sábado, 8 de setembro de 2018

O Poder da Palavra de Deus


Resultado de imagem para walid shoebatWalid Shoebat, de terrorista a sionista.
Steve Herzig
Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5).Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”
O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.
Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.
Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.
A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.
Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).
O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.
Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.
Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar

Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.
Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]
Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.
Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.
Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.
A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.
A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. (Steve Herzig - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)
Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Notas:

  1. Corrie ten Boom, The Hiding Place [O Refúgio Secreto] (Minneapolis, MN: World Wide Publications, 1971), 238.
  2. “From Terrorist to Zionist” [De Terrorista a Sionista] Israel My Glory 62, Nº 3 (maio/junho de 2004), p. 32-33.
Fonte: https://www.chamada.com.br/

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Cristãos manifestam apoio após Bolsonaro ser esfaqueado; igreja faz clamor durante culto


Jair Bolsonaro, candidato a Presidência do Brasil em 2018
Jair Bolsonaro, candidato a Presidência do Brasil em 2018


Após o ataque sofrido pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (6), diversos cristãos manifestaram apoio ao presidenciável.

Nomes como do senador Magno Malta, do humorista Jonathan Nemer e do pastor Andre Valadão, Fernandinho, PG, Andressa Urach, Pastor Lucas, Isarael Salazar, entre outros, fizeram publicações sobre o episódio.

O presidenciável estava fazendo campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, quando foi esfaqueado no abdômen. Ele foi levado ao hospital e precisou passar por uma operação. O ataque aconteceu enquanto o candidato estava nos ombros de seus apoiadores.

Veja abaixo algumas das personalidades cristãs que se manifestaram em apoio ao candidato Jair Bolsonaro:

Magno Malta
Jonathan Nemer
Pr. Lucas
Israel Salazar
Andre Valadão
Pastor Lucinho
Marisa Lobo
Fernandinho
Andressa Urach
PG
Igreja Batista Atitude faz clamor por Jair Bolsonaro

A Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, Zona Oeste no Rio de Janeiro, está realizando a 3ª edição da Conferência Atitude Brasil. Nesta quinta-feira (6), os líderes fizeram um momento especial de oração pela vida de Jair Bolsonaro.

“Clamamos por um amigo, pai de família. Que haja um milagre de modo que os médicos digam que houve intervenção divina”, orou o pastor Abe Huber, ao lado do pastor Josué Valandro Jr.

No último mês, Jair Bolsonaro recebeu uma intercessão especial na mesma igreja. Durante um culto de domingo, pastor Josué Valandro Jr. aproveitou a presença dos dois para prestar uma homenagem ao político.
O candidato Jair Bolsonaro recebeu uma oração intercessória em igreja Foto: Divulgação
O candidato Jair Bolsonaro recebeu uma oração intercessória em igreja Foto: Divulgação
O líder defendeu que é preciso orar pelos candidatos e interceder por eles independente das preferências políticas.
Fonte: Pleno News

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Pastor fala sobre o fim dos tempos: “judeus voltarão para Israel”

Luiz Sayão alerta que é tempo de orar por Israel e pelas nações


por Cris Beloni
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Luiz Sayão.

Em pleno século XXI, quais serão os sinais do “fim dos tempos”? Esse assunto vem sido muito discutido nos últimos meses, por conta dos acontecimentos no Oriente Médio, em especial com a nação de Israel.

Numa de suas pregações, que são verdadeiras aulas, o pastor e teólogo Luiz Sayão explica qual é a relação que existe entre Israel e o fim dos tempos. Ele conta que, a partir de Abraão uma nação passa a existir – o povo judeu. “Não é melhor e nem pior do que ninguém, eles são uma nação como as outras”, disse.
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Arrebatamento e milênio

Segundo Sayão, o pré-milenismo histórico ou clássico é o que mais parece se aproximar dos ensinos bíblicos sobre o futuro. “Vários sinais apontam para a volta de Jesus e quando isso estiver muito próximo, vai acontecer o momento da Grande Tribulação, um sofrimento que nunca existiu antes”, disse.

De acordo com o teólogo, sempre houve “tribulação” na história do cristianismo, desde os tempos da igreja primitiva. “Mas será uma tribulação acentuada com a manifestação do anticristo”, esclarece.

Segundo ele, no final desse período acontece o arrebatamento e a volta de Cristo. “Não para ir ao céu, mas para iniciar o Reino de Deus na terra, o que é chamado milênio”, citou.

No fim do milênio, então, satanás é solto e haverá um momento final de conflito das forças do bem contra as forças do mal, evento conhecido como a “última batalha”. A primeira ressurreição acontece antes do milênio e a segunda ressurreição vem depois, conforme o especialista bíblico.

Quem é o “povo de Israel”?
Após vários esclarecimentos sobre o livro de Ezequiel e suas profecias, passando pelo tema “vale dos ossos secos” Sayão esclareceu alguns termos complicados da Bíblia. Muitos questionam sobre a passagem que está Lucas 21.32.

“Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.” O teólogo explica que o termo “geração” no texto é muito mais amplo. “Não passará essa ‘geração do povo de Israel’, quer dizer ‘não acabará a nação israelita’ até que essas coisas aconteçam”, revelou.

Segundo ele, a palavra “geração” também pode significar etnia, raça ou povo. Ele lembrou que o “povo de Israel” no Antigo Testamento, não tem um conceito de raça e nem é um conceito étnico. “Pessoas de fora entraram no povo”, explica.

“Israel na verdade é uma casa do Deus único, onde qualquer pessoa pode entrar, se fizer aliança com o Deus verdadeiro”, exemplifica. Quer dizer que, no fim das contas, haverá um “Israel completo”, o étnico e todos os filhos de Abraão, os gentios que se tornam “filhos pela fé.

Sacrilégio terrível

O termo “sacrilégio terrível” também pode ser encontrado em algumas traduções como “abominação da desolação”. De acordo com o professor Sayão, em Mateus 24.15, onde diz também que haverá um “lugar santo” significa que haverá um templo construído.

“Esse templo só pode ser o templo de Jerusalém e essa pessoa vai entrar lá vai cometer esse sacrilégio e essa abominação inaceitável”, esclarece citando a profecia sobre o anticristo.

