebês vendidos em uma operação ilegal conduzida entre as décadas de 1950 e 1960 por um abortista da Geórgia chamado Thomas Hicks.

Entre os 200 bebês vendidos

O trabalho de investigação foi exaustivo, mas ao descobrir seu próprio passado, Jane acabou ajudando dezenas de bebês agora crescidos, conhecidos como “bebês Hicks”, a localizar seus pais biológicos e outros parentes.

“As pessoas começaram a sair da toca”, exclamou. “Gostaria de conhecer a todos pessoalmente e fazer algumas perguntas realmente básicas para ter uma ideia do que eles procuram. Eu então diria: Apertem o cinto de segurança, porque esta será a viagem da sua vida”, continuou.

Jane relatou sobre sua busca para conhecer seu passado, revelou suas descobertas chocantes e sua jornada de fé em seu novo livro de memórias “Taken At Birth” [Roubados no Nascimento].

Embora sua história tenha sido amplamente coberta e até mesmo inspirado um documentário do TLC, em 2019, no qual Jane é apresentada como a líder das descobertas, seu livro compartilha detalhes dos bastidores da investigação e se concentra principalmente na fidelidade de Deus ao longo de sua vida.

Sobre o livro

“Este livro não é sobre mim, é sobre todas as pessoas que foram tocadas pela escuridão e pela luz na Clínica Hicks. Deus abriu as portas e disse: Está na hora”, mencionou.

Ela escreveu detalhes sobre sua busca desde a adolescência, mencionando a clínica e o abortista, que morreu em 1972, aos 83 anos. Jane precisou viajar para diversos lugares e até visitou a Clínica Hicks. Entrevistou moradores, bateu de porta em porta, até preencher as lacunas de sua história.

Capa do livro “Roubados no Nascimento”, de Jane Blasio. 
(Imagem: Reprodução/Christian Post)

“Foi difícil porque o Dr. Hicks não deixou muitos rastros”, lembrou. Mesmo assim, ela conseguiu documentar como Hicks realizava abortos ilegais, alguns deles até forçados, em mulheres vulneráveis.

Além de negligência médica, Hicks explorava seus pacientes desfavorecidos. “Muitos bebês que nasceram foram vendidos por Hicks para lares inseguros ou abusivos. Não havia uma rede de segurança e não tinha como saber se essas crianças estavam bem. Essa é a diferença entre uma adoção legal e ilegal”, comentou.

A escritora explica que os motivos de Hicks não eram claros, mas tudo indica que ele simplesmente encontrou um nicho para ganhar dinheiro. Ela o descreveu como “um homem que foi pego em seus próprios esquemas”.

Além disso, aponta para o fato de que “ele fez o que queria porque não havia ninguém lá para impedi-lo”, lamentou.

A graça do perdão

Através de sua fé, Jane disse que conseguiu perdoar o homem que a vendeu tão descaradamente e a centenas de outros bebês sem se preocupar com o futuro deles.

“Se você é crente, o perdão não é apenas uma opção. Deus diz que temos que fazer isso. E a melhor coisa sobre o perdão é que quando você decide perdoar, Deus se faz presente para ajudar a fechar o ciclo com o seu amor”, disse.

“Acho que Deus estava apenas aguardando eu dizer: ‘OK, vou perdoar’. E então, ele arruma totalmente a situação”, continuou. Jane reconhece que sua história é “pesada”, mas que tem partes leves também. Ela menciona as pessoas boas que conheceu através de sua busca e que se tornaram os amigos mais queridos.

“Ao buscar minha identidade, descobri que sou filha de Cristo”, destacou. Mas Jane também relatou que em sua caminhada cristã teve alguns obstáculos. Ela se converteu aos 21, mas depois se afastou da fé por 14 anos, enquanto lutava contra os traumas do passado.

Foi em 2014, que ela ouviu o Espírito Santo dizer: “Quando você vai terminar com isso e me deixar te levar para casa?”. Nesse momento, ela entregou tudo a Deus e se rendeu. “Ele mudou minha perspectiva sobre a minha história”, reconheceu.

Atualmente, Jane compartilha sua história para encorajar outras pessoas, para que enfrentem suas dores do passado. “Sempre haverá esperança em Jesus Cristo. Por meio da minha história, quero que as pessoas possam experimentar esse amor”, reforçou.

