quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Cristãos de 54 nações celebram Festa dos Tabernáculos em Israel

Apesar da guerra, mais de 500 cristãos de cerca de 50 nações estiveram em Israel para apoiar o povo judeu.

Fonte: Guiame, com informações da CBN News


Mais de 50 nações marcham na Festa dos tabernáculos, em Israel. (Captura de tela/CBN News)

Apesar de Israel estar enfrentando uma guerra em sete frentes, os cristãos estão se reunindo em Jerusalém para uma demonstração de unidade durante a Festa dos Tabernáculos, conhecida em Israel como Sucot.

Enfrentando o medo da guerra e as dificuldades de viagem causadas por cancelamentos de voos, os cristãos ainda assim chegaram em Israel para participar da celebração bíblica.

Eles visitaram comunidades do sul de Israel que foram devastadas durante o ataque de 7 de outubro de 2023, ouviram o relato de um soldado das Forças de Defesa de Israel e, na quinta noite da festa, o presidente Isaac Herzog os recebeu no Museu da Torre de Davi, em Jerusalém.

O presidente Isaac Herzog recebeu as caravanas no Museu da Torre de Davi. (Captura de tela/CBN News)

Em seu discurso, Herzog disse à multidão de cristãos:

"Neste momento de tanta dor, a sua reunião aqui diz de forma clara e alta: há uma resposta ao ódio, há uma resposta à brutalidade, há uma resposta ao mal. Assim como tantas comunidades cristãs ao redor do mundo, vocês se uniram ao povo judeu em nossa hora de escuridão."

Apesar da guerra, mais de 500 cristãos de cerca de 50 nações estiveram em Israel para apoiar o povo judeu e dizer: "Vocês não estão sozinhos."

David Parsons, porta-voz sênior da Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém, disse à CBN News: "É a maior missão de solidariedade a Israel desde que a guerra começou em 7 de outubro do ano passado – e é uma missão de solidariedade cristã."

Cristãos visitaram locais devastados pelos terroristas do Hamas. (Captura de tela/CBN News)

Parsons acredita que a mensagem é clara.

"Queremos dizer ao povo de Israel que todas essas acusações de genocídio contra eles, todas as acusações e as tentativas de envergonhá-los, ou a qualquer pessoa que os apoie, nós estaremos aqui ao lado deles, sabendo que eles estão lutando uma guerra justa de maneira moral", afirmou Parsons.

Exército de Gideão

O ICEJ tem realizado celebrações anuais desde 1980, atraindo milhares de participantes a cada edição. No entanto, Parsons considera o encontro deste ano como algo único.

"Este é um exército de Gideão. Quando o Senhor disse a Gideão para enviar o povo de volta para casa, ele disse que, se estivessem com medo, poderiam ir. Portanto, temos um grupo de pessoas de fé de alto nível que vieram aqui para fazer esta declaração de apoio a Israel", declarou Parsons.

Delegações de 54 países, incluindo alguns que não têm laços diplomáticos formais com Israel, trouxeram suas bandeiras na chamada das nações. O evento também contou com a presença de um cristão iraniano.

Eles se uniram em uma canção original sobre a liberdade dos reféns, inspirada no Salmo 126. A letra sonha sobre como o povo de Israel se alegrará quando os cativos forem libertados.

O membro do Knesset e ex-prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, saudou os cristãos em nome do governo.

"Acho que o ICEJ é um dos segredos bem conhecidos do sucesso de Israel. O apoio que vocês nos oferecem em tempos bons e, hoje, em tempos difíceis, não deve ser dado como garantido. E estou aqui para saudá-los", declarou Barkat.

Maior delegação

A maior delegação deste ano era a da Alemanha.

Gottfried Bühler, que trabalha com o ICEJ na Alemanha, nos disse: "Temos 65 pessoas participando. E por que estamos aqui? Queremos mostrar solidariedade nestes dias críticos para Israel, para o povo judeu e para o Estado de Israel."

Bühler observou que, embora eles possam ter medo entre alguns na multidão, como cristãos que confiam na Bíblia, eles foram ousados ​​o suficiente para vir.

"A Alemanha tem uma história com o povo judeu, de 80 anos atrás. E essas pessoas estão assumindo a responsabilidade – elas não querem que a história se repita", declarou ele.

‘Amigos na África do Sul’

Vivienne Myburgh, do ICEJ-África do Sul, afirma que a postura anti-Israel de seu governo não reflete a opinião de toda a população.

"Há muitas pessoas orando por Israel. Muitas estão apoiando Israel em diversos níveis, financeiramente, em oração e defendendo sua causa", disse Myburgh.

Os apoiadores de Israel na África do Sul estão seguindo a injunção bíblica de celebrar a festa em Jerusalém e de estar ao lado de Israel. Ela observou que o ato de solidariedade dos cristãos emocionou muitos.

"Nosso objetivo foi alcançar as pessoas, trouxemos presentes e cartas para encorajá-las, e elas estão se sentindo muito incentivadas", relatou ela.

