segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Café ☕️ com Deus. “Que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cisto...

Uma porção da Palavra de Deus Felipenses 2:5-11

Missionária Adélia Brunelli



Mais de 4.000 cristãos foram mortos na Nigéria só em 2022

A Intersociety disse em um relatório anterior que pelo menos 60.000 cristãos foram mortos nas últimas duas décadas na Nigéria.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


Cristãos nigerianos marcham em protesto contra violência e sequestros. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

O ano de 2022 ainda não terminou, mas já se mostra um dos mais cruéis para cristãos na Nigéria. Até o momento, pelo menos 4.020 cristãos foram mortos, segundo um relatório divulgado esta semana pela Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito e enviado ao The Christian Post.

Entre as mortes de cristãos entre janeiro e outubro, os Fulani e grupos terroristas islâmicos aliados foram responsáveis ​​por 2.650, disse o grupo Intersociety, com sede em Anambra.

Os outros grupos terroristas, incluindo o Estado Islâmico na província da África Ocidental, Boko Haram e Ansaru, foram responsáveis ​​por 450 mortes de cristãos e os bandidos Fulani (Zamfara) e seus grupos dissidentes foram responsáveis ​​por 370 mortes de cristãos, acrescentou.

Sequestros

Além dos assassinatos, os cristãos também são vítimas de sequestros. Pastores Fulani, bandidos Fulani (Zamfara) e outros grupos jihadistas armados que são “amigáveis ​​​​ao governo nigeriano” sequestraram mais de 2.315 cristãos, dos quais 1.401 foram sequestrados entre janeiro e junho e 915 entre julho e outubro, acrescentou a Intersociety.

Dirigida pelo criminologista cristão Emeka Umeagbalasi, a organização diz que dos 2.315 cristãos sequestrados, cerca de 10%, ou 231, podem nunca retornar às suas famílias devido às suas circunstâncias ou “provavelmente foram mortos em cativeiro por sua recusa em se converter ao Islã ou incapacidade de pagar enormes resgates. exigiu”.

Em média, de acordo com as estatísticas, mais de 400 cristãos foram abatidos e 231 outros foram sequestrados por mês, ou 13 mortes e oito sequestros foram relatados por dia, respectivamente, enfatizou a Intersociety.

Sem liberdade religiosa

A Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF, sigla em inglês) é formada por um corpo de especialistas independentes com mandato do Congresso, encarregado de aconselhar o governo federal sobre questões de liberdade religiosa.

O relatório da Intersociety foi divulgado cerca de dois meses após a USCIRF alertar que a liberdade religiosa estava se deteriorando na Nigéria por causa do aumento da violência por atores não estatais e que a “má governança” estava impulsionando e agravando essa violência.

“Nos últimos anos, a violência de atores não estatais aumentou na maior parte da Nigéria, e essa violência produziu consequências humanitárias e de direitos humanos devastadoras, incluindo, mas não se limitando à violência baseada na religião e outras violações dos direitos dos nigerianos à liberdade de religião ou crença”, disse a USCIRF em um relatório sobre a violência no país mais populoso da África.

“A violência que infringe a liberdade de religião ou crença na Nigéria inclui violência militante islâmica, violência baseada em identidade na interseção de religião, etnia e herança geográfica, violência da multidão contra indivíduos acusados ​​de blasfêmia e violência que afeta o culto”, explicou a comissão.

Números assustadores

A Intersociety disse em um relatório anterior que pelo menos 60.000 cristãos foram mortos nas últimas duas décadas na Nigéria, acrescentando que cerca de 10 milhões de pessoas foram desenraizadas no norte da Nigéria, onde a violência extremista foi mais grave, de julho de 2009 a julho de 2021.

O relatório acrescentou que cerca de 2.000 escolas cristãs foram atacadas durante esse período.

As atrocidades incluíram “massacres, assassinatos, mutilações, torturas, mutilações, sequestros, sequestros, estupros, corrupção de meninas, casamentos forçados, desaparecimentos, extorsões, conversões forçadas e destruição ou queima de casas e cultos sagrados e centros de aprendizado”, relatou a Intersociety na época.

Muitos levantaram preocupações sobre o que consideram a inação do governo em responsabilizar os terroristas pelo número crescente de assassinatos e sequestros, que alguns grupos alertam ter atingido o nível de genocídio.

Em seu relatório, a USCIRF recomendou que o Departamento de Estado designasse a Nigéria como um país de particular preocupação por “engajar e tolerar violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa”.

Os países sujeitos à designação “CPC” do Departamento de Estado enfrentam consequências negativas, incluindo a possibilidade de sanções incapacitantes.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Remoção de texto bíblico do Palácio de Berlim causa polêmica

Devido à reconstrução de prédio histórico, uma discussão foi levanta: se a cruz e a inscrição na cúpula também deveriam ser reconstruídas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS


Cruz e texto bíblico na cúpula do Fórum Humboldt, Palácio de Berlim, devem ser removidos. 
(Foto: Alexander Naumann/Pixabay)

Atual a sede do Fórum Humboldt, o Palácio de Berlim foi reconstruído como edifício histórico, seguindo uma decisão do Bundestag (parlamento alemão). Durante a reconstrução, uma discussão foi levanta: se a cruz e a inscrição na cúpula também deveriam ser reconstruídas em sua forma original.

