quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Campanha une 90 milhões de cristãos em oração pela paz em Jerusalém

O ‘Dia de Oração pela Paz em Jerusalém’ contou com o apoio de cristãos em 170 países.

  A campanha do 'Dia de Oração pela Paz em Jerusalém' contou com o apoio de cerca de 90 milhões de cristãos em 170 países. (Foto: CBN News)

Estima-se que cerca de 90 milhões de cristãos em todo o mundo se juntaram no Dia de Oração pela Paz de Jerusalém, intercedendo por esta causa em mais de 170 países.

Este ano, cerca de mil cristãos de todo o mundo reuniram-se com líderes cristãos e judeus no ‘Haas Promenade’, com vista para a Cidade Velha de Jerusalém, para o evento principal que foi transmitido ao vivo pela emissora ‘God TV’.

Baseados no Salmo 122:6, eles oraram pela paz de Jerusalém e adoraram a Deus com música e dança.

Robert Stearns, fundador e diretor executivo do “Eagles’ Wings Ministry”, é o principal organizador do evento.

"Assim, o dia de oração pela paz de Jerusalém em Jerusalém foi inaugurado em 2005, quando Pat Robertson graciosamente voou até aqui e falou no primeiro dia de oração", disse Stearns à CBN News.

O evento anual reúne judeus e cristãos para seguir a passagem bíblica do Salmo 122: 6, que diz: "Orem pela paz de Jerusalém: ‘Vivam em segurança aqueles que te amam!"

"Desde aquela época, o primeiro domingo de outubro é agora comemorado como o dia de oração pela paz de Jerusalém em 174 nações ao redor do mundo. Nossos materiais foram traduzidos para 39 idiomas", explicou Stearns.

Os organizadores dizem que há muitas razões para orar pela paz de Jerusalém.

"Jerusalém é a raiz da nossa fé. Jerusalém, em certo sentido, é a cidade do nosso nascimento espiritual e da nossa esperança espiritual. Acreditamos que esta é a cidade onde o governo de Deus se estabelecerá e reinará sobre as nações e tem que tomar parte na preparação do caminho do Senhor para a Sua presença nesta cidade", disse Stearns.

Josh Reinstein, diretor do Caucus dos Aliados Cristãos do Knesset, disse que Deus quer que judeus e cristãos mantenham Jerusalém perto de seus corações.

"Agora o povo judeu acredita que Ele pede aos judeus e cristãos que orem pela paz de Jerusalém, porque Ele sempre quer que levemos a questão de Jerusalém e a mantenhamos perto do nosso coração. Ele quer que pensemos em Jerusalém. Ele quer que ensinemos aos nossos filhos sobre Jerusalém e por isso levamos essa causa muito a sério", disse Reinstein.

Pastor Joe Green, vice-presidente sênior do Ministério Eagles' Wings, disse que os cristãos precisam entender o seu importante lugar neste cenário.

"Precisamos entender que estamos inseridos neste lugar incrível chamado Israel, mas igrejas cristãs de toda a América se esqueceram isso", disse o pastor Joe Green à CBN News.

"O que nós queremos fazer é trazer à consciência sobre quem realmente somos. Nós não existimos sem o povo judeu ou o Estado judeu. Nós não estaríamos por perto. Jesus era um judeu. Todos os apóstolos eram judeus e então nosso objetivo é de alguma forma nos trazer voltar ao cristianismo bíblico e bênçãos sobre este lugar incrível. Temos absolutamente um privilégio em poder honrar e abençoar este lugar", disse Green.



Mais de 1.000 pessoas se reuniram para realizar um culto sobre a vista panorâmica de Jerusalém. (Foto: CBN News)

Gratidão

Artistas cristãos populares, incluindo o cantor Eddie James e Misty Edwards, lideraram os louvores no culto. Líderes judeus agradeceram aos cristãos por seu apoio.

Michael Oren, membro do Knesset, encorajou os cristãos a defenderem o Estado judeu

"Há muitos organismos internacionais que negam a conexão judaica a esta cidade — nossa história comum, nossas tradições comuns — e nós temos que nos unir. É a mesma história, e qualquer um que negasse que havia um templo judeu lá em cima está negando a Jesus", disse Oren.

O rabino David Nekrutman, do Centro de Entendimento e Cooperação Judaico-Cristão (o primeiro centro ortodoxo no mundo a criar isto), disse que é crucial neste momento que judeus e cristãos se unam.

"Mais do que em qualquer outro momento da história, judeus e cristãos precisam se unir porque o mundo não apenas isola Israel no Estado, mas até mesmo os movimentos do cristianismo estão isolando Israel no cenário mundial", disse o rabino Nekrutman.

O orador principal, rabino Marc Schneier, ex-rabino-chefe de Nova York e rabino da Sinagoga Hampton, acredita que é um milagre que judeus e cristãos possam se unir.

