Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Comissão
de Controle do Estado. (Foto: Marc Israel Sellem)
O primeiro-ministro ressalta a importância implantar na
educação de Israel o sionismo, baseado no estudo da Bíblia e no conhecimento do
patrimônio judaico.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, afirmou que uma revolução na educação do país só pode acontecer se
houver uma ênfase no estudo
da Bíblia.
Sua declaração foi feita em uma reunião de gabinete
realizada nesta terça-feira (30), dois dias antes do início do ano escolar
israelense.
"Nosso objetivo é iniciar uma revolução na
educação", disse Netanyahu. "Essa revolução será baseada em duas coisas:
na excelência e no sionismo [nacionalismo judaico]".
O primeiro-ministro explica que a excelência visa permitir
que todas as crianças percebam o seu potencial; e o sionismo, com base no
estudo da Bíblia e no patrimônio judaico, é importante para que elas
compreendam porquê os judeus estão em Israel.
"Primeiramente [devemos focar no] estudo da Bíblia,
devemos fazer um grande esforço”, disse ele. “Este é o motivo pelo qual estamos
aqui, pelo qual retornamos a este país, e pelo qual ficamos aqui."
Além disso, Netanyahu afirma que é importante ensinar aos
alunos sobre a contribuição judaica para a civilização, bem como o conhecimento
histórico geral.
"O conhecimento é uma palavra crítica. Queremos dar
isso a cada criança em Israel — judeus e não-judeus, religiosos e seculares.
Esta é a base do novo mundo, e a base de Israel como uma forte nação no
mundo", disse ele.
Religião em Israel
De acordo com a pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto
Central de Estatísticas de Israel, 75,3% da população total do país é
constituída por judeus (5.837.000). Fora estes, 20,5% são seguidores do Islã
(1.587.000) e as demais religiões somam 4,2% da população (322.000 pessoas).
Diferentemente do que ocorre em outros países, os
israelenses tendem a não se alinhar com um movimento de judaísmo, mas sim, a
definir sua filiação religiosa por diferentes graus de prática religiosa.
Vinte e cincos por cento dos judeus israelenses se definem
como "não-religiosos"; 42% como "seculares" (observando
apenas as principais datas sagradas); 13% como
"religiosos-tradicionalistas" (cumprindo apenas alguns mandamentos
religiosos); 12% como "religiosos" (seguindo a maioria das leis e
celebrando as datas religiosas) e 8% dos judeus israelenses se definiram como
"haredim" (ortodoxos).
Além disso, 65% dos judeus de Israel declaram acreditar em
Deus e outros 85% participam das celebrações anuais do Pessach (Páscoa
judaica). No entanto, outras fontes indicam que entre 15% e 37% dos israelenses
identificam-se como agnósticos ou ateus.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE JERUSALEM POST
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