sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Cristãos são forçados a esconder sua fé em campos de refugiados da Turquia

A vida nos campos de refugiados é difícil. Muitos estão em necessidade diária de alimentos. (Foto: Reuters).
A vida nos campos de refugiados é difícil. Muitos estão em necessidade diária de alimentos. (Foto: Reuters).

Nos campos de refugiados, mais de 120 pessoas aceitaram a Cristo e cerca de 20 foram batizadas. Apesar disso, elas estão sendo obrigadas a viver sua fé em segredo por causa da perseguição islâmica.

Os refugiados que estão nos campos de abrigo e se converteram ao cristianismo estão sendo obrigados a esconder sua fé da comunidade muçulmana, informou o diretor de um ministério na Turquia, que optou permanecer anônimo por razões de segurança.

Ele trabalha com a “Christian Aid Mission”, uma organização internacional de missões sem fins lucrativos que ajuda mais de 500 ministérios no exterior e hospeda cerca de 3 milhões de refugiados sírios.

Muitos dos refugiados sírios estão na Turquia, que sofreu alguns ataques terroristas e um golpe sem sucesso contra o governo. "A situação é sombria para os refugiados no país", disse o diretor ao site The Christian Post.

“Ainda assim, os refugiados que chegam estão abertos ao cristianismo”, disse ele. "Nós ganhamos a confiança dos refugiados, eles ficam muito felizes em nos receber em suas tendas".

Ele disse que mais de 120 pessoas aceitaram a Cristo e cerca de 20 foram batizadas. "Eles precisam esconder sua fé dos outros. São obrigados a viver sua religião em segredo", disse o diretor, acrescentando que os cristãos são tratados como infiéis.

A vida nos campos de refugiados é difícil. Muitos estão em necessidade diária de alimentos, água potável, fraldas e outras necessidades. O diretor disse ainda que seu ministério ajuda cerca de 8 mil refugiados. Cerca de 45% dos refugiados não querem voltar para a Síria.

Pacote de ajuda

A Turquia vem tentando acomodar um grande número de refugiados, muitos deles estão fugindo da guerra civil e do terrorismo. Isso levou a União Europeia (UE) a anunciar um pacote de ajuda de 393 milhões de dólares (equivalente a mais de 1,3 bilhão de reais) na semana passada para o “Programa Alimentar”, das Nações Unidas. Esta é a maior soma de dinheiro que a UE já financiou para fins humanitários.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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