"Se você olhar para a história das relações cristã-judaicas por quase 2.000 anos, nós sofremos perseguição pela comunidade cristã. Pense nas Cruzadas, na Inquisição, até no silêncio ensurdecedor da Igreja, enquanto milhões foram assassinados no Holocausto. Por isso, estamos vivendo tempos milagrosos. E um desses milagres é a reconciliação entre nossas duas comunidades de fé e acredito que também estamos celebrando isso aqui hoje", disse o rabino Schneier à CBN News.

Apesar das diferenças, a amizade genuína está substituindo a suspeita entre eles, disse Stearns.

"Vimos pela primeira vez em 2.000 anos de história da Igreja judeus e cristãos com paredes de suspeita desmoronando e amizade genuína e cooperação entre judeus e cristãos — não fingindo que não temos diferenças teológicas porque realmente as temos, divididos em relação à identidade do Messias — mas estamos unidos em oração", disse Stearns.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

“Apoio de Bolsonaro a Israel é a chave desta eleição”, afirma pastor

Josimar Salum lembra que o mesmo ocorreu com Donald Trump nos EUA

por Jarbas Aragão
Jair Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

O pastor Josimar Salum, líder da Kings Net [Rede do Rei], é um brasileiro radicado nos Estados Unidos, mas que mantém laços estreitos com igrejas daqui. Acompanhando as campanhas eleitorais tanto de Donald Trump quanto de Jair Bolsonaro, vê muitas semelhanças entre elas.

“Deus tem um plano eterno para o Brasil. Seus planos são de paz e não de mal, para dar ao país um futuro e esperança”, afirmou o líder evangélico em entrevista ao Gospel Prime.

Ainda segundo, Salum, existe um princípio espiritual em jogo, que a maioria dos políticos ignoram. “Deus diz em sua Palavra: Eu abençoarei aqueles que te abençoarem”, destaca, avaliando que “não vejo nenhum homem ou nenhuma nação na história da humanidade que não tenha sido abençoado por abençoar Israel”.

Ele acredita que a vitória de Trump em 2016, contra todos os prognósticos, teve seu início quando o bilionário incorporou em sua campanha a promessa de mudar a embaixada para Jerusalém e reconhecer a cidade como capital israelense.

“Israel é a chave desta eleição no Brasil! Foi assim nos Estados Unidos. Bolsonaro esteve em outubro de 2017 em nosso encontro de pastores aqui na Nova Inglaterra, berço dos grandes avivamentos. Ele prometeu que Jerusalém será sede da embaixada do Brasil em Israel”, lembra.

Bolsonaro tem dito repetidas vezes que vê no uso da tecnologia israelense uma solução para a seca do Nordeste. O clima desértico de ambos é muito parecido. “O Nordeste florescerá como floresceu os desertos de Israel”, antevê o pastor Salum.
Aliança profética

A boa relação do Brasil com Israel foi abalada pelas decisões tomadas pelos governos de Lula, Dilma e Temer. Além de reconhecer a Palestina como nação independente, votaram consistentemente contra Israel nas Nações Unidas.

“Isso será revertido”, insiste Salum. “Quando o Brasil, na pessoa do embaixador Osvaldo Aranha liderou a sessão da ONU, em 1947 preparou o caminho para o nascimento do Israel moderno, uma aliança foi forjada. Não há como o plano eterno de Deus ser frustrado”, destaca.

Seu desejo é que a Igreja permaneça vigilante e continue intercedendo, não por depositar sua esperança em um candidato, mas por entender que o que está acontecendo no Brasil nos últimos anos é uma resposta de oração.

“Deus age dependendo das ações de seu povo. São anos e anos de busca intensa ao Senhor, de vigílias e jejuns sem número, e chegamos até aqui. Somos 40 milhões de evangélicos. A Igreja precisa de um grande arrependimento para receber um grande avivamento. Mas eis espalhados em todo canto um remanescente fiel. Deus ouve as orações e tem compaixão de Sua nação”, sentencia.

Queda da corrupção

Obviamente, Israel não é a única pauta dessas eleições. O mais constante é o combate à corrupção, assunto que ocupa a mídia desde que teve início o trabalho da Lava Jato, que expôs ao mundo o que ocorria nos bastidos do poder no Brasil.

Tendo participado de movimentos de oração nesse sentido há muitos anos, Josimar acredita que ainda veremos “uma reação violenta das trevas”. Este é um desafio para a Igreja brasileira. “Não é preciso ter medo. Um espírito de medo tem sufocado milhões de vozes no país, mas isso está sendo destruído”, assegura.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Piloto salvou 140 passageiros na Indonésia após sentir alerta: “Ouvi a voz de Deus”

O voo da Batik Airways escapou com segurança do terremoto e do tsunami que devastaram a cidade de Palu.

O piloto Ricosetta Mafella salvou 140 passageiros após ouvir a voz de Deus. (Foto: Arquivo Pessoal)
           O piloto da Batik Airways, uma companhia aérea da Indonésia, acelerou a partida de seu voo com 140 passageiros e escapou com segurança do terremoto e do tsunami que devastaram a cidade de Palu. Segundo ele, o alerta que sentiu em seu coração veio através da voz de Deus.