Escolhida pelo rei prussiano Friedrich Wilhelm IV no século 19, a inscrição, combina dois versículos da Bíblia: Atos 4:12 e Filipenses 2:10 – “Não há salvação em nenhum outro, nem há outro nome dado aos homens, senão em nome de Jesus, para glória de Deus Pai. Que em nome de Jesus se dobrem todos os joelhos dos que estão no céu, na terra e debaixo da terra”.

Polêmica

A possível remoção da inscrição bíblica e cruz do Palácio de Berlim está causando polêmica com os críticos reclamando que o texto expressa uma reivindicação política ao domínio do cristianismo, o que contraria os valores democráticos da Alemanha e o espírito humanista cosmopolita do Fórum Humboldt.

Ministra de Estado da Cultura, Claudia Roth, propôs cobrir temporariamente o versículo bíblico “com textos alternativos e reflexivos”, iluminado à noite por luz LED, como parte de um projeto artístico.

A Aliança Evangélica Alemã (EAD) entrou no debate emitindo um comunicado, onde sublinha que “é direito da política questionar uma inscrição num edifício público e perguntar sobre o seu significado para a sociedade de hoje. Não vemos isso como um ataque à liberdade religiosa”.

“Mas como o Palácio é uma reconstrução histórica, que como tal foi decidida pelo Bundestag, também não vemos razão para ter os mesmos debates de poucos em poucos anos”, acrescenta a instituição.

A EAD reconhece que “um versículo da Bíblia pode ser mal utilizado e, claro, foi usado por Frederico Guilherme IV para legitimar seu próprio poder como dado por Deus”, mas “ao mesmo tempo, pode ser entendido o contrário, e assim também foi pretendido pelos autores dos textos”.

Também em comunicado, o governo federal alemão disse que “está ciente do problema que surge da restauração do simbolismo monárquico e cristão na construção de uma instituição como o Fórum Humboldt, que se justifica em termos de planejamento urbano e cultura construtiva, mas que também pode ser interpretada política e religiosamente”.

Evangélicos

O corpo evangélico explica que “quem dobrar os joelhos diante de Cristo pode (e deve) ficar de pé diante de qualquer governante e precisamente não se curvar a ele. A confissão do governo de Cristo é uma rejeição da ditadura e da tirania”.

Além disso, a EAD apoia o projeto de arte temporária, que, acredita, “pode certamente contribuir para promover o debate sobre o conteúdo dos versos”.

Por isso afirmam que “as igrejas cristãs devem ter um papel de liderança no projeto”, e alerta que “o projeto não deve ser usado como uma tentativa de difamar os valores cristãos e bani-los da sociedade”, porque “o cristianismo pertence à Alemanha”.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Pesquisador diz que a oração impacta o cérebro dos jovens: “Religião faz bem”

Dr. Josh Packard acredita que a diminuição da fé e o aumento de doenças mentais estão relacionados.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FAITHWIRE


O Dr. Josh Packard é pesquisador nos EUA. (Foto: Faithwire/CBN News)

Um pesquisador dos Estados Unidos concluiu que a felicidade e saúde mental estão vinculadas a uma vida de oração e conexão com Deus. Com isso, ele conclui que “a religião faz bem”.

Em um estudo feito com jovens de 13 a 25 anos, o Dr. Josh Packard, diretor executivo do Instituto de Pesquisa Springtide concluiu que a religião traz benefícios comprovados para as pessoas.

“Aqueles que oram mais tendem a florescer mais em todas as áreas, incluindo a saúde mental”, disse o Dr. Josh Packard à Faithwire. “Se você é uma pessoa que acredita em algum poder superior e tem uma conexão com esse poder superior, geralmente está florescendo mais do que seus colegas.”

De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, quase 22% dos jovens adultos, entre 18 e 44 anos, receberam tratamento de saúde mental em 2021. A taxa era de 19% em 2019.

Ao mesmo tempo, pesquisadores do Pew Research Center indicam que 31% dos cristãos deixam sua fé ou sua igreja antes de completar 30 anos.

Packard acredita que a diminuição da fé entre jovens adultos e o aumento de doenças mentais estão relacionados.

“Os jovens estariam melhores se tivessem uma conexão com algo maior do que eles mesmos”, disse o pesquisador. “Mas também acho que muitas instituições e líderes religiosos fariam bem em levar a saúde mental em consideração, para que a fé e a crença pudessem fazer parte da abordagem geral da saúde de alguém”.

Embora muitos jovens estejam sendo influenciados por uma cultura secularizada, o Dr. Packard observa que a maioria continua em busca de um sentido maior para a vida.

“Vemos muito desejo da Geração Z de embarcar nessas conversas sobre significado e propósito: 'Por que estou aqui na Terra?'”, disse ele. “Então, o desejo não foi embora. O assunto não foi embora.”