Jane compara o amor de Cristo com um vaga-lume que chega brilhando para alguém que está sentado em uma varanda. “Quero que as pessoas conheçam o amor incondicional vem por meio de Jesus. Essa foi a descoberta mais importante da minha vida”, concluiu.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Nova York proíbe casamento infantil e restringe união para maiores de 18 anos

A organização que ajuda mulheres e meninas a evitar casamentos arranjados ou infantis, disse que se o governador não assinasse a lei, haveria protesto em frente ao gabinete.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Governador de Nova York assina lei que proíbe casamento infantil no Estado. (Foto: Getty Images/G.Bouys)

Um protesto que estava planejado para acontecer na cidade de Nova York, contra o casamento infantil, vai se transformar numa celebração no mês que vem.

Isso porque o governador Andrew Cuomo assinou uma lei, na quinta-feira (22), aumentando a idade de consentimento para o casamento no estado de Nova York para 18 anos.

“Este governo lutou muito para acabar com o casamento infantil em Nova York e estou orgulhoso por assinar esta legislação para fortalecer nossas leis e proteger ainda mais as crianças que estavam vulneráveis à exploração”, disse Cuomo em comunicado.

“As crianças deveriam ter permissão para viver sua infância e eu agradeço aos muitos legisladores e defensores que trabalharam diligentemente para fazer avançar essa medida e evitar ainda que ocorram casamentos forçados em nosso Estado”, continuou.

Sobre a legislação

Cuomo assinou uma legislação, em 2017, que aumentou a idade para se casar de 14 para 18 anos. O projeto de lei, no entanto, permitia que jovens de 17 anos se casassem com o consentimento dos pais e da justiça.

A nova legislação é chamada de Lei de Nalia, em homenagem a uma sobrevivente forçada ao casamento infantil, e deve entrar em vigor no próximo mês.

A lei torna Nova York o sexto estado dos EUA a encerrar todos os casamentos antes dos 18 anos, sem exceções, de acordo com Unchained at Last, a única organização sem fins lucrativos nos EUA que é dedicada a ajudar mulheres e meninas a deixar ou evitar casamentos arranjados, forçados ou infantis.

A ativista Fraidy Reiss, diretora executiva da organização, que sobreviveu a um casamento forçado no Brooklyn, prometeu na terça-feira (20), que ficaria em frente ao escritório do governador, acorrentada e vestida de noiva, todas as quartas-feiras, a partir de 4 de agosto, caso ele não assinasse a lei.

Comemoração

Já que Cuomo tomou as medidas necessárias, assinando a lei, em vez de um protesto, agora o grupo planeja uma comemoração. “Temos pressionado o governo para acabar com o casamento infantil, em Nova York, desde 2015”, ela disse.

Junto com seus aliados na Coalizão de Nova York, o grupo pretende pressionar os demais Estados, sem exceção.

Através de um estudo publicado em abril, a organização descobriu que quase 300 mil menores de 18 anos eram legalmente casados ​​nos Estados Unidos, entre os anos de 2000 e 2018.

Além disso, se destacou o fato de que algumas delas tinham apenas 10 anos de idade quando foram obrigadas a se casar, embora a maioria tivesse entre 16 e 17 anos e eram casadas com homens quatro anos mais velhos, em média.

A senadora estadual Julia Salazar, que pressionou pela legislação, elogiou o trabalho do Unchained At Last para tornar a lei uma realidade.

“Independente do nível de maturidade, os menores carecem de direitos legais e autonomia suficientes para protegê-los quando firmam um contrato de casamento antes de se tornarem adultos”, disse Salazar.

A senadora explicou que os adolescentes que se casam costumam sofrer consequências devastadoras. “Agradeço ao governador Cuomo por assinar este projeto de lei para finalmente proibir o casamento infantil em Nova York, e elogio o trabalho contínuo de Unchained At Last em defender a proibição do casamento infantil em todo o país”, citou.

O deputado democrata Phil Ramos também elogiou a nova legislação como proteção para as meninas vulneráveis. “A prática cruel e insensível do casamento infantil traumatizou muitas crianças. Podemos evitar que histórias com a de Nalia se repitam”, concluiu.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

“Cultura do cancelamento não é bíblica e pode ser um sinal do fim dos tempos”, diz pastor

David Jeremiah acredita que “cancelar pessoas” é uma forma de julgamento, acusação e punição.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES

Pastor David Jeremiah falando sobre a cultura do cancelamento. 
(Foto: Reprodução/Vídeo Shadow Mountain Community Church)

O pastor da Shadow Mountain Community Church, em El Cajon, Califórnia (EUA), David Jeremiah, disse que a “cultura do cancelamento” envolve uma série de crenças “antibíblicas” que refletem o que Jesus disse que prefiguraria o fim dos tempos.