Um terremoto de magnitude 7,5 seguido de tsunami, atingiram a ilha de Sulawesi em 28 de setembro. Quase 2 mil pessoas morreram e mais de 5 mil habitantes continuam desaparecidos, disseram as autoridades nesta segunda-feira (8).

“O dia todo na sexta-feira eu estava me sentindo inquieto e não sabia por quê”, contou o piloto Ricosetta Mafella, 44 anos, em um culto de domingo na igreja Duta Injil, em Jakarta, em 30 de setembro.

Para acalmar seus sentimentos, Mafella começou a cantar em alta voz músicas de adoração na cabine do avião. “Normalmente eu só cantarolo, mas naquele dia eu quis louvar ao Senhor o melhor que pude”, disse ele.

“Eu acho que você deveria fazer um CD de músicas de adoração”, seu co-piloto muçulmano disse a ele, brincando.

Quando eles estavam prestes a pousar no aeroporto de Palu, o vento estava excepcionalmente forte e Mafella “ouviu uma voz em seu coração”, que o orientou a circular novamente antes de aterrissar.

Depois que os passageiros desembarcaram na cidade, ele sentiu que deveria ser rápido no próximo vôo. Ele instruiu sua tripulação a fazer uma breve pausa de 20 minutos antes que o avião decolasse para Jacarta.

“Eu nem saí da cabine e pedi permissão à torre de controle para partir três minutos antes do previsto”, contou Mafella.

Ele recebeu aprovação do controlador aéreo Anthonius Gunawan Agung, 21 anos, e se preparou para a partida. No entanto, Mafella foi tomado por um sentimento de urgência tão intenso que rompeu com os procedimentos de voo padrão e acelerou pela pista. “Eu não sei por que, mas minha mão continuou empurrando a alavanca, fazendo com que o avião acelerasse”, relata.

Tragédia

O avião decolou às 18:02. Menos de um minuto depois, o tremor de magnitude 7,5 atingiu Palu.

Quando a torre de controle foi atingida, funcionários ao redor de Agung fugiram, mas continuou no posto de trabalho para ter certeza de que o avião estava no ar. Suas últimas palavras foram “Batik 6321 claro para decolar”.


Anthonius Gunawan Agung permaneceu na torre aérea para garantir a segurança do voo. (Foto: Reprodução)

Quando percebeu que sua saída estava bloqueada, Agung pulou da torre em ruínas. Ele morreu enquanto aguardava tratamento.

Mafella e os 147 passageiros e tripulantes do voo não tinham ideia do que acabara de acontecer no solo. Mas da cabine, o piloto viu ondas enormes no litoral. “Eu tentei ligar para o controlador de tráfego aéreo algumas vezes para dizer que vi algo, mas não houve resposta”, disse ele à BBC. Mais tarde, ele descobriu por quê.

“Neste momento difícil, durante os segundos de decisão, ele esperou por mim até que eu estivesse a salvo antes de ele pular. É por isso que eu o chamo de meu anjo da guarda”, afirmou Mafella, que o considera um herói nacional.

“Se eu tivesse decolado três minutos depois, não teria conseguido salvar os 140 passageiros, porque o asfalto na pista de pouso estava subindo e descendo como uma cortina ao vento”, ele testemunhou.

“É importante ouvirmos a voz de Deus”, observou o piloto. “E, aconteça o que acontecer, devemos estar calmos, não em pânico, para que possamos ouvir claramente a voz de Deus vinda a nós pelo Espírito Santo”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BBC E GOD REPORTS

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Pastor americano ligado a Trump vê Bolsonaro como defensor de Israel

Líderes religiosos da Casa Branca declaram seu apoio à campanha do candidato à presidência pelo PSL.

Mario Bramnick discursa entre líderes da Casa Branca durante a inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém. (Foto: LCI Global)

Muitos pastores que ajudaram a eleger Donald Trump nos Estados Unidos, em 2016, estão vendo com entusiasmo a possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) ser eleito presidente do Brasil.

Um dos pontos que atraem os líderes que fazem parte do Conselho Executivo Evangélico da Casa Branca está na política de Bolsonaro em relação à Israel.

“Entendo que se Jair Bolsonaro ganhar a eleição, como presidente ele vai tomar essa decisão de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém”, disse o pastor americano Mario Bramnick, de Miami, em entrevista por telefone ao jornal Valor Econômico.

O senador Magno Malta, um dos aliados da campanha de Bolsonaro, revelou em entrevista ao Guiameque o candidato do PSL pretende reconhecer Jerusalém como capital de Israel e transferir a Embaixada do Brasil de Tel Aviv para a cidade, assim que for eleito.

O movimento que reconhece a soberania de Jerusalém foi iniciado por Trump no fim de 2017, quando os EUA passavam a reconhecer a cidade como capital israelense. Em maio, a transferência da Embaixada americana foi concluída.