Especulações e realidades

Muitos tentam apontar para os sinais do “fim dos tempos” associando acontecimentos que nada tem a ver com as profecias bíblicas. “Para não acontecer essa bobagem da pessoa dizer aquilo que é ‘improvável por certo’ e rejeitar o que é certo”, o pastor apresentou uma série de profecias e explicou cada uma delas.

Começando com a certeza de que “os judeus voltarão para Israel” como um povo. “E isso começou a acontecer de maneira intensa nos últimos cem anos”, disse.

Jerusalém como “palco do fim dos tempos” é outro sinal certo. “O texto bíblico fala de lugares, momento específico. Quando você lê várias dessas profecias, elas apontam para uma realidade que acontece na localidade física de Jerusalém”, explica.

Israel é restaurado espiritualmente

“Vocês nem fazem ideia. Hoje, existe como nunca existiu em toda a história, um número crescente de judeus que é discípulo de Jesus”, dispara. “Talvez estejamos, de fato, chegando no tempo dessa restauração”, acrescenta.

Luiz Sayão finaliza dizendo que as pessoas podem ficar tranquilas. “O pessoal tá preocupado com eleição, tá assustado com a ONU, tá preocupado com o cenário internacional […] tem bastante confusão no mundo”, disse.

“Mas Deus continua sendo Senhor da história. Deus tem o poder sobre tudo […] Você deve, a partir de hoje, orar por Israel e pelas nações, para que Deus mantenha a sua ação poderosa. Porque, por pior que a coisa esteja, o que vai chegar para nós é a nossa redenção”, assegura.

E finaliza: “Um pedido pessoal meu para você, ‘estude a Bíblia de verdade’. Estude com atenção. Vão surgir enganadores e pessoas que se aproveitam das outras e se você não tiver fundamento na Palavra, você pode ser levado a qualquer posição extremista, estranha, complicada e prejudicar sua vida”, conclui.

Assista!



Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Médico é processado por se negar a fazer aborto e salvar mãe e bebê

Levando em conta os riscos da mãe e do bebê, o médico se negou a fazer o procedimento, em hospital na Argentina.

 O médico Leandro Lastra se recusou a abortar mulher cinco meses de gestação. (Foto: Río Negro)

O médico Leandro Rodríguez Lastra, chefe do serviço de Ginecologia do Hospital Pedro Moguillansky em Río Negro, na Argentina, foi processado por se negar a realizar o aborto em uma mulher que estava com cinco meses de gestação.

Uma paciente de 19 anos, que não teve a identidade revelada, procurou o hospital em maio de 2017 com fortes dores devido à ingestão de remédio abortivo ingerido de maneira clandestina. Sua gravidez teria sido resultado de um estupro.

De acordo com Rodríguez Lastra, ela tinha quase 23 semanas de gravidez e o bebê pesava mais de 500 gramas. O médico se negou a realizar o aborto levando em conta o alto risco de morte da mãe e a possibilidade de graves sequelas na criança em gestação.

Quando a mulher completou 35 semanas de gestação, a equipe médica induziu o parto e ela deu à luz o bebê prematuro, que foi posteriormente adotado.

Os médicos Rodríguez Lastra e Yamila Custillo, que também se negou a realizar o aborto no dia seguinte, foram denunciados pela deputada argentina Marta Milesi.

Custillo foi retirada da denúncia em maio de 2018, mas Lastra continuou sendo processado por “violência obstétrica” e “descumprimento de deveres de funcionário público”, pois o profissional teria parado um aborto em curso.

Rodríguez Lastra e todos os ginecologistas e obstetras do hospital se registraram como objetores de consciência — condição que garante o direito dos profissionais de não realizar procedimentos que vão contra suas convicções morais e religiosas.

“Não vou me tornar criminoso porque um crime anterior foi cometido”, disse o médico ao jornal Río Negro. “Ter que atender uma garota que foi estuprada foi muito doloroso. Mas posso dizer que há uma pessoa que não pode me acusar de ser um assassino”.

Repercussão

Em comunicado, a associação Médicos pela Vida declarou seu apoio a Rodríguez Lastra e assegurou que “diante das Ciências Médicas, do Código de Ética Médica e muito especialmente respaldado por nossa Lei Constitucional Argentina e pelo Código Penal, atuou de forma idônea e corretíssima”.

“Embora se tenha ratificado no Senado da Nação Argentina que o aborto não é lei em nosso país, pretendem em algumas províncias colocar caráter de lei a um Protocolo que tem caráter de direito provincial e que é em si mesmo inconstitucional”, acrescentou a associação.

O processo contra o médico se estende mesmo após a decisão do Senado da Argentina em agosto, que rejeitou um projeto de lei para legalizar o aborto até a 14ª semana de gestação. Atualmente, no país, o aborto é permitido apenas em casos de estupro ou risco para a vida da mulher.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ACI DIGITAL

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Maioria das escolas de Israel rejeita Teoria da Evolução

Diversos professores israelenses afirmam que simplesmente não ensinam o evolucionismo em suas aulas de ciências.

Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu junto a crianças em escola. (Foto: Times of Israel)

A maioria dos estudantes nas escolas israelenses não aprende sobre o evolucionismo e o Ministério da Educação de Israel está discretamente incentivando os professores a se concentrarem em outros tópicos em biologia, de acordo com um relatório, divulgado na última quarta-feira (29).

Vários professores que falaram a uma emissora local disseram que o Ministério da Educação prefere que eles ensinem o mínimo possível sobre a evolução. Os educadores disseram que não receberam nenhum treinamento sobre o assunto e que o Ministério da Educação orientou que é melhor se concentrar em outros assuntos científicos.

As aulas de biologia no jardim de infância e no ensino fundamental não mencionam a teoria de Charles Darwin de que "toda a vida evoluiu a partir de ancestrais comuns" e, no ensino médio, é apenas mencionada como parte das discussões gerais, segundo o relatório da TV.

Quatro anos atrás, o currículo do ensino médio foi revisado, segundo o relatório. Anteriormente, havia uma unidade em evolução nos exames de matrícula. No novo currículo, a teoria religiosamente sensível de descendência comum foi omitida e substituída por aulas que abordam a sobrevivência de espécies, modificações genéticas e adaptações baseadas em fatores ambientais.

A reportagem citou três professores de biologia que disseram simplesmente não ensinar a evolução em suas salas de aula.

A postura adotada pelo Ministério da Educação de Israel foi criticada por alguns cientistas locais.