Um dos objetivos de Myburgh é deixar os israelenses saberem que eles têm muitos amigos na África do Sul.

"Estamos ao seu lado e continuaremos a orar por vocês, a orar para que seus reféns voltem para casa, a orar pela proteção de seus soldados em Gaza e na fronteira norte", disse ela. "E sabemos que Deus está vigiando vocês. Sabemos que Ele está cumprindo Seus planos e propósitos na nação de Israel hoje, e nos sentimos abençoados por fazer parte disso."

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Israel fará ‘Dia Nacional de Luto’ pelo ataque de 7 de outubro segundo calendário hebraico

O “Dia Nacional de Luto” será realizado de acordo com a data hebraica, correspondente ao dia 25 do mês de Tishrei, que cai em 26 e 27 de outubro.

Fonte: Guiame, com informações do All Israel News

As bandeiras israelenses serão hasteadas a meio mastro para marcar o início das cerimônias. (Foto: Pixabay/Bruce Emmerling)

O primeiro aniversário da invasão feita pelo Hamas em 7 de outubro e do ataque terrorista ao sul de Israel foi marcado de acordo com o calendário gregoriano.

Na semana passada, o governo israelense anunciou que um “Dia Nacional de Luto” será realizado segundo a data hebraica, correspondente ao dia 25 do mês de Tishrei.

O massacre de 7 de outubro de 2023 ocorreu durante o feriado judaico de Simchat Torah (22 de Tishrei), quando cerimônias de estado não são realizadas.

Este ano, o dia seguinte a Simchat Torah cai em uma sexta-feira, portanto, o dia de luto começará às 19h45 do sábado, 26 de outubro, e terminará 24 horas depois, no domingo, 27 de outubro.

A Simchat Torah ocorre após a Festa dos Tabernáculos e é uma celebração judaica que marca o encerramento e o reinício da leitura pública do livro sagrado do judaísmo.

Duas cerimônias

O Estado de Israel está planejando realizar duas cerimônias memoriais de estado no Monte Herzl, em Jerusalém.

A primeira homenageará as forças de segurança que foram assassinadas ou caíram em combate com terroristas do Hamas no dia sombrio que os israelenses chamam de "Black Shabbat".

A segunda cerimônia memorial é dedicada aos civis e às forças de resgate que foram assassinados durante o ataque de 7 de outubro de 2023.

Naquele dia, uma força de ataque liderada pelo Hamas, composta por cerca de 6.000 terroristas palestinos de Gaza, lançou um ataque de mísseis e foguetes nas primeiras horas da manhã e, em seguida, invadiu o sul de Israel por terra, mar e ar, resultando no massacre de 1.200 israelenses, a maioria civis, incluindo mulheres, crianças e idosos.

Os terroristas também sequestraram 251 israelenses e estrangeiros, vivos e mortos, levando-os para a Faixa de Gaza, sendo que 97 deles ainda estão presos.

O governo Benjamin Netanyahu nomeou a ministra de Transporte e Infraestrutura, Miri Regev, para ser responsável por ambas as cerimônias memoriais de estado.

As bandeiras israelenses serão hasteadas a meio mastro às 06:29 para marcar o início das cerimônias. Além disso, o governo israelense solicitou aos ministros da Defesa e da Educação que conduzissem atividades de bravura, memória e esperança nas escolas e entre os soldados israelenses.

"Os eventos de 7 de outubro são o maior ataque terrorista na história do Estado de Israel. Portanto, de acordo com a decisão do governo, o primeiro aniversário do horrível massacre será comemorado como um dia nacional de luto no Estado de Israel”, anunciou o governo em um comunicado.

“Além disso, todos os anos, próximo a Simchat Torah, cerimônias memoriais serão realizadas pelo Estado de Israel em memória dos caídos e dos assassinados. O Estado de Israel baixará a cabeça neste dia e dedicará a memória e a bravura de seus amados filhos e filhas, vítimas de batalha, vítimas do ataque e vítimas dos bombardeios desde 7 de outubro".

Hamas e Hezbollah

O ataque de 7 de outubro a Israel já foi comparado tanto ao ataque do Japão a Pearl Harbor em 1941 quanto aos ataques terroristas de 11 de setembro nos EUA, 60 anos depois.

Embora 7 de outubro continue sendo o pior ataque terrorista da história moderna de Israel, há relatos de que o Hamas teria planejado um ataque ainda maior e mais letal contra o Estado judeu.

Na semana passada, as Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram documentos revelando que o Hamas vinha planejando um ataque terrorista semelhante ao de 11 de setembro em Tel Aviv e Jerusalém há anos, com o apoio de seu principal patrocinador, o regime iraniano, e suas forças representativas no Líbano, o grupo terrorista Hezbollah.

Restam apenas 650 cristãos em meio à guerra na Faixa de Gaza, diz Portas Abertas

Ao menos 33% dos cristãos palestinos morreram ou fugiram da região, desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

Imagem ilustrativa. (Unsplash/Mohammed Ibrahim).