A medida foi criticada na ONU por 128 países, incluindo o Brasil, porque os palestinos reivindicam parte de Jerusalém como capital de seu futuro Estado. Por outro lado, Trump recebeu um forte apoio das igrejas evangélicas americanas.

Para o pastor, além do caráter religioso, essa iniciativa teria um efeito diplomático. “Obviamente, o presidente Trump está olhando que países estão seguindo o exemplo dos EUA na transferência da Embaixada. Isso vai ser um ponto que ajudará nas relações entre EUA e Brasil e, claro, entre Brasil e Israel.”

Bramnick é líder da entidade americana pró-Israel Latino Coalition for Israel e trabalhou no comitê nacional da campanha eleitoral de Trump junto a eleitores hispânicos e cristãos. Ele também ajudou a elaborar o programa de governo relacionado à política para Israel.

Depois que Trump foi eleito, o pastor se tornou um dos 40 membros do Conselho Executivo Evangélico, que se reúne pelo menos uma vez por mês para orar e expressar pontos de vista em reuniões com o presidente, o vice Mike Pence, e outros líderes do governo da Casa Branca.

“Eu tive conversas com outros líderes da nossa equipe de fé sobre Bolsonaro e está [um clima] muito positivo”, revelou.

Aproximação ao Brasil

Bramnick esteve no Brasil em agosto junto com Michelle Bachmann, membro do Partido Republicano, para comemorar os 70 anos de criação do Estado de Israel em um culto na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável, também participou da celebração.

Michelle sente o mesmo otimismo em relação à eleição de Bolsonaro. “Ela também é parte da equipe de fé e está [vendo um clima] muito positivo com o candidato Bolsonaro. Entre os que estão acompanhando a situação do Brasil, vê-se esse apoio a ele”, disse Bramnick, referindo-se a religiosos e republicanos nos EUA.

O pastor chegou a ter conversas com Eduardo, com Bolsonaro e com pastores brasileiros sobre Israel e também a respeito da importância da participação das igrejas evangélicas na campanha de Trump.

“O poder dos cristãos no Brasil é muito grande e é importante a mobilização das igrejas”, afirmou Bramnick.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VALOR ECONÔMICO

sábado, 6 de outubro de 2018

Eleições 2018: Metade dos evangélicos vota em Bolsonaro, segundo pesquisa Datafolha

Jair Bolsonaro, candidato a Presidência do Brasil em 2018

Quase metade dos evangélicos diz que optará por Jair Bolsonaro (PSL) no domingo (7) de eleição, segundo pesquisa Datafolha realizada entre quarta (3) e quinta (4).

O segmento pretende dar 48% dos votos válidos (que excluem eleitores indecisos, brancos e nulos) para o capitão reformado, que vem amealhando apoios entre as grandes lideranças evangélicas do país —do bispo Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus) ao pastor José Wellington Bezerra da Costa, que lidera o Ministério Belém, o maior braço daquela que é a maior denominação evangélica do Brasil, a Assembleias de Deus.

Um desempenho bem acima de sua média geral, 39%, e que revela como os evangélicos são seu maior ativo eleitoral no campo religioso. Bolsonaro é o preferido de 35% dos católicos, fatia que lhe dá uma distância mais estreita do principal adversário, Fernando Haddad (PT), que nesse segmento tem 29%.

O petista, que no quadro geral conquista 25% dos votos válidos, desidrata entre evangélicos: 18%, 30 pontos percentuais a menos do que o presidenciável do PSL.

Ciro Gomes (PDT) também é menos querido entre os que professam essa fé: se entre católicos e também no total fica com 13%, é o candidato de um entre dez evangélicos.

Entre esses grupos religiosos, Geraldo Ackmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) não desviam muito da pontuação total, de 9% e 4%, respectivamente.

Dos 13 presidenciáveis deste pleito, dois nanicos apresentam variações no limite da margem de erro, e em movimentos opostos.

Cabo Daciolo (Patriota), que profetiza uma vitória com 51% do eleitorado e é adepto do bordão “Glória a Deus!”, tem 1% dos votos válidos. Triplica esse placar entre aqueles que, como ele, se declaram evangélicos.

Já com João Amoêdo (Novo) o quadro se inverte: é o escolhido de 3%, mas, quando a sondagem se afunila para o eleitor evangélico, cai a 1%.

Rejeição

A rejeição a Bolsonaro, que se declara católico, é consideravelmente mais baixa entre os que se dizem evangélicos, mesma religião de sua esposa (com quem casou em cerimônia celebrada por Silas Malafaia) e filhos.

Se 45% dos eleitores dizem que não votarão de jeito nenhum no candidato do PSL, a reprovação mingua para 36% entre evangélicos e incha 47% entre católicos.

Haddad tem 40% da recusa geral, sendo que 44% evangélicos e 37% dos católicos desconsideram votar nele no domingo.

O bloco cristão soma 85% do eleitorado nacional, com 54% seguidores do catolicismo e 31% do credo evangélico.