"Não ensinar isso [evolucionismo] na verdade, está removendo uma parte muito fundamental da ciência e tornando-a inacessível para as crianças israelenses", disse o Dr. Liat Ben David, diretor geral do Instituto Davidson de Educação Científica.

Reação

Porém o órgão público defendeu o seu currículo.

"Aprender os princípios de adaptação ao meio ambiente é obrigatório no ensino médio", disse um porta-voz à emissora 'Channel 10'. "A teoria da evolução em si é ensinada como uma classe opcional nas escolas secundárias".

Um Relatório do Centro de Pesquisas 'Pew', publicado em 2016, descobriu que pouco mais da metade dos judeus israelenses acredita em evolução (53%), mas grandes disparidades foram encontradas entre grupos religiosos sobre o assunto. Apenas 3% dos judeus ultra-ortodoxos, 11% dos ortodoxos modernos e 35% dos judeus tradicionais acreditam na evolução.

Entre os seculares (sem religião), 83% acreditam que humanos e outros seres vivos evoluíram ao longo do tempo, e aqueles com formação universitária concordaram com a crença mais facilmente - 72% - do que aqueles que não tinham formação - 50%. Cerca de 80% dos judeus de fala russa acreditam na evolução.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Rodolfo Abrantes: "Se você não buscar a Deus, as frustrações roubam sua identidade"

O pregador lembrou o exemplo de Moisés como um homem que era firme em sua fé e isso não o deixou se desviar com frustrações.

Rodolfo Abrantes: "Se você não buscar a Deus, as frustrações roubam sua identidade"

Um relacionamento sólido com Deus é essencial para lidar de forma saudável com as frustrações. A afirmação foi feita pelo cantor e pregador Rodolfo Abrantes, durante uma de suas ministrações na Comunidade da Graça.

Refletindo após a leitura da passagem de Êxodo 33, Rodolfo deu o exemplo de Moisés como alguém que lidou bem com suas frustrações, enquanto o povo hebreu, acabou se desviando diversas vezes, quando suas expectativas não eram correspondidas.

Sendo mais específico sobre a subida de Moisés ao Sinai, onde recebeu as tábuas da Lei e a situação caótica que ele encontrou ao voltar para o arraial, Rodolfo explicou que a idolatria do povo foi fruto de suas frustrações.

"Aquele povo tinha uma expectativa que não foi suprida e foi para outro caminho. 'Queremos Deus, mas ele não veio. Então arruma outro aí, arrumamos outros deuses'. Quando você não tem um relacionamento com Deus, quando você não tem maturidade espiritual, as suas frustrações acabam te fazendo mudar de rumo", explicou.

Adoração = Estilo de Vida

Em contrapartida, o preletor expôs o exemplo de Moisés, que tinha a busca a Deus como um estilo de vida e isso o ajudou a se manter firme.

"Moisés tinha relacionamento com Deus. Ele ficou bem bravo. [...] Se ele não tivesse maturidade espiritual, talvez isso mudasse os caminhos dele. Só que Moisés tinha um hábito. Todos os dias, ele pegava uma tenda, saía do arraial, na frente de todo mundo e bem na frente do arraial, ele montava aquela tenda. Ele chamava aquilo de tenda do encontro ou tenda da congregação", lembrou.

Rodolfo acrescentou que esta firmeza na fé que é fruto da constante busca a Deus, vem justamente pelo fato de que nesses momentos de intimidade, Deus trabalha o coração de quem O está buscando.

"Você percebe como o coração muda quando você está na presença de Deus? Existem coisas que você não vai conseguir mudar em você pelo seu próprio esforço. Existem coisas que é necessário um evento sobrenatural. Enquanto a gente está na presença Dele, Deus está trabalhando em áreas da nossa vida que a gente não faz nem ideia", afirmou.

Rodolfo ainda alertou que a falta de intimidade com Deus é um problema tão sério, que pode afetar até mesmo na própria identidade do cristão.

"Se você não buscar a Deus como um estilo de vida... a gente tem frustração todo dia [...] a cada frustração, vai para um rumo diferente e acaba que a gente não tem mais identidade, não sabe mais que a gente é".

FONTE: GUIAME

sábado, 1 de setembro de 2018

Embaixador de Israel elogia cristãos brasileiros: “É um povo de amor incondicional”

Em entrevista à imprensa argentina, Ilán Sztulman destacou como é tocado pela paixão dos brasileiros por Israel.

Ilán Sztulman se sente comovido pelo amor dos brasileiros por judeus sempre que eles visitam a Terra Santa. (Foto: Reprodução).

O embaixador de Israel na Argentina, Ilán Sztulman, elogiou o povo brasileiro por ter um carinho especial pelos judeus. O diplomata nascido em São Paulo, e que atuou no Brasil também, cedeu uma entrevista ao portal La Gaceta Cristiana e falou sobre o assunto.

“Eu servi no Brasil como cônsul geral em São Paulo e é verdade que, como todos sabem, a comunidade evangélica no Brasil é muito grande. São mais de 40 milhões de pessoas e são pessoas próximas do Estado de Israel e do povo judeu”, considerou.

“É um público que tem um amor incondicional por Israel e eles manifestam isso. Espero que na Argentina isso possa acontecer da mesma forma”, disse Ilán Sztulman.

Questionado sobre a influência dos cristãos em Israel, Ilán responde: “Hoje existe em Israel muitos cristãos. 2% da nossa população é cristã, mas temos católicos, temos gregos ortodoxos, temos maronitas e temos evangélicos também, que são judeus messiânicos”, explicou.

Ilán ressalta até que este grupo tem uma característica singular. “Os cristãos, na verdade, são o povo que mais tem atividades acadêmicas em Israel, por que as escolas são muito boas. Essa comunidade está crescendo também no berço da civilização”, colocou.

O embaixador também deixa claro que há muitos turistas que vão em busca de ver pessoalmente o santo sepulcro, o muro das lamentações, as mesquitas. “São lugares muito seguros onde a gente tem uma experiência espiritual muito particular. Então eu digo que os cristãos também amam visitar”, pontuou.

Ilán afirma que não há burocracias para visitar estes locais. “Para visitar os locais arqueológicos não necessita de nada mais que um ônibus ou um carro, ou uma forma de chegar. Não há necessidade de pedir permissão para entrar nos locais sagrados, pelo contrário, os lugares arqueológicos são importantes e abertos ao público”, disse.

