segunda-feira, 8 de março de 2021

Papa Francisco e Aiatolá Ali al-Sistani pedem “unidade” em encontro histórico no Iraque

O encontro, que aconteceu na viagem papal ao Iraque, aponta mais um esforço de Francisco para aprofundar o diálogo com outras religiões.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE GUARDIAN

Papa Francisco em encontro com o Grande Aiatolá Ali al-Sistani em Najaf,
 no Iraque. (Foto: Vaticano/AP)

Dois dos líderes religiosos mais influentes do mundo tiveram um encontro histórico no sábado (6), em busca de promover “paz e unidade”, durante a primeira visita papal ao Iraque.

O Papa Francisco, de 84 anos, líder dos 1,2 bilhão de católicos romanos do mundo, e o Grande Aiatolá Ali al-Sistani, de 90 anos, líder espiritual da maioria dos muçulmanos xiitas do mundo, conversaram por quase uma hora na modesta casa alugada de Sistani, na cidade sagrada de Najaf.

Sistani afirmou sua preocupação de que os “cidadãos cristãos vivam como todos os iraquianos em paz e segurança, e com todos os seus direitos constitucionais”, segundo um comunicado.

Francisco agradeceu a Sistani por ter “levantado a voz em defesa dos mais fracos e perseguidos” nos momentos mais violentos da história recente do Iraque, disse o Vaticano.

O papa tirou os sapatos antes de entrar no quarto de Sistani. O clérigo muçulmano, que normalmente permanece sentado para receber visitantes, se levantou para cumprimentar Francisco na porta de seu quarto — uma honra rara.

Agenda inter-religiosa do Papa

O encontro, que aconteceu no segundo dia da viagem de três dias ao Iraque, é um momento marcante na história religiosa moderna e um marco nos esforços de Francisco para aprofundar o diálogo com outras religiões.

Francisco, um forte defensor do diálogo inter-religioso, encontrou-se com os principais clérigos sunitas em vários países de maioria muçulmana, incluindo Bangladesh, Marrocos, Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Há dois anos, ele e o sheik Ahmed al-Tayeb, imã da mesquita de al-Azhar no Cairo e uma importante autoridade para os muçulmanos sunitas, assinaram um texto encorajando o diálogo cristão-muçulmano.

Depois de conhecer Sistani, Francisco viajou para a antiga cidade de Ur, local do nascimento de Abraão, o patriarca bíblico reverenciado por cristãos, muçulmanos e judeus.

Outdoor do Papa Francisco e do principal clérigo xiita do Iraque, o Aiatolá
 Ali Al-Sistani, antes da visita papal ao Iraque. (Foto: Reuters)

Francisco encontrou representantes de diversas comunidades religiosas do Iraque, incluindo yazidis, cuja cidade de seus ancestrais — mandeanos, kakais, bahá'ís e zoroastrianos — foi devastada pelo Estado Islâmico em 2014.

Sheiks xiitas e sunitas, bem como clérigos cristãos, também compareceram.

A população cristã do Iraque diminuiu de cerca de 1,4 milhão para cerca de 250.000, antes da invasão liderada pelos EUA em 2003. Os cristãos foram alvos do Estado Islâmico entre 2014 e 2017 e dizem que ainda sofrem discriminação e perseguição.

Em seu discurso em Ur, Francisco disse que a liberdade de consciência e de religião são “direitos fundamentais” que devem ser respeitados em todos os lugares. “Nós, fiéis, não podemos ficar calados quando o terrorismo abusa da religião.”

Ele também fez um apelo veemente por “unidade” após o conflito. “Hostilidade, extremismo e violência não nascem de um coração religioso: são traições da religião.”

Mais tarde, Francisco realizou uma missa na Catedral de São José em Bagdá. No domingo (7), ele visitou as comunidades cristãs em Mosul, Erbil e Qaraqosh, no norte do país.

sexta-feira, 5 de março de 2021

“É muito possível que já estejamos no princípio das dores”, diz apologista cristão

Pastor Ciro Zibordi comenta, em entrevista ao Guiame, sobre o final dos tempos pela perspectiva da Teologia Pentecostal


FONTE: GUIAME, CÁSSIA DE OLIVEIRA

O apologista Ciro Zibordi comenta sobre o final dos tempos em entrevista ao Guiame. (Foto: Divulgação).

O apologista cristão Ciro Zibordi afirmou, em entrevista ao Guiame, que é possível estarmos vivendo no princípio das dores, ao analisar o contexto de pandemia que o mundo se encontra.

Baseado na corrente pré-tribulacionista – que crê que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação –, o teólogo diz que não podemos afirmar categoricamente em que período estamos, já que o arrebatamento será iminente. E lembra que os sinais mencionados na Bíblia dizem respeito ao tempo do fim, e não ao Arrebatamento.

Apesar disso, observando o que está acontecendo no mundo e considerando que os sinais são progressivos, para Ciro existe a possibilidade de estarmos na época chamada na Bíblia de princípio das dores: “o qual começa um pouco antes do Arrebatamento da Igreja e adentra os primeiros anos do período tribulacional”.

O apologista explica ainda que a Igreja está vivendo os “últimos dias” desde o dia de Pentecostes, já que Pedro interpretou a profecia de Joel 2.28-29 da seguinte forma: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne” (At 2.17).

“Creio que estamos na culminância desses últimos dias, pois os sinais cósmicos mencionados por Joel ainda não se cumpriram. Ou seja, estamos muito possivelmente, nos ‘últimos dias dos últimos dias’”, esclarece Ciro Zibordi.

De acordo com Zibordi, o arrebatamento desencadeará o início do final dos tempos, seguido pelos sete anos da Grande Tribulação.

Sobre Ciro Zibordi

Ciro Zibordi é teólogo, escritor e membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil.

Autor de vários best-seller da CPAD (Casa Publicadora das Assembleias de Deus) como “Erros que pregadores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria” e “Teologia Sistemática Pentecostal”(co-autor).

Também é professor do Centro Educacional Teológico das Assembleias de Deus no Brasil (CETADEB) e pastor na Igreja Assembleia de Deus.

quinta-feira, 4 de março de 2021

Visita do Papa levanta questões sobre a Igreja Perseguida no Iraque

Em visita inédita ao país, o Papa Francisco irá a igrejas atacadas pelo Estado Islâmico

Uma das igrejas a ser visitadas pelo Papa no Iraque, Al Tahira foi usada como campo de tiro do Estado Islâmico durante a ocupação do grupo
Crédito: Portas Abertas

Entre os dias 5 e 8 de março, o Papa Francisco visitará o Iraque pela primeira vez, sobretudo as igrejas que foram alvos do Estado Islâmico nos últimos anos. A igreja iraquiana é uma das mais antigas do mundo, mas está ameaçada de extinção, devido aos frequentes ataques vindos de grupos extremistas. Desde o início dos anos 90, o número de seguidores de Cristo no país caiu cerca de 90%.

O Papa visitará vários lugares no Iraque, entre os quais Qaraqosh e Bagdá, principais pontos de atuação da Portas Abertas. No dia 5 de março, o líder passará por Bagdá, capital do país. E, no dia 7 de março, a visita acontecerá às cidades de Qaraqosh e Erbil, principais cidades onde acontece a perseguição e ataques aos seguidores de Cristo.