Em seus comentários no sermão do último domingo (18), alertou que o ato de “cancelar uma pessoa” tem o objetivo de punir e ostracizar alguém. Isso está em conflito com os mandamentos de Jesus, de amar as pessoas incondicionalmente.

A mensagem faz parte de uma série de sermões sobre os eventos atuais que serão resumidos em seu próximo livro, que vai falar sobre como “as profecias para o futuro prenunciam os problemas de hoje”. O lançamento está previsto para outubro, nos EUA.

Sobre a cultura do cancelamento

Por mais estranho que possa parecer — cancelar pessoas se tornou uma cultura dentro do contexto ocidental. O fenômeno social tem sido muito discutido atualmente, dentro e fora do mundo virtual. As “pessoas canceladas” são expostas publicamente e criticadas por suas “opiniões diferentes”. Resumidamente, elas são boicotadas.

“A cultura do cancelamento tem como foco o julgamento, a acusação e a punição”, disse Jeremiah. Para o escritor, o objetivo daqueles que cancelam os outros é transmitir seus pecados e nunca permitir que sejam esquecidos. O objetivo de Cristo, por outro lado, é o amor, a misericórdia e a graça”, continuou.

Ele cita Jesus como alguém que passou muito tempo com pessoas que haviam sido canceladas, por assim dizer, e ainda mencionou a mulher samaritana no poço (João 4.9) e os leprosos (Lucas 17.11).

“Seria bom pensar que a prática da ‘cultura do cancelamento’ é uma fase temporária pela qual nosso mundo está passando. Mas a sociedade está se tornando mais intolerante e polarizada a cada dia. E não tenho certeza se veremos uma reversão de todas essas tendências”, apontou.

Um sinal do fim dos tempos?

O pastor entende a cultura do cancelamento como algo maligno e também como algo comum à natureza humana. “O que estamos vendo hoje me lembra o que Jesus descreveu em Mateus 24”, referindo-se aos comentários de Jesus sobre os sinais do fim.

Jesus citou ódio e traição, pessoas enganando umas às outras, o aumento da maldade e o esfriamento do amor (vers. 10 a 12). “Existem vários termos nesses versos que representam os hábitos da cultura do cancelamento. É uma cultura do desdém”, comparou.

“Jesus falou sobre a facilidade com que as pessoas se ofenderiam nos dias que antecederiam a grande tribulação. Rapaz, isso é não é verdade? Você já percebeu como é fácil as pessoas se ofenderem hoje em dia?”, questionou.

E apontou para alguns motivos: “Nenhum de nós quer ser ofensivo. Mas as pessoas se ofendem mesmo assim. Se ofendem se lemos uma Bíblia em público ou se usarmos uma camiseta com o slogan João 3.16. Até uma cruz no pescoço pode nos colocar em apuros”, lembrou.

Ele também mencionou sobre o quanto a traição tem se tornado algo corriqueiro, a falta de perdão e o rancor. "Há muito engano e desconexão. Um estudo recente revelou que quase metade dos americanos não fez um novo amigo nos últimos cinco anos”, disse.

“A cultura do cancelamento que nos conduz à tribulação e ao fim da história, será caracterizada pela frieza em nossos sentimentos uns pelos outros. A vergonha vai conduzir as pessoas para dentro de si mesmas. O bullying irá levá-las para baixo. O ódio irá conduzi-las para trás”, citou.

Jeremiah, então, exortou os cristãos a abraçar quatro “conceitos não canceláveis” em um mundo marcado pela cultura do cancelamento: sabedoria, coragem, perdão e amor.

“Não é fácil viver como membros do Reino de Deus em um mundo cada vez mais hostil aos seus valores. Essa é a experiência compartilhada por todas as gerações de cristãos, desde a primeira geração. Portanto, a humanidade teve mais de 2 mil anos para se preparar para estes dias. De uma coisa sabemos — as recompensas de seguir Jesus Cristo sempre valem a pena”, concluiu.