“Não há nenhuma necessidade de agendar visita é só simplesmente chegar, visitar e ter a sua experiência”, esclareceu.

Para finalizar, ele falou sobre a influência da comunidade cristã em Israel. “Os cristãos são parte da sociedade, existem cristãos na corte suprema, no parlamento. Por todos os lados os cristãos são parte da população de Israel. É um país com liberdade de fé e também estamos”, disse.

“É o único lugar que eu creio que no Oriente Médio os cristãos estão cada vez mais fortes, crescendo e participam da vida nacional como qualquer cidadão. Eles têm direitos plenos como qualquer cidadão e os cristãos também estão incluídos nisso, com todos os direitos e todas as obrigações de qualquer cidadão”.
Confira a entrevista na íntegra (em espanhol):

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO LA GACETA CRISTIANA

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Família superou síndrome rara através da fé: “Há um propósito para a deficiência”

Melissa nasceu com uma deficiência grave, mas a doença não impediu Deus de realizar todos os seus sonhos.

Melissa (direita), o marido Ken e os filhos Michaela e Austin. (Foto: Taylor'd Photography/Cortesia de Melissa Davert)

Nascida com uma deficiência grave, ninguém acreditava que Melissa Davert seria capaz de se formar na faculdade, casar e ter filhos. Mas sua fé e os planos de Deus para sua vida provaram que todos os que duvidaram estavam errados.

“Sempre que eu começava a me sentir triste ou sentir pena de mim mesma, meus pais diziam: ‘Há um propósito para sua deficiência. Você pode não entender agora, mas vai saber um dia. Você só precisa ter fé e confiança em Deus e nos Seus planos’”, contou Melissa em um vídeo divulgado no Facebook.

Melissa nasceu em Michigan, nos Estados Unidos, com osteogênese imperfeita, conhecida também como a doença dos ossos de vidro. Mesmo com suas limitações, ela foi incentivada por sua família a ter uma vida normal: estudar, brincar e até mesmo andar de skate.

Ela foi ensinada sobre os valores cristãos desde criança, mas conheceu Deus de perto através de uma experiência única. “Uma noite eu quebrei um osso. Eu estava deitada na cama e orei a Deus para melhorar. De manhã ficou muito melhor. A partir daí eu percebi que Ele está comigo. Será difícil, mas Ele sempre estará comigo”, ela conta.

Depois de concluir o ensino médio, Melissa se formou em Administração de Empresas na Universidade Northwood. Em 1992, ela se casou com Ken Davert, que nasceu com paralisia cerebral.

Eles nunca planejaram ter filhos porque Melissa achava que não poderia engravidar. Depois de sofrer um aborto espontâneo, o casal foi surpreendido com a chegada de gêmeos.

Desafios

Os médicos de Melissa, no entanto, não ficaram entusiasmados. Os profissionais temiam que a gravidez pudesse resultar na morte de Melissa, pois com pouco mais de 1 metro de altura, a estrutura de seu corpo não suportaria duas crianças.

Orientada pelos médicos a fazer um aborto, Melissa escolheu manter a vida das crianças e confiar em Deus. “Precisávamos de algo além da ciência para nos ajudar. Essa ‘coisa’ extraordinária era minha profunda fé em Deus”, destacou.

Após realizar novos exames, o casal descobriu que ambos os bebês carregavam a mesma deficiência que Melissa. Em meio a preocupação com a saúde dos filhos, ela concluiu: “Quem mais cuidaria melhor deles do que eu?” — afinal, ela era uma especialista na deficiência.

Depois de 32 semanas, Melissa deu à luz aos gêmeos Michaela e Austin, que hoje têm 17 anos e também têm uma rotina comum. Michaela é estudante de Marketing e tem mais de 30 mil inscritos em seu canal no YouTube. Austin estuda na área de medicina e trabalha como voluntário em um hospital.

“Somos tão abençoados. Não tenha pena de nós. Nós temos uma vida ótima”, disse Ken. “Somos gratos pelas coisas que o Senhor nos deu”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Os cristãos de Cuba seguram suas Bíblias como pedaços de ouro, conta missionário

Tim Todd participou de uma ação que distribuiu 50 mil bíblias a jovens cubanos.

Cristãos participam de culto em Cuba, enquanto uma das fiéis expõe sua Bíblia. (Foto: United Bible Societies)

Milhares de jovens em um país que sofreu sob uma ditadura comunista por quase 60 anos em Cuba estão tendo sua primeira visão da Palavra de Deus com seus próprios olhos. O missionário Tim Todd, da Missão 'Revival Fires International' voltou recentemente de uma viagem à ilha, após passar nove dias, distribuindo os primeiros 50.000 exemplares de bíblias, que integram o projeto 'Verdad para Jóvenes' ('Verdade para Jovens').

"A maioria desses jovens que estavam recebendo as Bíblias, receberam a primeira Bíblia que eles já viram em suas vidas", ele compartilhou.

Todd se emocionou ao relatar a reação daqueles jovens cubanos ao pegar seu primeiro exemplar da Bíblia nas mãos.

"E então eles as seguraram como se fosse um pedaço de ouro, bem perto do peito", relatou.

As bíblias trazem também em suas páginas, alguns estudos com desenhos em formato de romance em espanhol cubano, que tratam de questões que fazem parte do cotidiano da juventude, como a pressão dos colegas, a pornografia e o suicídio.

"A resposta foi incrivelmente animadora", diz Todd. "Os jovens adoram as histórias em quadrinhos na parte da frente, que lidam com a verdade sobre as coisas que eles enfrentam todos os dias".

Segundo o evangelista, muitas das Bíblias foram para amigos de membros da igreja no país empobrecido. E mesmo que o governo tenha enviado espiões não tão secretos para observar o que estava acontecendo, Todd diz que não estava nem um pouco preocupado.

"Já temos permissão do Departamento Cubano de Assuntos Religiosos, do Conselho Cubano de Igrejas e do Conselho Bíblico Cubano para distribuir publicamente essas Bíblias para 1,4 milhão de jovens em Cuba", observa.

Mas Todd sabe que o tempo este é o tempo de aproveitar a oportunidade, pois o futuro ainda é incerto no país.