O Iraque ocupa o 11º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021, onde os seguidores de Jesus enfrentam perseguição em todas as esferas da vida; a perseguição parte de amigos, familiares, grupos extremistas, líderes de grupos não cristãos e de autoridades oficiais do país. Desde o ano passado, muitos protestos violentos aconteceram e a extremistas islâmicos continuam ativos no Iraque, atacando e sequestrando cristãos. Muitos cristãos foram mortos em bombardeios e ações violentas.

Em 2014, dezenas de milhares de cristãos foram expulsos de casa após a invasão do Estado Islâmico. As igrejas no Iraque também viraram alvo dos extremistas e muitos templos foram destruídos. Os cristãos ex-muçulmanos muitas vezes são obrigados a manter a nova fé em segredo, porque sofrem pressão para abandonar o cristianismo, além de perderem emprego e acesso às necessidades básicas. A pressão vem em maior parte da família; uma mulher ex-muçulmana corre riscos de enfrentar diversos abusos, prisão domiciliar, assédio e violência sexual e até mesmo a morte, caso a fé seja revelada.


Por meio de parceiros no Iraque, a Portas Abertas trabalha para apoiar os cristãos no país há mais de 20 anos com distribuição de Bíblias, treinamentos, ajuda emergencial em crises, projetos socioeconômicos e reconstrução de igrejas e lares destruídos pelo Estado Islâmico. Com a reconstrução de casas e igrejas, os cristãos podem retornar para a cidade natal, tendo igrejas para congregar e assim propagando o cristianismo no país. Saiba como ajudar cristãos no Iraque através da sua doação.

Pedidos de oração

*Ore para que a visita do Papa ao Iraque chame a atenção da comunidade internacional para a situação da Igreja Perseguida no país e assim ações de apoio sejam desenvolvidas.

*Clame pelos seguidores de Cristo no Iraque, para que Jesus os fortaleça na fé, para que não desanimem em meio a perseguição e dificuldades que enfrentam.

*Interceda pelos grupos extremistas que causam tanto sofrimento ao país, para que o Espírito Santo do Senhor aja sobre a vida deles, trazendo transformação.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Leitura da Bíblia cresce desde o início da pandemia no Reino Unido

Mark Woods diz que três coisas principais fazem com que a Bíblia deixe as pessoas mais confiantes, mentalmente saudáveis e mais esperançosas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Segundo pesquisa, a leitura da Bíblia aumenta a confiança no futuro e traz saúde mental. (Foto: Reprodução / iStock)

A explosão das restrições em todos os tipos de atividades no Reino Unido fez com que os cristãos passassem a ler mais a Bíblia em busca de esperança e conforto.

De acordo com nossa pesquisa recente, um número significativo de cristãos relatou que a leitura da Bíblia aumentou a esperança em Deus (42%); 28 por cento disseram que aumentou sua confiança no futuro, enquanto 63 por cento disseram que permitiu que sua confiança permanecesse a mesma, em vez de diminuir.

Os resultados são de uma nova pesquisa, que também sugere que a leitura bíblica é boa para a saúde mental, especialmente em tempos de pandemia. A informação foi compartilhada por Mark Woods, da Sociedade Bíblica do Reino Unido.

“Quase um quarto dos 1.000 cristãos que pesquisamos disseram que a leitura da Bíblia também aumentou seu bem-estar mental. E descobrimos que, desde que a pandemia atingiu, os cristãos estão lendo a Bíblia com mais frequência - 35 por cento dos entrevistados em geral, enquanto entre os 25 a 34 anos esse número sobe para mais da metade”, disse a instituição.

Para eles, três coisas principais fazem com que a Bíblia deixe as pessoas com mais confiança, mentalmente saudáveis ​​e mais esperançosas.

“Primeiro, há muitas histórias na Bíblia que se transferem diretamente para a nossa situação hoje. Se as pessoas estão preocupadas em pegar Covid-19, ou perder seus empregos, ou estão frustradas e tristes por não poderem ver suas famílias, elas podem ler as palavras de Jesus ‘Não fique preocupado e chateado ... Acredite em Deus e acredite também em mim’ (João 14:1) falam diretamente aos seus corações”, explica Woods.

Em segundo lugar, ele diz, o que realmente impressiona as pessoas e as traz de volta à Bíblia não sejam as partes tradicionalmente reconfortantes dela. “A Bíblia é uma mistura. Sim, está repleta de salmos gloriosamente edificantes e ensinamentos inspiradores. Mas também tem violência e horror”, lembra.

Woods explica que “os salmistas e os profetas passam tanto tempo lamentando quanto regozijando-se. Jó e Lamentações são longos gritos de dor. O Eclesiastes é uma expressão elegante de pura perplexidade com o mundo”.

“Talvez uma das coisas que os cristãos redescobriram durante a pandemia é que a Bíblia tem a linguagem de que precisamos para expressar o que estamos sentindo quando o mundo não faz mais sentido, e os suportes que geralmente nos sustentam caíram”, diz.

Citando o Salmo 69:3 ("Estou cansado de pedir socorro; minha garganta está seca. Meus olhos desfalecem, procurando o meu Deus"), Woods diz precisamos saber que não há problema em lamentar e reclamar diante de adversidades.

“A Bíblia tem a linguagem de que precisamos para expressar o que estamos sentindo quando o mundo não faz sentido”, diz.

Na visão de Woods, o terceiro ponto é que existem versículos que podem não ser tão significativos para nós a longo prazo quanto sermos capazes de nos localizar na grande história de Deus. “A Bíblia está cheia de histórias, mas também é uma história. Começa em um jardim e termina em uma cidade-jardim”, diz.

“O drama das Escrituras envolve criação, queda, Israel, Cristo, a Igreja e a nova criação - e todos nós fazemos parte dessa história”, lembra. Para ele, o ato de ler a Bíblia com fé nos torna parte de algo maior. “Nós entendemos em algum nível profundo que nossas vidas têm significado e que Deus é por nós. Jesus ressuscitou. Podemos não entender todas as imagens tumultuadas do Apocalipse, mas ainda assim entendemos a mensagem e, no final, nós vencemos.”

Woods diz que “talvez não seja surpreendente que estejamos nos voltando mais para a Bíblia. Que livro melhor poderia haver, para uma época como esta?”

segunda-feira, 1 de março de 2021

Festa judaica de Purim é proibida em Israel devido à pandemia

As comemorações foram proibidas, com multas para quem as organizasse.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO OBSERVADOR E EXAME

Meninas judias ultraortodoxas usam trajes festivos no domingo, 28 de fevereiro de 2021, para celebrar o feriado judaico de Purim, em Jerusalém. (Foto: Oded Balilty / AP)

A pandemia de Covid-19 afetou uma das comemorações mais significativas para os judeus: a Festa de Purim. Devido às restrições impostas pelo coronavírus, as celebrações estão sendo impedidas pela polícia de Israel e alguns rabinos pedem às pessoas que não bebam muito para manter o distanciamento social.

Extraído do relato do bíblico Livro de Ester de como os judeus foram poupados do genocídio na antiga Pérsia, Purim é comemorada com o uso de todos os tipos de fantasias elaboradas, doação de comida para festas e bebidas.

As festas de Purim foram proibidas, com multas para quem as organizasse. Isso estimulou comemorações espontâneas de rua em Tel Aviv. O comandante da polícia, Ziv Saguy, disse que a corporação estava aplicando 200 multas por hora.

Toque de recolher

Este ano, Israel - que começou a sair de seu terceiro lockdown nacional em 21 de fevereiro - reimpôs toques de recolher noturnos para o fim de semana prolongado de Purim e acesso limitado a Jerusalém.