A comunidade cristã está diminuindo nos Territórios Palestinos, segundo a Missão Portas Abertas.

Desde que o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas se intensificou após o ataque de 7 de outubro de 2023, ao menos 33% dos cristãos palestinos morreram ou fugiram da região.

Em entrevista ao Portas Abertas, Elias Najiar, um cristão de Gaza, afirmou que teme pelo futuro da Igreja no país e em todo o Oriente Médio.

“Havia mais de mil cristãos em Gaza antes da guerra. Agora, um ano depois, restam apenas 650”, relatou ele.

Deslocados

De acordo com estimativas, mais de 300 cristãos fugiram para o Egito ou para outros países para escapar da guerra.

“É muito difícil. Quase todos os cristãos deixaram suas casas na segunda semana de outubro de 2023 e se refugiaram nas igrejas locais”, afirmou Elias.

O cristão nasceu em Gaza, mas se mudou com a família para Belém em 2007. Ele trabalha na Sociedade Bíblica e tem contato próximo com cristãos nas zonas de conflito da Faixa de Gaza.

“A situação é muito perigosa. As pessoas estão morando em salas de aula, duas a três famílias em um único espaço. Elas ficam assustadas quando ouvem aviões, foguetes ou tiros, porque lembram de toda a morte e destruição. Elas sabem que suas casas foram destruídas e esperam por um futuro que desconhecem”, comentou.

Em meio a guerra, há escassez de itens básicos, as pessoas estão sem trabalho e renda, e os preços aumentaram.

“Um quilo de tomate corresponde a 30 dólares. Apesar de tudo, quando converso com eles, tenho esperança. É importante para nós entendermos quão difícil é a situação e que apenas pela fé eles podem resistir. Creio que Deus está trabalhando na Igreja que restou em Gaza”, observou Elias.

Igrejas como oásis

O cristão local ainda destacou o papel das igrejas no socorro à população. “A região se tornou um exemplo do papel da Igreja. Quando as casas das pessoas não eram mais seguras e não havia outras opções, elas ficaram abertas à igreja, a receberem ajuda e conhecerem a Jesus”, testemunhou ele.

“Os complexos das igrejas se tornaram verdadeiros ‘oásis no deserto’ quando a guerra se agravou. Elas ficaram abertas 24 horas por dia, permitiam que as pessoas descansassem e ofereceram cuidado médico, espiritual e mostraram as mãos de Deus estendidas para socorrer a população em Gaza”, acrescentou.

Para Elias, mais cristãos vão deixar a Palestina, principalmente famílias com crianças. “Imagine alguém que perdeu tudo e terá que recomeçar do zero. É provável que prefira recomeçar em um novo país do que no lugar em que pode perder tudo de novo”, observou.

“Não podemos abandoná-los. Eles passarão por necessidades, precisamos estar perto, para ajudá-los a se reerguerem. Mantenham o Oriente Médio em suas orações e clamem pelo fim da guerra”, pediu Elias.

Israel e os Territórios Palestinos estão na Lista de Países em Perseguição da Missão Portas Abertas, que correspondem aos 28 países que dão continuidade à Lista Mundial da Perseguição.

Nesses países, de colocação de 51ª a 78ª, os cristãos enfrentam perseguição severa e alta. Israel está em 78º lugar e os Territórios Palestinos ocupam a 60ª colocação.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Jesus, se o Senhor quiser, pode voltar hoje!

A cada notícia, em minhas orações, sempre repito: “Senhor, volta hoje! Volta agora!”

Fonte: Guiame, Edmilson Ferreira Mendes

(Foto: Pixabay)

Pensa num pote cheio. Pensou? Agora imagine um tipo de pote, um que já vem transbordando faz tempo, um que já não cabe mais nada. Pensou? Eu pensei. O pote que está em minha imaginação agora, atende pelo nome de “mundo”.

Este velho pote, digo, velho mundo, já está cheio, muito cheio. As coisas mais óbvias e fáceis de serem observadas por qualquer pessoa, até mesmo aquelas que tem preguiça de se informar, são estas: guerras, violências, injustiças, fome, corrupção. Dessas coisas, o pote chamado mundo está abarrotado, não cabe mais.

Bem, não cabe mais em minha visão simplista, porque na visão de corruptos e todo tipo de exploradores, ainda cabe muito, principalmente se eles levarem vantagem, e sempre levam. São desgraças anunciadas e, impotentes, vamos tentando nos defender.

E do que mais o pote está cheio? De toda podridão que antes ficava no submundo, nos subterrâneos, nas cavernas, nos bastidores. Agora tudo vem sendo exposto. O mundo, além de um pote lotado de tranqueira, agora também se tornou um laboratório do inferno, estamos sendo testados.

