quarta-feira, 1 de abril de 2020

A paz que Deus presenteia

A paz do mundo é uma paz política. Ela é resultado de contratos, alianças e acordos de cessar-fogo. A paz de Cristo é muito diferente.

Fonte: chamada

“Pois foi do agrado de Deus que nele [em Jesus Cristo] habitasse toda a plenitude e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.” (Colossenses 1.19-20)

A Bíblia estabelece uma diferença entre a paz de Deus e a paz do mundo. A paz de Deus “excede todo o entendimento” (Filipenses 4.7). Ela é um dos frutos do Espírito Santo (Gálatas 5.22) e não ocorre pela força própria do homem. Essa paz é percebida somente por aquele que aceita o chamado de Deus; que se assusta com seus pecados, se arrepende, se volta para Deus e recebe o perdão dos pecados por meio da fé em Jesus Cristo e do sacrifício dele na cruz. Paz de Deus é basicamente, e antes de tudo, a revogação da pena de separação de Deus causada pela culpa da pessoa.

A paz que Deus presenteia brilha, através da vida do cristão, iluminando o mundo. Mesmo assim, ela não fica idêntica à paz do mundo! Foi o próprio Jesus que falou claramente dessa diferenciação: “O meu Reino não é deste mundo” (João 18.36). E: “Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá” (João 14.27).

Acontece que a paz do mundo é uma paz política. Ela é resultado de contratos, alianças e acordos de cessar-fogo. Ela é produzida por pessoas que, em sua grande maioria, não tiveram uma reconciliação com Deus e assim dependem apenas da sua boa-vontade e da boa-vontade dos outros. No entanto, a Bíblia atesta com firmeza que o coração humano “é inteiramente inclinado para o mal desde a infância” (Gênesis 8.21; ver Salmo 51.7; Romanos 3.9-20 etc.); assim, a paz do mundo não pode ser duradoura, muito menos “eterna”, mas é provisória e se estende até que a próxima agressão aconteça. Isso vale também quando o período de paz dura por um tempo relativamente maior – como o caso da Europa Central, desde a Segunda Guerra Mundial. “‘Não há paz alguma para os ímpios’, diz o Senhor”, relata o profeta Isaías claramente (48.22). Eles não têm paz duradoura, eterna, porque esta é dada somente por Deus. Oremos:

Eu te agradeço, Senhor Jesus Cristo, porque proporcionaste a paz por meio do teu sacrifício na cruz. Te agradeço que podemos viver dessa paz. Por favor, conceda-nos a força para transmitirmos a tua paz às outras pessoas, para que elas também tenham paz. Eu te louvo e agradeço! Amém.

Lothar Gassmann

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