O primeiro-ministro de Israel e o líder da oposição estão em Washington nesta segunda-feira (27) para saber detalhes do plano dos EUA para o Oriente Médio.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE GUARDIAN E TIMES OF ISRAEL
Donald Trump e Benjamin Netanyahu com a proclamação das Colinas de Golã após uma reunião na Casa Branca.
(Foto: Brendan Smialowski/AFP via Getty Images)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá se reunir nesta segunda-feira (27) com líderes israelenses na Casa Branca para divulgar detalhes de seu tão esperado “acordo de paz” entre israelenses e palestinos.
Trump se encontrará com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e seu adversário eleitoral, Benny Gantz, no Salão Oval para negociações. Washington convidou o líder da oposição para garantir que o próximo líder de Israel, após as eleições de 2 de março, estará por dentro do acordo.
O convite aos líderes israelenses foi feito na semana passada pelo vice-presidente dos EUA, Mike Pence, durante visita a Jerusalém para o Fórum Mundial do Holocausto. Antes de partir para Washington, Netanyahu disse que esperava “fazer história”.
A reunião, que será a primeira de Gantz com o presidente dos EUA, será fechada à imprensa.
Poucos aspectos políticos do acordo de paz foram divulgados, além de um plano econômico apresentado em junho de 2019, que buscava arrecadar dinheiro dos países do Golfo para financiar o projeto.
O plano foi elaborado por Jared Kushner, genro de Trump e conselheiro da Casa Branca, com a colaboração do embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, um defensor vocal dos assentamentos israelenses.
O governo Trump conversou brevemente com os palestinos, que rejeitaram o acordo de paz antes de seu lançamento.
O acordo de paz deve favorecer fortemente Israel, de acordo com o jornal israelense Times of Israel, permitindo anexar grande parte dos assentamentos da Cisjordânia e a soberania em Jerusalém. No entanto, é improvável que o plano tenha apoio internacional se prejudicar a perspectiva de uma solução de dois estados.
No Twitter, porém, Trump fez um alerta sobre as alegações da imprensa: “Os relatórios sobre os detalhes e o cronograma de nosso plano de paz são puramente especulativos”.