Como exatamente são esses testes? Olhe a sua volta, pesquise, já reparou o volume de notícias bombásticas contendo pornografia, promiscuidade, pedofilia, tráfico de órgãos, tráfico de mulheres, tráfico de crianças, aberrações com imoralidades impublicáveis de todos os tipos, e tudo isso com impulsos midiáticos graças aos nomes famosos que fazem, praticam e ganham fortunas com tudo isso, já reparou?

Este é o laboratório, um mundo saturado de imoralidades. A opinião pública tem de engolir tudo, goste ou não. Num curto espaço de tempo, tudo isso acabará por ser normalizado. E é assim, de escândalo em escândalo, que a sociedade vai sendo anestesiada, fragmentada e dissolvida num caldo fervendo de degradação e decadência em volumes jamais vistos.

A cada notícia, em minhas orações, sempre repito: “Senhor, volta hoje! Volta agora!” Em Mateus 24:22, Jesus deixa uma palavra de conforto para este tempo. Se não conforta você, preciso confessar, tem confortado muito meu coração. Na passagem, Ele diz assim: “E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria, mas por causa dos escolhidos foram abreviados aqueles dias.”

Abrevia, Senhor, abrevia. Nos submetemos a Tua vontade. Aguardamos na pontualidade do Teu tempo. Reconhecemos a Sua soberania. Confiamos em Sua providência e proteção. Mas Senhor, em lágrimas e clamores, teus escolhidos no mundo inteiro estão sedentos por Tua volta. O pote mundo já transborda de tanto pecado, mas vasos de barro pelo mundo, teus filhos, transbordam de esperança por Tua vinda. Que seja este o Teu tempo de abreviar, vem Senhor!

Edmilson Ferreira Mendes é escritor, pastor, teólogo, observador da vida.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Yom Kippur: Israel sofre ataques com 320 foguetes do Hezbollah durante o feriado sagrado

Os ataques terroristas saíram do Líbano em direção a Israel no dia mais sagrado do calendário judaico.

Fonte: Guiame, com informações da CNN Brasil e i24News

Um ataque com drone atingiu um lar de idosos em Herzliya, ao norte de Tel Aviv. (Captura de tela/X/Ariel Oseran)

O exército israelense (IDF) informou que, durante o fim de semana do Yom Kippur, que começou na sexta-feira (11) por volta das 18h [horário local], o Hezbollah disparou aproximadamente 320 projéteis, incluindo foguetes, morteiros e drones.

Os ataques terroristas saíram do Líbano em direção a Israel no dia mais sagrado do calendário judaico.

The IDF says two drones were launched from Lebanon. Air defenses intercepted one of them. The army is investigating whether it was a drone or interceptor fragment that hit the nursing home. https://t.co/WTeaXNDUaw pic.twitter.com/7S3RUJAbVG— Ariel Oseran (@ariel_oseran) October 11, 2024

Yom Kipur, também conhecido como o “Dia da Expiação” ou “Dia do Perdão”, é reverenciado como o mais sagrado dos feriados na tradição judaica.

“Isso deve lhe dizer tudo o que você precisa saber sobre nossos inimigos”, disse a IDF.

Na véspera do Yom Kippur, dois drones provenientes do centro do Líbano adentraram o espaço aéreo israelense, e um deles atingiu um lar para idosos em Herzliya.

Além disso, no sábado (12), foram disparados dois foguetes do norte de Gaza, que caíram em Ashkelon.

Na Galileia Ocidental, três pessoas sofreram ferimentos leves devido à força da explosão causada pelo impacto de um foguete nas proximidades.

Segundo autoridades israelenses, três homens sofreram ferimentos leves devido a estilhaços após lançamentos de foguetes vindos do Líbano, cuja responsabilidade foi assumida pelo Hezbollah.

Os homens, com idades de 48, 30 e 27 anos, ficaram feridos na cidade de Jadeida-Machar.

Idosos e sobreviventes do Holocausto

Isaac Herzog, o presidente israelense, declarou que “os últimos alvos do Hezbollah foram idosos judeus e sobreviventes do Holocausto em um asilo”.

“Durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico, terroristas do Hezbollah, apoiados pelo Irã, no Líbano, dispararam um drone que atingiu o Asilo Beit Juliana em Herzliya – nomeado em homenagem à falecida rainha da Holanda, avó de Sua Majestade o Rei Willem-Alexander – e cujos residentes incluem sobreviventes do Holocausto que vieram para Israel da Holanda”, afirmou Herzog.

“Um símbolo de dignidade e resiliência, o lar e seus residentes – que, felizmente, estavam no abrigo seguro durante o ataque – cobriram o buraco e os danos causados pelo drone com uma bandeira israelense”, acrescentou o presidente israelense.

“O que os Estados Unidos fariam se o Canadá ou o México fizessem o mesmo durante o Natal ou a Páscoa?”, escreveu o StopAntisemitism.

Repercussões na mídia ignoram ‘dia sagrado’

A Associated Press, que frequentemente menciona quais são os dias mais sagrados do calendário islâmico, não informou que o Yom Kippur é o dia mais sagrado do judaísmo, escreveu o site judeu JNS.