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

“Nada foge do controle e da permissão de Deus”, diz pastor sobre a política no Brasil

“Nossa visão é muito limitada, mas devemos nos lembrar que fazemos parte do Reino de Deus, que é muito maior que a nossa nação”, lembrou Antônio Júnior.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Partidos políticos, duas ideologias e dois homens que, literalmente, dividiram o país”, disse o pastor Antônio Júnior sobre o resultado das últimas eleições no Brasil, num vídeo publicado na última quinta-feira (3), em seu canal no YouTube.

Embora haja pessoas satisfeitas, há brasileiros preocupados e aflitos com o que pode acontecer em nosso país. “E agora? O que será da nossa nação? Se Deus tem promessa de avivamento para o Brasil, por que ele não atendeu às orações de milhões de cristãos?”, o pastor lançou as perguntas.

“O que precisa ficar bem claro é que nada foge do controle e da permissão de Deus. Seus planos jamais podem ser frustrados”, respondeu.

“Nossa visão é limitada”

Segundo Antônio Júnior: “Nós não entendemos o porquê de todas as coisas, pois a nossa visão é limitada. Nós mal conseguimos enxergar um palmo à nossa frente, mas Deus já sabe do futuro e Ele nunca é pego de surpresa”.

Ele também enfatizou que os cristãos precisam lembrar que “fazemos parte do Reino de Deus, que é muito maior que a nossa nação”.

“Mesmo que os governantes não queiram seguir os princípios bíblicos, Deus continua cuidando dos seus filhos e através deles. Devemos depender única e exclusivamente de Jesus”, lembrou.

“Deus não divide a sua glória com ninguém”

Ao apontar que muitos colocaram a sua esperança no atual presidente, o pastor enfatiza: “Isso é idolatria. O nosso coração precisa estar voltado para Cristo”.

Ao citar 2 Crônicas 7.14, onde diz: “Se o povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”, o pastor lembra que Deus sempre ouve o clamor sincero de seus filhos.

Ele também citou José e Moisés que foram líderes guiados por Deus para livrar o povo judeu da escravidão. “E nós, como cidadãos, devemos lutar pela garantia dos nossos direitos, pelo cumprimento da Constituição Federal e combater a corrupção”, disse ainda.

O que a última eleição nos ensinou?

“Se tem algo de bom que essa eleição nos ensinou é que sabemos lutar pela nossa Pátria e defendê-la de qualquer um que tente prejudicá-la”, disse ao fazer uma comparação entre o povo de Deus no Egito e os brasileiros diante um futuro governo de esquerda.

“Quando Moisés e o povo estavam fugindo de Faraó e seu exército, eles se depararam com o mar Vermelho à sua frente e se desesperaram. É exatamente nessa situação que muitos de nós nos encontramos agora”, refletiu.

“Estamos com medo, achando que não há saída. Mas, é aí que Deus quer operar em nossas vidas. Deus deu uma direção muito clara a Moisés”, continuou e citou algumas passagens de Êxodo 14.

“Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje. O Senhor lutará por vocês. Diga aos israelitas que marchem. Isso significa que chega um momento em que não basta apenas orar, é preciso seguir em frente, é preciso marchar, crendo que Deus fará o mar se abrir diante de nós”, disse ainda.

“Como podemos aplicar esse ensinamento hoje em dia?”

Segundo o pastor, essa mesma palavra se aplica aos cristãos da atualidade: “Dando um bom testemunho, praticando a palavra de Deus e, como cidadãos, devemos lutar pela garantia de nossos direitos, pelo cumprimento da nossa Constituição”.

“Irmãos, todas as promessas que Deus tem para o Brasil não deixarão de se cumprir por causa de homens. A Bíblia diz que o coração do homem pode fazer planos, mas a última palavra vem do Senhor”, lembrou.

“A Bíblia diz que o orgulho vem antes da queda e que de Deus ninguém zomba. Tudo o que o homem plantar, ele vai colher. Por isso, qualquer governante pode até enganar uma nação inteira, mas de Deus ele não escapa”, mencionou.

“Como cristãos, devemos acreditar na justiça divina, crendo que o Senhor pode quebrantar e transformar até os corações mais duros”, destacou.

“Lembrem-se também de uma coisa: a guerra espiritual entre o bem e o mal, pelo poder do nosso Brasil, não acabou. Temos o dever de ser luz deste mundo e sal da terra”, concluiu.

domingo, 6 de novembro de 2022

Netanyahu vence as eleições e direita volta ao poder em Israel

Netanyahu, o primeiro-ministro mais antigo do país, voltará ao cargo à frente do governo mais à direita nos 74 anos de história de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DW

Benjamin Netanyahu volta ao governo de Israel. (Foto: Twitter/Benjamin Netanyahu)

O ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu bloco de direita garantiram a maioria no parlamento de Israel, na quinta eleição do país em quatro anos.

Netanyahu e seus aliados conquistaram 64 cadeiras contra 51 cadeiras do atual governo, liderado pelo centrista Yair Lapid, no parlamento que totaliza 120 assentos.

