O pódio foi desenterrado no topo de uma colina da Judeia, mas não apresenta pistas sobre a Arca em si.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
No terraço superior de Quiriate-Jearim, uma parede maciça foi desenterrada abaixo do solo superficial.
(Foto: Escavações da Família Shmunis em Quiriate-Jearim)
De acordo com a Bíblia, ç abrigou por 20 anos a Arca da Aliança até ser levada a Jerusalém pelo rei Davi. Por outro lado, o pódio elevado e retangular, desenterrado no topo de uma colina da Judeia, não apresenta pistas sobre a Arca em si.
Ao contrário de outros especialistas que trabalham na região, o arqueólogo israelense da Universidade de Tel Aviv, Israel Finkelstein, não acredita na existência da Arca. Ainda assim, ele afirma que a descoberta poderia levar a informações sobre os eventos políticos nos tempos bíblicos.
“As escavações em Quiriate-Jearim lançam luz sobre a força de Israel no início do século VIII, incluindo, possivelmente, sua dominação de Judá”, disse Finkelstein ao site Times of Israel.
A equipe de escavação sugere que o objetivo na época era “legitimar Quiriate-Jearim como o novo santuário da Arca”. “A plataforma foi construída para acomodar um complexo administrativo israelense, incluindo um templo, destinado a dominar o reino de Judá”, disse Finkelstein.
Quiriate-Jearim em si é um importante local bíblico, citado em 1 Crônicas 13:5-6: “Davi reuniu todos os israelitas [...] para trazerem de Quiriate-Jearim a arca de Deus. Davi e todos os israelitas foram a [...] Quiriate-Jearim, em Judá, para buscar a arca de Deus”.
Outros arqueólogos unem sua fé religiosa à busca de pistas relacionadas à Bíblia, como Scott Stripling, da Associates for Biblical Research. “Estamos tomando a Bíblia como um documento histórico sério”, destacou.
Recentemente, a afirmação de que a Arca da Aliança está dentro de uma igreja na Etiópia foi contestada. A suposta descoberta foi baseada em relatos antigos do historiador britânico Edward Ullendorff, que alegou ter visto a Arca dentro da Igreja de Nossa Senhora Maria de Sião em Aksum, no norte do país, durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo Tudor Parfitt, professor na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, Ullendorff viu uma cópia, e não a Arca original. “O que ele viu foi o que você encontra em qualquer igreja etíope, que é um modelo da Arca da Aliança”, disse o professor à Live Science.
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