A agência de notícias destacou “um bombardeio de foguetes disparados pelo Hezbollah contra Israel na noite de sexta-feira e no sábado, comemorado em Israel como Yom Kippur, ou o Dia da Expiação dos Judeus.”

“O exército afirma que alguns dos aproximadamente 320 projéteis foram interceptados e nenhum ferido foi reportado”, informou a AP.

A Reuters não mencionou que o ataque ocorreu no Yom Kippur, muito menos que este é o dia mais sagrado do judaísmo. Também não descreveu o Hamas ou o Hezbollah como grupos terroristas em sua cobertura.

O New York Times também não observou em sua cobertura que sábado era Yom Kippur, nem que este é o dia mais sagrado dos judeus. O jornal reportou que o Ramadã é o mês mais sagrado para os muçulmanos ao discutir as ações de policiais israelenses.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

“Chineses compartilham uma página da Palavra entre si”, diz contrabandista de Bíblias

A Mission Cry tem contrabandeado Bíblias em operações arriscadas para a China comunista, em meio a escassez de exemplares no país.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network 

Envio de Bíblias da Mission Cry. (Foto: Facebook/Mission Cry).

Na década de 1980, houve um grande crescimento do contrabando de Bíblias para a China, para atender os cristãos que sofriam restrições do regime comunista.

Hoje, o trabalho de contrabando das Escrituras continua necessário, à medida que o governo chinês impõe cada vez mais controle sobre o cristianismo no país.

"Você olha para as restrições que o governo tem sobre a Bíblia, a quantidade de impressão que eles permitem da Bíblia, com muita supervisão, é de cerca de 150.000 cópias por ano”, relatou o reverendo Jason Woolford, presidente da Mission Cry, organização que envia Bíblias e literatura cristã em todo o mundo.

Jason afirmou que há escassez de Bíblias na China. "Então, você pode imaginar os bilhões de pessoas que estão esperando ou querendo a Bíblia e estão em segredo compartilhando uma página da Bíblia entre si? Há uma necessidade desesperada”, enfatizou.

Operações arriscadas

O líder explicou que, atualmente, cidadãos chineses da equipe da Mission Cry têm comprado Bíblias em Hong Kong e levado para aqueles que não possuem um exemplar da Palavra de Deus, em uma operação secreta e arriscada.

“Esses crentes locais têm boas pontuações no sistema de pontuação social da China e podem viajar dentro do país. Eles estão dispostos a arriscar tudo para ter acesso a mais cópias da Palavra de Deus”, contou Jason.

“Existem 6.000 Bíblias. Estamos comprando isso e trazendo nosso pessoal de volta do norte e os trazendo para Hong Kong. Então, mais uma vez, eles estarão arriscando suas vidas e tudo o que têm para contrabandear essas Bíblias de volta para a China comunista”, acrescentou.

E observou: “Sabemos que toda vez que um livro é dado a alguém, ao longo de seu ciclo de vida, ele será lido por 20 pessoas. Então você pega esses 6.000 e multiplica por 20, são 120.000 pessoas que ouviram a Palavra de Deus por meio dessa operação”.

Jason Woolford pediu oração pela sua equipe que têm arriscado suas vidas para levar as Escrituras aos chineses.

“Orem por eles [que] estão dispostos a arriscar tudo para fazer isso. Ore para que o restante dos fundos entre para a compra dessas Bíblias e, em seguida, também o dinheiro que estamos pagando para nossa equipe reduzir suas despesas de viagem e enviá-los de volta”, concluiu ele.

Ditadura chinesa contra a Igreja

Imprimir e distribuir Bíblias e outros textos religiosos não autorizados é considerado um crime passível de punição no país. Em 2021, o governo de Xi Jinping fechou aplicativos da Bíblia e sites cristãos.

Por isso, os cristãos contrabandistas correm risco de perseguição, prisão e morte, conforme o presidente da Mission Cry.

A China ocupa o 16º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2023, onde os cristãos encontram um ambiente hostil, vigiado e violento.

A Constituição chinesa funciona como uma “ditadura” que eles chamam de “democrática popular”, mas a democracia realmente não existe. A liderança chinesa é pautada pela paranoia ditatorial e pelos abusos a todos os tipos de liberdade.

Os regulamentos sobre religião são estritamente aplicados e limitam as igrejas no país, que são totalmente monitoradas pelo governo.

A maioria delas faz parte do Movimento Patriótico das Três Autonomias, as outras são consideradas ilegais.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Ministro diz que não pode aprovar licitação vencida por judeus por questões ideológicas

O ministro da Defesa José Múcio revelou que questões diplomáticas têm interferido na capacidade de defesa do Brasil.

Fonte: Guiame, com informações do Metrópoles

José Múcio, ministro da Defesa. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, José Múcio, disse que Israel ganhou uma licitação promovida por sua pasta, mas a concorrência não foi finalizada devido a “questões ideológicas”.