As eleições em Israel para eleger membros do Knesset, o parlamento israelense, foram realizadas na terça-feira (1º), mas a apuração dos votos foi concluída apenas nesta quinta (3).

Foi uma vitória expressiva para a direita israelense: o partido de Netanyahu, Likud, conquistou 32 assentos, partidos judaicos ultraortodoxos conquistaram 18 cadeiras e uma aliança de direita conquistou 14 cadeiras, informou a comissão eleitoral israelense.

Isso significa que Netanyahu, o primeiro-ministro mais antigo do país, voltará ao cargo à frente do governo mais à direita nos 74 anos de história de Israel.

“Gostaria de agradecer aos cidadãos de Israel por seu tremendo apoio. Juntos trouxemos uma grande vitória ao Estado de Israel. Um grande obrigado do fundo do meu coração”, declarou Netanyahu no Twitter.

O primeiro-ministro interino, Yair Lapid, o maior rival de Netanyahu na eleição, o parabenizou na quinta-feira e instruiu sua equipe a preparar uma transição de poder de forma organizada.

“O Estado de Israel vem antes de qualquer consideração política”, disse o centrista Lapid à agência de notícias AP. “Desejo sucesso a Netanyahu pelo bem do povo de Israel e do Estado de Israel.”

Como será o futuro governo?

Depois da apuração dos votos, o presidente de Israel, Isaac Herzog, dará na próxima semana 42 dias para Netanyahu formar um governo.

Espera-se que um dos parceiros de governo mais prováveis do Likud seja o partido Sionismo Religioso, que dobrou seus assentos no parlamento desde a última eleição. Um dos grandes destaques do partido é seu líder, Itamar Ben-Gvir, conhecido por suas opiniões conservadoras e religiosas.

Repercussão

O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que espera que o governo israelense “respeite os valores de uma sociedade aberta e democrática”. O Reino Unido pediu a todos os políticos que “se abstenham de linguagem inflamatória” e respeitem as minorias.

Por outro lado, a nova primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e o premiê húngaro Viktor Orban, um antigo aliado de Netanyahu, foram rápidos em parabenizar o novo primeiro-ministro israelense.

Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, disse que é “importante ver a democracia real em ação” e que a Ucrânia e Israel "compartilham valores e desafios comuns, que agora exigem cooperação efetiva”.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

“América Latina vive uma onda de abusos à liberdade religiosa”, alerta organização dos EUA

“O que estamos vendo é indicativo de um desrespeito alarmante por esse direito humano fundamental”, disse o diretor da ADF.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ADF INTERNATIONAL

Dom Rolando Álvarez antes de ser preso por autoridades na Nicarágua. (Foto: Reprodução/Aleteia)

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos realizou sua primeira audiência sobre liberdade religiosa na América Latina.

Especialistas em direitos humanos chamam a atenção para a crise de liberdade religiosa que está “varrendo a região”, conforme notícias da ADF International.

“A América Latina está atualmente experimentando uma onda de abusos de direitos humanos na área de liberdade religiosa. O que estamos vendo é indicativo de um desrespeito alarmante por esse direito humano fundamental”, disse Tomás Henriquez, diretor da ADF International para a América Latina, dirigindo-se à Comissão.

“Haverá graves consequências não apenas para as pessoas de fé, mas também para o futuro da democracia na região como um todo”, continuou Henriquez que exigiu da Comissão medidas contra as violações flagrantes da liberdade religiosa na Nicarágua, México e Argentina, entre outros países latino-americanos.

Situação na Nicarágua

No início deste ano, o governo de Ortega expulsou do país as “Missionárias da Caridade de Santa Teresa de Calcutá” e as “Religiosas da Cruz do Sagrado Coração de Jesus” do país, sem o devido processo.

O regime assediou e forçou o exílio de mais de uma dúzia de padres católicos. Muitos outros foram detidos, incluindo o Bispo de Matagalpa, Rolando Álvarez (em prisão domiciliar) e os padres Oscar Benavidez, Ramiro Tijerino, José Luis Díaz, Sadiel Eugarrios e Raúl González.

Também foram detidos os seminaristas Darvin Leyva e Melquín Sequeira, junto com o cinegrafista Sergio Cárdenas.

Henriquez, que é especialista em questões relacionadas a violações de direitos humanos na América Latina, se manifestou contra a repressão política sistemática e a perseguição religiosa aberta contra o povo da Nicarágua.

Dirigindo-se à audiência de liberdade religiosa, Henriquez disse: “Comissários, estamos diante da infeliz coincidência de que esta audiência esteja ocorrendo ao mesmo tempo em que a região está testemunhando com impotência uma das piores perseguições religiosas da memória viva desde que o sistema entrou em vigor”.

“Refiro-me, é claro, à situação muito grave e urgente que vive o povo nicaraguense, incluindo em particular a Igreja Católica e seus bispos, sacerdotes, seminaristas, leigos e irmãos e irmãs religiosos”, continuou.

Ele citou ainda a responsabilidade do governo no fechamento de escolas cristãs, serviços sociais das igrejas e o fechamento forçado da Universidade Católica Agropecuária del Trópico Seco.