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Pastor esfaqueado 21 vezes sobrevive ao ataque e perdoa agressor: “Deus me manteve vivo”

Russ Smethers foi atacado com uma faca de açougueiro e teve ferimentos na cabeça, pescoço, rosto, braços e peito.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Russ Smethers foi atacado com uma faca de açougueiro e teve ferimentos na cabeça, pescoço, rosto, braços e peito.

Um pastor de Nevada, nos Estados Unidos, sobreviveu de maneira sobrenatural a um ataque de 21 facadas e disse que perdoou seu agressor.

O Reverendo Russ Smethers, líder da Abundant Peace Church, foi atacado com uma faca de açougueiro por um agressor conhecido, na noite de 8 de junho.

O cristão foi socorrido e levado às pressas para o University Medical Center (UMC) em Las Vegas. Russ teve ferimentos na cabeça, pescoço, rosto, braços e peito.

O pastor testemunhou que está vivo por causa da bondade de Deus. “Deus falou comigo e disse: 'Você está passando por algumas coisas agora, mas não vai morrer esta noite'. Isso me ajudou, mas Deus me ajudou a superar isso. Foi tudo Deus. Ele colocou essa habilidade extra nos médicos e enfermeiras", disse Russ à CBN News.

Segundo o reverendo, a experiência fortaleceu sua fé e aperfeiçoou seu caráter cristão: "Deus não fez isso comigo, Ele nos deu o livre arbítrio. Isso significa que aquele cavalheiro teve o livre arbítrio para me esfaquear. Deus me manteve vivo e me fez uma pessoa melhor com isso”.

O cristão disse que perdoou o agressor logo depois do ataque e que espera inspirar outros a praticarem o perdão.

"Eu o perdoei naquela noite quando estava deitado no centro de trauma. As pessoas precisam fazer isso. Você não pode ter isso impedindo você de seguir em frente na vida, essa abordagem negativa. Isso se espalha como um vírus. Vai para a sua vida. Você nunca vai esquecer, mas deve perdoar”, aconselhou.

O Rev. Smethers agradeceu a equipe médica da UMC que lhe socorreu e o tratou. “Temos a tendência de esquecer os profissionais de saúde e o que eles estão sacrificando para ajudar os outros. Esses profissionais mostraram compaixão, empatia, estiveram comigo e oraram comigo”, disse.

Smethers contou que está recebendo ajuda profissional de um psicólogo e que pretende criar um grupo de apoio para pessoas que passaram por experiências traumáticas, como ele.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Funcionários cantam “Porque Ele Vive” ao mostrar ala de Covid-19 vazia pela primeira vez

Na sexta-feira (16), a última paciente recebeu alta da enfermaria de Covid-19 do Hospital Municipal de Emergência.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Funcionários louvam a Deus e mostram alas de Covid vazias. (Foto: Reprodução/Facebook/Montagem Guiame)

A enfermaria de Covid-19 do Hospital Municipal de Emergência (HME) está vazia pela primeira vez desde o início da pandemia, em Resende, no interior do Rio de Janeiro.

Na sexta-feira (16), a última paciente, Dona Ana Maria, recebeu alta da unidade médica.

Os funcionários do hospital celebraram o avanço através de um vídeo, onde mostram os leitos vazios da ala de Covid-19 no HME. Enquanto mostram a unidade sem pacientes, eles cantam a música “Porque Ele Vive” e seguram cartazes com mensagens de fé e esperança.

O prefeito de Resende, Diogo Balieiro Diniz, comemorou o acontecimento nas redes sociais. “Após um ano e meio, a ala está completamente vazia, sem nenhum paciente com a doença”, disse ele.

“Claro que isso pode mudar a qualquer momento, mas é a primeira vez, desde o início da pandemia que isso acontece!”, acrescentou Diniz. “Vamos continuar lutando e não deixe de se vacinar! Só assim, vamos conseguir vencer essa doença!

Segundo informações do G1, quase 50% da população de Resende foi vacinada com a primeira dose e outros 20% receberam a imunização completa. Atualmente, estão sendo vacinados moradores na faixa dos 37 anos.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Parlamentares em Israel discutem preparação para o acesso ao Terceiro Templo

Atualmente, uma ponte de madeira conecta o Muro das Lamentações ao Monte do Templo, sendo o único acesso para visitantes não-muçulmanos.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Ponte de madeira que liga o complexo do Muro das Lamentações ao Monte do Templo em Jerusalém. (Foto: Nati Shohat/Flash90)

Um grupo de parlamentares israelenses realizou uma discussão no Knesset na terça-feira (13) sobre a substituição da rampa de acesso ao Monte do Templo, sugerindo construir um acesso permanente para o futuro projeto do Terceiro Templo.