A declaração foi feita durante um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (08).

“A questão diplomática interfere na Defesa”, declarou Múcio. “Houve agora uma concorrência, uma licitação, e venceram os judeus, o povo de Israel. Mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar”.


Múcio também informou que o Tribunal de Contas da União (TCU) não autorizou a concessão da licitação ao segundo colocado e que o ministério está esperando que essas questões sejam resolvidas para que possa apresentar sua defesa.

A acusação de que “questões ideológicas” estão influenciando a administração brasileira surge enquanto o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza completa um ano.

Desde que iniciou seu terceiro mandato, Lula tem adotado uma postura crítica em relação às ações de Israel no enclave palestino.

Entre as diversas declarações contra a violência israelense e a de grupos armados no Oriente Médio, o presidente brasileiro reiterou suas críticas à postura do governo de Benjamin Netanyahu.

Durante uma entrevista coletiva em Nova York, realizada no dia 25 de setembro, Lula afirmou que as ações de Israel na região são equivalentes a “genocídio”.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

50 detentos se entregam a Jesus e são batizados na prisão mais perigosa dos EUA

O evento evangelístico na Prisão Angola foi mais um compromisso do ministério cristão God Behind Bars.

Fonte: Guiame

Presos são batizados na Prisão Angola. (Captura de tela/Instagram/godbehindbars)

No início de setembro, o ministério prisional God Behind Bars (“Deus Atrás das Grades”, em tradução livre) anunciou sua intenção de evangelizar mais de 2.000 reclusos em uma prisão de segurança máxima americana.

No final do mesmo mês, a organização cristã dedicada a levar esperança e fé aos encarcerados visitou a Prisão de Angola, reconhecida como uma das mais perigosas dos EUA.

Oficialmente chamada de Louisiana State Penitentiary, a Prisão Angola está localizada no estado da Louisiana e é frequentemente considerada a "prisão mais perigosa da América".

Essa reputação se deve à sua alta taxa de criminalidade e ao fato de abrigar um grande número de detentos que cumprem penas longas ou perpétuas.

Durante o evento, que foi descrito como um verdadeiro “reavivamento”, cinquenta homens, muitos dos quais cumprem pena perpétua, tomaram ainda a decisão de se batizar nas águas.


Vidas para Jesus

A equipe do God Behind Bars relatou que, ao compartilhar o Evangelho com cerca de 1.000 reclusos, centenas levantaram as mãos em sinal de entrega a Jesus.

“Convidamos os homens para descerem para serem batizados e por mais de 30 minutos, homem após homem entrou na piscina de batismo”, descreveram. O ambiente era marcado por um profundo sentimento de comunhão e transformação.

“Tudo o que conseguíamos ouvir era o som de centenas adorando, orando, chorando e se alegrando. Os homens estavam em lágrimas ao declararem a toda a sua prisão que estão entregando tudo para Jesus!”, testemunharam os organizadores.

O ministério prisional enfatizou a importância desse momento de renascimento espiritual, expressando sua gratidão a Deus: “Obrigado, Jesus.”

O evento na prisão Angola foi mais compromisso de evangelização em detenções realizado ministério God Behind Bars.

No mês passado eles estiveram na Prisão de San Quentin, uma das mais antigas da Califórnia, onde o cantor de rap cristão, Holy Gabbana, teve um papel central ao compartilhar seu testemunho e pregar a Palavra de Deus para 3.000 homens.

Após o testemunho de Gabbana (nome verdadeiro do artista, John Robert Hill Jr.), 35 homens decidiram entregar suas vidas a Jesus, marcando um momento de transformação espiritual e renovação de esperança.

“Foi por isto que oramos e jejuamos. Nós sabíamos que Deus iria se mover!”, celebra o post acompanhado de um vídeo onde Gabbana ora com os presos.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Rosh Hashaná 2024: Coincidência histórica marca a data com a conquista de Jerusalém em 1187

A conquista de Jerusalém por Saladino ocorreu em 2 de outubro de 1187, durante o cerco que ele liderou contra os defensores cristãos da cidade.

Fonte: Guiame, com informações da Britannica

Reprodução de batalha pelo cerco de Jerusalém. (Captura de tela/YouTube/A Bíblia Toda)

Em 2024, o Ano Novo judaico, Rosh Hashaná, ocorre em uma data histórica que envolve o cerco de Jerusalém de 2 de outubro de 1187, lembrando não apenas os conflitos do passado, mas também a complexidade das relações atuais em torno da cidade santa.

A coincidência dessas datas aponta para a importância histórica e espiritual de Jerusalém na memória coletiva, tanto para judeus quanto para muçulmanos, e provoca reflexões sobre as lutas por controle e identidade na região.

A conquista de Jerusalém pelo império muçulmano liderado por Saladino, conhecido como Salah ad-Din Yusuf ibn Ayyub, foi um ponto culminante da Guerra das Cruzadas, que teve início em 1095, quando os cristãos europeus, motivados por razões religiosas e políticas, conquistaram a cidade e estabeleceram o Reino de Jerusalém.