Henriquez pediu à Comissão que tome medidas urgentes contra a perseguição à Igreja Católica na Nicarágua e pediu a libertação imediata de todos os clérigos detidos pelo regime de Ortega para a proteção de suas vidas, integridade física e psicológica.

Perseguição religiosa no México

Abusos flagrantes da liberdade religiosa também estão ocorrendo no México, onde é ilegal para o clero falar sobre questões políticas por causa de regulamentos que datam de 1917.

No início de 2022, quatro padres — Juan Sandoval, Mario Angel Flores, Carlos Aguiar e Angel Espinosa de los Monteros — foram considerados culpados de violar o artigo 130 da Constituição mexicana, por emitir declarações contendo suas opiniões sobre eventos sócio-políticos em seu país e instando os fiéis a votar de acordo com suas convicções.

Os padres foram denunciados pelo partido político no poder, julgados por um tribunal eleitoral e considerados culpados pelo “crime” de discurso politicamente orientado.

Sobre a situação no México, Henriquez afirmou que o silenciamento de líderes religiosos “não apenas viola a liberdade de religião e expressão, mas também é discriminatório, pois afeta uma categoria definida de pessoas por causa de sua fé”.

Observando que o problema não se limita ao México, Henriquez afirmou que “a Comissão deve tomar medidas concretas para exigir a revogação das leis que prejudicam a livre expressão dos ministros da religião nas constituições do México, Honduras, El Salvador e Costa Rica”.

Tanto Henriquez quanto a ADF International afirmam que vão continuar a intervir e a monitorar as violações das liberdades religiosas que ocorrem na América Latina.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

“Celebrar o Halloween é como passar uma noite na cama com o diabo”, diz ex-satanista

Depois de 25 anos no mundo das trevas, John Ramirez se converteu e hoje alerta os cristãos sobre os perigos do ocultismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST


John Ramirez. (Foto: Captura de tela/100huntley)

Para o ex-satanista John Ramirez celebrar o Halloween é o mesmo que trair Jesus: “Os cristãos não veem os satanistas indo à igreja”.

Atualmente, Ramirez que é de Porto Rico, atua na Igreja como evangelista, em Nova York e também é autor de livros. Mas, no passado esteve muito envolvido com ocultismo e satanismo.

Agora ele se empenha em alertar os cristãos para que não se envolvam em eventos que podem abrir a porta para as forças das trevas.

‘Meu foco era atacar Jesus Cristo e o cristianismo’

Embora muitas comemorações sejam atraentes e até pareçam inocentes, elas são perigosas, explica Ramirez ao revelar que foi possuído por demônios por mais de 20 anos.

Agora ele leva a sério a missão de “expor a escuridão”. Quando era satanista, disse que seu foco era atacar Jesus Cristo e o cristianismo, não outras religiões.

“Ninguém tem como alvo Buda ou Maomé, porque budismo ou o islamismo não são religiões vistas como uma ameaça ao ocultismo ou às práticas da Nova Era”, explicou.

“O diabo não está perseguindo essas coisas porque elas estão em seu quintal de qualquer maneira”, disse durante uma entrevista ao Christian Post, onde fez uma citação de Anton Lavey, fundador da Igreja de Satanás.

“Ele diz em suas próprias palavras: 'Quero agradecer a todos os pais cristãos que permitem que seus filhos celebrem o diabo, numa noite do ano' — que é o Halloween”, advertiu Ramirez.

De acordo com o evangelista, o diabo agradece aos pais cristãos por vestirem seus filhos, mudar sua identidade e fazer esse sacrifício espiritual.

Há uma guerra espiritual

Ramirez tem sido reconhecido como um cristão que trabalha para expor os esquemas do inimigo. “O diabo está trabalhando e espreitando nas sombras, visando os cristãos. Há guerra espiritual”, enfatizou.

Aos 8 anos de idade, Ramirez já frequentava cultos satânicos. Introduzido ao ocultismo pela família de seu pai, ele aprofundou-se nessas práticas até se especializar em feitiços, maldições e projeção astral.

Hoje, ao lado dos cristãos, ele alerta sobre a importância do discernimento e diz que é preciso estar equipado de conhecimento bíblico para entender que o diabo é real.

“Muitas pessoas que seguem a Cristo não parecem levar a sério a guerra espiritual, e isso é preocupante. Jesus nunca encarou o diabo de forma suave como vemos nas Escrituras, Ele o confrontou”, mencionou.

“Toda vez que Jesus confrontou o diabo, seja no deserto ou por meio de Pedro, ele disse: ‘Para trás de mim, Satanás'. Então, por que não podemos seguir os passos de Jesus?”, questionou.

‘Comemorar o Halloween é trair Jesus’

No passado, quando Ramirez era ativo no mundo da bruxaria, ele disse que “sabia que os cristãos eram espiritualmente anêmicos”.

“Eu sabia que eles tinham a unção, a autoridade e o poder para destruir o reino das trevas, mas eles não sabiam como usá-lo. Eles não sabiam executar. Eles podem vencer uma luta, mas não conquistam nada”, observou.

