segunda-feira, 20 de março de 2017

Depois de 14 anos de guerra, a igreja permanece viva

O cenário é de destruição, ataques, violência e mortes e, mesmo assim, há cristãos que acreditam que ainda vale a pena permanecer para pregar as boas novas de Cristo
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No último dia 15, o mundo inteiro relembrou a guerra na Síria, que já dura 6 anos. Hoje, dia 20, é a vez do Iraque, país que há 14 anos convive com explosões, ataques, violência e mortes. Nesse cenário, há cristãos que acreditam que ainda vale a pena permanecer para pregar as boas novas de Cristo. Milhares de famílias foram expulsas de suas comunidades e obrigadas a viver deslocadas em seu próprio país. Há muito trabalho para se fazer no Iraque. Há pessoas feridas, tanto fisica quanto emocionalmente. E, nessa dor, muitos abrem o coração para deixar o amor de Cristo entrar.
Não há somente casas e construções danificadas, há almas feridas e pessoas desesperadas que perderam tudo, desde os bens materiais até a própria dignidade. A boa notícia é que agora nem todas as cidades estão ocupadas pelo Estado Islâmico, muitas já foram retomadas pelo governo iraquiano, com a colaboração internacional. Há muitas ruas vazias e silenciosas e alguns cristãos já consideram a possibilidade de voltar para suas casas. A cidade de Batnaya ainda enfrenta grandes combates, mas Tesqopa, por exemplo, não apresenta mais sinais de guerra. Algumas famílias cristãs, inclusive, já voltaram para lá. “Veja, dias melhores chegaram, estamos muito felizes, pois retornamos ao nosso lar”, comemora uma cristã.
Em 2003, quando a guerra começou, havia mais de um milhão de cristãos vivendo no Iraque, hoje em dia, estima-se que esse número não ultrapasse 230 mil. Muitos deles permaneceram no país, mesmo sob péssimas condições, por escolha própria. “Às vezes, as pessoas me perguntam: 'por que você não vai embora? Mas a resposta é simples: ‘O Iraque é meu lar e eu não vou abandoná-lo’. As pessoas precisam saber que nós não somos visitantes aqui, essa é a nossa terra, nossos antepassados construíram este país, então que eles nos tratem com mais respeito”, diz firmemente uma jovem cristã. Há muitos jovens provando que os cristãos perseguidos são capazes de honrar o nome de Cristo com suas decisões e capacidade de enfrentamento.
Lembre-se deles em suas orações
Nossos irmãos iraquianos e sírios que vivem em meio à guerra precisam muito de ajuda. A fé cristã precisa continuar viva nesses países. A campanha “Esperança para Iraque e Síria” foi criada com a intenção de reivindicar a eles o direto à igualdade, condições de vida dignas e um papel relevante na construção da sociedade. Estenda a mão para os nossos irmãos iraquianos e sírios e assine a petição.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

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