Saladino, gravura sem data. (Imagem: Britannica)

O evento rompeu com 88 anos da presença cristã na capital eterna de Israel.

Cidade santa

Nascido na Mesopotâmia [hoje no Iraque], Saladino havia unificado as forças muçulmanas e se comprometido a recuperar a cidade sagrada, que era um centro de grande importância para muçulmanos, cristãos e judeus – assim como ainda é hoje.

Imagem panorâmica de Jerusalém. (Foto: Wikipedia)

“Cada ato de Saladino foi inspirado por uma devoção intensa e inabalável à ideia de jihad, ou guerra santa. Era uma parte essencial de sua política encorajar o crescimento e a disseminação de instituições religiosas muçulmanas”, descreve a Britannica.

Após uma série de batalhas, incluindo a decisiva Batalha de Hattin, em julho de 1187, Saladino cercou Jerusalém, que estava vulnerável e sem a proteção adequada.

Os muçulmanos utilizaram uma variedade de máquinas de guerra, incluindo manganelas e catapultas, para atacar a cidade. Essas máquinas eram comuns em cercos medievais e eram usadas para lançar grandes pedras e outros projéteis sobre as muralhas da cidade e em direção a suas defesas.

A rendição de Jerusalém foi marcada por um acordo que, apesar das tensões religiosas, permitiu que muitos dos habitantes cristãos permanecessem na cidade.

Terceira Cruzada

Essa conquista não apenas alterou o controle político da cidade, mas também teve profundas repercussões na história religiosa e cultural da região. A reconquista de Jerusalém por Saladino motivou os cristãos na Europa, levando a um apelo para a Terceira Cruzada, que buscava recuperar a cidade e restaurar o controle cristão.

A cruzada foi liderada por três monarcas: Ricardo I da Inglaterra, Filipe II da França e Frederico I, Sacro Imperador Romano-Germânico.

A recuperação da cidade de Jerusalém pelos cristãos durante a Terceira Cruzada, ocorreu entre 1189 e 1192.

O evento mais significativo foi a conquista de Jerusalém em 1192, que, no entanto, não resultou na retomada total da cidade como parte do Reino de Jerusalém.

A cidade continuaria a ser um ponto importante de disputa e conflito ao longo dos séculos, com seu status religioso e político sempre em evolução.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Luciano Camargo diz que foi tocado pelas orações da esposa: “Ela edifica nossa casa”

Luciano Camargo relembrou como a esposa Flávia o influenciou em sua caminhada com Cristo.

Fonte: Guiame, com informações de CARAS Brasil

Luciano Camargo e a esposa Flávia. (Foto: Reprodução/Instagram/Luciano Camargo)

O cantor Luciano Camargo, que tem expressado cada vez mais seu compromisso com Jesus, falou sobre a influência de sua esposa em seu relacionamento com Deus, em uma entrevista recente.

O sertanejo de 51 anos, casado com Flávia, de 45 anos, relembrou que acompanhava a esposa nos cultos, porém, não ia com tanta frequência. Um dia, tocado pela fé de Flávia, ele passou a ter vontade de se aproximar do Senhor.

"A Fau é a mulher que edifica a nossa casa com suas orações, é um privilégio para mim presenciar o amor dela por Jesus", disse Luciano à CARAS Brasil.

E continuou: "Ela nunca me forçou a nada. Muitas vezes ela orou por mim. Hoje, oramos juntos. Tenho certeza de que Jesus a usou como instrumento para minha conversão".

Citando a Bíblia, Luciano refletiu sobre a fé de Timóteo — discípulo do apóstolo Paulo que aprendeu sobre Deus com a mãe e a avó — afirmando que enxerga na vida de Timóteo um exemplo para sua história com a esposa.

"Assim foi comigo, primeiro habitou em mulheres de minha vida. A Fau é a resposta de oração da minha mãe que sempre disse que Jesus estava preparando uma mulher para mim", contou Luciano.


No dia 19 de junho, Flávia comemorou aniversário e recebeu uma homenagem do marido no Instagram:

“Minha amada, mais um ano de vida, mais um ano em que agradeço a Deus por ter sido o escolhido para estar ao seu lado. Sempre declaro e é verdade: ‘Eu sou o grande presenteado não só nesse dia, mas em todos os momentos desde que te conheci naquele mês de junho, que, aliás, é o nosso mês, né?’. Deus me apontou pra você”.

E continuou: “E foi também em junho que eu conheci o amor de Cristo, um amor que você sempre fez questão de falar dele para mim: ‘A salvação é individual, eu não levo ninguém para o céu, quem leva é Jesus’. E hoje, já fazemos planos para vivermos na eternidade”.

“Peço a Deus que continue nos blindando com sua graça e misericórdia. Que Ele lhe dê sempre a capacidade de levar a Palavra a todos a sua volta, admiro a mulher que você sempre foi, mulher que com suas orações, edifica a nossa casa”, acrescentou.