"Não sabemos por quanto tempo esta porta em Cuba estará aberta", diz ele, "mas enquanto estiver aberta, vamos passar por esta porta".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO 'REVIVAL FIRES INTERNATIONAL'

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

"A morte de meu pai por Cristo me fez buscar mais a Jesus", diz filho de mártir cristão

O jovem Marqos ficou impactado ao saber que a fé de seu pai em Jesus foi tamanha, que acabou morrendo por não negar Seu nome.

Marcos lê a Bíblia de seu pai, que ainda guarda como lembrança, após o assassinato, no Egito. (Foto: Portas Abertas/EUA)

Antes do pai do jovem Marqos, de 17 anos, ser morto em uma vila no Egito, o rapaz não pensava muito sobre Deus. Sua mãe o descrevia como um "garoto difícil". Mas quando ele ouviu falar sobre como seu pai, Baghat, morreu por ter se recusado a negar sua fé em Cristo, o coração do adolescente começou a mudar.

Recentemente, a equipe da Missão Portas Abertas no Egito visitou Marqos e sua mãe, Fawziya. Juntos, eles compartilharam como Deus está se movendo no meio da trágica morte de Baghat para atraí-los para mais perto Dele.

O próprio Marqos confessou que a vida antes de perder o pai parecia estar bem, pois a família ainda não tinha sofrido algum tipo de intolerância em razão da fé cristã de Baghat.

"Antes de meu pai ser morto, éramos uma família de quatro pessoas que vivia em El-Arish (uma pequena cidade na costa mediterrânea do Egito): eu, minha irmã, minha mãe e meu pai. Não era um lugar ruim para se viver. Nós vivíamos em paz com nossos vizinhos muçulmanos. Meu pai era veterinário e mantinha boas relações com seus colegas e amigos muçulmanos", contou o rapaz.

Porém a chegada de novos vizinhos palestinos na vila alterou aquele quadro de paz, pois os recém-chegados eram muçulmanos extremistas, segundo a mãe de Marqos. "Em algum momento, novas pessoas se mudaram para a vila", acrescenta Fawziya. "Eles eram imigrantes palestinos com uma visão muito estrita sobre o Islã. Isso mudou tudo".

Os novos moradores de El-Arish começaram a expressar sua intolerância, espalhando panfletos e alertando que os cristãos deveriam deixar a cidade ou morreriam.

O assassinato

No início de 2017, eles começaram a cumprir suas "promessas" e assassinar aqueles que não acataram as ordens extremistas. Baghat foi uma das primeiras vítimas. "Era um domingo e meu marido acordou cedo para ir à igreja", diz Fawziya. "Depois disso, ele foi trabalhar na clínica veterinária de um de seus amigos muçulmanos".

Marqos e Fawziya não estavam presentes na tragédia que se seguiu, mas Marqos conversou com um amigo muçulmano de seu pai que testemunhou o evento.

"Ele me disse que dois jovens mascarados entraram na farmácia e arrastaram meu pai para fora", diz Marqos. "Eles o mandaram se ajoelhar na rua. Eles colocaram duas armas na cabeça do meu pai e disseram-lhe para se converter ao islamismo. Mas ele balançou a cabeça, com um sinal de não. Então eles atiraram nele. Quando soube que ele morreu, não consegui nem andar até o necrotério".

Fawiziya destacou que Baghat era um homem que se relacionava bem com os vizinhos e não tinha motivos para ter inimigos na vila. "Meu marido era um homem amado em El-Arish; um respeitado veterinário. Ouvi dizer que os terroristas estavam de olho nele há algum tempo antes de matá-lo", contou.

Marqos (direita) e sua mãe, Fawziya (esquerda) atualmente testemunham como têm elaborado o luto, após a morte de Baghat. (Foto: Portas Abertas/EUA)

Marqos ainda guarda como lembrança, uma cruz que seu pai usava pendurada no pescoço.

"Ele usava todos os dias, também no dia em que ele morreu. Eu me senti orgulhoso de meu pai, por ele ter mantido sua fé até o último momento. Isso me deixou curioso. Quando meu pai ainda estava vivo, ele acordava todas as manhãs às 5 da manhã para estudar a Bíblia e orar. Aparentemente, isso o ajudou a se tornar um cristão com a fé fortalecida. A morte do meu pai por Cristo me fez buscar mais a Jesus".

Transformação

Fawziya viu uma mudança notável no coração e nos hábitos do filho.

"Marqos costumava ser um adolescente difícil. Mas depois do assassinato do pai, de repente, eu o encontrei lendo a Bíblia de meu marido e orando. Ele começou a frequentar a igreja, estudou mais. Ele realmente mudou como pessoa. Se ele não entende um verso, ele me pergunta sobre isso. E nós oramos juntos", disse a mãe. "Era por isso que meu marido e eu sempre orávamos juntos: para que o Senhor tocasse o coração de nosso filho e o aproximasse Dele".

O Egito é o número 17 da Lista de Observação Mundial sobre Perseguição Religiosa da Portas Abertas (EUA) e continua a ser um país que representa extremo perigo e violência para os cristãos.

Fonte: https://www.guiame.com.br

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Maioria dos brasileiros é contrário a legalização do aborto, revela pesquisa

Feto

Segundo pesquisa Datafolha publicada na última quarta-feira (22), a maioria dos brasileiros têm uma visão conservadora quando o assunto é aborto.

A pesquisa revelou que 59% dos eleitores são contrários a alterações na atual lei sobre o aborto no Brasil.

O instituto ouviu 8.433 pessoas de 313 municípios entre os dias dias 20 e 21 de agosto, em levantamento encomendado pela Folha de S.Paulo e TV Globo.

Embora a maioria dos brasileiros seja contra mudanças na lei do aborto, o índice caiu em comparação com a pesquisa de novembro de 2015, quando 67% se declararam contra a descriminalização do procedimento.

A porcentagem de brasileiros que defendem que legalização do aborto para mais situações caiu de 16% para 13%, enquanto a parcela que defende a legalização do aborto em quaisquer situações aumentou de 11% para 14%.

No Brasil, o aborto é permitido somente nos casos de anencefalia do feto, gravidez resultante de estupro e quando a gestação representa um risco para a vida da mulher, nos termos do Código Penal.

Independentemente da situação que justifique o aborto, 58% dos entrevistados avaliaram que a mulher deveria ser processada e ir para a cadeia. Já, para 33%, a mulher não deveria ser processada e ir para a cadeia. Uma parcela de 18% não opinou.