Em comunicado conjunto, o gabinete do primeiro-ministro e o Ministério da Saúde israelitas informam quarta-feira que o recolher obrigatório entre as 18h30 e 5h00 estará em vigor de quinta-feira até este sábado.

“Isto é para evitar o que aconteceu no último Purim, que não queremos que se repita” disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, durante uma visita a um centro de vacinação no norte do país, em referência às grandes festividades de 2020, consideradas por cientistas como tendo contribuído para a primeira vaga de Covid-19 no país.

Durante o toque de recolher obrigatório, ficarão proibidas visitas a residências de pessoas terceiras e os transportes públicos funcionarão de forma reduzida. De acordo com o Governo, as deslocações ficarão também limitadas a um quilômetro da residência.

Apesar disso, longos engarrafamentos se formaram na estrada para Jerusalém, enquanto a polícia tentava impedir que grandes grupos chegassem à cidade sagrada para o festival. Algumas pessoas abandonaram seus veículos e caminharam pela rodovia.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Cristã sequestrada é libertada no Egito, após grupo extremista forçar sua conversão ao islã

A jovem de 19 anos foi capturada por radicais quando voltava do supermercado


Fonte: Portas Abertas


No início de fevereiro, uma jovem cristã de 19 anos foi sequestrada enquanto voltava do supermercado, no Egito. De acordo com testemunhas locais, a seguidora de Jesus, que também é professora da escola dominical na igreja que frequenta, teria sido forçada a abandonar o evangelho e se converter ao islamismo.

Fotos foram espalhadas nas redes sociais pelos sequestradores, alegando que a jovem teria se tornado muçulmana. A família da cristã logo percebeu que se tratava de uma conversão forçada. Os pais e irmãos continuaram a orar pela libertação dela. E, ontem, após a intervenção de autoridades, a jovem foi levada de volta para a casa da família.

Sequestros de cristãos são comuns no Egito e influenciaram na ocupação do 16º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021. No território, os seguidores de Jesus enfrentam pressão e violência vindas da comunidade, amigos, familiares, oficiais do governo e grupos extremistas.

Trabalhando por meio de igrejas locais e parceiros, a Portas Abertas apoia a igreja no Egito com treinamento de alfabetização, educação, advocacy, cuidados médicos e ministério de jovens, famílias e mulheres.

Como posso ajudar os cristãos perseguidos no Egito?

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, você possibilita que um cristão ex-muçulmano seja discipulado por um mês no Norte da África.

Pedidos de oração

*Agradeça pela vida da jovem libertada no Egito. Peça que Deus derrame cura sobre ela e dê forças para continuar firme na fé.

*Clame pelos extremistas, para que o Espírito Santo os visite e que tenham as vidas transformadas por Cristo.

*Interceda pelos cristãos no Egito, para que Jesus encha os corações de paz e retire o medo da perseguição.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Cristãos são presos e igrejas fechadas na Argélia

Cristãos que insistem em se reunir são presos

Fonte: Portas Abertas


Enquanto as mesquitas muçulmanas já podem reabrir após decreto que fechou todos os templos no país devido a Covid-19, as igrejas evangélicas seguem fechadas, sem autorização de funcionamento e cristãos que insistem em se reunir são presos

Hamid Soudad foi preso em 21 de janeiro na província de Oran, no norte, sob a acusação de insultar o profeta do islã, Maomé. Um dia depois, o tribunal em Erzwe considerou Soudad culpado de blasfêmia com base em uma postagem rede social três anos antes, na qual ele compartilhava uma caricatura de Maomé. Ele recebeu a sentença máxima de cinco anos de prisão, decisão que ele disse que vai recorrer.

Dois outros cristãos ex-muçulmanos também foram condenados por motivos semelhantes recentemente. Eles receberam sentenças de prisão de seis meses e três anos, respectivamente, bem como uma multa entre US $ 375 e US $ 1.900 cada.

Enquanto isso, o fechamento forçado de uma dúzia de igrejas protestantes nos últimos anos continua sendo uma preocupação séria, de acordo com a Aliança Evangélica Mundial durante uma apresentação ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, na semana passada. “As 13 igrejas protestantes lacradas desde novembro de 2017 permaneceram fechadas. Todas as outras igrejas protestantes na Argélia ainda estão fechadas devido às medidas do COVID-19, enquanto as autoridades permitiram a reabertura de mais de 180 mesquitas na província de Tizi Ouzou e algumas igrejas católicas”, disse a Aliança.

Em agosto de 2020, o primeiro-ministro da Argélia anunciou que mesquitas com capacidade para mais de mil fiéis poderiam ser reabertas, mas não fez nenhuma referência a igrejas, fazendo com que permanecessem fechadas devido à pandemia.

Sérias consequências

A maioria das igrejas protestantes da Argélia são membros da rede da Igreja Protestante da Argélia, conhecida como EPA. O grupo ainda está esperando seu novo registro formal sob uma lei de 2006 que exige que todos os locais de culto não-muçulmanos sejam licenciados, assim como suas igrejas membros que também solicitaram o registro.

A comissão nacional que supervisiona o processo de licenciamento não está operando durante a pandemia e até agora não concedeu uma licença a nenhuma das igrejas que se candidataram, dando às autoridades um pretexto para forçar o fechamento das igrejas.

Em dezembro, três relatores especiais da ONU expressaram suas preocupações sobre a situação em uma carta ao governo argelino. “Atualmente, um total de 49 locais de culto e igrejas estão ameaçados de fechamento”, o que, segundo eles, parecia ser uma “campanha que teria sérias consequências para os direitos da minoria cristã protestante de se manifestar e praticar livremente sua religião ou crença."

Lembrando o governo de suas obrigações perante o direito internacional, os representantes da ONU também disseram que estavam preocupados com “alegados atos de repressão e intimidação perpetrados pelas autoridades estaduais contra seguidores e representantes de igrejas protestantes”.

A Argélia é o 24º país na Lista Mundial da Perseguição 2021 e os cristãos enfrentam perseguição severa em várias esferas da vida.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

Idosa cristã cuida de crianças carentes há 60 anos: “Deus me guiou em todas as coisas”

Ao lado do marido, Veryl, que se formou em enfermagem, construiu um hospital onde acolhia crianças carentes e enfermas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ETERNITY NEWS

Hoje com 91 anos, Very cuidou de crianças carentes por 60 anos. (Foto: Reprodução / Eternity)

Veryl foi levada para a igreja quando tinha 2 anos de idade, por sua mãe, para frequentar a escola dominical. “Eu cresci ouvindo sobre Jesus. Quando eu tinha cerca de dez anos, havia um orador na igreja. Ele falou sobre Jesus na cruz e mencionou o centurião que estava sob a cruz. Depois que Jesus morreu, o homem viu o que aconteceu e disse: ‘Certamente, ele era o Filho de Deus!’ (Mateus 27:54). Percebi que o que Jesus fez na cruz foi por mim e por todos os outros”, relata Veryl sobre sua conversão.

Ela diz que essa pregação a fez pensar: “Fui para casa e aceitei Jesus como meu Salvador.

Veryl se formou como enfermeira e, logo em seguida, conta que sentiu o Senhor a chamando para trabalhar entre os índios do Território do Norte. “Havia muita necessidade ali e eles estavam pedindo enfermeiras em Yuendumu. É uma pequena comunidade indígena 290 quilômetros a noroeste de Alice Springs”, conta.

