terça-feira, 11 de abril de 2017

"Sem Deus a gente não teria forças para prosseguir", diz mãe de criança curada do câncer

Noah tem apenas cinco anos, mas já é vencedor de uma batalha que começou aos nove meses, quando ele foi diagnosticado com leucemia.

Foram dias de lutas, até que no 35º dia foi detectado o sucesso no transplante da medula. (Foto: Reprodução).
Foram dias de lutas, até que no 35º dia foi detectado o sucesso no transplante da medula. (Foto: Reprodução).
Quando um adulto passa por tratamentos contra o câncer, vem o desânimo e muitas vezes a depressão também. Vencer esse desafio é um verdadeiro milagre. Mas, quando uma criança comemora o fato de estar livre da doença, não faltam motivos para celebrar junto. É o caso de Noah Brito Nadalini que tem apenas cinco anos. Ele gosta de jogar futebol e ama os animais.

E mesmo sendo tão novinho, ele já tem muito o que contar para as pessoas. É que aos nove meses ele foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda. Foi levado ao médico quando seus pais perceberam que ele estava com uma tosse que não parava mais. Na época também foi detectado um inchaço na região do abdômen. Um exame de sangue foi solicitado e acusou a suspeita do câncer.

Quando a doença foi descoberta o menino foi rapidamente internado e passou 40 dias sob avaliação médica. “O pai dele chorava bastante. Eu fiquei em choque. Não deu tempo de chorar. A única coisa que eu queria saber era como a gente ia proceder. Eles explicaram que seriam várias sessões de quimioterapia e que o tratamento seria bem pesado, porque o tipo de câncer que o Noah tinha era mais raro em criança, então ele desenvolvia muito rápido. Ele precisaria com urgência do transplante de medula óssea”, disse Camila Brito, mãe de Noah.

Logo no início do tratamento, as quimioterapias foram bem aceitas pelo corpo do menino, porém, depois de um tempo elas não surtiram mais efeito, pois as células do câncer estavam se desenvolvendo muito rápido. Nesse momento era preciso um transplante de medula, mas não poderia ser feito enquanto essas células não fossem combatidas. Um medicamento contribuiu para que isso acontecesse e o transplante foi realizado.

A batalha continua

Apesar de ter vencido uma fase da guerra contra o câncer, o menino Noah enfrentou mais uma dificuldade. A medula óssea oriunda da Alemanha, de um cordão umbilical com 83% de compatibilidade, deveria reagir bem no organismo de Noah. Apesar disso, o resultado, que deve acontecer normalmente entre o 15º e 20º dia depois do transplante, não aconteceu. Então, a única solução seria usar o material dos pais, que mesmo sendo apenas 50% compatível, era o procedimento indicado naquele momento.

“O Noah já estava no 30º dia e a medula dele ainda não tinha pego. Nós orávamos muito a Deus! O médico nos dizia que não daria certo, que entendia a nossa fé, mas que já tinha visto muitos casos de transplantes e sabia que depois do 30º dia a medula não pegava mais, e que precisaríamos de um segundo transplante”, explicou a mãe.

O milagre chegou

Foram dias de lutas, até que no 35º dia foi detectado o sucesso no transplante da medula. E até hoje, os pais não esquecem as palavras do médico: “Se vocês têm fé, então agradeçam ao Deus de vocês, porque isso é muito difícil de acontecer, foi uma coisa que eu nunca vi antes em toda a minha carreira”. A mãe diz que só Deus poderia ter feito aquilo: “Foi um milagre de Deus, nos mostrando que Ele estava ao nosso lado”, ressalta.

O poder da Oração

De acordo com Camila, diversas pessoas passaram a orar por seu filho. O pastor Ivan Saraiva mobilizou muitas pessoas por meio de uma campanha para interceder pela cura do menino. A força transmitida por pessoas que a família nem ao menos conhecia foi muito importante para passar por tudo isso. A mãe crê que sem Deus a caminhada não seria possível.

“Deus foi essencial nisso tudo, porque sem Ele a gente não teria forças para prosseguir. Já tínhamos ouvido bastante de muitos pacientes que desistem de lutar, continuam recebendo a medicação em si, mas eles desistem de lutar por isso, então isso é muito prejudicial ao tratamento. Eu nunca senti Deus tão perto quanto naqueles momentos. Ele realmente estava naquele hospital segurando a nossa mão”, finaliza Camila.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS

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