“Essa é a informação mais triste sobre os cristãos em geral. Não há nada de errado com Jesus porque Jesus é todo poderoso, não confunda isso. Estamos falando sobre os vasos na igreja, sobre as pessoas”, continuou.

“Precisamos colocar o diabo em seu lugar”, disse também ao citar sobre luta que os cristãos devem travar contra os demônios e suas enfermidades, sobre os tipos de escravidão em nossas casas e famílias.

Após lamentar as estatísticas que mostram a alta taxa de divórcio entre os casais cristãos, ele reforçou para que a Igreja não se envolva com o Halloween e que não tenham um “caso de uma noite”.

“Comemorar o Halloween é semelhante a passar uma noite na cama com o diabo. Para mim isso é como trair Jesus. Mas Jesus nunca nos traiu”, continuou.

Do satanismo ao cristianismo

Durante os 25 anos de Ramirez no satanismo, ele foi aclamado como o “guardião das trevas” por outros satanistas de alto escalão. Porém, em 1999, ele teve um encontro com a morte, durante um sono profundo.

Ele conta que “foi para o inferno” e descreve o medo que sentiu. “Deus me encontrou lá e quando voltei decidi entregar minha vida a Jesus”, disse.

Mas, sua transição do ocultismo para o cristianismo foi uma experiência muito difícil. Primeiro ele se desfez de todas as estátuas e símbolos satânicos, avaliados em cerca de 100 mil dólares (equivalente a 530 mil reais).

Ramirez foi atormentado pelos demônios durante 30 dias: “Eles [os satanistas] dizem que se abandonarmos o diabo pagaremos o preço, que algo vai acontecer com você, que haverá punição porque eles querem manter as pessoas em cativeiro”.

“Eu passei por 30 dias de tormento. Eu dormia durante o dia e os demônios vinham à noite. Havia satanistas fazendo feitiçaria contra mim de Nova York, Miami, Haiti e Cuba, na tentativa de me destruir”, compartilhou.

“Os demônios me sufocavam e eu não podia gritar: ‘Jesus’. Sentia como se estivesse paralisado. Dava para ver minha cama afundar, mas não havia ninguém lá e o clima ficava muito gelado”, descreveu.

Segundo o evangelista, Deus permitiu isso como um teste da nova fé, já que ele havia passado muito anos servindo ao inimigo. Depois dos 30 dias, tudo acabou e ele perguntou: “Por que isso aconteceu? Por que Jesus permitiu?”

“No final, o Senhor respondeu: 'Eu queria ver o quanto você confia em mim e o quanto você me ama. Eles nunca mais tocarão em você”, lembrou.

“E eles nunca mais apareceram porque agora Jesus é o Senhor da minha vida. Seja um vencedor e deixe Jesus Cristo orgulhoso por ter escolhido você para a batalha”, ele concluiu.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Reeleição de Xi Jinping terá “consequências catastróficas”, alertam líderes cristãos

Um dos exemplos mais notáveis é dos uigures que são enviados para os campos de doutrinação: “Ou nos tornamos chineses ou morremos”, disse um ativista.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST


Presidente ditador da China, Xi Jinping. (Foto: Flickr/Foreign, Commonwealth & Development Office)

Defensores da liberdade religiosa estão fazendo alertas depois que o Partido Comunista Chinês reelegeu Xi Jinping como líder da República Popular da China (PCC): “Haverá consequências catastróficas”, disseram eles.

O ditador garantiu um terceiro mandato como presidente da China e secretário-geral do PCC, na semana passada — menos de cinco anos depois que o Congresso Nacional do PCC aboliu o limite de dois mandatos para presidentes que estavam no cargo há mais de três décadas.

A reeleição de Xi ocorre quando a China enfrenta o escrutínio internacional sobre seu tratamento a minorias religiosas e dissidentes políticos, bem como seu papel na causa da pandemia de coronavírus que causou milhões de mortes em todo o mundo, conforme o Christian Post.

‘Um retrocesso aos dias sombrios’

Embora a China tenha operado como um estado de partido único completamente controlado pelo PCC por décadas, o país expressou abertura para implementar reformas de mercado na última parte do século 20, o que levou à sua entrada na Organização Mundial do Comércio.

O endosso do PCC à continuação do reinado de Xi causou preocupação entre os defensores da liberdade religiosa nos EUA, que estão convencidos de que isso significa um retrocesso aos dias sombrios da Revolução Cultural, liderada pelo presidente Mao Zedong e um sinal de crescente perseguição contra minorias religiosas e étnicas.

Protestos contra o ditador

Vários protestos em frente à sede do Departamento de Estado dos EUA foram feitos para que o país americano tome medidas mais fortes para proteger os uigures — um grupo étnico predominantemente muçulmano que constitui uma parcela considerável da população do Turquistão Oriental.

O Turquistão Oriental é uma área reconhecida pela comunidade internacional e pelo governo chinês como a “província de Xinjiang”. Por lá, o novo “Regulamento sobre a Construção de Segurança Pública” entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2022.