Ainda em junho deste ano, Luciano contou: “Dia 13 de junho completa 25 anos que Deus me mostrou para ela”.

Luciano e Flávia se conheceram em junho de 1999, enquanto ele fazia um show em Americana, São Paulo:

“No momento em que ela surgiu em minha frente, o meu mundo parou, foi amor de imediato. Eu pedi o número de telefone e fiquei um mês tentando levá-la pra sair. Quando minha mãe a conheceu, falou que eu ia casar com ela”.

“Quando ela voltou sem o autógrafo para casa, ela disse para sua mãe: ‘Eu vou me casar com ele’. Gente, quando Deus determina não existe outra forma de acontecer que não seja a que Ele ordenou”, declarou ele.

“Estou aqui relembrando tantos momentos, tantos detalhes que Deus colocou em minha vida para serem divididos com esta mulher, que um dia me viu no telão e hoje é a mãe das minhas filhas, minha eterna namorada, a mulher que edifica o nosso lar com as suas orações e que a graça de Deus me coloca de joelhos para orar com ela. Esse, sim, não apenas detalhes de nossas vidas, mas a atitude que nos levará para vivermos na eternidade”, acrescentou.

Carreira

Na última segunda-feira (23), o cantor apresentou seu projeto gospel pela primeira vez no Rio de Janeiro, onde ajudou na implementação de projetos evangelísticos e sociais.

Luciano estreou seu projeto solo de música gospel na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca e se emocionou lembrando seu testemunho.

O cantor, que estava acompanhado da esposa Flávia, cantou louvores consagrados e ministrou sua nova canção “Terra Fértil” ao público.

Luciano contou que foi sua primeira apresentação profissional, fora da igreja em que congrega, contando com banda completa e a mesma estrutura que leva para a estrada nos shows ao lado do irmão, Zezé di Camargo.

"Deus tem me dado o privilégio de cantar louvores em muitos lugares e é isso que faz sentido para mim: Poder glorificar o nome do Senhor em todos os lugares que eu pisar. Independente de estrutura", afirmou ele.

Sobre o futuro da carreira, Luciano disse que continuará a dupla com Zezé, porém, também irá se dedicar ao projeto gospel.

Segundo a CARAS, o cantor Ele pretende trazer novos lançamentos, clipes, DVD e, talvez, até mesmo um especial.

"Por toda a minha vida eu louvarei ao Senhor, isso é mais que vocação, hoje entendo que é missão", concluiu.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Mais de 50 ataques apoiados pelo Irã contra judeus no exterior são impedidos pelo Mossad

Uma lista de países com os quais a agência de inteligência de Israel cooperou inclui Chipre, Alemanha, Dinamarca e Turquia.

Fonte: Guiame, com informações do Jerusalem 

David Barnea, diretor do Mossad. (Foto: Wikimedia)

O número de ataques terroristas globais planejados pelo Irã contra judeus e israelenses em países estrangeiros desde 7 de outubro, e frustrados pelo Mossad, mais que dobrou em comparação com o ano anterior.

As investidas frustradas pela agência de inteligência de Israel alcançaram mais de 50 tentativas em todo o mundo, de acordo com o The Jerusalem Post.

Embora o mundo tenha conhecimento de um número relativamente pequeno desses incidentes, há muitos outros que permanecem desconhecidos pelo público.

Em setembro de 2023, o diretor do Mossad, David Barnea, revelou em um discurso na Universidade Reichman que a agência havia frustrado 27 atentados terroristas globais, planejados pelo Irã contra judeus e israelenses em países estrangeiros.

O fato de esse número ter ao menos dobrado evidencia o quão motivado Teerã está em prejudicar judeus e israelenses ao redor do mundo, além dos vastos recursos que tem dedicado a esse objetivo.

Como o Mossad atuou

O Mossad frustrou ataques contra israelenses e judeus no exterior de várias maneiras.

Em alguns casos, a cooperação entre o Mossad e serviços oficiais de espionagem estrangeiros foi fundamental para evitar esses ataques.

Outras vezes, o Mossad atuou clandestinamente e de forma independente em países estrangeiros. Além disso, em certas situações, o Mossad colaborou com agências de espionagem de nações que são, mesmo que parcialmente, hostis a Israel ou que não mantêm relações diplomáticas com o país.

Esses países ou nações hostis, que não mantêm relações diplomáticas com Jerusalém, não necessariamente priorizam ajudar israelenses ou judeus diretamente. No entanto, se sentem ofendidos pela ideia de que um ator estrangeiro, como o Irã, conduza uma operação terrorista em seu território soberano, independentemente do alvo.

Uma lista de países com os quais o Mossad cooperou inclui Chipre, Alemanha, Dinamarca e Turquia.

O Mossad anunciou em maio que também havia ajudado a frustrar ataques terroristas contra judeus na Suécia e na Bélgica.