Isso foi em 1956. Veryl trabalhou em Yuendumu por quase dois anos. “Foi muito desafiador. Houve uma epidemia de sarampo no primeiro ano. Estávamos trabalhando em um galpão de lata - era o hospital. Mas o Senhor nos ajudou e não perdemos nenhum dos bebês”, lembra.

Foi nessa ocasião que ela conheceu o homem que seria seu marido. Seu nome era Doug e como encanador chegou para ajudar a construir o novo hospital. “Nós nos casamos no final de 1958 e então nos mudamos de volta para a cidade, para Alice Springs onde começaram a cuidar de crianças carentes.

O chamado com crianças

Estamos cuidando de crianças carentes, aqui em Alice, há 60 anos.

“No início, havia um garotinho, Eddie. Cuidamos dele enquanto seu pai trabalhava... e havia Bobbie. Ele tinha problemas cardíacos, então veio morar conosco”, conta Veryl.

Antes de ter seus próprios filhos, o casal estava cuidando de três irmãzinhas - Jean, Marjorie e Dorothy. “Então tivemos Lyle e Kerrie, nossos próprios filhos, nascidos com 15 meses de diferença”, diz.

Pouco tempo depois, pegaram uma menina que sofria de poliomielite. “Ela não conseguia andar, então nós a crescemos. Em seguida, tivemos nossos dois filhos mais novos, Peter e Grant, mas continuamos tendo filhos, intermitentemente, por 60 anos”, conta sobre sua atividade ministerial com crianças ao lado do marido.

“Eu tenho 91 agora e estou esquecendo coisas! Muitas das crianças lutaram como adultos, mas sempre fizemos parte de suas vidas e nos pediram para ajudar a criar seus filhos e até mesmo seus netos”, diz Veryl, que voltou a trabalhar no hospital em Alice. “Havia muitos bebês lá que precisavam de proteção por curtos períodos ... Não consigo lembrar todos os nomes, mas foram mais de 60 filhos no total”.

“Uma das meninas nasceu com um problema de pulmão. Ela quase morreu de hemorragia e precisava de muita ajuda, então a internamos. Ela precisava ser alimentada por um tubo em seu estômago até os 9 ou 10 anos de idade. Ela agora está crescida e tem seu próprio filho. Frequentemente, eles vêm e ficam conosco”, testemunha.

“O último menino que ficamos conosco por três anos. Isso foi há dois anos, quando eu tinha 89 anos. Ele era um dos netos de Dorothy. Ele morou conosco por três anos e eu nunca conseguia um tempo parada”, conta. Veryl diz que às vezes era difícil e que ficava muito ocupada, especialmente durante o dia. “Eu não tinha muito tempo, então lia minha Bíblia no meio da noite. Quando eu tinha meu tempo de silêncio”.

“Durante todo o percurso da minha vida, Deus esteve no controle. Ele me guiou em todas as coisas. Ele dirigiu meus caminhos todos os dias”, diz.

O marido de Veryl, Doug está com 92 agora e ambos estão bem. “É incrível que, à medida que continuo a estudar a palavra de Deus, as canções das Escrituras da minha juventude vêm claramente à mente”, alegra-se.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Missão cristã já salvou mais de 90 mil bebês do aborto nos EUA

O Centro de Gravidez Prestonwood, no Texas, tem oferecido suporte a milhares de casais e mães solteiras que desistiram do aborto.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Mulher faz ultrassom em um Centro de Gravidez em Ithaca, no estado de Nova York. (Foto: Catholic Courier)

Um centro de gravidez do Texas está celebrando a vida de 90.000 crianças que foram salvas do aborto em seus primeiros 30 anos de operação nos Estados Unidos.

O Centro de Gravidez Prestonwood trabalha para convencer as mulheres a escolherem a vida por causa de um “compromisso divino”, disse a diretora executiva, Leanne Jamieson, à CBN News.

“Quando uma jovem ou um casal entra pela porta do nosso centro, vemos isso como um compromisso divino. Em nossa experiência, eles estão geralmente quebrantados e em busca de esperança”, disse Jamieson. “Isso muitas vezes revela outras áreas de suas vidas nas quais estão lutando”.


Os centros de gravidez são organizações criadas nos EUA para orientar mulheres grávidas a não fazerem um aborto. Este tipo de instituição, que geralmente é administrada por cristãos, oferece não apenas atendimento médico, mas também assistência financeira, recursos para a criação dos filhos e referências de adoção.

“Acho que os centros de gravidez são um campo missionário muito especial. É por isso que existimos, para ajudar aquelas que se encontram em uma gravidez não planejada, e oferecemos muito para elas”, explica Jamieson.

“Fornecemos testes de gravidez e ultrassonografias, fornecemos recursos e tudo o que precisamos fazer para ajudar a investir naquela mulher ou naquele casal, para ajudá-los a se tornarem os pais que acreditamos que Deus os chamou para serem”, a diretora acrescenta.

Jamieson também explicou porque são feitas as referências de adoção: “Acreditamos que todo bebê deve nascer, mas nem toda mãe nascida deve ser mãe”.

Por isso, a equipe da Prestonwood é formada por “bons ouvintes”, que conseguem orientar com muito mais facilidade, afirma Jamieson. “Eu digo aos nossos voluntários e à nossa equipe: ‘Se você é um bom ouvinte, então Deus vai abrir essa porta’”.

Vidas para Jesus

O Centro de Gravidez Prestonwood foi fundado em 1991 pelo pastor Jack Graham, da Igreja Batista Prestonwood em Plano, no Texas.

Ele sentiu o chamado para fundar um centro de gravidez depois de fazer um sermão sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA no caso Roe vs. Wade, que reconheceu o direito ao aborto no país. “Quando ele saiu do púlpito, o Senhor lhe disse: ‘O que você vai fazer sobre isso?’”, conta Jamieson.

Além de ajudar as mulheres que enfrentam uma gravidez não planejada, o Centro de Gravidez Prestonwood trabalha para compartilhar o Evangelho de Cristo com suas pacientes.

“Temos milhares e milhares de conversas sobre o Evangelho todos os anos e mais de 400 mulheres aceitaram Jesus como Salvador”, revela Jamieson. “Isso nos ajuda a fazer não só uma diferença terrena, mas também uma diferença eterna”.

No ano passado, o Centro de Gravidez Prestonwood abriu um novo escritório em Dallas, do outro lado da rua de uma clínica de aborto da Planned Parenthood.

“Deus nos apontou lá”, disse Jamieson ao Christian Post em uma entrevista anterior. “Acreditamos que somos chamados para sermos luz na escuridão. Queremos que as mulheres saibam, antes de entrarem no estacionamento do outro lado da rua, que elas têm uma opção”, disse ela à CBN.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Quem desiste, pode estar desistindo na véspera da sua vitória!

Jesus entende a nossa fraqueza, a nossa dor, mas espera que sigamos.


FONTE: GUIAME, ROBERTO DE LUCENA

Captura

Em Mateus capítulo 26 e versículo 39, o Senhor Jesus faz uma oração e fala com o Pai. “Se for possível, passa de mim este cálice sem que eu beba. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a Tua vontade”.

Jesus era a manifestação humana da divindade. Ele era 100% Deus e 100% homem. E como 100% humano, Jesus também estava sujeito a todas as afetações que nós somos sujeitos. Ele tinha todas as inclinações e limitações que nós possuímos. Por isso, Ele não é apenas uma inspiração como Divino, mas é um exemplo, com humano, de que é possível nós enfrentarmos as pressões da vida, os dramas, as tragédias desta vida e superarmos estas equações.