Os demais grupos religiosos representam uma parcela menor da população e, portanto, a amostra obtida pelo levantamento não é suficiente para extrair um percentual para cada um desses segmentos separadamente.

O Datafolha ouviu 10.930 eleitores em 389 cidades do país na quarta e nesta quinta (4). A margem de erro do levantamento, contratado pela Folha e pela TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Antipetismo une líderes evangélicos influentes em torno de Bolsonar

Alguns deputados contrariam suas legendas, mesmo ameaçados de expulsão

por Jarbas Aragão

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Jair Bolsonaro (Foto: Adriano Machado/Reuters)

Antes do início da campanha eleitoral deste ano, os principais líderes evangélicos do país tinham suas preferências pessoais. Alguns buscavam proximidade com nomes como Flávio Rocha – empresário evangélico que tentou sair candidato pelo PRB – outros ressaltavam antigos laços de amizade com Geraldo Alckmin (PSDB) ou Marina Silva (Rede).

Havia quem desaconselhasse o voto em Jair Bolsonaro, considerado “radical” e “despreparado”. Uma busca em vídeos antigos de certos pastores revela que eles falaram isso inclusive diante de suas igrejas.

Contudo, tudo mudou nas últimas semanas. Um a um, líderes de grandes ministérios e denominações evangélicas do Brasil declararam apoio ao capitão reformado, que ainda se recuperava no hospital do atentado a faca do dia 6 de setembro.

As pesquisas vinham indicando que o candidato do PSL, mesmo se declarando católico, tinha a preferência dos eleitores evangélicos, contrariando a antiga ideia de que “irmão vota em irmão”, os evangélicos Marina e Cabo Daciolo (Patriota), não atraíam os votos do segmento.

Com cerca de 30% da população se dizendo evangélicos, tornou-se natural o fortalecimento de seu capital político, que deve servir para aumentar o número de deputados da Frente Parlamentar Evangélica na próxima legislatura.

Além de defender as bandeiras mais conhecidas desse público: rejeição do aborto, ideologia de gênero e legalização das drogas, Bolsonaro também consolidou em sua candidatura o antipetismo.

Seu discurso sempre contrário à esquerda e os constantes alertas sobre a possibilidade de tomarmos o mesmo rumo dos vizinhos venezuelanos, ajudou Bolsonaro a se fortalecer como o maior opositor de Lula e seu “poste” Fernando Haddad.

Afinal, o regime bolivariano de Maduro recebeu apoio formal do PT e do PCdoB, enquanto Cuba deu um calote no BNDES, mostrando que os laços ideológicos eram a justificativa para o envio de milhões de dólares dos cofres públicos para a ilha comandada pelo Partido Comunista.
Jair, o Messias

Silas Malafaia é um antigo conhecido de Jair Bolsonaro. Realizou seu casamento com a atual esposa, Michele, e lidera a Vitória em Cristo, igreja que sua família frequentou durante anos.

Apesar de estarem distanciados e das críticas que o pastor fez ao político em vídeos antigos, durante a campanha voltaram a se aliar. Um dos elementos mais fortes é a luta de ambos contra o petismo e seu espectro de totalitarismo, que incluiria a perseguição religiosa.

“Bolsonaro não é Jesus, mas é Messias. É bom você JAIR se acostumando”, tuitou em setembro o apóstolo Renê Terra Nova, fazendo alusão ao nome do meio do capitão. O líder do Ministério Internacional da Restauração, com forte atuação na região Norte, em pleitos passados pedia votos para Marina. No final do mês passado, uma imagem com fiéis de sua igreja formando o número 17 dentro do rio Jordão, em Israel, viralizou e passou a ser um símbolo do apoio evangélico ao pesselista.

Batismo no Rio Jordão com apoio a Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução / Instagram)

Estevam Hernandes, que lidera a Renascer em Cristo, havia dito durante a Marcha para Jesus de São Paulo que Bolsonaro precisava demonstrar mais amor e tolerância e que “o discurso raivoso não é bíblico”, também mudou de ideia. Semana passada, publicou em seu Instagram, um vídeo onde pede, ao lado da esposa, a bispa Sônia, que os seus seguidores fizessem o número 17 com os dedos. Era a senha para anunciar a adesão de sua igreja.

Na Assembleia de Deus, maior denominação do país, Henrique Meirelles (MDB) iniciou o ano em alta. O ex-ministro das Finanças de Michel Temer chegou a recebeu apoio do pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente emérito da CGADB em julho.

Dia primeiro, quando celebrava seus 84 anos, anunciou que votaria em Bolsonaro, embora não tenha oficializado ainda o apoio oficial da Igreja, que em eleições passadas estava ao lado de Lula e Dilma.

Outro ex-aliado do PT e que agora pede votos para Bolsonaro é Edir Macedo, da Igreja Universal. Tendo rompido com Dilma na época do impeachment, cansado dos escândalos de corrupção, o bispo viu seu braço político (PRB) entrar para a coligação de Alckmin.