Aborto no STF

A ação que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gravidez está sendo discutida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não tem data para ser julgada no plenário. Em uma audiência pública no início do mês, a ministra Rosa Weber, relatora da ação no STF, disse que a decisão passa por um período de amadurecimento e não deu prazos.

O processo irá contar com o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com as contribuições por escrito dos ‘amici curiae’ (amigos da corte, em latim), entidades que foram admitidas como partes interessadas na ação, como a União dos Juristas Católicos de São Paulo. Outras ainda pleiteiam sua admissão nesse processo no Supremo.

A APDF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) de descriminalização do aborto foi apresentada no dia 8 de março de 2017 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

Nos dias 3 e 6 de agosto, mais de 50 representantes de diferentes setores da sociedade foram ouvidos pelos ministros, para auxiliá-los a formar suas convicções. Durante a audiência, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acusou a corte de fazer do evento um “teatro armado” para legitimar o processo.

“Esta audiência presta-se apenas para legitimar o ativismo desta corte. Está-se fingindo ouvir as partes, mas, na realidade, está-se apenas legitimando o ativismo que virá em seguida. Esta audiência é parcial, a própria maneira como está sendo conduzida viola a Constituição”, disse o padre José Eduardo de Oliveira, da CNBB, ao afirmar que houve mais expositores pró-descriminalização do que contrários.

Fonte: Guia-me

Conheça a “minipastora” que leva o Evangelho nas ruas e nas redes sociais

Com apenas 10 anos, Vitória de Deus ficou conhecida na internet por causa de seus vídeos e pregações.

Aos 10 anos, Vitória de Deus canta e prega na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Nas ruas, a pequena Vitória de Deus atrai centenas de pessoas com suas pregações, orações e louvores. Na internet, ela se tornou conhecida através dos vídeos e já conta com milhares de seguidores: são 323 mil no Instagram e mais 26 mil no YouTube.

Nascida em Petrolina, no interior de Pernambuco, a menina de 10 anos é filha do funileiro Cícero Graciliano de Deus, de 51 anos, que largou o conserto de panelas para acompanhar a filha.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Cícero, que também é cantor, disse que Vitória escapou da morte com um propósito. “Ela teve um problema sério nos pulmões assim que nasceu. Mas sobreviveu e desde os três aninhos ela canta e ora pelas pessoas. Dom não depende de idade”, afirmou.

A menina é chamada de minipastora pelas posições bíblicas que defende. Um dos primeiros vídeos a viralizar foi seu comentário em 2017, depois que uma criança foi estimulada pela própria mãe a tocar o corpo de um homem nu em performance no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

“Estou muito triste com o Brasil que nós vivemos. Homem se casando com homem, mulher se casando com mulher. Não era para ser diferente?”, questionou Vitória na época. “Deus não criou Adão e Ivo, Ele criou Adão e Eva”.

No entanto, em suas constantes interações com o público no Instagram, Vitória passou a conquistar a atenção de alguns homossexuais, chamados por ela de “pocs” — uma expressão originada na periferia e usada pela comunidade LGBT.


A cantora gospel Vitória de Deus em apresentação na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

“Eu amo as pocs, mas, na verdade, é um pecado. Cada um escolhe o que quer ser. Eu tenho muitos amigos LGBTs e não quero machucar nenhum deles”, Vitória esclarece. “Se eu for pela Palavra, eu sei que é errado”, opinou Cícero.

“O que estamos fazendo no meio dos LGBTs? Com certeza alguns nunca leram a Palavra, não conhecem a verdade. Então temos que estar sempre no meio deles levando a luz da verdade”, acrescentou o pai da menina.

Por causa de sua fama na internet, Vitória de Deus chegou a interagir com famosos como Anitta, Padre Fábio de Melo e Nego do Borel.

“Ela virou ícone a partir disso. Não sabia o que era uma poc, mas foi superfofa. E mesmo quando soube o que nós éramos, ela continuou nos amando”, disse o bailarino Daniel Anjos, de 24 anos, após assistir ao show da menina na Avenida Paulista em um domingo de agosto.

A principal avenida da cidade se tornou o grande palco da minipastora. É ali que ela ora pelas pessoas, as unge com óleo, canta e prega sua mensagem. “Gente eu não estou aqui para cobrar dinheiro. Seja abençoado com o meu louvor”, reforça.


Minipastora Vitória de Deus interage com o público na Avenida Paulista. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Nas apresentações, que duram ao menos três horas, Vitória consegue receber em média R$ 150 em doações. Com o dinheiro, a menina consegue reforçar o sustento da casa, onde Cícero e os cinco filhos dividem uma quitinete na periferia de Suzano.

Vitória cursa o 5º ano do ensino fundamental e tem sonhos para o futuro. “Estudo muito porque eu quero ser juíza, além de cantora. Achei lindo uma juíza jurando sua decisão colocando a mão sobre a Bíblia”, afirma.

Seu pai não mede esforços para ver os filhos na escola. “Não quero minha filha bitolada na fé. Ela só canta aos finais de semana e precisa estudar”, destaca Cícero. Enquanto isso, Vitória diz que vai seguir cantando nas ruas, o lugar onde “uma missionária deve estar”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Igreja é obrigada a fechar após pastora e membros serem apedrejados por islâmicos

A pastora Moreen Sanyu afirmou que pretende mudar sua igreja de região por conta dos ataques.

Os muçulmanos atacam os cristãos costumeiramente. (Foto: Morningstar News).

Uma igreja em Uganda foi forçada a fechar após meses de ataques de islâmicos que apedrejaram a congregação e a pastora, deixando-os inconscientes. Moreen Sanyu disse que ela foi atingida na cabeça por uma pedra que atravessou as janelas, no dia quatro de agosto.

"Eu caí de repente, fiquei inconsciente", contou. "Quando acordei, havia apenas alguns membros à minha volta, os outros fugiram". A pastora recebeu tratamento no hospital por dois dias, mas quando retornou para realizar o culto no dia 11 de agosto, não havia nenhum membro na congregação.

A igreja, que abriu suas portas em maio de 2017 e tinha cerca de 400 membros, ficou vazia devido aos constantes ataques. Um líder muçulmano local acusou a igreja de converter crianças islâmicas à fé cristã. "Não podemos permitir que nossos filhos se unam à igreja dos 'infiéis'", disse o homem.