De acordo com o Bitter Winter — que enfatiza as causas sobre liberdade religiosa e direitos humanos — a vigilância aumentou muito através do sistema de rede do PCC e isso indica “dias piores para os uigures”.

Uigures. (Foto: Wikimedia Commons)

‘O genocídio e o sofrimento vão se intensificar’

Os uigures se viram sujeitos a campos de “doutrinação” ou de concentração que, segundo os críticos, são projetados para retirar as minorias étnicas “de sua cultura, língua e religião, e doutriná-las na cultura chinesa dominante”.

À medida que os relatos de abuso nos campos chegam às manchetes internacionais, os uigures também se tornaram vítimas de trabalho forçado que beneficia direta ou indiretamente as empresas americanas.

Em entrevista ao Christian Post, Salih Hudayar que é fundador do Movimento Despertar Nacional do Turquistão Oriental e que luta pelos direitos humanos, compartilhou suas preocupações com a continuação de Xi como líder chinês.

“Para os uigures e o povo do Turquistão Oriental, isso significa que o genocídio e o sofrimento do nosso povo vão se intensificar”, enfatizou.

Ele explica que parte do legado desejado de Xi envolve o “Rejuvenescimento Nacional Chinês” e isso terá “consequências catastróficas para pessoas não chinesas como uigures, tibetanos, mongóis, entre outros”.

“Embora o governo chinês sempre tenha perseguido os uigures desde a ocupação do Turquistão, no final de outubro de 1949, o tratamento que receberam piorou consideravelmente sob Xi”, explicou Hudayar.

‘Ou nos tornamos chineses ou morremos’

Segundo o ativista de direitos humanos, a China quer que os uigures se transformem em chineses: “Depois de 2014, ou nos tornamos chineses ou somos enviados para os campos. Somos doutrinados, torturados, esterilizados e estuprados. Ou nos tornamos chineses ou morremos”, afirmou.

“Xi Jinping é um monstro genocida. Ele é o agressor mais ambicioso da história. O Partido Comunista acaba de lhe dar um poder quase ilimitado. Ele não vai parar até que seja parado”, alertou Gordon Chang, do Gatestone Institute — organização focada em informar o público sobre ameaças militares e diplomáticas.

“Sim, devemos nos preocupar. Xi Jinping acredita que o PCC deve ter controle absoluto sobre a sociedade e sobre o Partido. Ele não vai parar até atingir estes dois objetivos”, alertou.

Partido Comunista coordena todos os demais poderes da China. (Foto: Portas Abertas)

‘Ele está levando a China a um futuro muito sombrio’

De acordo com Chang: “Xi Jinping não está apenas implementando o desenvolvimento militar mais rápido desde a Segunda Guerra Mundial, ele também está mobilizando civis chineses para a batalha. Não sabemos o que ele pretende fazer, mas ele está levando a China ao conflito e a um futuro muito sombrio”.

“O terceiro mandato de Xi, que quebrou precedentes, faz com que seu apelido seja 'Presidente Mao Jr'. A China entra oficialmente na era ditatorial maoísta 2.0 de décadas de autoritarismo”, acrescentou Bob Fu, presidente e fundador da China Aid, uma organização cristã internacional de direitos humanos.

“O estilo de governo implacável de 'Grande Luta' de Xi com seu ambicioso domínio global substitui a agenda pós-Mao do PCC. A comunidade internacional terá que se preparar para a aceleração contínua do registro cada vez pior de abusos de direitos humanos e perseguição religiosa sob a nova Revolução Cultural de Xi”, destacou ainda.

‘A China é uma ameaça real’

O ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, reagiu à reeleição do ditador no Twitter, declarando que “Xi Jinping tomar o poder total não é surpresa, ele é um ditador comunista total”, escreveu ao apontar a China como “uma ameaça real” na qual os militares precisam se concentrar.

As preocupações com o tratamento da China às minorias religiosas também se estendem aos cristãos, que viram seus locais de culto invadidos ou demolidos ao se recusarem a cumprir as exigências do governo chinês.

No fim de semana, o Vaticano anunciou que renovou um acordo que dá ao governo chinês o direito a se envolver na nomeação de bispos de dioceses católicas romanas na China. O acordo ocorreu meses após a prisão do cardeal chinês Joseph Zen por participar de um protesto pró-democracia em Hong Kong.

Este acordo entre a Igreja Católica Romana e o Partido Comunista Chinês provocou críticas de Sam Brownback, o ex-embaixador dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional.

Observando o acordo entre o Vaticano e Pequim, Brownback caracterizou o desenvolvimento como uma “grande decepção”.

“O PCC está em guerra com todas as religiões, buscando erradicá-las. Este acordo renovado acontece enquanto o Cardeal Zen está sendo julgado por acusações forjadas. Enfrente o PCC”, disparou.