A ponte Mughrabi é um acesso de madeira que conecta a praça do Muro das Lamentações com o Monte do Templo em Jerusalém. Este é o único acesso para visitantes não-muçulmanos ao complexo da Esplanada das Mesquitas.

“Não é apenas uma questão de engenharia”, disse o parlamentar Simcha Rotman, do Partido Sionista Religioso. “[Como pode] a entrada para o Monte do Templo ser uma estrutura temporária? Voltamos para nossa terra. Precisamos pensar em como as pessoas irão ao Monte do Templo assim que o Templo for reconstruído.”

O acesso de visitantes não-muçulmanos ao Monte do Templo era feito por uma rampa de terra. Até que, em 2004, um terremoto provocou a queda parcial de um muro de 800 anos, que segurava parte da colina que levava ao Portão Mughrabi, provocando o desmoronamento da rampa.

A atual ponte de madeira foi construída em 2007 como uma medida temporária. Israel tentou iniciar a construção de uma rampa permanente, mas foi acusado pelo Waqf — consórcio islâmico que administra os edifícios muçulmanos no Monte do Templo — de tentar derrubar o Domo da Rocha.

Como resultado, a ponte ainda está de pé, com a adição de uma grande estrutura de viga de metal em 2013, para tornar a rampa mais segura. Em 2014, Israel iniciou a construção de uma segunda ponte para o Portão Mughrabi, como um suplemento mais seguro, mas as obras foram interrompidas por vontade do governo da Jordânia.

A velha rampa de terra na década de 1970, construída sobre uma colina. (Foto: Wikimedia Commons)

“Não há constrangimento maior do que o fato de precisarmos da aprovação de um país estrangeiro para substituir a ponte Mughrabi”, disse Bentzi Gopshtein, diretor do grupo judaico Lehava.

Mais acesso aos judeus e o Terceiro Templo

Ao longo da discussão, os parlamentares e ativistas ressaltaram a conexão judaica com o Monte do Templo e seu desejo de construir o Terceiro Templo. Também houve apelos para tornar o Monte do Templo mais acessível para os judeus.

Atualmente, a entrada da Ponte Mughrabi funciona das 7h às 11h e fecha às sextas e sábados, quando é aberta apenas para muçulmanos. Judeus e cristãos também são proibidos de orar no Monte do Templo.

“A situação está muito longe do que deveria ser”, reclamou Itamar Ben-Gvir, do Partido Sionista Religioso, que liderou a discussão. “Não estamos satisfeitos com o que temos. [Ter acesso ao Monte do Templo] é uma boa situação, mas pode melhorar.”

O plano de construir uma rampa permanente surge no contexto de aumentar a presença judaica no Monte do Templo. No próximo domingo, 18 de julho, é celebrado o jejum de Tisha Be'av, o dia em que o Primeiro e o Segundo Templos foram destruídos.

Gopshtein acredita que esta deveria ser uma oportunidade para a ação judaica no Monte do Templo. “Com a graça do céu, voltamos para nossa terra e estamos sentados no Knesset”, disse ele. “Não podemos chorar mais. Se você decidir chorar quando consegue agir, você está pecando.”

De acordo com a parlamentar Miri Regev, do partido Likud, o status quo é perigoso. Ela disse na segunda-feira (12) que a ponte tem potencial para desabar no setor feminino do Muro das Lamentações. “O sangue das vítimas estará nas mãos de todos aqueles que não agiram e permaneceram calados”, disse.

Os parlamentares também notaram a importância da questão após o desastre do Monte Meron em abril, no qual 45 pessoas morreram pisoteadas e mais de 150 foram feridas, em uma passarela escorregadia.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Mais de 300 mil pessoas se rendem a Jesus durante evangelismo em massa na Tanzânia

Após treinamento, evangelistas foram mobilizados pelo Cristo para Todas as Nações (CfaN) para pregar na Tanzânia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MISSIONS BOX

Pregação durante cruzada evangelística na Tanzânia. (Foto: Christ for all Nations USA)

Um exército de evangelistas está sendo mobilizado pelo ministério Cristo para Todas as Nações (CfaN), que carrega o sonho de ganhar 150.000 milhões de pessoas para Cristo nos próximos dez anos.