Moreen respondeu às acusações insistindo que a igreja não estava "roubando" as crianças. "Simplesmente compartilhamos o Evangelho de Cristo e Seu amor com nossos vizinhos muçulmanos, e eles aceitaram livremente a fé cristã. Especialmente quando eles estavam muitos doentes, pois nós oramos e eles recebiam cura", explicou a pastora.

"Não precisamos persuadi-los nem obrigá-los a se unir à Igreja", salientou ela. Infelizmente, a Igreja fechou as portas porque os membros consideram muito perigoso frequentar os cultos, uma vez que a área onde está localizada é de maioria muçulmana.

"Precisamos de orações, materiais e apoio para nos mudarmos para outra área até que as condições de segurança sejam melhoradas, porque apesar de termos perdido todos os nossos membros, continuaremos trabalhando para o Reino de Deus", disse Moreen.

Ataques

Embora os muçulmanos representem apenas 12% da população de Uganda, eles atacam os cristãos acusando-os de espalhar sua fé "infiel". Em junho passado, um pastor de 38 anos no distrito de Butaleja acabou ficando inconsciente durante um debate com os muçulmanos, por dizer que Jesus Cristo era o Filho de Deus.

As declarações do pastor inflamaram a ira dos muçulmanos, que começaram a atirar pedras contra o grupo de cristãos, ferindo vários na cabeça. "Eu fui espancado e eles me acusaram falsamente na rádio local de ter desrespeitado a fé islâmica. Tudo faz parte de uma manobra para sujar meu nome", disse o pastor na época.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MORNINGSTAR NEWS

sábado, 25 de agosto de 2018

Igrejas do mundo inteiro se unirão para orar por Jerusalém

O ministério Casa de Oração de Jerusalém está convocando diversos países para se juntarem em oração.

Encontro de oração em Jerusalém organizado pela Embaixada Cristã Internacional, em 2015. (Foto: Olivier Fitoussi)

Igrejas do mundo todo estão sendo convocadas para se unir em adoração e intercessão em Jerusalém, em uma iniciativa promovida pelo ministério Casa de Oração de Jerusalém Para Todas as Nações (Jhopan, na sigla em inglês).

A 25ª edição da “Convocação a Todas as Nações em Jerusalém & Turnê das Sentinelas de Israel” será realizada entre 9 e 23 de setembro, sob o tema “A Herança do Rei: 70 Anos de Israel”.

No ano passado, mais de 5.500 representantes de 150 nações compareceram no encontro. Este ano, o Brasil será representado pelo Ministério Engel, do Rio Grande do Sul, liderado pelo pastor Joel Engel.

“Nesse período, Israel pede perdão pelos pecados da terra por causa do Yom Kipur, e também estaremos lá no Ano Novo judaico. É um privilégio que Deus está nos dando. Eu creio que isso irá trazer uma bênção especial para o Brasil”, disse o pastor ao Guiame.

Durante os 14 dias de evento, Israel estará vivenciado as principais festividades do calendário judaico: o Rosh Hashaná (Ano Novo judaico), entre 9 e 11 de setembro; o Yom Kipur (Dia do Perdão), entre 18 e 19 de setembro e Sucot (Festa dos Tabernáculos), entre 23 e 30 de setembro.

Encontro de oração

O encontro de nações em Jerusalém foi idealizado pelo pastor Tom Hess, fundador da Jhopan. Ele estabeleceu uma vigília de oração ininterrupta, 24 horas por dia e 7 dias por semana, a fim de orar por Israel e todos os países do mundo.

Da mesma forma, o Ministério Engel tem investido no modelo de oração 24/7 há mais de 30 anos no Brasil e estará junto com a equipe de intercessão da Jhopan clamando pelo derramar do Espírito Santo sobre judeus e gentios.

Todos os participantes da Convocação a Todas as Nações em Jerusalém & Turnê das Sentinelas de Israel serão divididos em turnos de oração e também farão intercessão pelas ruas de Jerusalém. Além disso, a programação conta com cursos sobre diversos temas, voltados para líderes, jovens e até crianças.

FONTE: GUIAME

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

CONFLITOS COM CRISTÃOS TRIBAIS EM MIANMAR SÃO IGNORADOS

Perseguição contra povos Kachin e Kayin tem resultado em milhares de mortos e desabrigados

Devido aos conflitos, muitos Kachin fugiram para procurar abrigo

Enquanto o mundo volta sua atenção para o povo muçulmano rohingya, de Mianmar, os cristãos envolvidos em outro conflito em Kachin são praticamente esquecidos, relata Geoffrey P. Johnston no jornal canadense The Wig. Milhares têm sido mortos e ao menos 120 mil desabrigados, em sua maioria cristãos, nesse estado onde o exército e o Exército Independente de Kachin (KIA, da sigla em inglês) têm lutado desde que os militares assumiram o controle do país em 1962.

Uma representante da Portas Abertas explica: “Os estados de Kachin, Shan e Kayin são famosos por suas madeiras valiosas, jade e comércio (ilegal) de ópio, e fazem parte do Triângulo Dourado”. O comércio ilegal beneficia tanto militares birmaneses quanto rebeldes do KIA. “Um dos resultados da perseguição dos Kachin, a longo prazo, é que os jovens não têm perspectiva de futuro. A educação é quase impossível, já que o estado não está interessado em educar o povo e não provê recursos. Há relatos de que o exército apoia o comércio de drogas para jovens como forma de impedi-los de lutar”, afirma.

Enquanto isso, de acordo com a Fox News, mais de 100 mil membros da tribo étnica Kayin, também de maioria cristã, definham em campos de refugiados ao longo da fronteira com a Tailândia. “Os campos que estão aqui por gerações, agora estão cheios de depressão, abuso de drogas e suicídio”, relata o veículo. A ajuda emergencial aos campos tem diminuído nos últimos anos porque o governo diz aos doadores internacionais que alcançaram a paz com os Kayin.

Um coordenador educacional dos campos, Hayso Thako, diz que há um aumento de pressão nas pessoas como resultado das reduções nas ajudas emergenciais. “As pessoas mais velhas estão aqui há tanto tempo que perderam a esperança de uma vida melhor. E para os jovens que tiram suas vidas, não há esperança visível”, explica. O reverendo Robert Htwa, fundador de um dos campos e missionário entre os Kayin, diz que os cortes de recursos também têm impactado em sua capacidade de oferecer apoio psicológico.