Xi Jinping permanecerá no poder até pelo menos outubro de 2027, quando o 21º Congresso Nacional do Partido Comunista Chinês está programado para se reunir.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Telescópio da NASA mostra formação de estrelas e cientista reconhece: “Tudo vem de Deus”

Imagens impressionantes dos Pilares da Criação foram capturadas pelo Telescópio Espacial James Webb.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SPACE.COM E ISRAEL 365 NEWS

Imagem da formação de estrelas pelo Telescópio James Webb. (Foto: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale, Anton M. Koekemoer, Alyssa Pagan)

O Telescópio Espacial James Webb da NASA capturou imagens impressionantes e majestosas dos “Pilares da Criação”, nome dado por cientistas aos aglomerados onde novas estrelas são formadas, dentro de densas nuvens de gás e poeira.

A primeira vez que a NASA fotografou os Pilares da Criação foi através do Telescópio Espacial Hubble, em 1995. Com as imagens do Webb, é possível identificar de forma mais precisa como as estrelas são formadas a partir das densas nuvens de poeira, ao longo de milhões de anos.

“A coisa mais interessante sobre esta imagem é que ela está realmente nos mostrando a formação de estrelas em andamento”, disse Anton Koekemoer, astrônomo pesquisador do STScI, o centro científico de operações dos telescópios Hubble e Webb, ao Space.com.

De acordo com o Dr. Gerald Schroeder, um cientista com mais de trinta anos de experiência em pesquisa, com doutorado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), as descobertas científicas reforçam a história bíblica da Criação: tudo vem de Deus.

“Cientistas seculares teorizam sobre as origens do universo como algo que surgiu do nada e acreditam que é isso que a Bíblia está falhando em descrever”, disse o Dr. Schroeder ao Israel 365 News. “A teoria do Big Bang está descrevendo o processo científico de algo vindo do nada, que é físico. A Bíblia está descrevendo que toda a criação não veio do nada físico, mas veio de algo espiritual: Deus."

À esquerda, imagem antiga capturada pelo Telescópio Hubble, em 1995. À direita, uma nova imagem do Telescópio James Webb. (Foto: NASA, ESA, CSA, STScI; Joseph DePasquale, Anton M. Koekemoer, Alyssa Pagan)

Sobre as imagens da NASA, o Dr. Schroeder observa: “Esta descoberta mostra que as estrelas foram formadas muito antes. Ou seja, elas foram formadas muito mais cedo após a Criação do que se pensava.”

O Dr. Schroeder explica isso com base no texto de Provérbios 8:22, que diz: "O Senhor me criou como o princípio de seu caminho, antes das suas obras mais antigas”.

A palavra para “princípio” significa “reishit” no hebraico, que é também a primeira palavra da história da Criação no início de Gênesis.

“A Torá não diz que Deus criou o mundo a partir de algo”, disse o Dr. Schroeder. “Ele começou com as leis da natureza, com a sabedoria. Nenhuma descoberta científica jamais contradisse isso.”

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

20 cristãos são decapitados em ataque terrorista no Congo

O ataque foi feito por muçulmanos extremistas na República Democrática do Congo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ICC

Cristãos enlutados após um ataque na Nigéria. (Foto: International Christian Concern)

Pelo menos 20 cristãos foram degolados e vários outros sequestrados durante um ataque terrorista no início do mês em Kainama, um vilarejo da República Democrática do Congo.

O ataque aconteceu em 4 de outubro por extremistas da organização terrorista Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo armado que opera na Uganda e no Congo.

De acordo com a organização International Christian Concern (ICC), um evangelista está entre os vinte cristãos decapitados.

Sobu Mundeke era evangelista da Igreja Anglicana do Congo e tinha viajado para Kainama em busca de comida para sua família, deslocada na cidade de Beni.

Uma das primeiras fontes ouvidas pela ICC relatou: “Me dói informar que perdemos 20 cristãos do campo de Banande-Kainama e nosso evangelista, Sobu Mundeke, é um deles. Seus corpos estão espalhados por todo lado e as casas foram incendiadas pelos rebeldes da ADF.”

“Sobu chegou semana passada de Beni em busca de comida para sua família; mal sabia ele que estava vindo para ser morto”, continuou a fonte. “Também confirmamos que outras pessoas estão desaparecidas e sabemos que foram levadas pelos combatentes muçulmanos”.

Evangelista já havia sofrido ataque

Sobu e sua família foram forçados a se deslocar em 28 de maio, depois que o grupo ADF invadiu a vila cristã de Vido, matando 16 pessoas e incendiando dez casas.

O evangelista e sua família foram morar na cidade de Beni, onde a equipe do ICC o conheceu em junho. Na época, ele contou à organização como aconteceu o ataque à sua aldeia natal.

“Eu ouvi eles. Eles gritavam em árabe e suaíli, dizendo que os kafirs [incrédulos] deveriam ser mortos, todos eles, e que fariam do Congo um Estado islâmico. Eles diziam: ‘Atire em todos os cristãos! Mate todos eles e queime as casas deles!’”

O grupo militante islâmico ADF continua realizando ataques contra cristãos no leste da República Democrática do Congo, deixando para trás um rastro de perdas e destruição. Além das mortes de cristãos congoleses, os combatentes têm destruído abrigos, lojas, hospitais e veículos. Seu objetivo é impor o domínio islâmico aos cristãos.