Após três meses intensos no Spring Bootcamp, um campo de treinamento sediado em Orlando (EUA), os evangelistas colocaram em prática o que aprenderam participando de uma série de eventos evangelísticos em toda a Tanzânia, na África Oriental.

De acordo com o CfaN, o impacto dos evangelistas após o treinamento foi notável: houve mais de 300.000 respostas ao Evangelho.

Depois de três meses de treinamento intensivo na sede do CfaN em Orlando, foram enviados à Tanzânia uma equipe com 19 treinadores de evangelismo e 94 alunos do Bootcamp, que juntos, participaram de cruzadas e evangelismo “um a um” em vários locais do país.

Houve mais de 300.000 respostas ao Evangelho na Tanzânia. (Foto: Christ for all Nations USA)

O diretor do Bootcamp do CfaN, Levi Lutz, explica a razão desta resposta notável ao Evangelho.

“Quando você lança o verdadeiro Evangelho, ele produz resultados. Sempre que você tenta torcer e manipular para ser palatável, você não vê resultados. E esses são autênticos evangelistas dos cinco ministérios. Eles pregam o Evangelho. Eles pregam a Bíblia. Eles lidam com o pecado, arrependimento e santidade”, disse Lutz. “316.000 pessoas — em uma estimativa conservadora — correram para a cruz e passaram da morte para a vida.”

Phillip Anderson, um dos graduados do Bootcamp, relembra de alguns desafios inesperados na Tanzânia. “Éramos um dos grupos que tinham um Gospel Truck (caminhão usado para evangelismo) que ficou atolado durante a metade de um dia. Mas não paramos”, disse.

“Pegamos alto-falantes, fomos a outros mercados e compartilhamos o Evangelho. E quando esses alto-falantes ou microfones quebraram, pegamos mais microfones e fomos para cima. Tivemos de 30 a 50 pessoas em cada apresentação do Evangelho em um mercado, que responderam ao Evangelho puro”, disse Anderson.

Pregação em massa no Gospel Truck, caminhão usado para evangelismo. (Foto: Christ for all Nations USA)

Lutz ressaltou os planos do CfaN de expandir seu programa de treinamento Bootcamp para mobilizar um exército de evangelistas em todo o mundo.

“À medida que esses pregadores do Evangelho estão equipados, espera-se que desempenhem um papel na meta da Década da Colheita Dupla do Cristo para Todas as Nações, de obter 150 milhões de salvações”, disse.

Fundado pelo evangelista Reinhard Bonnke em 1974 e agora liderado pelo evangelista Daniel Kolenda, o Cristo para Todas as Nações (CfaN) continua sendo o pioneiro do evangelismo em massa na África.

Até o momento, mais de 80 milhões de pessoas aceitaram Jesus em campanhas evangelísticas do CfaN, marcadas por demonstrações sobrenaturais do poder de Deus para curar doenças, restaurar vidas e transformar comunidades.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

‘Não aguentamos mais’: milhares de cubanos realizam protesto contra a ditadura comunista

“Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, desabafou um manifestante.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Protestos tomaram as ruas de Cuba em diversas cidades, neste domingo. (Foto: AFP)


Em Cuba, o povo demonstrou sua indignação contra o governo comunista, no domingo (11), indo às ruas para protestar sob gritos de “abaixo a ditadura”. Foi um dos maiores protestos na ilha nos últimos 60 anos.

De acordo com o Pew-Templeton (Projeto Religioso Global para o Futuro), os cristãos cubanos (cerca de 59% da população) enfrentam constante vigilância e infiltração do governo, embora a igreja esteja crescendo na ilha.

Em 2019, Cuba proibiu líderes evangélicos de viajarem a Washington, para falar sobre a situação dos direitos humanos durante a reunião ministerial do Departamento de Estado dos EUA sobre liberdade religiosa internacional.

Entre 2019 e 2020, o Departamento de Estado colocou Cuba em sua “lista especial de vigilância” de países que praticam ou toleram violações graves da liberdade religiosa.