Quando Ele está no Getsêmani, Ele está sob uma pressão tão grande que o seu suor se transforma em grandes gotas de sangue. Ele está no limite, no seu limite, quando Ele pede ao Pai que, se fosse possível passasse dele aquele cálice. Ele quase desistiu. Por isso, ninguém como Ele é capaz de compreender você quando chega no seu limite e quase desiste, quase joga com tudo para cima, quase mergulha no fosso das suas complicações que envolvem a sua vida. Mas o pão, ele é o quê? Ele é o trigo colocado sob pressão. Quando o trigo é amassado ele vira pão. Quando uma pessoa de Deus, o justo, é colocado sob pressão ele fica melhor. Você vai ficar melhor depois de passar pelas peneiras da vida.

As provações da vida, elas não te matam. Elas vão te fortalecer e elas vão te preparar para aquilo que Deus tem de melhor para você no seu futuro. Agora, escute isso: toda vez que você estiver pronto para parar, a um passo de desistir, lembre-se de que até o dia de hoje todo mundo que desistiu em parou, desistiu e parou na véspera do grande dia da sua vitória. Quando você estará finalmente colhendo tudo aquilo que você plantou e semeou, e por aquilo que você orou durante tanto tempo, esperou por tanto tempo. Então eu compreendo a sua limitação. Eu compreendo as suas dores, as suas preocupações, as suas agonias. Deus compreende melhor do que eu, mas não vale a pena parar. Não vale a pena desistir. Ele quase desistiu. Ele quase parou. Mas quando estava para parar, Ele disse: “Pai não se faça a minha vontade. Faça-se a Tua vontade e não a minha.”

Que Deus te abençoe. E este Jesus que foi até o fim, graças a Deus, porque Ele foi até o fim nós (você e eu) estamos aqui hoje.

Ele é a nossa inspiração e o nosso exemplo. Levante a sua cabeça e continue. Há muita coisa pela frente ainda e Deus vai te ajudar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Brasil e Israel conversam sobre cooperação para desenvolver remédio contra Covid-19

O medicamento EXO-CD24 é originalmente destinado ao tratamento do câncer de ovário e apresentou resultados preliminares positivos em pacientes com coronavírus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO

O presidente Jair Bolsonaro, ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em visita ao Muro das
 Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém, em abril de 2019. (Foto: Menahem Kahana / AF)

Por meio de telefonema entre o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netahyahu, que aconteceu nesta sexta-feira (12), os líderes dois países conversaram sobre a possibilidade de cooperação entre os dois países no desenvolvimento de um remédio anunciado por Israel com eficácia de quase 100% para o tratamento da Covid-19.

O medicamento em formato de spray inalável é originalmente destinado ao tratamento do câncer de ovário, e apresentou resultados preliminares positivos em pacientes com coronavírus. Até o momento, no entanto, ainda não foi realizado nenhum ensaio clínico.

O medicamento EXO-CD24 foi aplicado em 30 pacientes que tinham Covid-19. Destes, 29 se recuperam, de acordo com pesquisadores do centro médico Ichilov, de Tel Aviv. Os pesquisadores agora farão uma pesquisa com grupo de controle, onde metade das pessoas recebe o remédio e metade recebe um placebo. O Brasil poderia participar da fase de pesquisa com grupo de controle e da eventual produção em massa do medicamento, de acordo com o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.

“Falamos sobre a cooperação para esse remédio também, tentar desenvolver junto e trazer para o Brasil. E também algumas palavras sobre a vacina israelense. Nós temos uma guerra contra coronavírus e estamos juntos”, declarou o diplomata israelense, que participou da conversa junto a Bolsonaro e ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

- Conversei há pouco com o Primeiro-Ministro de Israel, @netanyahu . Dentre outros assuntos, tratamos da participação do Brasil na 3ª fase de testes do spray EXO-CD24, medicamento israelense que, até o momento, vem obtendo grande sucesso no tratamento da covid-19 em casos graves.— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 12, 2021

Da parte brasileira, o entendimento após o contato com Netanyahu foi que pode haver uma "cooperação ampla" em saúde pública.

Durante transmissão ao vivo pela internet na noite desta quinta-feira (11), Bolsonaro anunciou o encontro virtual com o primeiro-ministro de Israel, no qual eles falariam "sobre esse novo spray que está servindo para, pelo menos experimentalmente, para pessoas em estado grave".

Antes mesmo da realização da pesquisa, no entanto, Bolsonaro afirmou que o governo já está em contato com os israelenses para trazer o remédio ao Brasil:

“Já estamos trabalhando com o nosso ministro Ernesto Araújo e com mais gente do nosso governo também tratando dessa questão, com o hospital lá de Israel que está desenvolvendo esse possível remédio [...] E eu quero trazer para cá. Obviamente, trazer para cá, pegar a documentação, dar entrada na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], porque não é eu que vou fazer isso aqui. A Anvisa reconheceu que existe realmente a possibilidade de cura, que o efeito colateral é infinitamente pequeno, nós vamos autorizar esse spray aqui no Brasil.”

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Casa Branca confirma que Biden manterá embaixada dos EUA em Jerusalém

O governo Biden confirmou a permanência da embaixada dos EUA em Jerusalém, mas lançou dúvidas sobre a soberania israelense sobre as Colinas de Golã.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ROLL CALL E TIMES OF ISRAEL

Local da embaixada dos EUA em Jerusalém antes de sua inauguração, em 13 de maio de 2018. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90)

A Casa Branca confirmou na terça-feira (9) que o presidente Joe Biden pretende manter a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, para onde foi transferida durante o governo Trump.

As intenções do governo foram confirmadas por um porta-voz da Casa Branca à CQ Roll Call, uma agência de notícias do Congresso americano.

“A posição dos EUA é que nossa embaixada permanecerá em Jerusalém, que reconhecemos como a capital de Israel”, disse o porta-voz. “O status final de Jerusalém é uma questão que precisará ser resolvida pelas partes no contexto das negociações diretas”.

Uma maioria esmagadora do Senado americano votou na última quinta-feira (4) para manter a Embaixada dos EUA em Jerusalém, com 93 votos a favor e apenas 3 contra o estabelecimento de fundos para manter a missão diplomática.

Em 2017, o ex-presidente Donald Trump reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e transferiu a embaixada dos EUA para a cidade, contrariando o consenso da comunidade internacional.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na segunda-feira (8), durante uma entrevista à CNN, que tanto ele quanto Biden, consideram Jerusalém a capital de Israel e não têm intenção de transferir a embaixada de volta a Tel Aviv.

Blinken também reiterou o apoio do governo Biden a uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, por meio das negociações diretas, mas acredita que “infelizmente estamos muito longe disso neste momento”.

Posição sobre as Colinas de Golã

Antony Blinken, também disse à CNN que, nas condições atuais, ele apoia o controle de Israel nas Colinas de Golã, mas lançou dúvidas sobre a legalidade da decisão do governo Trump de reconhecer a soberania israelense sobre o local.

“Deixando de lado as legalidades dessa questão, como uma questão prática, o Golã é muito importante para a segurança de Israel”, disse Blinken.

“Enquanto [Bashar] al-Assad estiver no poder na Síria, enquanto o Irã estiver presente na Síria, grupos de milícias apoiados pelo Irã, o próprio regime de Assad — tudo isso representa uma ameaça significativa à segurança de Israel, e como uma questão prática, o controle do Golã, nessa situação, continua sendo de real importância para a segurança de Israel”, disse ele.

