sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Apesar da perseguição, duas irmãs lideram 27 igrejas domésticas no Irã

Em um regime islâmico onde as mulheres não têm muitos direitos, Deus as está usando como suas corajosas embaixadoras.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO VOM

Estudo bíblico em igreja doméstica no Irã. (Foto: Reprodução / VOM)

Após ser evangelizada e ter entregado sua vida a Jesus, uma jovem iraniana tomou como propósito de vida fazer o mesmo pelo seu povo. Depois que se tornou crente e foi batizada, Fairuza* começou a compartilhar Cristo com suas amigas da faculdade e conduziu várias delas ao Senhor, além de suas irmãs.

Hoje, ela e uma de suas irmãs lideram 27 igrejas domésticas, reunindo-se em casas em dois estados.

Fairuza já contrabandeou 500 Bíblias para compartilhar com as pessoas que encontra para levar a Jesus.


Representação do evangelismo de rua no Irã. (Foto: Reprodução / VOM)

As ações evangelísticas de Fairuza e a liderança de igrejas junto com sua irmã as colocam em risco no Irã, onde é proibido falar de Jesus.

Os cristãos são perseguidos pelas autoridades governamentais, que possuem uma rede de informantes em cada cidade. Família, amigos e membros da comunidade iraniana também perseguem os cristãos, especialmente quando a notícia de uma conversão se torna pública.

Teocracia islâmica

A Revolução Islâmica de 1979, liderada pelo Aiatolá Khomeini, criou a única teocracia islâmica xiita do mundo e mudou profundamente todos os aspectos da vida no Irã.

Hoje, muitos daqueles que comprometeram suas vidas com o Islã e o governo islâmico estão desesperados. Essa desilusão abriu novas portas para o Evangelho, que está se espalhando por todo o país por meio da mídia cristã e de evangelistas ousados ​​nos crescentes movimentos de igrejas domésticas do Irã.

No entanto, o governo continua suas tentativas de impedir esse mover de Deus. Líderes e pastores cristãos são frequentemente presos, torturados e encarcerados, e suas famílias são perseguidas. Alguns ficam sem outra opção a não ser fugir do país.

Mais de 97% dos iranianos são identificados pelo governo como muçulmanos, mas a realidade é que um segmento significativo da população abandonou o Islã e muitos aceitaram a Cristo.

*Nome fictício usado por segurança.

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