Pedidos de oração

* Ore pelos Kachin, em especial pelos jovens, que eles possam ter acesso à educação e vejam em Cristo a principal esperança de futuro.

* Apresente também os Kayin, que possam receber a ajuda necessária enquanto estiverem nos campos de refugiados.

* Interceda pelas autoridades de Mianmar, que eles possam ser canal de benção na vida de todos esses cristãos.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

"Tudo que não traz a glória de Deus deve ser afastado do culto”, alerta pastor

Luiz Fernando afirma que o único destaque do culto deve ser Cristo, para que a igreja não caia em enganações.

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O pastor Luiz Fernando Ramos, líder da Igreja Batista da Aliança, alertou sobre os excessos que podem ocorrer durante cultos. Ele afirma que durante uma celebração, o destaque deve ser apenas Cristo e salientou que deve ser evitado “tudo o que não traz a glória de Deus”. O comentário seguiu a abordagem de Cassio Miranda, apresentador do programa Bate-Papo.

Cassio pontuou um caso que aconteceu na África. A imagem de um pastor pisando sobre crianças ficou conhecida em 2016 e ainda hoje é comentada pela mídia local. "Essas coisas fora do padrão são sinais de Deus ou podem ser do mal? Como que eu filtro para saber se é de Deus?”, indagou Cassio.

"No culto, o destaque é Cristo e não pode ser a posição demoníaca ou o exorcismo. A gente percebe o seguinte, tudo o que não traz a glória de Deus deve ser afastado do modelo de culto no meio cristão”, alertou o pastor Luiz Fernando.

“Essas coisas mirabolantes que a gente não tem muita explicação, coloca no peso da palavra de Deus. Se não tiver respaldo, é [necessário] algo que não falamos no meio evangélico: o dom de discernimento do espírito”, disse ele, esclarecendo que é preciso ter esse discernimento espiritual para não cair em enganações.

Discernimento

O pastor Wellington Dias, diretor do seminário “Cristo para as Nações” concorda e afirma: “Eu acho que nós buscamos uma infinidade de dons, principalmente línguas e profecias, que são os que mais aparecem. Mas o discernimento de Espírito foi o que Paulo teve em Filipos, onde havia uma menina que estava possessa de um demônio de adivinhação por exemplo. Se fosse uma pessoa na sua frente fazendo propaganda você ia falar que era de Deus”, pontuou.

“O discernimento do Espírito vai nos ajudar em situações como essa, por que o próprio Paulo fala que haverá um tempo em que os homens não suportarão a sã doutrina e darão ouvidos a demônios. Ou seja, serão direcionados por demônios”, alertou.

Ele encerra afirmando: “Paulo não está falando de pessoas não-cristãs ou de pessoas não-convertidas. Ele está falando para a liderança, para uma igreja de Timóteo. Então eu pergunto, será que esse tempo também não é hoje?”, comentou.
FONTE: GUIAME

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

“Estamos programados para morrer de alguma enfermidade”, afirma médico cristão

Segundo doutor, curas e milagres devem ser atribuídos a Deus, mesmo que seja através de um comprimido

por Cris Beloni

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César Miranda no programa Mente Aberta. (Foto: Reprodução / Rede Super)

O médico e escritor César Miranda afirmou em entrevista que “todos nós em algum momento de nossas vidas, temos que enfrentar essa realidade”, disse ao referir às doenças que, mais cedo ou mais tarde, levam a saúde embora.

O médico é autor do livro “A Enfermidade na Vida Cristã” e ensina que é possível harmonizar a medicina com a fé. “Não há incompatibilidade entre o uso de recursos que Deus nos dá com a fé”, afirmou ele.

Miranda explica que, do ponto de vista dele, é importante sempre atribuir a cura a Deus. “Seja através de um comprimido, seja através de algo fora dos padrões da normalidade”, disse.

“Um equívoco que nós, cristãos, cometemos muitas vezes, é atribuir a cura a Deus só quando é sobrenatural”, justifica o médico que também faz mestrado em estudos cristãos. Ele acredita que Deus usa meios ordinários e extraordinários para promover a cura.

A enfermidade é uma punição para o ser humano

Miranda é presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil e tem analisado esse contexto como médico e como cristão. “Quando Deus criou homem e mulher, não era pra adoecer, pra morrer… Essa realidade da morte, da enfermidade, seria uma punição”, disse.

Depois de explicar sobre as consequências da desobediência humana, ele justificou que “o que nós conhecemos hoje é a estrutura desse corpo depois da queda e que todos nós estamos programados para envelhecer e morrer de alguma enfermidade”.

O doutor acredita que Adão e Eva usaram seus corpos na sua plenitude de capacidade intelectual, física, de discernimento e perspicácia. “Coisa que a gente não consegue nem vislumbrar o que seria”, ele comentou.

“Se comerdes certamente morrerás…”

O apresentador Cássio Miranda, da Rede Super, questionou o médico se “essa morte” que Deus anunciou era física ou espiritual. E o que isso tem a ver com doença? “A morte espiritual foi imediata e a morte física foi gradual”, ele respondeu.

E explicou que a morte espiritual se deu com a separação do Criador da sua criatura. E que a morte física ocorreu, mas que demorou séculos, já que as pessoas daquela época ainda sobreviveram muito após a sentença. “Corpos corruptíveis estão sujeitos às enfermidades”, ele acrescentou.

Toda morte é consequência de uma doença

“Todo estímulo que tem uma resposta inadequada do nosso corpo, caracteriza-se doença”, explica o médico. Ele afirma que não existe qualquer possibilidade de morte dissociada de uma doença.

Sua afirmação se baseia no fato de que até mesmo aquele que morre de velhice, tem em seu atestado de óbito uma doença descrita. “Falência múltipla de órgãos, insuficiência cardíaca, distúrbio metabólico… Sempre vai ter alguma doença associada com a causa da morte”, assegura.

Biblicamente falando, o médico revela que as doenças apresentam motivações: “Para disciplina através de uma enfermidade, para glorificação através de uma cura, para trazer à memória da pessoa que ela é finita ou para o aperfeiçoamento da pessoa através de uma não-cura”, conclui.


Assista!
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br