Dono da Record TV, Macedo certamente não deseja ver Haddad eleito, afinal o seu plano de governo fala em “democratizar” as telecomunicações no país. Na Venezuela, o mesmo termo foi empregado para justificar a censura à imprensa e o fechamento de emissoras de TV.

O posicionamento da IURD foi tão impactante que a cúpula petista atribuiu a ela a “culpa” por parte da arrancada de Bolsonaro nas últimas pesquisas.

O levantamento do Datafolha divulgada na terça (3) mostra o candidato do PSL com 40% das intenções de voto nesse segmento, enquanto Haddad tem apenas 15%, bem abaixo da sua média total.
Deputados evangélicos contrariaram seus partidos

Ezequiel Teixeira e Jair Bolsonaro. (Foto: Divulgação)

Importantes lideranças evangélicas dentro do Congresso estão unidas em torno de Bolsonaro, contrariando seus partidos e podendo, inclusive, serem expulsos por isso.

O primeiro a vir a público foi Marco Feliciano. Embora seu partido, o Podemos, tenha como candidato à presidência Álvaro Dias, ele manteve-se ao lado do militar reformado.

Também do Podemos, o carioca Ezequiel Teixeira, líder do Projeto Vida Nova, bolsonariou e reforça o discurso antipetista Ele lembra que há diversos projetos de lei elaborados por petistas tramitando na Câmara que confrontam a fé cristã. “O eleitor conhece as propostas do PT e por isso as rejeita”, afirma.

A chapa de Dias sofreu outra baixa importante quando o pastor Hidekazu Takayama, presidente da bancada evangélica, anunciou que está ao lado de Bolsonaro. Seu partido, o PSC, indicou o vice na chapa de Álvaro.

Em entrevista recente, Takayama reclamou “desta esquerda ateia que não gosta de cristãos”, e defende que o pesselista é “a pessoa mais indicada na disputa para zelar por moral e bons costumes”.

Com oito segundos de televisão, sem usar o dinheiro do Fundo Eleitoral a que teria direito, sem poder participar dos debates e com a saúde ainda debilitada, se for eleito, Bolsonaro precisará reconhecer que, como dizem os evangélicos “Deus está nesse negócio”.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

SEPARADAS POR OCEANOS, UNIDAS PELA FÉ

Diferenças diminuem e similaridades aparecem quando mulheres compartilham suas histórias em conferência na Etiópia


Separadas por oceanos, unidas pela fé As participantes etíopes compartilharam que preferiam seguir a Cristo apesar das dificuldades
Heather George*, do Reino Unido, se uniu a um grupo internacional de mulheres para participar de uma conferência com cristãs perseguidas na Etiópia. As palavras de Isaías 41.10 deram o tom do tempo que passaram juntas, que diz: “Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa”. Enquanto as visitantes liam as palavras de suas Bíblias em inglês, as mulheres etíopes recitavam de cor, até porque muitas delas não sabem ler.
Ela sempre soube que sua vida era muito diferente das mulheres que conheceria na Etiópia, mas essa meditação da Escritura a ajudou a entender que seus mundos são separados não apenas por oceanos, mas também por circunstâncias. Aquelas mulheres sabem muito pouco sobre política e provavelmente não tem opinião sobre os fatos do mundo atual. Elas dificilmente têm alguma aspiração profissional, mas sua força e fé chamam a atenção.
Cada uma delas desistiu de tanto por sua fé em Cristo. O marido de Belen* se divorciou por ela ter decidido seguir a Cristo. Ele a deixou cuidando sozinha dos três filhos. Além disso, seu irmão a acusou falsamente de roubar uma grande quantidade de dinheiro dele. Por escolher a Jesus, Missy* foi expulsa de casa e da vila e constantemente encara ameaças. Depois que Tsige* se tornou cristã, sua comunidade a puniu excluindo ela no trabalho. Ela também encara intimidações constantes em forma de ameaças. Os pais de Yettie* a expulsaram depois que souberam sobre sua nova fé.
Cada uma das participantes tinha uma história de intensa perseguição, sacrifício e dificuldade para compartilhar. Ainda assim, todas continuaram escolhendo a Cristo. É verdade que a vida diária parece diferente, mas as dificuldades internas eram mais parecidas do que ao olhar pela primeira vez. Ela percebeu que todas têm fardos na vida, mas que o Senhor está sempre lá para limpar as nossas lágrimas e nos ajudar.
Ouvimos tantas vezes que a igreja é uma família que quase parece um clichê. Mas para ela, encontrar irmãs perseguidas na Etiópia, fez com que voltasse para casa de uma forma diferente. Apesar de parecerem muito diferentes em um primeiro momento, elas eram mais parecidas e absolutamente unidas na fé. A conclusão é que nós precisamos desesperadamente uns dos outros.
*Nomes alterados por segurança.
Pedidos de oração
  • Ore por todas as mulheres que participaram da conferência, que o Senhor possa continuar trabalhando em suas vidas.
  • Apresente essas irmãs etíopes que têm enfrentado perseguição diária em suas vidas, que Deus possa as encorajar e fortalecer.
  • Peça a ele que mais conferências como essa aconteçam para que mais mulheres sejam ministradas.
República Democrática Federal da Etiópia