No entanto, ele indicou que no futuro os EUA poderiam estar abertos para reexaminar essa posição. “As questões jurídicas são outra coisa. E com o tempo, se a situação mudasse na Síria, é algo que olharíamos. Mas não estamos nem perto disso”, disse Blinken.

Em 2019, Trump reconheceu a soberania israelense sobre o Golã, que Israel conquistou da Síria na Guerra dos Seis Dias de 1967 e depois anexou em um movimento não reconhecido pela comunidade internacional.

Os comentários de Blinken contrastam fortemente com os de seu antecessor Mike Pompeo, que fez uma rara visita às Colinas de Golã em novembro, reconhecendo que o local “é uma parte central de Israel”.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu aos comentários de Blinken, dizendo que “as Colinas de Golã permanecerão para sempre como parte do Estado de Israel”.

“A posição israelense é clara. Em qualquer cenário possível, as Colinas de Golã permanecerão israelenses”, disse o escritório de Netanyahu.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Apesar da perseguição, duas irmãs lideram 27 igrejas domésticas no Irã

Em um regime islâmico onde as mulheres não têm muitos direitos, Deus as está usando como suas corajosas embaixadoras.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VOM

Estudo bíblico em igreja doméstica no Irã. (Foto: Reprodução / VOM)

Após ser evangelizada e ter entregado sua vida a Jesus, uma jovem iraniana tomou como propósito de vida fazer o mesmo pelo seu povo. Depois que se tornou crente e foi batizada, Fairuza* começou a compartilhar Cristo com suas amigas da faculdade e conduziu várias delas ao Senhor, além de suas irmãs.

Hoje, ela e uma de suas irmãs lideram 27 igrejas domésticas, reunindo-se em casas em dois estados.

Fairuza já contrabandeou 500 Bíblias para compartilhar com as pessoas que encontra para levar a Jesus.


Representação do evangelismo de rua no Irã. (Foto: Reprodução / VOM)

As ações evangelísticas de Fairuza e a liderança de igrejas junto com sua irmã as colocam em risco no Irã, onde é proibido falar de Jesus.

Os cristãos são perseguidos pelas autoridades governamentais, que possuem uma rede de informantes em cada cidade. Família, amigos e membros da comunidade iraniana também perseguem os cristãos, especialmente quando a notícia de uma conversão se torna pública.

Teocracia islâmica

A Revolução Islâmica de 1979, liderada pelo Aiatolá Khomeini, criou a única teocracia islâmica xiita do mundo e mudou profundamente todos os aspectos da vida no Irã.

Hoje, muitos daqueles que comprometeram suas vidas com o Islã e o governo islâmico estão desesperados. Essa desilusão abriu novas portas para o Evangelho, que está se espalhando por todo o país por meio da mídia cristã e de evangelistas ousados ​​nos crescentes movimentos de igrejas domésticas do Irã.

No entanto, o governo continua suas tentativas de impedir esse mover de Deus. Líderes e pastores cristãos são frequentemente presos, torturados e encarcerados, e suas famílias são perseguidas. Alguns ficam sem outra opção a não ser fugir do país.

Mais de 97% dos iranianos são identificados pelo governo como muçulmanos, mas a realidade é que um segmento significativo da população abandonou o Islã e muitos aceitaram a Cristo.

*Nome fictício usado por segurança.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

“Assim como o antigo Israel, os EUA se afastaram de Deus”, diz rabino messiânico

O rabino messiânico Jonathan Cahn compartilhou uma mensagem de alerta ao presidente Joe Biden sobre seu governo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Jonathan Cahn é um rabino messiânico e estudioso da Bíblia. (Foto: Andrew White/The New York Times)

O rabino messiânico Jonathan Cahn disse que os Estados Unidos estão em seu momento mais crítico e que compartilhou uma mensagem de alerta ao presidente Joe Biden sobre seu governo.

Em um vídeo de 13 minutos publicado em 25 de janeiro, Cahn compartilhou uma mensagem profética, dizendo que a América sofrerá consequências espirituais se Biden não moderar sua agenda política.

Ele começou citando George Washington, o 1º presidente dos EUA, que disse em seu primeiro discurso que “os sorrisos favoráveis do Céu nunca podem ser esperados em uma nação que desconsidera os preceitos de ordem e direito, que o próprio Céu ordenou”.

Segundo o rabino, isso significa que “se a América seguisse os caminhos de Deus e Seus preceitos eternos de ordem e retidão, as bênçãos de Deus iriam permanecer sobre a nação. Mas se a América se afastasse dos caminhos de Deus, então suas bênçãos seriam removidas da terra”.

Cahn refletiu ainda sobre a invasão ao Capitólio e a explosão de protestos no país. “Durante meses, as cidades da América viram protestos, motins, portas e janelas fechadas, edifícios incendiados. E o edifício do governo mais venerado do país, o edifício do Capitólio, tomado por uma multidão enfurecida com os líderes do país, que fugiram em busca de segurança”.

“E assim, diante da advertência profética que foi dada [por George Washington] naquele dia, ‘os sorrisos do céu estão sendo retirados da terra’, fazemos a pergunta: será que desconsideramos os preceitos eternos de ordem e direito que o céu ordenou?”, questiona.

“A América, assim como o antigo Israel no auge de sua prosperidade, se afastou de Deus”, disse Cahn. "Nós O expulsamos das nossas praças públicas, das escolas dos nossos filhos, da nossa cultura, das nossas vidas. E como fez o antigo Israel, colocamos outros deuses em seu lugar e passamos a servi-los. Rejeitamos os caminhos de Deus e abraçamos os caminhos da imoralidade. Chamamos o mal de bem e o bem de mal”.

Aborto e mensagem a Biden

Cahn afirma que o aborto de inocentes está no centro da rejeição americana dos princípios de Deus. “Israel sacrificou milhares de seus filhos. Nós sacrificamos milhões, dezenas de milhões de crianças não nascidas, porque tiramos suas vidas e seus gritos silenciosos sobem ao céu. E o sangue deles está em nossas mãos”, observou.

“Nós transmitimos as decisões de Washington, que guerreiam contra as leis eternas do céu sobre a vida, natureza humana, gênero, casamento e doutrinamos nossos filhos contra os caminhos de Deus”, continuou.

Cahn enviou ainda uma mensagem ao presidente Biden: “Você clamou por unidade e paz. Mas como uma nação pode ter unidade e paz, quando luta contra o próprio alicerce sobre o qual se firma? Como pode uma nação ter unidade e paz quando se voltou contra o Deus, que a trouxe à existência? Como pode uma nação ter unidade e paz se não temos unidade e paz com Deus?”

Ele também exortou Biden por “colocar sua mão esquerda sobre a Bíblia, a Palavra de Deus”, e com sua mão direita assinar leis que “guerreiam contra sua Palavra”.

Por fim, o rabino deu um aviso aos membros do governo Biden que estão trabalhando a favor de uma agenda que vai contra os princípios de Deus: “Os aplausos dos homens vão se desvanecer. Este governo vai terminar inevitavelmente. Este mundo vai passar, mas vocês vão se apresentar diante de Deus e prestar contas”.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

‘Relógio do Apocalipse’ está parado perto do fim desde 2020, dizem cientistas

Os ponteiros do continuam parados e marcando 100 segundos para a meia-noite ("o fim do mundo"), de acordo com o Boletim de Cientistas Atômicos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

O 'Relógio do Apocalipse' durante cerimônia de revelação: 'Ainda faltam 100 segundos para a meia-noite', diz o letreiro na imagem. 
(Foto: Divulgação/Bulletin of the Atomic Scientists)

De janeiro do ano passado até este mês de janeiro de 2021, os ponteiros do "Relógio do Apocalipse" continuam parados e marcando 100 segundos para a meia-noite (ou para "o fim do mundo"), anunciou nesta quarta-feira (27) o Boletim de Cientistas Atômicos, que faz a medição simbólica desde 1947.