Em um relatório de março de 2020, a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional detalhou como as autoridades cubanas manipularam o sistema legal para “promover o assédio persistente” contra os líderes religiosos. O painel também expressou preocupação com a negação da liberdade religiosa para ativistas de direitos humanos e jornalistas.

O governo cubano emendou sua Constituição em 1992, declarando Cuba um estado laico em vez de um estado ateu, permitindo parcialmente as atividades religiosas.

Desde então, a porcentagem da população do país, que se identifica como cristã, cresceu. No entanto, o regime comunista de Cuba persegue os cristãos. Uma nova constituição foi adotada em 2019, que também lista o país como um estado laico.

Sobre os protestos

Os cubanos estão enfrentando uma intensa escassez de medicamentos e alimentos e essa situação ficou ainda pior depois da pandemia. Esse foi um dos motivos que inspirou o povo a sair pelas ruas.

As restrições a viagens internacionais e os bloqueios por conta da Covid-19, durante vários meses, causaram a maior crise econômica em Cuba.

Os protestos ocorreram nas cidades ao redor do país caribenho, incluindo San Antonio de los Baños, Palma Soriano e Havana. “É a maior manifestação popular de protesto ao governo que vivemos em Cuba, desde 1959, o ano em que Fidel Castro assumiu o poder”, disse a ativista cubana Carolina Barrero, ao New York Times.

Os slogans que as pessoas gritavam incluíam “Sim, nós podemos!” e “Liberdade”, relatou o Washington Post. Os vídeos também surgiram nas redes sociais.

Horas depois do início dos protestos, o presidente Miguel Díaz-Canel se dirigiu à nação em rede nacional, instando os apoiadores do governo a confrontar os manifestantes nas ruas. Ele também aproveitou para acusar os Estados Unidos de causar a crise em Cuba ao impor sanções.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse que haverá uma resposta revolucionária aos protestos. (Foto: AFP)

Apoio dos americanos

Funcionários públicos da Flórida, onde vivem muitos migrantes e refugiados cubanos, apoiaram o protesto do povo cubano. “A Flórida apoia o povo de Cuba enquanto ele toma as ruas contra o regime tirânico de Havana”, escreveu o governador da Flórida, Ron DeSantis, no Twitter.

“A ditadura cubana reprimiu o povo cubano durante décadas e agora tenta silenciar aqueles que têm a coragem de se pronunciar contra suas políticas desastrosas”, disse o senador Marco Rubio, da Flórida, um cubano-americano.

Rubio também disse que solicitaria ao presidente Joe Biden e ao secretário de Estado Antony Blinken que “pedissem aos membros do exército cubano que não atirassem em seu povo”.

Segundo Selvia, uma das participantes do protesto, em San Antonio de los Baños, o movimento pede por mudanças no governo. “Isso é pela liberdade do povo, não podemos aguentar mais. Não temos medo. Queremos mudança, não queremos mais ditadura”, ela disse.

Alejandro, outro participante do protesto, em Pinar del Río, disse que viram o protesto em San Antonio e as pessoas começaram a sair às ruas também. “Este é o dia, não aguentamos mais”, disse o jovem. “Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados”, desabafou.

De acordo com a BBC News, em resposta aos protestantes, o presidente Diaz-Canel disse que “está pronto para tudo e que estará nas ruas combatendo”. Suas declarações foram transmitidas pela TV estatal.

“Não vamos admitir que nenhum contra-revolucionário, nenhum mercenário, nenhum vendido ao governo dos Estados Unidos, vendido ao império, recebendo dinheiro das agências, se deixando levar por todas as estratégias de subversão ideológica, desestabilize nosso país”, adicionou.

“Haverá uma resposta revolucionária”, ameaçou ele, conclamando os comunistas a enfrentar os protestos com “determinação, firmeza e coragem”. O apelo do presidente cubano provocou questionamentos entre opositores e nas redes sociais da ilha, que apontaram que ele estava “convocando uma guerra civil”.

As redes sociais da ilha têm servido nos últimos tempos para que os cubanos expressem seu mal-estar com relação ao governo e à situação no país. Os protestos em Cuba são muito incomuns e, quando ocorrem, são reprimidos.

Antes deste domingo, o maior protesto ocorrido em Cuba desde 1959 aconteceu em 1994 em frente ao Malecón em Havana, mas se limitou à capital e apenas algumas centenas de pessoas participaram. Desta vez foram milhares.