 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA FEDERAL DA ETIÓPIA

  • Fonte de Perseguição: Opressão islâmica
  • Capital Adis Abeba
  • Região África Subsaariana
  • Lider Hailemariam Desalegn
  • Governo República parlamentarista
  • Religião Cristianismo Ortodoxo
  • Pontuação 62

POPULAÇÃO
104.3 MILHÕES

POPULAÇÃO CRISTÃ
61.9 MILHÕES





















































Fonte: https://www.portasabertas.org.br

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Pastor José Wellington, ex-presidente da CGADB, declara apoio a Jair Bolsonaro

Pastor José Wellington e seu filho, o pastor José Wellington Júnior

O pastor José Wellington Bezerra da Costa anunciou na noite desta segunda-feira (1º) seu apoio ao candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

A declaração foi feita no culto especial em comemoração ao seu aniversário do pastor José Welligton e de sua esposa Irmã Wanda Freire Costa.

Bolsonaro gravou um vídeo parabenizando o casal e agradecendo o apoio que está recebendo da igreja nesse momento de sua vida, agradecendo também pelas orações que foram feitas por ele durante o período que ele esteve internado se recuperando da facada que recebeu no dia 6 de setembro.

O candidato citou o bom relacionamento que mantém com o deputado Paulo Freire, filho do casal, com quem conviveu ao longo desses anos na Câmara. “Parabéns pelo trabalho que vocês fizeram ao longo de décadas, parabéns pelos filhos que têm que representam a semente verdadeira que vocês plantaram aqui na Terra”, disse.

Após a exibição do vídeo, o pastor José Wellington declarou seu apoio ao candidato, que “De todos os candidatos, o único que fala o idioma do evangélico é Bolsonaro”, declarou o líder da Assembleia de Deus Belenzinho que completava 84 anos. “Não podemos deixar a esquerda voltar ao poder”, completou.

Veja o vídeo:
Pastores apoiam Bolsonaro
Um crescente número de líderes cristãos tem se posicionado abertamente sobre sua opção de voto para as eleições de 2018.

Temendo que o comunismo, a total banalização de valores e o cerceamento da liberdade religiosa se instale definitivamente no Brasil, grande parte dos pastores e cantores cristãos expressaram publicamente sua intenção de voto no presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro.

Entre eles, estão Ap. Rina (Bola de Neve), Estevam Hernandes (Renascer em Cristo), Silas Malafaia e Cláudio Duarte (Vitória em Cristo), Samuel Câmara (presidente da Convenção da Assembleia de Deus no Brasil – CADB), além de cantores como André Valadão, PG, Mattos Nascimento e Ana Paula Valadão.


Fonte: JM Notícia e Guia-me

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Jesus ou Barrabás? O peso moral na responsabilidade do voto cristão

O cenário do julgamento entre Cristo e Barrabás descreve com muita clareza o que vivemos em nossos dias.

Cena do filme "Paixão de Cristo", de Mel Gibson, na qual Pilatos ouve o povo sobre a escolha de soltar a Jesus ou Barrabás. (Imagem: Youtube)

A eleição desse ano no Brasil está servindo para revelar muita coisa, em boa parte a natureza moral que influencia o cenário religioso brasileiro. Isso me fez pensar na época de Cristo, pouco antes da sua crucificação, quando os líderes religiosos e a população tiveram a oportunidade de livrar, por ocasião da páscoa, Jesus da crucificação. Ao invés disso, pediram que libertassem Barrarás, um homem que o livro de João 18:40 descreve como “salteador”. Ou seja, um ladrão!

Após interrogar o preso Jesus e ver que Ele não havia cometido crime algum, Pilatos se voltou para os que haviam lhe prendido, dizendo “vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus? Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás”.

No livro de Mateus existe uma observação muito importante para os nossos dias. No verso 20 do capítulo 27, a Bíblia diz que os líderes religiosos manipularam o público para que escolhessem Barrabás no lugar de Jesus. Veja como está escrito do 20 ao 22:

“Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente [Pilatos perguntando ao povo], disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado”.

A representação moral de Cristo e Barrabás nos dias de hoje

O cenário do julgamento entre Cristo e Barrabás descreve com muita clareza o que vivemos em nossos dias. A humanidade vive isso constantemente. Muito embora os políticos que elegemos não tenham absolutamente qualquer relação com a natureza divina de Cristo, eles carregam através do que defendem os pensamentos que ora podem refletir os valores de Cristo, ou de Barrabás.
Do mesmo modo, não é a elite do judaísmo que está representando os acusadores de Cristo em nossos dias, mas sim algumas “elites” que, julgando falar em nome do povo, manipulam os temores, anseios e necessidades desse mesmo povo em prol dos seus interesses. O mais curioso é que essa “elite” se orgulha por denunciar o que consideram “fundamentalismo” e “legalismo religioso”... dos outros, mas não percebe o que está por trás do próprio fundamentalismo ideológico, que no final das contas consiste em rejeitar a Cristo e servir a Barrabás.