Todo ano, o boletim decide quais eventos empurraram os ponteiros do relógio para um destino caótico, representado pelo horário da meia-noite. Desta vez, a pandemia da Covid-19, as mudanças climáticas e os riscos de ameaças nucleares estão entre os fatores citados pelo boletim para explicar porque estamos tão perto de uma catástrofe.

A decisão dos ponteiros deste ano foi realizada pelo Boletim de Cientistas Atômicos juntamente com um conselho de patrocinadores que inclui 13 ganhadores do Prêmio Nobel. A marca divulgada hoje não é só a mesma de janeiro de 2020, como é a mais próxima da destruição total, entre todos os outros "horários" da série histórica.

Pandemia

Para se ter uma ideia, o mais distante que os ponteiros já estiveram da meia-noite foi durante a Guerra Fria, em 1991, quando o relógio estava a 17 minutos do fim do mundo.

"A letal e assustadora pandemia da Covid-19 serve como um alerta histórico, uma ilustração vívida de que os governos nacionais e as organizações internacionais estão despreparados para administrar as ameaças de armas nucleares e mudanças climáticas que realmente acabam com a civilização", comentou Rachel Bronson, presidente e CEO do grupo de cientistas.

Os especialistas dizem que a desaceleração econômica da pandemia reduziu as emissões de dióxido de carbono que causam o aquecimento global, porém os níveis ainda estão altos e se projeta que o "desenvolvimento e a produção de combustíveis fósseis aumentem".

"As concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa atingiram um recorde em 2020, um dos dois anos mais quentes já registrados. Os enormes incêndios florestais e ciclones catastróficos de 2020 são ilustrações da grande devastação que só aumentará se os governos não ampliarem significativa e rapidamente os esforços para trazer as emissões de gases de efeito estufa essencialmente a zero", declararam os cientistas.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Judeus se entregam a Jesus em meio à quarentena de Covid-19, em Israel

Em abril de 2020, a One For Israel relatou 4,7 milhões de visualizações de seus vídeos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

Judeus, que se tornaram messiânicos por seguir Jesus. (Foto: Reprodução / God Reports)

Em virtude das quarentenas da Covid-19, os israelenses começaram a assistir a vídeos sobre Jesus, veiculados pela One For Israel, que divulgou a informação.

A One For Israel posta vídeos refutando a negação de Jesus pelos rabinos israelenses. Segundo eles, em maio de 2020 houve um aumento de 40% na visualização em seu canal. Muitos telespectadores que “assistem demais” aos vídeos pedem mais informações sobre Yeshua (o nome hebraico para Jesus).

“Eu assisti vídeo e comecei a investigar por mim mesmo [sobre Jesus] e logo estava assistindo aos seus vídeos sem parar”, escreveu um espectador de Beersheba. “Eu estava muito interessado em saber o que realmente acontece no Judaísmo Rabínico e o contraste com a fé do Novo Testamento. Você pode me conectar com uma congregação próxima?”.

Por causa dos esforços dos rabinos para controlar a mídia em Israel, há israelenses que não sabem virtualmente nada sobre o homem da Galileia que ministrou em toda a Judeia e Jerusalém.

Internet

A One For Israel – que ostenta a única faculdade bíblica hebraica do mundo em Netanya, Israel – desafiou o domínio dos rabinos sobre o pensamento religioso por um meio que eles não podem limitar: a Internet.

A instituição postou uma série de vídeos apoiando as afirmações messiânicas de Yeshua que irritaram muitos rabinos do país, relatam.

“Este é o despertar mais significativo que vemos acontecer, o impacto que Cristo está causando ao divulgarmos o Evangelho”, disse o Dr. Eitan Bar. “Vemos quantos corações estão prontos para recebê-Lo, uma vez que ouçam de uma maneira que seja relevante e compreensível.”

O renascimento via internet foi provocado em grande parte pela Covid. Por um lado, as pessoas foram forçadas a ficar em casa e estão entediadas. Por outro lado, elas são confrontadas com uma doença perigosa que as faz pensar na eternidade, diz o Dr. Erez Soref, presidente da One For Israel.

“Durante a Corona, recebi Yeshua em minha vida”, disse um espectador. “Percebi que acredito Nele e no que Ele fez por mim. Eu quero investigar como é uma comunidade de crentes e como é orar com outros crentes em Yeshua em Israel.”

Multidão de salvos

Em abril de 2020, One For Israel relatou 4,7 milhões de visualizações de seus vídeos.

“Isso é muito legal. Estamos obtendo cada vez mais esse tipo de coisa”, diz o Dr. Eitan. “Acho que a crise está fazendo com que as pessoas repensem sua fé”.

Um judeu ortodoxo escreveu em abril sobre sua descoberta: “Achei que o Messias viria nesta Páscoa e de repente me deparei com seu vídeo e disse a mim mesmo para vê-lo para testá-lo. Felizmente - mas talvez infelizmente - percebi que você fala a verdade.”

“Devo confessar que comecei a olhar o seu site diariamente, até adormecer. Tudo mudou. Eu não sei o que vai acontecer com minha vida”, relata.

Dr. Eitan, diretor de divulgação de mídia da One For Israel, diz que o avivamento começou entre os judeus em Israel. “Esta é apenas a ponta do iceberg”, diz ele.

A One For Israel hospeda vídeos de discipulado para aqueles que ainda são muito tímidos para ingressar em uma congregação local até que “se tornem” judeus messiânicos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Especialistas da ONU alertam autoridades do Irã contra repressão aos cristãos

Vários especialistas em direitos humanos da ONU escreveram uma carta às autoridades iranianas, demonstrando preocupação com a situação da minoria cristã e solicitando ao governo que proteja os direitos dos cristãos

Fonte: Portas Abertas

Prisão de Evin, no Irã, considerada uma das mais violentas e desumanas do país e abriga maioria dos cristãos presos por sua fé
Crédito: Portas Abertas

“Desejamos expressar nossa séria preocupação com a denunciada repressão generalizada contra e perseguição de pessoas pertencentes à minoria cristã no Irã, e em particular aqueles que se converteram do Islã”, escreveu o grupo de especialistas ao governo iraniano em uma carta datada de 11 de novembro.

No Irã, os cristãos que não pertencem às comunidades históricas, étnicas assírias e armênias não são reconhecidos e não têm direitos constitucionais. Eles enfrentam campanhas indiscriminadas de prisões, detenções arbitrárias, apreensão de propriedades e julgamentos sem o benefício do devido processo.

Os cristãos ex-muçulmanos são particularmente vulneráveis, pois também podem ser acusados de apostatar.

A carta lista os nomes e detalhes de duas dezenas de cristãos que estão na prisão ou esperando para serem convocados para iniciar sua sentença de prisão. Inclui o pastor Youcef Nadarkhani, que, no verão passado, ouviu que sua sentença de prisão foi reduzida de dez para seis anos, mas ainda pode enfrentar dois anos de exílio após sua libertação programada da prisão de Evin em 2025.