Mas que nos diferencia, afinal? Como saber quais são os líderes religiosos que nesse exato momento estão tentando manipular o povo, ao invés de conscientizá-los. Controlá-los, ao invés de esclarecê-los. Explorá-los, ao invés de cuidá-los. Volto a defender o que já escrevi outro dia: olhe para os valores! Nosso indicativo são os valores, e por eles os frutos. É a Bíblia que ensina isso, não eu. Veja:

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. (Mateus 7:15-20).

Os frutos são consequências dos valores que um líder defende. Quer saber qual é a “elite” religiosa que em nossos dias tenta persuadir o público a votar pela libertação de Barrabás, contra o que Cristo representa? Olhe para os frutos dos seus líderes, não apenas na esfera pública, mas também na vida pessoal.

Por exemplo, se eles são contra a família tradicional, como ensina a Bíblia, e favoráveis à ideologia de gênero, a qual relativiza todo o conceito de família e da própria identidade sexual humana, não podem ser de Cristo, são de Barrabás! Se são favoráveis à descriminalização do aborto, também não são de Cristo. Se são favoráveis a medidas que favorecem a autodestruição humana, como a descriminalização e legalização das drogas, também. Se são contra a liberdade religiosa, de expressão, consciência e iniciativa, preceitos fundamentais do Evangelho que dizem respeito à liberdade humana, também não são de Cristo.

Portanto, não dá para confundir os frutos (valores) de quem defende Cristo ou Barrabás. Os sinais são evidentes e estão no discurso, nas associações partidárias, bandeiras que carregam e nas pessoas com quem se articulam fora dos redutos religiosos. Também estão na vida pessoal, pois ela serve de testemunho acerca do que é Deus na vida humana. Esses falsos profetas, mesmo vestidos como ovelhas, por dentro são lobos que cedo ou tarde revelam suas presas.

Assim, o peso moral na responsabilidade do voto cristão está em não repetir o mesmo erro do passado. De não sermos massa de manobra de falsos profetas que estão mais interessados em servir a Barrabás, e tudo o que ele representa, do que a Cristo. O peso do nosso voto está em refletir os padrões de Cristo, sua visão e caráter, e para isso devemos olhar para a sociedade em que vivemos e analisar se o rumo em que estamos está correto. Avalie você mesmo e se pergunte: O que Jesus faria no meu lugar?

Por Marisa Lobo - Psicóloga, especialista em Direitos Humanos e autora de livros, como "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".

*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

FONTE: GUIAME, MARISA LOBO

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Eleições 2018: Edir Macedo diz que apoia Bolsonaro

Edir Macedo, líder e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus

O bispo Edir Macedo afirmou no Facebook que está apoiando Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na campanha presidencial.

Macedo, que é dono da TV Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, uma das mais influentes organizações religiosas do país, fez a afirmação ao responder a um de seus seguidores na rede social.

“Queremos saber bispo do seu posicionamento sobre a eleição pra presidente”, perguntou o discípulo Antonio Matos.

Macedo então respondeu: “Bolsonaro”.Facebook do Bispo Edir Macedo (Facebook/Reprodução)

O seguidor festejou: “Concordo plenamente. Esta eleição não é apenas uma luta política. Avançamos atacando o mal todo o dia e ele está revoltado contra todo o nosso povo. Seria interessante se o senhor e toda a cúpula da igreja viessem a público para exteriorizar esse pensamento. Eu sou a Universal e também estou com Bolsonaro só que muitos de nossos membros ainda estão indecisos e uma palavra sua ajudaria muita gente a se decidir”.


A campanha de Bolsonaro recebeu na semana passada a informação de que Macedo explicitaria o seu apoio, inclusive por meio de um vídeo–as imagens poderiam ser feitas neste domingo (30), na casa do candidato. Até agora, no entanto, nada foi gravado.

A assessoria de imprensa da Igreja Universal diz que a informação é falsa. O bispo está em viagem missionária.

Daciolo critica: ‘Falsos profetas’

O candidato do Patriota, Cabo Daciolo, criticou o líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e proprietário da TV Record, Edir Macedo, por ter declarado apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).

Daciolo, que é evangélico e entrou no estúdio da emissora com uma bíblia nas mãos, afirmou que o livro sagrado do cristianismo já previa a existência de “falsos profetas” e que todos os votos “pertencem à Deus”.

“Hoje, as Igrejas são comandadas por maçons. A Bíblia diz que as Igrejas devem redistribuir as riquezas, para que ninguém passe necessidade”, criticou o deputado federal, em referência à Universal. Daciolo voltou a “profetizar” que ele será eleito presidente da República em primeiro turno, com 51% dos votos.


Fonte: Folha de São Paulo e Veja