Os autores pedem ao governo que forneça uma atualização sobre a situação dele e dos demais, bem como os motivos pelos quais foram detidos, julgados culpados e presos.

Em muitos casos, os cristãos são acusados de “agir contra a segurança nacional” e publicar “propaganda contra o estado”. Os autores da carta perguntam "como os tribunais nacionais interpretam (estes termos) ao considerar casos de religiões minoritárias e pessoas pertencentes a minorias religiosas, e como essas interpretações são compatíveis com as normas e padrões internacionais sobre liberdade de religião ou crença, liberdade de expressão e liberdade de reunião e associação pacíficas?”.

Para os especialistas da ONU, se as alegações listadas na carta forem elas constituiriam graves violações do direito internacional dos direitos humanos, incluindo o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é signatário.

Embora a carta tenha sido enviada às autoridades iranianas em novembro, ela se tornou pública somente depois que o Irã não deu uma resposta aos fatos e preocupações dentro dos 60 dias em que foi datada. A carta será incorporada ao relatório ao Conselho de Direitos Humanos.

O Irã é o 8º país da Lista Mundial da Perseguição 2021 e subiu uma posição em relação ao ano passado. Isso ocorre devido, principalmente, às prisões arbitrárias e julgamentos injustos aos quais os cristãos são submetidos no país.

Por causa de dados alarmantes de prisões arbitrárias no Irã e em todo o mundo é que o DIP 2021 tem como tema Cristãos Presos. O evento acontece em 30 de junto e traz dados estarrecedores como o número de cristãos presos no mundo. Um total de 4.277 cristãos foram detidos ou condenados por causa da fé no período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2021, um acréscimo de mais de 60% em relação ao ano anterior.

Para saber mais sobre como cadastrar sua igreja e participar do DIP 2021, acesse o link e recebe o material gratuitamente. https://www.portasabertas.org.br/dip

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Judeu diz que coragem de cristão em evangelizá-lo o fez entregar sua vida a Jesus

Joseph Steinberg é diretor da International Mission to Jewish People, que tem levado as ‘boas novas de Jesus’ ao povo Judeu.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Joseph Steinberg defende o evangelismo a judeus, apesar da resistência. (Foto: Reprodução / Premier)

Um artigo de opinião recente no Jewish Chronicle alertou contra as organizações cristãs que procuram levar o povo judeu à fé em Jesus, sugerindo que alguns deles são agressivos e dissimulados, e questionando seus motivos.

Joseph Steinberg é um crente judeu e CEO da International Mission to Jewish People. Ele diz que, ao contrário dos argumentos apresentados no artigo, os cristãos estão certos em compartilhar sua mensagem com os judeus, já que o chamado para evangelizar está no centro da fé cristã.

Ele compartilha sua própria experiência, dizendo que os cristãos eram vistos como inimigos, no que dizia respeito à fé. “Tendo sido criado em uma família judia, essa era minha percepção”, relata.

“Quando eu era adolescente, um amigo cristão se arriscou apesar da minha raiva para compartilhar sua fé comigo. Na época, eu desprezava Jesus”, lembra Steinberg.

“Eu senti que ele era o homem mais fraco que já existiu e aquele em cujo nome meu povo foi morto nos últimos 2.000 anos. Mas meu amigo estava cheio de amor e isso fez toda a diferença. Seu amor, juntamente com fé e coragem, neutralizou minha raiva”, explica.

Inveja da fé

Ele conta que ao ler a Bíblia e observar o relacionamento amoroso de seu amigo com Deus, ficou com inveja de sua fé. “Eu comecei a ansiar pelo mesmo relacionamento que ele tinha com Deus - por fim, entregando meu próprio coração ao Senhor”, diz.

Steinberg conta que não estaria escrevendo sobre isso hoje se não fosse pelo compromisso do amigo em falar com ele, um judeu, sobre Jesus. “E quando penso onde estaria sem Jesus, isso me faz estremecer”, analisa.

Ele diz tudo isso o torna extremamente comprometido com a missão, especialmente com o seu povo. “Hoje, há cerca de 15 milhões de judeus vivendo ao redor do mundo, mas menos de 1% deles acredita em Jesus como o Messias. Quero que eles experimentem a mesma liberdade libertadora em Cristo que conheci. Assim como meu amigo me deixou com inveja, Deus deseja que a Igreja faça o povo judeu ansiar por Jesus”.

O que a Bíblia diz

Em resposta à pergunta sobre ‘Por que uma missão judaica?’, Steinberg cita o apóstolo Paulo, escrevendo em Romanos 10: "Irmãos, o desejo do meu coração e minha oração a Deus por Israel é que eles sejam salvos."

A primeira resposta para a pergunta deve ser porque o povo judeu, como todas as pessoas, precisa ser salvo, ele diz.

“Existem cristãos que amam o povo judeu e idealizam tanto o judaísmo que acreditam que o povo judeu tem seu próprio caminho para chegar a Deus. Mas o judaísmo não salva. Jesus diz: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim’. Observe que ele pronunciou essas palavras para um público judeu na terra de Israel. O povo judeu, como todas as pessoas, precisa ser salvo”, afirma Steinberg.

Mas como eles podem ouvir?

Sobre a forma de pregação aos judeus, Steinberg fala de Paulo novamente: “Em Romanos 10:13, Paulo cita o profeta Joel afirmando: ‘Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.’ Ele então continua dizendo: ‘Como, então, eles podem invocar aquele em quem não acreditaram? E como eles podem acreditar naquele de quem eles não ouviram? E como eles podem ouvir sem alguém pregar para eles? E como alguém pode pregar a menos que seja enviado?’”.

Ele fala da importância das últimas palavras ditas por Jesus enquanto estava na Terra. “Frequentemente, as pessoas deixam para o final as coisas mais importantes que desejam dizer. Quando viajo, a última e mais importante coisa que digo à minha família é: ‘Eu te amo’. Assim, se alguma coisa ruim acontecer comigo, minha família saberá e se lembrará do meu amor por eles. Então, quais foram as últimas palavras de amor de Jesus antes de ele partir por um longo tempo? Jesus disse: 'Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo ...'" (Mateus 28)

Steinberg diz que acredita que a coisa mais importante que Jesus procurou transmitir aos seus discípulos antes de partir foi que ele queria que eles alcançassem o mundo com o Evangelho; para compartilhar como ser salvo com judeus e gentios igualmente.

Deus vai salvar

O diretor da Missão judaica diz que Paulo nos dá uma terceira resposta à pergunta, 'Por que a missão judaica?'. “Em Romanos 10:19, quando ele cita Moisés escrevendo: ‘Eu vou fazer você com inveja daqueles que não são uma nação; eu vou fazer você ficar com raiva de uma nação que não tem compreensão.’ O que Paulo está dizendo é que Deus ainda está comprometido em salvar o povo judeu, e ele escolheu fazer isso provocando por meio da fé os crentes gentios!”.

Por quase 200 anos, em resposta ao chamado de Deus, a Missão Internacional ao Povo Judeu tem levado as Boas Novas de Jesus ao povo Judeu.

“Acreditamos que a Boa Nova de Jesus é para todos. Da mesma forma, ansiamos por ver uma Igreja inteira, próspera, enriquecida pela fé do povo judeu que se tornou discípulo de Jesus. Assim como fomos pessoalmente transformados pelo amor do Messias Jesus, nossa visão é ver todos os judeus conhecerem o amor transformador de Deus em Jesus por si mesmos”, afirma Steinberg.